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01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 18 _ As propostas de enriquecimento curricular para alunos com AH/SD http://campus20182.unimesvirtual.com.br/mod/page/view.php?id=112356 1/6 (Search Courses)Search Courses Meus cursos 1268 - Superdotação e Altas Habilidades 26 setembro - 2 outubro Aula 18 _ As propostas de enriquecimento curricula... Aula 18 _ As propostas de enriquecimento curricular para alunos com AH/SD A inteligência, a criatividade, o entusiasmo e a habilidade das crianças constituem-se não só no bem maior de uma nação, como também são uma fonte revigorante, duradoura e in�ndável. (Virgolim, 2007, p. 15) http://www.familypromisecarteret.org/news/ Continuando o assunto iniciado na aula anterior, vamos conhecer dois modelos de enriquecimento curricular muito utilizados no trabalho com alunos com AH/SD. Neideane Oliveira Gomes (G_Ede 2S17 S3) Português - Brasil (pt_br) 5 01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 18 _ As propostas de enriquecimento curricular para alunos com AH/SD http://campus20182.unimesvirtual.com.br/mod/page/view.php?id=112356 2/6 Para Freitas e Pérez (2010, p.10), “programas de enriquecimento visam aumentar e/ou aprofundar os conteúdos, a extensão do conhecimento e a utilização de novas estratégias e métodos de ensino para os diversos níveis de escolaridade”. O Modelo de Enriquecimento Escolar (Renzulli & Reis apud Virgolim, 2007, p. 63) é provavelmente o mais amplo e extensivo modelo apresentado na literatura atual. Esse modelo inclui desde a identi�cação, administração, treinamento de pro�ssionais, até os serviços que são disponibilizados aos alunos. O programa procura estimular os alunos a produzirem o seu conhecimento e propõe três tipos de enriquecimento e abrangem tanto as propostas contidas no ensino regular quando no ensino especializado. Denomina-se Tipo I, II e III, cabendo à escola optar por sua implantação. Tipo I – o enriquecimento do Tipo I inicia-se com atividades destinadas a todos os alunos da escola. Possui três objetivos: O primeiro objetivo é dar oportunidade a todos os alunos de vivenciarem experiências de enriquecimento curricular que sejam de seu real interesse, expondo os alunos a diferentes situações de aprendizagem, com palestras de especialistas, estudos de meio, exposições, utilizando materiais e recursos diferenciados (Virgolim, 2007, p. 63-64). O segundo é o de enriquecer a vida dos alunos através de experiências que usualmente não fazem parte do currículo da escola regular (Virgolim, 2007, p. 64). O terceiro objetivo é o de estimular novos interesses que possam levar o aluno a aprofundá-los em atividades criativas e produtivas posteriores (Virgolim, 2007, p. 64). Esse tipo de enriquecimento estimula o aluno à descoberta, à pesquisa e à re�exão, possibilitando, através da natureza das atividades, o desenvolvimento da criatividade. Outra vantagem desse tipo é a participação de pais, professores, diretores, etc, e a possibilidade de que todos os alunos da turma possam participar, e não somente aqueles identi�cados como superdotados. Nessa proposta, portanto, há uma signi�cativa integração entre o trabalho proposto no ensino regular e o programa de enriquecimento, de modo que a escola se torna realmente um espaço inclusivo. Tipo II – este modelo pode ser aplicado tanto na sala de aula do aluno quanto na sala de recursos multifuncionais e prevê que sejam utilizadas técnicas, materiais e recursos de aprendizagem que atinjam diferentes áreas: as habilidades gerais de pensamento crítico, resolução de problemas e criatividade; os processos relacionados à afetividade, socialização e a moral (sentir, apreciar, valorizar, respeitar); as habilidades especí�cas de “como fazer”, tais como tomar anotar, entrevistar, classi�car e analisar dados, tirar conclusões etc., necessárias ao processo cientí�co; habilidades relacionadas à elaboração de resumos, catálogos, registros, guias, programas de computador, Internet, etc.; habilidades de comunicação escrita, oral e visual (Virgolim, 2007, p. 64). A autora aponta que as habilidades desenvolvidas no Tipo II serão úteis para que o aluno possa ter condições de desenvolver as atividades propostas no Tipo III, que veremos a seguir. Tipo III – Segundo Vigorlim (2008, p. 64-65) as atividades deste tipo são planejadas para o aluno que demonstra um grande interesse em estudar com maior profundidade uma área do conhecimento; que pretende dedicar-se a aquisição de um conteúdo mais avançado; e que queira participar de um processo de treinamento mais complexo, no qual assume o papel de aprendiz em primeira-mão. Neste tipo, o aluno poderá aplicar seus interesses, conhecimentos, ideias criativas e motivação em um problema ou área de estudo de sua escolha: [...] adquirir um conhecimento avançado a respeito do conteúdo e metodologia próprios a uma disciplina, área de expressão artística ou estudos interdisciplinares em particular; desenvolver produtos autênticos, com o objetivo de produzir determinado impacto em uma audiência pré-selecionada; desenvolver habilidades de planejamento, organização, utilização de recursos, gerenciamento de tempo, tomada de decisões e auto-avaliação; desenvolver motivação/ envolvimento com a tarefa, autocon�ança e sentimentos de 01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 18 _ As propostas de enriquecimento curricular para alunos com AH/SD http://campus20182.unimesvirtual.com.br/mod/page/view.php?id=112356 3/6 realização criativa, e habilidade de interagir efetivamente com outros alunos, professores e pessoas com níveis avançados de interesse e conhecimento em uma área comum de envolvimento. (VIRGOLIM, 2007, p. 65) O Modelo do Aprendiz Autônomo foi criado por George Betts, na Universidade do Colorado (entre 1986 e 1991). O modelo, segundo Virgolim (2007, p. 65) parte da compreensão de que à medida que as necessidades de aprendizagem são satisfeitas, os alunos de tornam autônomos, responsabilizando-se pelo desenvolvimento, implementação e a avaliação da própria aprendizagem. Há nesse modelo cinco dimensões principais: orientação, desenvolvimento individual, atividades de enriquecimento, seminários e estudos em profundidade (Virgolim, 2007, p. 65). A Orientação prevê que sejam dadas informações a respeito das altas habilidades a professores, alunos, pais e gestores. Para os alunos, será um processo de autoconhecimento; para professores, uma capacitação para o trabalho com eles e os pais, gestores e comunidade terão informações a respeito do processo de se trabalhar e compreender alunos com essa característica. O Desenvolvimento Individual é uma dimensão que permite “ao aluno de desenvolver habilidades, conceitos e atitudes necessárias para sair do papel passivo de estudante para um, mais ativo, de aprendiz” Virgolim (2007, p. 65). Nessa dimensão, as propostas serão de: desenvolver habilidades cognitivas, de autoconhecimento, habilidades interpessoais para relacionar-se com outras pessoas e conhecimento sobre pro�ssões. A dimensão de Atividades de Enriquecimento inicia-se com o entendimento do aluno sobre as diversas áreas do conhecimento, ajudando-o a selecionar as áreas que domina ou tem maior motivação (ou paixão) e estudá-las com maior envolvimento (Virgolim, 2007, p.65). Na quarta dimensão, denominada Seminários, o aluno desenvolverá um projeto de curta duração mediante trabalho em grupo e experimentará as di�culdades em torno de sua elaboração.Muitas vezes a falta de um consenso, os problemas enfrentados por aquela proposta em nível regional ou mesmo mundial, discussões de interesse geral e de conhecimento avançado (quando se relaciona a um pequeno grupo). A quinta dimensão: Estudo em Profundidade permite que o aluno de�na uma “área de paixão” a ser estudada em profundidade (Virgolim, 2007, p. 66) Para Virgolim (2007, p. 66), os aprendizes são responsáveis em de�nir o que querem estudar, desenvolver um plano de ação, participar efetivamentedo estudo e avaliá-lo ao ser completado. Ressalta que, quando o aluno chega a esta fase, estará pronto para aprender, desenvolver novas ideias e projetos com o mínimo de instrução e orientação. Além disso, terá ferramentas para desenvolver meios de avaliar seu próprio projeto, compartilhando seus critérios com os professores e mentores. REFERÊNCIAS FREITAS, S. N; PÉREZ, S. G. P. B. Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado. Marília, SP: ABPEE, 2010. VIRGOLIM, A. M. R., Altas Habilidades e Superdotação: encorajando potenciais. Brasilia/MEC-SEESP, 2007. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf 01/09/2018 G_EDE_SPAH_4: Aula 18 _ As propostas de enriquecimento curricular para alunos com AH/SD http://campus20182.unimesvirtual.com.br/mod/page/view.php?id=112356 4/6 Última atualização: quarta, 21 Mar 2018, 17:03 Atendimento Calendário Esconder global eventos Esconder categoria eventos Esconder curso eventos Esconder grupo eventos Esconder usuário eventos Navegação Página inicial Painel EAD Unimes Meus cursos 0585 - Política e Organização da Educação Básica 0741 - Atividades Complementares 0794 - Didática 1178 - Acolhimento ao Aluno 1268 - Superdotação e Altas Habilidades Participantes Emblemas Competências Notas ◄ setembro 2018 ► Seg (Segunda- feira) Ter (Terça- feira) Qua (Quarta- feira) Qui (Quinta- feira) Sex (Sexta- feira) Sáb (Sábado) Dom (Domingo) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
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