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CLINICA ODONTOLOGICA III COMPLETO

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CLINICA ODONTOLOGICA III 
 
 
 
Victória S Fraporti 
2018
CLINICA ODONTOLOGICA III 
Victória S.Fraporti 
1 
 
 
O que é carie? 
A carie é polimicrobiano, pois é formado por mais de um microorganismo, ela não é infeciosa, 
é instransmissivel e dieta dependente, ou seja, a carie é resultado de desequilíbrio na 
comunidade microbiana da boca consequente ao consumo de alimentos e bebidas açucaradas 
em grande quantidade e frequência. 
Considerada também uma disbiose e açúcar dependente. (disbiose é causada pelo excesso de 
açúcar é o desiquilíbrio mineral causado pelo açúcar dependente). 
Considerada a doença humana mais prevalente, em crianças tem maior prevalência que a 
asma, que é a segunda doença mais prevalente. 
Conceito de carie: É o resultado (sinais e sintomas) de uma DISSOLUÇÃO QUÍMICA DA 
ESTRUTURA DENTAL causada pelos eventos metabólicos ocorrendo no biofilme (placa 
dentária) que cobre a área afetada (esmalte, dentina e/ou cemento). 
Diagnóstico de avaliação de risco de cárie = contagem cultura de s.mutans e os lactobacilos 
S.mutans, são poucos MO na cavidade e os lactobacilos, não estão na superfícies e sim nas 
cavidades de dentina e não em lesões iniciais de cárie em esmalte. 
Confirmando que esta espécie não está envolvida no início da cárie. 
DOENÇA CARIE X LESÃO DE CARIE 
Não iremos dizer quantas caries o paciente tem, vamos dizer que o paciente tem a doença 
carie, o numero são as lesões de carie que ele tem, quantas cavidades o nosso paciente possui, 
significa um sinal clinico. 
Doença carie: x Lesão de carie 
 
A doença carie, vai dependes de uma dieta, microbiota, tempo e hospedeiro, o tempo foi 
acrescentado recentemente , pois não é de um dia para o outro que o individuo vai ter a 
doença carie. O ph tem que ficar abaixo de 5,5 para ocorrer a desmineralização e ter a lesão de 
carie. 
 
 
 
CLINICA ODONTOLOGICA III 
Victória S.Fraporti 
2 
 
 
 DESMINERALIZAÇÃO X REMINERALIZAÇÃO DO DENTE 
 
Açucares  alimentam as bactérias  bactérias fermentam e produzem ácidos  baixa o ph 
para 5,5 ocorre a desmineralização do esmalte Ação tampão da saliva com flúor após 
certo tempo + a escovação os ácidos são neutralizados  remineralização do esmalte do 
dente. 
Não adianta ficar beliscando + de 6 vezes e mesmo escovando os dentes o individuo estará 
sucetivel a doença, pois a saliva + escovação não vai ter o tempo para fazer a remineralização, 
é prefirivel que a mãe deixe a criança comer um pacote inteiro de bolacha e depois escove os 
dentes, do que deixar ela comer em parte e escovar por mais vezes. 
Se a criança tiver só gengiva, não ter dentes, não é necessário a escovação, a partir do 1° 
dentinho já inicia a proliferação de MO. 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA CARIE 
Fatores determinantes: Microbiota e tempo 
Fatores modificadores: biofilme, dieta, higienização, capacidade tampão (saliva) 
fluxo salivar e flúor. 
Onde o biofilme se acumula? 
Fóssulas, cicatrículas e fissuras na oclusal, 
 principalmente durante a erupção, proximais e cervicais pontos de contato. 
Uma boa solução tampão é aquela que é capaz de resistir a variações do ph. 
Quanto maior o ph final, melhor a capacidade tampão da saliva. 
Fluxo salivar depende da hipofunção das glândulas: Gustação, Dificuldades no uso de próteses 
removíveis, Lábios secos, Refluxo ácido, náusea, azia, Sede, Pele seca, nariz e olhos secos – 
mucosas, garganta, tosse, constipação. 
Xerostomia: sensação de boca seca, porem, o paciente tem as glândulas. 
Hiposalivação: Atrofia das glândulas, e o paciente tem pouca produção de saliva. 
 
 
A lesão carie vai ativar 
próximo a margem livre, 
as vezes não sera uma 
lesão e sim uma mancha 
branca 
Porque se faz o 
selamento em 1°Molar 
permanente? Porque ele 
não esta totalmente 
erupcionado, então 
previne o acumulo de 
biofilme. 
CLINICA ODONTOLOGICA III 
Victória S.Fraporti 
3 
 
 EXAME CLINICO DENTAL 
Ele vai determinar o tipo de tratamento que vamos fazer no nosso paciente, se vai ser um 
metodo restaurador ou não invasivo, se a lesão esta ativa ou inativa, localização da lesão e 
profundidade. 
MÉTODO DE AVALIAÇÃO CLÍNICA DA CÁRIE DENTÁRIA 
 
 
Primeiro vamos IDENTIFICAR: dentina ou esmalte, a lesão esta ativa ou paralisada??? 
A lesão de carie ativa em esmalte  INDICA VELOCIDADE COM QUE A LESÃO DE CÁRIE 
PROGRIDE. Localização: onde há retenção de biofilme 
CLINICA ODONTOLOGICA III 
Victória S.Fraporti 
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Lesão de carie ativa em 
esmalte: Sulcos e 
fissuras. 
 Lesão branca em 
esmalte Sem brilho 
Aspecto poroso/ frágil 
Pode haver coloração 
acastanhada, sugerindo 
paralisação da lesão. 
 
Lesão de carie ativa 
em esmalte: 
Superficies lisas. 
 Localizadas 
próximas ao sulco 
gengival Gengiva 
inflamada Presença de 
biofilme no local 
Esbranquiçada 
Aspecto poroso Sem 
brilho. 
 
Lesão de carie 
inativa em 
esmalte: Sulcos e 
fissuras. 
 Lesão 
escurecida / 
enegrecida em 
esmalte Sem 
margens 
esbranquiçadas 
Ausência de áreas 
sombreadas 
Aspecto liso 
Inativa. 
 
Lesão de carie 
inativa em esmalte: 
superficies lisas. 
 Coloração 
esbranquiçada ou 
escurecida Aspecto 
liso Aspecto 
brilhante Localizadas 
um pouco afastadas 
do sulco gengival 
Gengiva sadia 
Ausência de biofilme 
no local. 
 
 
 
Lesão de carie ativa em dentina. 
Presença de tecido amolecido 
Coloração castanha clara ou escura 
Esmalte adjacente com lesão de cárie 
ativa (com opacidade) Aspecto úmido 
 
 Lesão de carie inativa em dentina. 
 Lesão com aspecto endurecido 
Coloração marrom ou enegrecida 
Ausência de opacidade no esmalte 
adjacente à lesão Aspecto seco 
 
 
 
Para um bom diagnostico devemos ter uma boa iluminação, Dente limpo e seco. Biofilme, 
saliva e corante não permitem visualização de lesões ativas de cárie em esmalte. 
 
CLINICA ODONTOLOGICA III 
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Inspeção tátil: SOMENTE com sonda (OMS) ou ponta romba. Com a sonda exploradora pode 
produzir danos irreversíveis ao esmalte potencialmente remineralizável. - Não é mais preciso 
do que a inspeção visual. - Ausência de concordância entre rugosidade e sensação tátil da 
superfície. - Deve ser evitada, pois há possibilidade de transferência de microorganismos 
cariogênicos de um sítio para outros. 
 Exames auxiliares: método radiográfico 
 
PAPEL DO TRATAMENTO RESTAURADOR NO CONTROLE DA CARIE 
Materiais escolhidos: Vernizes, manchas brancas incial, não precisa restaurar. Em esmalte não 
se restaura. 
Carie: Biofilme (tipos e quantidades de bactérias), Dietas (Açucares e carboidratos), Higiene 
(qualidade e frequência), flúor (quantidade e frequência). 
CONCLUSÃO 
A cárie é uma disbiose (desequilíbrio entre os diferentes micro-organismos presentes na 
boca) e açúcar dependente.� � � 
 Para controlar a cárie é preciso: manter uma dieta equilibrada: controle da ingestão de 
açúcar/carboidratos fermentáveis (doces, pães etc.) 
 Higiene bucal adequada, na qual, além do uso trivial da escova e pasta fluoretada na 
concentração ideal, deve-se também utilizar o fio dental. 
 
 
 
CLINICA ODONTOLOGICA III 
Victória S.Fraporti 
6 
 
 
1.Diagnóstico: Modelos de estudo montados em ASA 
a. Anamnese 
b. Exame clínico 
c. Exame radiográfico 
d. Modelos de estudo montados ASA 
2.Delineamento: Equador protético,Trajetória de inserção e remoção,Localizar 
interferências,Planos-guia. 
3.Preparo de boca / Modelos de Trabalho 
O preparo de boca compreende duas fases: fase curativa e a fase protética. 
 A fase curativa engloba todos os procedimentos terapêuticos que objetivam devolver a 
asúde às estruturas remanescentes : exodontias, cirurgias, periodontias, dentísticas, 
endodontia. 
A fase protética são todos os procedimentos relacionados diretamente com a construção da 
PPR: ajuste do plano oclusal, dentísticas que visam alterar os contornos (adequação das linhas 
equatoriais), próteses fixas conjugadas,... 
Após o preparo de boca, realiza-se a moldagem (moldagem secundária para os casos de 
próteses dentomucossuportadas) e, com isso, obtem-se o modelo de trabalho. 
 Classe III e IV: A individualizacao personaliza a moldeira para cada caso, moldando melhor a 
regiao de fundo de saco, registrando as insercoes musculares, os freios e as bridas. Quando 
utilizamos silicone, retencoes na base do material devem ser realizadas a fim que o alginato 
seja retido. Hidrocolóide irreversível: Individualização com cera utilidade, Moldeira precisa 
cobrir toda a área a ser moldada 
Classe I, II, IV: Hidrocolóide irreversível.Individualização da área desdentada com silicone 
pesado e cera utilidade ou periférica. Moldeira precisa cobrir toda a área a ser moldada 
 Moldagem inicial e secundaria 
 
 
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4.Estrutura Metálica 
• Trajetória de inserção 
• Adaptação 
• Qualidades biomecânicas 
• Oclusão 
 
 
5.Relações Maxilo-Mandibulares e Montagem em ASA 
**Dentomucossuportada 
A maior causa de registros incorretos é a falta de controle da pressão mandibular. Se caso 
alguma região do plano oclusal aparecer através do material utilizado para registro, o registro 
deverá ser novamente executado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE ENVIAR AO LABORATORIO? 
Modelo de trabalho com base alta e plana, 
recortado e livre de bolhas. 
Desenho da PPR (xerox ou folha própria) 
Modelo antagonista 
 
 
PROVA EM BOCA: 
Ajustar a DVO: 
 RC ou MIH 
 
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6.Seleção e montagem dos dentes artificiais 
 
7.Prova estético-funcional 
 
 
8.Instalação e Proservação 
 
 
 
Moldagem funcional 
com boca fechada 
 
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9.PPR FINALIZADA 
Assentamento passivo na boca. 
Requer: 
 Paciência 
 Exame cuidadoso 
 Ajuste preciso 
*** SUPERFÍCIE BASAL DA SELA E REBORDO RESIDUAL*** 
 Após esse cuidado, deve-se procurar evidenciar possíveis áreas de compressão que 
possam existir em relação ao rebordo residual. O uso de pastas evidenciadoras de 
áreas de compressão, pasta leve do silicone ou da pasta catalisadora dos materiais de 
moldagem zinco-enólicos permite evidenciar a existência ou não dessa 
homogeneidade de ação compressiva. Esse último material deve ser aplicado com 
pincel sobre a superfície interna da sela, formando uma camada fina e homogênea em 
toda sua extensão. Posteriormente, deve-se introduzir a prótese na boca do paciente e 
inseri-la perfeitamente em sua posição de assentamento final (De Fiori, 1993). 
 Áreas localizadas de compressão mostram-se como regiões róseas, evidenciadas na 
resina acrílica da sela, pelo deslocamento da pasta para outras partes, de menor 
pressão. São eliminadas por desgaste, realizado de modo superficial, utilizando pontas 
diamantadas de grãos finos ou fresas minicute. Essa operação de checagem deve ser 
repetida até que não mais sejam evidenciadas regiões de compressão. Obtém-se, 
dessa maneira, o ajuste da sela ao rebordo residual, evitando-se que possa ocorrer 
injúria ao tecido fibromucoso de revestimento do rebordo residual, desconforto ou 
manifestações dolorosas restritas a certas áreas e, ainda, acelerar o processo de 
reabsorção do osso alveolar residual (De Fiori, 1993). 
 No caso de se tratar de prótese de classe III e IV, a sua simples inserção e o cuidado de 
exercer pressão sobre os dentes artificiais, com os dedos do próprio cirurgião-dentista, 
são suficientes para que as áreas de compressão, quando existentes, sejam 
evidenciadas. Quando se trata de PPRs com extremidade livre, imediatamente após a 
aplicação da pasta evidenciadora na superfície interna da sela e da inserção da prótese 
na boca do paciente, posicionar-se rolo ou chumaço de algodão sobre a superfície 
oclusal dos dentes artificiais, e orientar o paciente para fechar a boca e exercer 
pressão sobre esse material. Esse artifício é usado para que se obtenha o 
assentamento forçado da superfície interna da sela sobre o rebordo residual, sem que 
os dentes artificiais, apresentem contato com a arcada antagonista. Esta precaução é 
necessária pelo fato de não haver-se tido, até este momento, a preocupação de 
ajustar o relacionamento oclusal dos dentes artificiais com seus antagonistas. O 
contato desses dentes, nesta fase, pode determinar o aparecimento de marcas falsas 
de compressão, originada pelo deslocamento lateral da prótese, causadas por 
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contatos oclusais irregulares, ainda não eliminados. As áreas de compressão devem 
ser eliminadas por desgaste, sendo o processo repetido até que se obtenha uma 
condição de compressão com igual intensidade para toda a extensão do rebordo 
residual (De Fiori, 1993). 
SUPERFÍCIE OCLUSAL DOS DENTES ARTIFICIAIS E SEUS ANTAGONISTAS 
Oclusão Balanceada Bilateral: PPR X PT Condição de estabilidade da PT 
Oclusão bilateral balanceada deverá ser formulado quando a PPR está antagonizada por uma 
PT. Isso permite estabilizar a PT 
Os contatos em balanceio, aventados para estabilizar as dentaduras, não devem ser 
propostos quando se relacionam com PPRs com extremidade livre. Oclusao balanceada 
bilateral: contatos bilaterais tanto no movimento centrico como nos movimentos excentricos 
da mandibula. 
 
 
INSTRUÇÃO AO PACIENTE 
Um dos procedimentos favoráveis e positivos que deve ser adotado pelo profissional quando 
se instala uma prótese é a instrução psicofuncional ao paciente, tendo-se em vista que a 
prótese restabelece a estética facial e deve contribuir indiscutivelmente para cumprir as 
expectativas psicofuncionais do paciente. O profissional deve orientar o paciente para o fato 
de que a prótese seja usada com naturalidade. Assim as próteses devem permanecer na boca 
durante 24 horas. Somente devem ser retiradas após as refeições para higienização ou por 
qualquer outra necessidade, pelo menor tempo possível (Domiti et al, 2001). 
Instruir o paciente para usar a prótese com naturalidade, e assim permanecer na boca por 24 
horas. Retiradas apenas para higienização 
 -Existem poucos produtos químicos para limpeza de PPRs 
-Limitações financeiras 
-Falta de orientações 
 
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PROTOCLO PT 
1ª sessão – exame clínico (anamnese + exame físico intra e extrabucal), radiográfico e 
moldagem anatômica; 
 
 Exame Radiograifco 
 
 Moldadem anatomica : Moldeiras de estoque para desdentados : Alginato, godiva ou 
silicone denso. 
Moldeiras usadas na moldagem anatomica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
No mercado nacional, existem poucos produtos químicos para limpar as 
próteses parciais removíveis. Além disso, poucos pacientes têm 
condições financeiras e orientações para utilizarem tais produtos 
comerciais. A higienização com escova e pasta é o método mais 
utilizado, porém os produtos químicoscontendo enzimas apresentam 
maior eficiência, pois destroem as glicoproteínas e polissacarídeos 
presentes no biofilme da prótese, sendo a associação de métodos o 
meio mais efetivo para limpeza das próteses (Sesma et al, 2005). 
 
 
 
 
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 Fase laboratorial: Obtenção dos modelos anatômicos: gesso comum ou pedra 
*Delimitação da área basal 
 
 Confecção das moldeiras individuais: resina acrílica – RAAQ 
 
Antes de proceder ao vedamento periférico, a moldeira individual precisa ser ajustada para 
que haja espaço suficiente a ser preenchido pelo material de moldagem. Após os ajustes, a 
borda da moldeira deve guardar uma distância do fundo de vestíbulo de 2 a 3 mm em toda 
periferia, com exceção da região do término posterior. 
 Provas e ajustes da moldeira individual 
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 Selamento Periférico (programação das bordas) com godiva de baixa fusão 
 
 Através da compressão dos tecidos moles existentes na zona de transição do palato 
duro para o palato mole, consegue-se o vedamento posterior da prótese que vai 
resistir às forças de deslocamento. 
2ª sessão – moldagem funcional; 
pasta zincoenólica ou elastômeros 
 
Selamento posterior ou “postdam” com cera = Vedamento posterior 
 Encaixamento (encaixotamento) – Fase laboratorial 
 
 
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3ª sessão – registros estéticos e interoclusais; 
Determinação e registro das linhas de referência, relações e registros intermaxilares; 
montagem dos modelos em ASA (Registros estéticos e interoclusais) 
 
Altura incisal 
 
 PLANOS DE FOX E CAMPER 
 
 
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 Corredor bucal, linha alta do sorriso, linha dos caninos e linha média 
 
 DETERMINAÇÃO DA “DVO” 
- Lei dos terços = compasso (régua) de Willis; 
- DVR – 3 a 4 mm = DVO. 
 
 
 Arco facial 
 
 
 
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4ª sessão – prova de dentes; 
Linha alta do riso, linhas de caninos e linha média 
 
 Fase laboratorial: Ceroplastia, polimerização, demuflagem, acabamento e polimento 
das próteses 
5ª sessão – instalação; 
 
 
6ª sessão – proservação. 
Controle clínico e novos ajustes das próteses 
 
 
 
 
 
 
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Acidentes: são acontecimentos imprevistos que resultam em um dano que pode impedir ou 
dificultar o tratamento (degrau, fratura de instrumentos, perfurações). 
Complicações: são situações que dificultam a resolução do tratamento, podendo vir dos 
acidentes ou ser inerentes ao dente (anatomia atípica, rizogênese incompleta, canais 
atresiados 
 
Etapas necessárias : 
1. Anamnese – preste atenção no que importa 
2. Raio-x – analise com calma 
3. Diagnóstico – complicações? 
4. Seleção do Caso – você está apto? 
5. Instrumentos e Tecnologia – o que preciso? o que posso vir a precisar? 
6. Tratamento – começo, meio e fim 
7. Proservação – raio-x e sintomatologia 
Conhecimentos 
tenicos e 
biologicos 
Experiencias 
profissional 
Material 
apropriado 
**IATROGÊNICOS OU INERENTES 
AO DENTE : MAIOR % TEM 
FUNDO IATROGÊNICO 
**OCORRE EM QUALQUER 
ETAPA DO TRATAMENTO (erro 
seleção caso, desrespeito a 
princípios ou pouca habilidade 
profissional) 
**INDEPENDE DA EXPERIÊNCIA 
PROFISSIONAL 
**ESTABELECER CONDUTAS 
CLÍNICAS QUE POSSAM 
RESOLVER O PROBLEMA 
**PRINCIPAL ENVOLVIDO: 
PACIENTE 
**TRANSMITIR SEGURANÇA 
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1)NA ABERTURA CORONARIA : Abertura insuficiente – Desgaste acentuado – Perfuração – 
Prótese intracanal 
Desgaste acentuado: - Desconhecimento da anatomia e Brocas inadequada. 
Como evitar? -Análise da Rx ,Não procurar canais com brocas ,Canais calcificados 
(microscópio) 
 
1.1:Abertura insuficiente : CONDUTA CLÍNICA: Forma de conveniência ,Conhecimento da 
anatomia 
Evitar: Não usar brocas grandes, usar 1014, desgastar o mínimo possivel 
 
COMPLICAÇÕES 
IATROGENICAS 
1) Na abertura coronária 
2) No isolamento do campo 
3) Na instrumentação 
4) Na irrigação 
5) Na obturação 
6) Na blindagem coronária 
7) No pós-tratamento 
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1.2: Perfurações: Comunicação mecânica ou patológica entre o sistema de canal radicular e a 
superficie externa do dente. 
Causas: Preparo para pino/desobturação e Procedimentos endodônticos 
 
Perfurações: causas :Desconhecimento da anatomia , Posição/angulação do dente , 
Presença de coroas , uso inadequado de instrumento , Calcificações . 
**Região de furca é o local que + tem bactérias, quando a perfuração é mais apical tem um 
melhor prognostico; Se perfurou logo abaixo da gengiva, fazer o selamento com MTA, 
imediatamente para não proliferar as bactérias, colocar hidróxido de cálcio em toda a região 
onde perfurou, ele vai sevir como barreira e o MTA ajuda na estimulçao de osso. 
MTA só age em tecido vivo, intra-osseo.** 
Como saber que perfurou? Colocar a lima e radiografar ou usar o localizados apical. 
 Se caso acontecer de uma perfuração durar muito tempo para não ser tratada. Vai 
acontecer os seguintes sinais clínicos: presença de fistula, bolsas periodontais e dor ao 
mastigar. 
 
 
Existem duas opções de como tratar: 
- Tratamento Conservador : 1:Tamponamento com material biológico, 2:Tração ortodôntica 
-Tratamento Cirúrgico 
 TRATAMENTO CONSERVADOR: 
Definido acesso: via canal ou cirúrgico, Esclarecer planejamento ao paciente ,Auxílio de 
microscópio, Remoção do tecido de granulação,Condicionamento tecidual com hidróxido de 
Prognostico: 
**Nível ósseo da perfuração 
** Local da perfuração 
** Tamanho da perfuração 
**Características da perfuração 
**Contaminação da área 
** Valor estratégico do dente 
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cálcio, se necessário, Secagem com cones de papel,selamento com MTA, [Ca(OH) 2 ??] + 
Coltosol + resina composta 
 
TRATAMENTO CIRURGICO: Selamento VIA CANAL ou CIRÚRGICO ,Material biologicamente 
compatível ,Fácil manipulação/aplicação ,Radiopacidade,MTA, amálgama, guta, CIV, 
cimentos,Sulfato de cálcio (osteoindutor). 
Indicações: Perfurações grandes ,Impossibilidade do conservador ,insucesso do conservador 
Tração Ortodôntica: 
Perfurações em nível cervical 
Comunicação: tec. gengival x perfuração 
** Fatores a serem considerados: raiz remanescente ,espaço insuficiente ,complicações 
periodontais ,dente a ser tracionado( uni ou multi) , tipo de aparelho , 
Extrusão demora em torno de: 20 a 30 dias 
O dente deve ser mantido esplintado : 4 a 5 meses 
 
1.3: REMOÇÃO DE RETENTOR INTRACANAL: 
Risco de fratura do remanescente dental 
Risco de perfuração, no caso de desgaste com brocas ( Microscópio) 
Protocolo: dente unirradicular : Análise radiográfica( tipo, calibre, angulação e 
comprimento do pino e estrutura dental), Remover a coroa protética, Preparo do 
núcleo ,Desgaste da linha de cimento ( V ou L) , Remoção do pino ( opções): 
ultrassom/saca-pinos 
 
 
CLINICA ODONTOLOGICA III 
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2) NO ISOLAMENTO DO CAMPO 
 Ausência de isolamento: deglutição de instrumento endodôntico, aspiração de 
instrumento endodôntico ,soluçãoirrigadora na cavidade bucal 
Dificuldades no isolamento absoluto 
Alergia ao dique de borracha 
O que devo fazer? 
- Colocar o paciente inclinado para frente e realizar manobras de Heimlich 
- Solicitar ao paciente pra tossir 
- Limpar as vias respiratórias 
- Reconhecer os sinais e sintomas de obstrução das vias respiratórias 
- Reposicionar o paciente e informar o ocorrido 
 – ACALMÁ-LO 
- Contactar o serviço médico de urgência 
- Obter duas radiografia, frontal e lateral: aspiração ou deglutição 
 
 NÃO, deve-se fazer o isolamento RELATIVO, há mais chances de complicações. 
Sempre optar pelo ISOLAMENTO ABSOLUTO, pois evita: Solução irrigadora na 
cavidade bucal, deglutição de instrumentos, aspiração de instrumentos. 
 Dificuldades no isolamento absoluto - Pacientes claustrofóbicos - Pacientes 
respiradores bucais - Pouca estrutura dentária - Alergia ao lençol de borracha 
 
 
 Paciente apresenta pouca estrutura dentária: Encaminhar para realização de 
gengivectomiaou osteotomia , Isolamento a distância, Reconstrução dentária. 
Paciente apresenta pouca estrutura dentária, o que posso fazer: Colocar :TOP DAM ou 
Cianoacrilato de etila 
 
Paciente apresenta ALERGIA AO DIQUE DE BORRACHA 
●Como identificar? Ansiedade e excitação ,Eritema na face, pescoço e lábio , Edema facial 
,Taquicardia, sudorese e dispnéia 
●O que fazer? Ventilação do paciente ,Aplicação intravenosa de um antialérgico. 
●Como evitar? Identificação do paciente que tenha algum tipo de alergia ,Lavagem do lençol 
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com soro (remoção do pó) + proteção da face , Administração de anti-histamínico. Ou usa-se 
POWDER FREE, LATEX FREE, Lençol de polietileno. 
3) NA INSTRUMENTAÇÃO 
3.1)Desvio de instrumentação: Degrau - Desvio apical “Zip” - Deformação do Forame 
3.2)Fratura de instrumento 
3.3)Perfuração 
 
 
• DEGRAU – Terços: 
CERVICAL, MÉDIO E APICAL – 
Principalmente canais curvos 
(início da curvatura): 
-Desconhecimento da 
anatomia: Erro no acesso, 
Repetição do instrumento 
numa mesma profundidade, 
Inserção de instrumentos não 
pré-curvados, ou diâmetro 
não compatível. Não 
realização da patência – 
Irrigação deficiente (acúmulo 
de raspas de dentina) 
Grande risco de perfuração 
• NA OCORRÊNCIA DO 
DEGRAU 
Conduta clínica: 
- Pré-curvar instrumentos 
(#10,15) e direcionar para o 
lado oposto ao degrau 
-Movimento de cateterismo -
-Retomar trajeto do canal 
-Radiografias contínuas a 
cada 1 ou 2 mm 
-Ao atingir CP 
- dilatação por movimento de 
limagem 
 
Não consegui retomar o canal, o que eu faço? ,Instrumentar até o degrau e obturar , 
Técnicas de Obturação ,Controle clínico e radiográfico 
1.Cervical: desgaste acentuado voltado para o lado 
anti-curvatura 
 
2.Terço Médio: Instrumento tende a desgastar a 
parede voltada para furca (parede convexa) 
3.Terço Apical: Ponta do instrumento contra 
curvatura = “zip” ou def. do forame 
 
3.1) Desvio de instrumentação: Degrau, Desvio 
apical, Deformação do forame. 
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Qual o prognóstico do meu caso? Condição pulpar ,Momento da formação do degrau 
Desvio Apical: “zip” 
Transporte do trajeto do 
canal em sua porção apical 
sem, contudo, se exteriorizar 
-Principalmente em canais 
curvos 
-Uso inadequado dos 
instrumentos Falta de pré-
curvamento 
-Pressão exagerada 
Cinemática inadequada 
(limagem) 
-Uso de instrumentos 
calibrosos e rígidos 
 
 
Deformação do forame: 
Quando um instrumento ultrapassa o forame 
em canais curvos, ele pode alterar a sua 
forma 
Como evitar? Preparo da embocadura 
,Instrumentos flexíveis e pré-curvados 
,Recapitulação do preparo ,Irrigação 
CONDUTA CLÍNICA: Atenção na 
obturação,Cimento consistente/ tampão 
apical 
Qual o prognóstico? É bastante favorável, 
desde que se consiga um correto selamento 
apical pela obturação. 
 
 
3.2) FRATURA DE INSTRUMENTO 
Causas: Pobre análise radiográfica ,canais atrésicos e curvos,uso incorreto dos instrumentos, 
resistência e flexibilidade limitada, uso abusivo e repetitivo das limas (não observação das 
deformações). 
Inadequado preparo do terço cervical : MAIS COMUM NO TERÇO APICAL 
 
Como descobrir se isso aconteceu? Impossibilidade de penetração com outro instrumento 
no CT, Sensação de obstáculo rígido ,Medir as limas ,Radiografia (SEMPRE) 
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Aconteceu! O que fazer? Avaliar o SEU estado emocional e Informar o paciente 
 Planejamento- Devemos avaliar: Tipo de instrumento fraturado ,Tamanho do fragmento, 
Calibre do instrumento, Localização do dente, Tipo de canal,Nível da fratura,Presença da 
curvatura. 
Como posso resolver: 1) Ultrapassar o fragmento e removê-lo 2) Ultrapassar, não remover e 
obturar 3) Não ultrapassar o fragmento 4) Remoção cirúrgica 
 
 Quando remover? Tentar sempre, porém avaliar custo/benefício antes de correr riscos 
 
FRATURA DO INSTRUMENTO – Ultrapassar fragmento e removê-lo, COMPLICAÇÕES 
IATROGÊNICAS :Ultrapassar fragmento e obturação. ----Como fazer?<-------- 
 1. Dilatar o canal até o nível do fragmento 
2. Lima no 10 ou 15 (“pega”) 
3. Cateterismo 
4. Tentar ultrapassar PROGRESSIVAMENTE 
5. Radiografia SEMPRE 
 6. Estabelecer CT 
7. Ampliação progressiva 
8. Irrigação abundante 
9. Edta 17% - Contra-indicado 
 
3.3) Perfuração 
Prognóstico: 
• 1/3 cervical: menor dificuldade na remoção, porém pior prognóstico se permanecer 
• 1/3 médio: dificuldade moderada e médio significado clínico 
• 1/3 apical: maior dificuldade de ultrapassagem e menor significado clínico se ficar 
PERFURAÇÃO APICAL COM BROCA DE GATES #4: SELAMENTO DE TODA EXTENSÃO DO 
CANAL COM PASTA: Ca(OH)2 P.A. + clorexidina 2% gel + óxido de zinco 
 
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4) NA IRRIGAÇÃO 
• EXTRAVASAMENTO DE IRRIGANTES 
 – Efeito tóxico 
– Forame amplo 
– Alergia a substância utilizada 
 – Injeção do mesmo sob pressão excessiva 
1.Excesso de pressão apical - Complicação 
2. Injeção de líquido no tecido periapical >> 
Manter trajeto de refluxo entre a cânula e o 
canal radicular! 
SINAIS E SINTOMAS - Dor intensa 
 - Edema imediato dos tec. adjacentes 
- Hemorragia no canal radicular 
- Equimose na pele e mucosa 
- Necrose tecidual - Infecção secundária – abscesso - Parestesias persistente 
 
O QUE FAZER, SE CASO OCORRA O EXCESSO DE PRESSÃO APICAL: 
Uma paciente sexo feminino, 56 anos :NaOCl a 1,5% ,Necrose dos tecidos moles, 
Parestesia e cicatrizes por 3 anos. 
Inadmissível ,utilização de tubetes anestésicos contendo soluções de hipoclorito de 
sódio!! 
 Após o acidente administrar imediatamente antiinflamatórios: Paciente pode 
relatar prejuízo na visão 
Enfisema: JATOS DE AR DENTRO DO CANAL 
 Imediata tumefação com ruído de crepitação à palpação, dor intensa ,persistência 
variável 
Analgésico e compressas frias ,resolve espontaneamente. 
 
 
 
Nunca levar a canula até o 
final, se levar corre o risco de 
EXCESSO DE PRESSÃO 
APICAL, sempre deixar 
recuada para melhor 
extravasamento. 
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5)NA OBTURAÇÃO 
Sobreobturação : 
1)Erros na instrumentação ( “zip”, “pata de elefante”) 
2)Alterações anatômicas (reabsorções, rizogênese incompleta) . 
3)Erros na seleção do cone 
 
Como evitar? Limiteapical, Modelagem do cone ,Cimento consistente, Barreira com 
Ca(OH)2. 
 
Ocorreu o extravasamento! O que fazer? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SINTOMAS: Dor, sensação de dormência no lábio inferior esquerdo 
Tratamento: corticóides , Reabsorção do cimento e remissão dos sintomas somente 
após 4 meses. 
 
 
 
CONDUTA CLÍNICA: 
 CIMENTO: normalmente reabsorvido sem causar 
problemas, casos de dor extrema realizar, CURETAGEM 
APICAL 
GUTA-PERCHA: avaliar qualidade da obturação e presença 
de sintomatologia *Rx qualidade 
*Tentar remoção via canal ou destacar a porção extravasada 
para tecido periapical (possibilidade de encapsulamento) 
*Cirurgia parendodôntica 
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6)NA BLINDAGEM CORONÁRIA 
É indicado que após a conclusão do tratamento endodôntico se restaure o elemento 
imediatamente... 
 Clorexidina X Hipoclorito de Sódio 
Microinfiltração por Corante Percolação Bacteriana 
 
 
 Resistência de união 
 
 7) NO PÓS-TRATAMENTO 
Irritação periapical: causada pelos materiais obturadores 
Selamento coronário ruim 
Contato prematuro 
Extravasamento ( cimento e/ou guta-percha) 
 
*A ocorrência de dor é frequente? Aproximadamente 1/3 dos pacientes endodônticos sofrem 
alguma dor após a obturação 
 
 -Sobreobturação 
 -Incidência de Dor 
 
Como evitar? Cuidado com o limite da obturação, ajuste oclusal da restauração , informar 
paciente sobre desconforto pós-operatório. 
Como solucionar? 
QUALIDADE DA OBTURAÇÃO SINAIS E SINTOMAS O QUE FAZER? 
Inadequado Dor persistente Retratamento 
Sobreobturados/Incorrigíveis Dor persistente e sem edema Cirurgia apical 
Aceitável Edema Incisão + Drenagem + 
proservação 
Bem feito Dor severa e sem tumefação Analgésicos 
 
Material indicado: 
Adesivo + Resina 
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ALTERAÇÃO NA COR DA COROA DO DENTE 
 Traumatismos, Erros no acesso coronário ,Limpeza deficiente da câmara pulpar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) ABERTURA DE BOCA 
Tratamento dos 3o molares, Dentes distalizados , Abridor de boca 
2) RIZOGÊNESE INCOMPLETA 
 Como tratar? 
 
Tratamento conservador  Tratamento invasivo 
 
 Mediato Imediato 
 
 
 
 
 
 
 
Complicações NÃO- 
iatrogenicas 
1) Abertura de boca 
2) Rizogênese incompleta 
3) Má-formação anatômica (Fusão - Geminação - 
Dens in dente) 
4) Curvaturas radiculares 
5) Canais e raízes extranumerários 
6) Calcificações 
7) Reabsorções dentais (Interna – Externa) 
Rizogênese incompleta 
 
 Necrose Pulpar 
 
Desenvolvimento Radicular 
interrompido 
 
Apicificação 
 Medicação intracanal 
 Período: 8 meses 
 
Barreira Mineralizada  
Obturação: Normalidade radiográfica do tecido periodontal . 
 
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3) MÁ-FORMAÇÃO ANATÔMICA 
-Canal em C 
-Dentes que não nascem, 
 manchas no esmalte e dentição com 
 características irregulares 
são alguns problemas que podem 
 ocorrer durante a formação dentária 
 
 
4) CURVATURAS RADICULARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) CANAIS E RAÍZES EXTRANUMERÁRIOS 
 
6) CALCIFICAÇÕES 
- Acesso sem isolamento 
-Brocas LN 
- Ultrassom 
-Microscópio 
-Alargamento progressivo 
ACOMPANHAMENTO RADIOGRAFICO 
 
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“...O reparo do defeito reabsortivo com MTA foi considerado satisfatório como evidenciado 
pelos achados clínicos e radiográficos”. 
 
 controle 48 meses. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
SEMPRE 
-Avaliação minuciosa do caso - diagnostico 
-PLANEJAMENTO (ERRO x ACIDENTE) 
-Condições e recursos disponíveis para contornar a situação 
-Esclarecimento ao paciente- humildade 
“ O mais das vezes, vemos que a lide judicial não é decorrente de falhas técnicas, mas de falhas 
de comunicação.” 
7) REABSORÇÕES DENTAIS 
Evento fisiológico ou patológico decorrente principalmente da ação de clastos ativados, 
sendo caracterizada pela perda progressiva ou transitória de cemento ou cemento e dentina. 
Proservação: 2 anos, Pasta CaOH2 + CHX + OZE 
Paciente gênero masculino, 42 anos, Edema em gengiva inserida entre 11-
12,Assintomático- Sem histórico de trauma,Restauração profunda/ Lesão reabsortiva interna 
1/3 médio- 12,Teste de sensibilidade pulpar (+) ,percussão e palpação (-) ,Profundidade de 
sondagem 4mm , Mobilidade (-) ,Tratamento endodôntico NaOCl 1%, EDTA 17%, MIC- 10 
dias, Obt- GP termoplastificada 
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Pulpite Reversivel 
-Sensibilidade ao doce 
-Sensibilidade ao frio 
-Tem mais fibras tipo C 
- Não doi ao calor, por causa das fibras tipo A 
- Dor localizada, provocada 
-Tratamento: Remoção da causa 
 
Pulpite Irreversivel 
-Quadros de dor espontânea 
-Sensibilidade ao calor e ao frio 
-(+ no frio quando a pulpite esta inicial e pouco no calor 
-(+ no calor quando esta na pulpite final 
-dor difusa (a dor na pulpite não passa da linha media) 
- Tratamento: Endodontico 
Necrose Pulpar 
-Sem dor 
-Não responde ao frio e nem ao calor 
-Não tem alteração RX 
-Tratamento: Endodontico 
 
Pericementite Apical 
-Não tem lesão RX 
-Dor localizada 
-Sensação de dente crescido 
-Radiograficamente tem um leve espessamento 
-Pode acontecer com um contato prematuro 
-Dor a percussão 
-Tratamento: Em caso de NECROSE= TRATAMENTO ENDODONTICO 
em caso de vitalidade: AJUSTE OCLUSAL 
 
Corticoides e analgésicos= 
controlam a dor por um 
tempo indeterminado 
- Dexametasona 4mg. 
Um dente vital normal, como é 
a dor? Doi e passa 
Se não responder ao teste, 
nem sempre é necrose, as 
vezes o paciente é de mais 
idade e tem muita dentina, e 
a polpa mineralizada, então, 
não responde aos exames. 
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ALTERAÇÕES A RADIOGRAFIAS 
 
 Abcesso apical agudo 
° Intra ósseo = INICIAL 
Espontaneo, localizado,dor severa, pulsátil, sem aumento de volume 
tratamento: drenagem via canal, descontaminação e o tratamento endodontico 
°Subperiostal = EM EVOLUÇÃO 
Rosto inchado, endurecido, o pus ainda esta difuso, dor espontânea, localizada, dor severa 
tratamento: nas bochechas uma compressa de agua morna por fora, no dente: tratamento 
endodôntico. 
°Submucoso = EVOLUIDO 
Aumento de volume de consistência amolecida, localizada, o pus esta localizado (ponta 
amarela) 
Tratamento: Endodontico 
Drenagem do pus – vai ter incisão na mucosa 
 
 
 Abcesso Apical crônico 
-Tem imagem RX 
-Não tem aumento de volume no rosto 
- tem fistula ( tudo que formar, vai drenar, sem dor, sem aumento de 
volume) 
Como diagnosticar o abcesso apical crônico? Mapeamento da fistula 
Tratamento: Endodontico 
 
 
A maior contaminação 
esta localizada na porção 
cervical e media. 
Não receitar antibióticos em 
qualquer caso, só se o paciente 
tiver algum problemasistêmico. 
Abcesso sempre vai ser 
NECROSE. 
Então o STATUS DA POLPA = 
NECROSE. 
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Granuloma Apical 
-sem dor 
-sem aumento de volume, com alteração RX 
-Tratamento: Endodontico e acompanhamento radiográfico 
-Status da polpa: necrose 
 
Cisto Apical 
-sem dor, sem aumento de volume 
-alteração de imagem 
-o cisto a sua imagem é mais delimitada 
-Tratamento: Endodontico (após o tratamento a maioria dos cistos regridem, por isso fazer o 
acompanhamento durante 6 meses, se caso não regredir fazer a endocirurgica) 
 
Abcesso Fenix 
-Vai radiografar e tem alteração de RX e na anamnese o paciente vai relatar os quadros de um 
abcesso apical agudo 
-Possivelmente o paciente teve um grauloma estável, sem dor, onde ele encontrava-se inativo 
e por algum motivo ele ressurgiu, provavelmente por causa do sistema imunológico que 
baixou. 
-Tratamento: Endodontico 
 
Ponto de flutuação: 
antecede a fistula, é o 
trajeto. E a fistula, é a 
forma, onde ela mesma vai 
drenar, sem dor e volume. 
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Ajuste oclusal em restauração direta 
Para um bom diagnostico devemos secar bem, se estiver molhado não mostra com 
intensidade se há ou não ponto de contato. 
Importancia: Distribuição equilibrada das cargas mastigatórias onde os dentes se encontram, 
tanto em Centrica maxilo-mandibular quanto em movimentos excrusivos. 
 
 Oclusão 
Ocluindo o maior numero de dentes, não necessariamente com o maior numero de contatos. 
Normalmente ponta de cúspides (+/-), cristas marginais (+/-), proximais dos sulcos centrais. 
O importante é ter um contato ISONÔMICO, em todas os dentes . 
O que é isonômico? Pontos de contatos iguais, com o mesmo tamanho e intensidade. 
 Uma oclusão equilibrada = harmonia, uma oclusão 
fundamental é o TRIPODISMO, porém, muito difícil de conseguir, pois exige muito desgaste 
dental, então optamos por pontos isonomeros. 
O que não pode ter é pontos de contato de diferentes tamanhos, se for o caso, devemos fazer 
uma adequação em boca. 
Problemas de contato prematuro 
• Em relação ao dentes 
- Sensibilidade pós- operatório: Polpa recebe forças, absorve e não consegue transferir (emitir 
sias de cálcio para proteção). Sensibilidade pode vir de um reflexo pulpar e também do 
ligamento periodontal = ao receber esforço: distenção do ligamento 
-Lesões de abfração: Excesso de força incidindo no dente = deslocamento do esmalte na 
região cervical. Os contatos prematuros acabam causando desgastes dentários, por isso muitos 
pacientes não percebem, o indicado é usar uma placa articular para evitar de ranger os dentes. 
Alem do desgaste, a abfração causa sensibilidade na cervical e o tratamento é: 
 a LASERTERAPIA, substancia química = se tiver dor (menos de 65 a 75%), se NÃO tiver dor = 
higienização do paciente s/ restaurar (se o paciente for colaborativo) se não for: substancia 
química + restauração (bloqueio mecânico), Por causa do acumulo de biofilme. Local com 
maior acumulo de biofilme e sensibilidade = Na cervical, pois é onde encontra-se os túbulos 
dentinarios. 
 Sem dor? Só critério 
de acumulo de 
biofilme e 
colaboração do 
paciente. 
Colocar CIV na 1° 
sessão, para 
adequar o meio 
bucal. 
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35 
 
3 opções de tratamento: Laser, substancia química e bloqueio mecânico com resina composta. 
>> Abfração: Espiculas irregulares 
>> Abrasão: Espiculas regulares = escovação 
-Fraturas dentais ou de restaurações: Amalgama ou restauração de resina composta 
Resina é mais plástica, por isso é mais resistente a fratura, o amalgama quando dissipa a força 
ele trinca. 
 
•Em relação as estruturas de suporte 
-Pericementite: Reação inflamatória no cemento ao redor da raiz, as vezes lesão de furca = 
tunelização ou endo/ cirurgia para endodôntica 
-Mobilidade: Pior que tem = exodontia 
-Retração gengival: Laserterapia constante, 2x na semana 
- Associação na progressão de bolsas periodontais: Fuccina 0,5% (laser vermelho ou infra, de 
alta) introduz com a agulha, cora as bactérias, penetra e mata as bactérias. 
-Perda de inserção óssea 
 
•Em relação ao sistema mastigatório 
- Hiperfunção dos músculos mastigatórios - masseter 
-Desvios de mordida 
-Dores na ATM 
-Estalos 
-Crepitações – deslocamento do menisco 
Contatos Interoclusais – Intensidade 
Molares e Pré- Molares: Relação cúspide e fossa 
-Dentes superiores: Contatos próximos ao centro da face oclusal, no centro dos dentes e nas 
cristas marginais. // Contatos nas pontas das cúspides palatinas 
-Dentes inferiores: Contatos próximos ao centro da face oclusal e cristas marginais; Contatos 
nas pontas das cúspides vestibulares 
 
 
Diferenciar na lisura 
de bordo 
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36 
 
Posição dos contatos oclusais 
 
 Ajuste oclusal 
-Deitar a cadeira – melhor maneira da mandíbula pra RC 
-Posicionar o paciente com a cabeça para trás 
-Manipular o movimento mandibular do paciente 
-Superficies secas – isolamento relativo, com algodão, não pode estar úmido o local (umidade 
impede que o papel articular marque com precisão o ponto de contato). 
Exame com registro 
-Papel carbono 
- Registro em centrica 
-Registro em máxima intercuspidação 
-Registro em lateralidade 
-Registro em guia anterior 
Materiais: Pinça miller, papel carbono, pontas diamantadas para acabamento de resina (F e FF) 
em alta rotação com refrigeração, pontas rotatórias para polimento de resina. 
Observação 
Restauração em amalgama= Ajustar na mesma sessão, contatos sobre a interface de dente, 
restaurados devem ser evitados. Se no ajuste estiver o contato de interface, desgasta o 
contato, se não o amalgama absorve a força e pode trincar o esmalte ou a restauração. 
Restauração em amalgama ou RC, devem participar dos contatos oclusais na mesma 
proporção que os tecidos duros dos dentes. 
Critério do ponto de contato: Decidir pela maioria, se a maioria dos pontos de contatos 
estiverem + intensos = deixar todos intensos . Se a maioria estiver menos intenso = deixar 
todos menos intenso.
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PROTESE E OCLUSÃO 
Entre as diversas áreas que envolve uma reabilitação protética, a oclusão tem envolvimento 
direto com a parte funcional da prótese. 
A relação dos dentes maxilares e mandibulares quando em contato funcional durante a 
atividade da mandíbula. 
Relação Centrica: Posição do condilo mais anterior e superior da cavidade glenoide. 
Do ponto de vista clinico a RC é uma posição que impede de contatos dentarios, facilmente 
reproduzível pelo CD, confortável para o paciente. 
Qual a importância clinica da RC? Falta de estabilidade oclusal -> Usamos a RC como referencia 
para registro. 
Maxima intercuspidação habitual 
Posição de acomodação da mandíbula, onde ocorre o maior numero de contatos dentários 
(quando paciente tem estabilidade oclusal) 
 
 
RC OU MIH? 
MIH 
●Dentossuportados 
●Pequenos espaços desdentados 
●Não há perda de referencia dos dentes 
●Não houver sintomatologia de DTM 
Protese unitária, prótese unilateral, PPR 
dentossuportada 
RC 
● Dentomucossuportado 
●Ausencia de muitos dentes 
● perda da referencia dos dentes 
●Desgaste excessivo, bruxismo 
●Houver sintomatologia de DTM 
Sem estabilidade oclusal, grande espaços 
edentulos, com DTM 
 
 
Relação de oclusão Centrica (ROC): 3 a 5%, posição maxilomandibular no qual coincide a 
MIH com a RC.CLINICA ODONTOLOGICA III 
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Movimentos: 
LADO DE TRABALHO: Lado que a mandíbula é 
deslocada, é aquele para qual a mandíbula 
esta se movimentando de maneira que as 
cúspides vestibulares dos dentes inferiores 
deslizam sobre as vertentes triturantes das 
cúspides palatinas dos superiorioes. 
NÃO pode ter contato na dentição natural, se 
tiver pode acontecer um trauma. Quando + 
posterior o contato, + força empregado. 
 
LADO DE BALANCEIO: É o lado oposto ao 
qual a mandíbula se desloca. 
Em dentição natural e em casos de 
reabilitação protética fixa, éimportante que 
não ocorram contatos dentários neste lado. 
Não pode ter conatato, se tem=TRAUMA, 
mas não suporta forças horizontais. 
(conformação das fibras) 
 
MOVIMENTOS PROTUSIVOS: Durante a 
protusão as incisais dos dentes antero-
inferiores deslizam sobre a palatina dos 
dentes anteriores superiores, devendo 
ocorrer a desoclusão dos dentes posteriores. 
Guia canina: mais fácil de fazer do que a 
função em grupo 
 
DIMENSÃO VERTICAL: É a distancia entre os 
pontos localizados na face superior e interior. 
Ex: da ponta do nariz há ponta do mento 
DVR: Quando os músculos estão em repouso 
DVO: Quando os dentes estão ocluídos 
 DVR – EFL= DVO 
 
 
 
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OCLUSÃO MUTUALMENTE PROTEGIDA: Em posições centricas e excêntricas da mandíbula, 
certos dentes ou grupos de dentes são capazes de suportar melhor as cargas oclusais e assim 
proteger outros grupos de dentes de forças desfavoráveis. 
Serve como referencia oclusal para PF, PPR e Protese sobre implante 
 
Princípios da O.M.P 
● Guia incisal eficiente com capacidade de realizar a desoclusao dos dentes posteriores 
durante o movimento de protusão da mandíbula. 
●Guia canina, efetiva que realize a desoclusão dos dentes posteriores nos movimentos laterais 
da mandíbula 
●Relação oclusal do tipo cúspide / fossa 
●Direção da carga oclusal nos dentes posteriores no sentido do seu longo eixo 
● Coicidencia da relação Centrica com a máxima intercuspidação habitual ocorrendo então o 
que chamamos de oclusão Centrica. 
 
 Oclusão mutualmente protegida 
●Em MIH os dentes posteriores protegem os dentes anteriores 
●Em protusão os dentes anteriores protegem os caninos e dentes posteriores. 
●Durante as lateralidades os caninos portegem incisivos e dentes posteriores. 
 
 Contatos Prematuros 
●Termo genérico que se refere a qualquer contato oclusal que prematuramente, impede o 
fechamento da mandíbula na posição de MIH, RC ou ROC. 
● O contato prematuro não interfere necessariamente coma função e parafunção ou causa 
patologias oclusais. 
 
Interferenciais Oclusais 
●é uma relação de contato oclusal que interfere de alguma forma com a função e parafunção 
e causa algum dano ao sistema estomatognatico. 
-- Interferencia oclusao = TRAUMA OCLUSAL 
 
 
Qualquer força horizontal 
em cima de um molar 
pode causar um trauma 
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 Oclusão em implantodontia 
●Dentição natural o LP permite um deslocamento axial de 25-100micrometros e lateral de 56-
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●Nos implantes dentários esse movimento e de 3-5(axial) e 10-50(lateral) 
●Guia anterior ou lateral em dentição natural 
●Leve contato oclusal dos implantes em MIH( devem estar em leve interoclusão em relação 
aos dentes naturais adjacentes) 
●contatos oclusais no centro da superfície oclusal 
 Um esquema oclusal adequado é fundamental para o 
sucesso do implante, evitando sobrecarga na interface osso/ implante. 
Causas de insucesso: falta de uma oclusal mutualmente protegida, contato dos dentes 
posteriores nos movimentos de lateralidade, trauma oclusal. 
 
 
 
 
 
CLINICA ODONTOLOGICA III 
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Contatos oclusais no centro da superficie oclusal 
Implante no lugar de canino: A desoclusão deve ser feita usando tambem o lateral e 
eventualmente até o central. ( desoclusão em grupo anterior) 
 
Caracteristicas da protese implanto suportada: 
●Ponta de cuspide em fundo de fossa (direção axial) 
●Baixa inclinação das cuspides 
●Tamanho reduzido do diametro oclusal para evitar contatos dos dentes posteriores nos 
movimentos de lateralidade 
Oclusao balanceada bilateral 
●Referencia oclusal para confecção de proteses totais (PT) 
●Entre as arcadas superior e inferior devem ocorrer contatos simultaneos na região posterior, 
no lado direito e esquerdo e na região anterior. 
Durante MIH, protusão e lateralidade os dentes devem se contatarem. 
 
**Implante mais sensível em relação a oclusão que um dente normal. (+ fragil em relação ao 
recebimento de carga) ( cargas não são dissipada= perda ossea 
** Não entra como dente ( contato deve ser mais leve) 
1.QUANDO VAMOS USAR RC OU MIC? 
2.PARA FRAZER A PROTESE TOTAL FAZEMOS EM ____________________, E PARA MONTAR 
NO ARTICULADOR_____________________ 
3.EM UMA REABLITAÇÃO DE UMA RESTAURAÇÃO, PT, QUAL GUIA FAZER? CANINA 
4.ESCREVA 5 CARACTERISTICAS A OCLUSAO MUTUAMNETE PROTEGIDA? 
5. COMO MEDIR A DIMENSAO VERTICAL? DVO, COMPASSO DE WILLIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Classificação atual 1999 
Doenças gengivais: Induzidas por placa bacterianas (gengivite) e as não induzidas por placa 
bacteriana. 
Periodontite crônica, agressiva 
Periodontite com manifestações de doenças sistêmicas 
Doenças periodontais necrosantes 
Abcessos do periodonto 
ENDOPERIO 
Desenvolvimento ou deformidades e condições adquiridas 
DIAGNOSTICO: Ato de identificas uma doença através de seus sinais e sintomas. 
CLASSIFICAÇÃO: Ato ou método de distribuição em grupos. 
NOVA CLASSIFICAÇÃO 
1.SAUDE PERIODONTAL, DOENÇAS GENGIVAIS E CONDIÇÕES 
Saude periodontal e saúde gengival 
• Saude gengival em um periodonto intacto 
•Saude gengival em um periodonto reduzido: 1: Paciente com periodontite estável; 
2:paciente sem periodontite (ele tinha e foi tratado) 
 
Gengivite por biofilme dental 
•Associada apenas ao biofilme dental 
•Mediada (modificada) por fatores de risco sistêmicos ou locais 
•Hipertrofia (aumento) gengival influciada por drogas 
 
Doenças gengivais não induzidas por biofilme dental 
•fatores locais – restaurações em excesso 
2. PERIODONTITES (FORMAS DE PERIODONTITES) 
Doenças periodontais necrotizantes: O paciente tem que estar no hosítal porque ele 
esta no auge da baixa imunidade. 
•Necrose, sangramento, dor 
•Redução da resposta imune 
•Gengivite necrotizante, periodontite necrotizante, estomatite necrotizante (Quanto a 
gengivoestomatite herpética causa necrose papilar) (Antigas GUN,PUN) 
O que é um diagnostico periodontal? O 
diagnostico periodontal é um rotulo que 
o profissional coloca sobre a condição 
periodontal ou doenças em um 
paciente. 
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Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas 
 
Periodontite 
Um novo esquema de classificação foi adotado apenas o nome de periodontite, 
baseada na SEVERIDADE e COMPLEXIDADE do manejo da doença. 
Conceito: É uma doeça inflamatória crônica MULTIFATORIAL associada ao biofilme 
dental, caracterizada pela destruição progressiva dos tecidos de suporto dos dentes. 
•perda de inserção clinica 
•perda de osso alveolar visível em RX 
 •presença de bolsas periodontais e sangramento gengival 
•alta prevalência 
 
 ESTAGIO 
(SEVERIDADE,COMPLEXIDADE 
do manejo da doença) 
ESTAGIO I: Periodontite inicialESTAGIO II: Periodontite 
moderada 
ESTAGIO III: Periodontite severa 
com potencial adicional para 
perda dentaria 
ESTAGIO IV: Periodontite com 
potencial para perda da dentição 
EXTENSÃO E 
DISTRIBUIÇÃO 
(Localizada <30% dos 
dentes) 
(Generalizada >30% dos 
dentes) 
(Distribuição de molar a 
incisivos) 
GRAU 
•Evidencia ou risco de 
rápida progressão, 
respota antecipada ao 
tratamento e efeitos 
sobre a saúde 
sistêmica. 
GRAU I: progressão 
lenta 
GRAU II: progressão 
moderada 
GRAU III: progressão 
rapida 
 
ESTAGIO I – PERIODONTITE INCIAL 
•Perda de inserção interdental de 1 a2mm 
•Perda óssea radiográfica <15% do terço coronal 
•Ausencia de perda dentaria devido a periodontite 
•profundidade de sondagem <4mm 
•maioria da perda óssea horizontal 
ESTAGIO II – PERIODONTITE MODERADA 
•Perda de inserção interdental de 3 a 4mm 
•Perda óssea radiográfica <15% a 33% do terço coronal 
•Ausencia de perda dentaria devido a periodontite 
•profundidade de sondagem <5mm 
•maioria da perda óssea horizontal 
ESTAGIO III – PERIODONTITE SEVERA COM POTENCIAL ADC. PARA PERDA 
DENTARIA 
Diastema: sinal clinico 
comum em pacientes 
que tem periodontite 
Não tem cura na periodontite, a 
doença não acaba e sim ESTABILIZA, 
assim o paciente terá um 
periodonto REDUZIDO com sinais 
clínicos saudáveis. Se caso a 
doenças voltar: terá uma perda de 
inserção maior 
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•Perda de inserção interdental >5mm 
•Perda óssea radiográfica do terço médio ou apical da raiz 
•Perda dentaria < 4 dentes por periodontite 
•profundidade de sondagem <6mm 
•maioria perda óssea vertical >3mm 
•Furca: Classe II ou III 
 
ESTAGIO IV- PERIODONTITE COM POTENCIAL PARA PERDA DA DENTIÇÃO 
•Perda de inserção interdental >5mm 
•Perda óssea radiográfica do terço médio ou apical da raiz 
•Perda dentaria < 5 dentes por periodontite 
•profundidade de sondagem <6mm 
•maioria perda óssea vertical >3mm 
•Furca: Classe II ou III 
•Reabilitação mastigatória 
•menos que 20 dentes restantes 
3,MANIEFSTAÇÕES PERIODONTAIS DE DOENÇAS SISTEMICAS E CONDIÇOES 
DESENVOLVIDAS E ADQUIRIDAS. 
Doenças sistêmicas ou condições afetando os tecidos de suporte periodontal 
Outras condições periodontais 
•abcessos periodontais 
•lesões endodônticas-periodontais (endoperio) 
 
4.DOENÇAS E CONDIÇÕES PERI-IMPLANTARES 
•Saude peri-implantar 
•mucosite e peri-implantite 
•peri-implantite 
•deficiencias dos tecidos moles e duros peri-implantares

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