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APS Capote

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ANÁLISE DA OBRA O CAPOTE DE NICOLAI GODOL
Márcia Fernanda dos Santos R.A: T4184D-0
SÃO PAULO – SP
2018
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ANÁLISE DA OBRA O CAPOTE DE NICOLAI GODOL
Márcia Fernanda dos Santos R.A: T4184D-0
Atividades Práticas Supervisionadas – APS – trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 1º semestre do curso de Direito da Universidade Paulista.
SÃO PAULO – SP
2018
INTRODUÇÃO 
	O conto narra a história de um homem reservado, possuidor de uma personalidade vazia e com poucas aspirações em sua vida. Este homem é Akaki Akakiévitch, funcionário de um dos ministérios russos, cuja função era realizar a cópia de documentos. O personagem morava sozinho em Petesburgo, não possuía amigos e periodicamente era zombado por seus colegas de trabalho. Petesburgo era uma cidade fria o que o fazia remendar quase sempre o seu velho e usado casaco. Até que um dia o casaco não pôde mais receber remendas. Akaki então juntou suas economias, se abstendo inclusive do jantar e acabou por conseguir comprar um novo capote muito bonito e da moda. Assim, o homem se transformou em motivo de orgulho entre seus companheiros de trabalho. O conto acontece durante um cenário altamente burocrata, superficial e hipócrita, portanto, este trabalho tem por objetivo fazer uma breve análise da obra sobre a ótica dos direitos humanos.
ANÁLISE DA OBRA SOB ENFOQUE NA PROTEÇÃO DA PESSOA HUMANA 
Os direitos humanos são considerados os direitos que visam a proteção da pessoa humana. Já o termo “direitos fundamentais” surge apenas para a humanidade quando positivados por um ordenamento jurídico específico, normalmente garantido em normas constitucionais frente a um Estado.
	Abaixo cito um trecho da obra para ilustrar o contexto:
Um poderoso inimigo espreita em Petersburgo as pessoas que gozam de vencimentos de aproximadamente quatrocentos rublos. Este inimigo é nosso clima setentrional, que, no entanto, tem a fama de ser muito saudável. Pela manhã, entre oito e nove, naquela hora em que os funcionários se dirigem a seus ministérios, o frio é justamente tão penetrante e ataca com uma tal violência a todos os narizes, sem distinção, que seus infelizes proprietários não sabem onde se abrigar. (p.16)
A remuneração e as condições de trabalho não eram das melhores, é possível notar que há uma violação de preceitos da CLT, em relação aos direitos trabalhistas, principalmente na questão salarial, portanto, citamos aqui o artigo de nº da CLT.
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV – salário-mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.
	Um outro aspecto presente no texto que importante de ser ressaltado é o fato de Akaki por muitas vezes ter sido objeto de gozação no ambiente profissional, uma prática reprovada no direito brasileiro. Se o personagem tivesse sofrido tais transtornos no Brasil, dispositivos constitucionais que protegem o instituto da dignidade da pessoa humana, poderiam ser invocados. 
	 Dentro do âmbito trabalhista, diariamente é possível que ocorram situações semelhantes a do protagonista, entretanto, muitas pessoas, pela simplicidade ou muitas vezes pelo desconhecimento de seus direitos não ajuízam demanda judicial para reparo do dano. 
	Portanto, o constante assédio no ambiente de trabalho, pode acarretar em diversos danos, se Akaki exercesse suas atividades trabalhistas sobre a jurisdição de nosso país, certamente estaria amparado juridicamente. Seria competência da Justiça do Trabalho, processar e julgar questões relacionadas ao dano moral sofrido no ambiente de trabalho.
CONCLUSÃO
	A análise da obra “O Capote”, sob a ótica dos direitos humanos brasileiro, forneceu uma reflexão sobre as leis trabalhistas e também sobre as garantias constitucionais que versam sobre a dignidade da pessoa humana e seus direitos.
	O conto demonstrou as dificuldades de balizar as relações humanas, tanto no âmbito de trabalho, quanto no meio social e politico. Isto é, cada país, cada sociedade, possui suas próprias regras de convivência.
	Servindo como operadores do direito, devemos compreender as questões que permeiam a nossa sociedade, buscando estabelecer um equilíbrio entre a norma escrita e a realidade social. A burocracia com certeza existe, e ela por vezes cria obstruções ao que idealizamos como justo, é ela quem dá ao homem a sensação de estar sendo injustiçado.
	Na obra analisada, o autor deixou evidente a fragilidade da condição humana, presente em um mundo que sobrevive sobretudo de poder, aparência, individualismo, monotonia e futilidade. Nos mostrando assim, que muitos de nós podemos estar sofrendo pelos mesmos problemas do protagonista, ou seja, há diversas cópias do Akaki pelo mundo.

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