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Trabalho e Processo do Trabalho - Aula 1 - Prof. Marco Antonio Silva de Macedo Jr..doc

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DIREITO DO TRABALHO – Prof. Marco Antonio Silva de Macedo Junior
ROTEIRO DA 1ª AULA – EXAME 154/SP – XIV EXAME UNIFICADO – AGOSTO/2014
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO:
1.CONCEITO: Washington de Barros Monteiro define com muita propriedade o que vêm a ser fontes do direito. “Fontes são os meios pelos quais se formam ou pelos quais se estabelecem as normas jurídicas. São os órgãos sociais de que dimana o direito objetivo”.
2.CLASSIFICAÇÃO: 
a)Materiais: Na definição de Délio Maranhão “são os fatores sociais que contribuem para a formação da substância, do conteúdo da norma jurídica”. São os princípios ideológicos que se refletem na lei. São as necessidades sociais e históricas que dão alma ao preceito. São critérios de integração, interpretação e solução de problemas jurídicos.
b)Formais: são os modos de expressão da norma jurídica positiva retratada nas normas jurídicas, ou seja, são as normas jurídicas propriamente ditas, obrigatórias e predeterminadas.
3.FONTES MATERIAIS/SECUNDÁRIAS/SUBSIDIÁRIAS (art. 8º da CLT):
a)Jurisprudência: é o conjunto das decisões dos tribunais sobre determinado tema.
b)Analogia: revela idéia de proporção, de correspondência, de semelhança. A analogia consiste em aplicar a um caso concreto, não previsto em lei, disposição relativa a caso semelhante. É um importante fator que auxilia o juiz em casos de relações sociais que necessitam ser resolvidas e que não estão reguladas em lei.
c)Equidade: para a aplicação da equidade deve se ter a noção da justiça, ou seja, a visão humanista do abrandamento da lei como regra genérica ao caso específico. O juiz deve atuar de forma a suavizar o rigor da norma abstrata, considerando-se as peculiaridades de cada caso em concreto. O juiz deve atuar de forma discricionária e não arbitrária.
d)Princípios e normas gerais do direito: são os princípios que decorrem do próprio fundamento da legislação positiva que, embora não se mostrando expressos, constituem os pressupostos lógicos necessários das normas legislativas.
e)Usos e costumes: trata-se de procedimento usual de determinada comunidade, o que acaba por se tornar, na prática, a norma jurídica que este mesmo grupo acredita existir, embora não faça parte do ordenamento jurídico formal. O costume caracteriza-se pela sua continuidade, publicidade e generalidade.
f)Direito comparado: solução dos problemas jurídicos levando-se em conta as normas jurídicas aplicadas em outros países.
OBS: O CÓDIGO CIVIL (DIREITO COMUM) SERÁ FONTE SUBSIDIÁRIA DO DIREITO DO TRABALHO, NAQUILO EM QUE NÃO FOR INCOMPATÍVEL COM OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DESTE (ART. 8°, PARÁGRAFO ÚNICO, CLT).
4. FONTES FORMAIS/PRIMÁRIAS:
a)Constituição: trata-se da fonte de maior importância também para o Direito do Trabalho, porque dela emanam todas as normas, independentemente de sua origem e formação. A Constituição estabelece, em seus artigos 7º a 11, os direitos básicos dos trabalhadores e de suas entidades representativas, que constituem regras básicas a serem observadas pelas fontes hierarquicamente inferiores.
b)Leis: 
-leis complementares: há vários dispositivos constitucionais que não têm aplicação imediata, isto é, não são auto-aplicáveis e dependem de outra norma que lhes venha dar aplicação prática.
-leis ordinárias: leis cujo processo de elaboração, tramitação e aprovação é ordinário, nos termos do artigo 61 da Constituição Federal.
OBS: é de competência privativa da União legislar sobre Direito do Trabalho, conforme dispõe o artigo 22, I, CF, o que impede os Estados-membros e os Municípios de o fazerem.
c)Atos do Poder Executivo: 
-leis delegadas: são leis elaboradas pelo Presidente da República, por delegação do Congresso Nacional, a quem compete originariamente elaborar a lei. Restringem-se as hipóteses do artigo 68 da CF.
-medidas provisórias: são instrumentos da iniciativa do Presidente da República, nos casos relevantes e urgentes, com força de lei (art. 62 da CF). 
-decretos: são os instrumentos legais aptos a regulamentar as leis, explicando-as e detalhando-as, mas não podem alterá-las.
d)Convenções e Acordos Coletivos (art. 7º, XXVI, CF, art. 611 e 611, §1º, CLT): as convenções coletivas de trabalho são os pactos firmados entre dois ou mais sindicatos sobre condições de trabalho, tendo de um lado o sindicato patronal e do outro o sindicato dos trabalhadores. Os acordos coletivos são os pactos celebrados entre uma ou mais de uma empresa e o sindicato da categoria profissional a respeito de condições de trabalho.
e)Sentenças Normativas: são decisões judiciais dos Tribunais Regionais do Trabalho ou do Tribunal Superior do Trabalho, dependendo do âmbito das entidades sindicais envolvidas no processo. Fundamentam-se no artigo 114 da Constituição Federal e são frutos de tentativas de negociação coletiva entre entidades sindicais profissionais e patronais, que se frustram, não levando a acordo. Chamam-se decisões normativas, pois são decisões judiciais que contêm normas aplicáveis a empregados e empregadores envolvidos no processo de negociação.
f)Regulamento Interno de Empresa: são as normas internas de uma empresa, que determinam a conduta de empregados e empregador na estruturação interna da empresa, procedimentos, vantagens e obrigações de ambas as partes.
g)Contrato Individual de Trabalho: é o instrumento que celebra a negociação individual entre empregado e empregador, fixando direitos e obrigações de ambas as partes.
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO DIREITO DO TRABALHO:
1.CONCEITO: são linhas diretrizes com função informadora, normativa e interpretativa. Desta forma, os Princípios têm função de informar o legislador na fundamentação das normas jurídicas, assim como o de fonte normativa, de suprir as lacunas e omissões da lei.
2.ESPÉCIES:
a)Princípio Protetor: visa atenuar a desigualdade entre o trabalhador e o empregador. Temos 3 modalidades:
- in dúbio pro operário: na dúvida a interpretação é a favor do trabalhador. (ex: inversão do ônus da prova).
- norma mais favorável: no caso de haver mais de uma norma aplicável (Constituição, lei, regulamento, convenção) utilizar a mais favorável ao empregado, quebrando a hierarquia das normas.
- condição mais benéfica: a aplicação da norma nova não pode implicar a diminuição das conquistas alcançadas pelo trabalhador.
OBS1:AS CLÁUSULAS REGULAMENTARES, QUE REVOGUEM OU ALTEREM VANTAGENS DEFERIDAS ANTERIORMENTE, SÓ ATINGIRÃO OS TRABALHADORES ADMITIDOS APÓS A REVOGAÇÃO OU ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO (SÚMULA 51 DO TST).
OBS2: A FLEXIBILIZAÇÃO DE NORMAS LEGAIS EM NEGOCIAÇÃO COLETIVA PODEM IMPEDIR A REGRA DA NORMA MAIS FAVORÁVEL E DA CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA. ASSIM, É POSSÍVEL REDUZIR OS DIREITOS TRABALHISTAS PELA NEGOCIAÇÃO COLETIVA, EXCETO QUANDO SE TRATAR DE SAÚDE DO EMPREGADO (EX: ARTS. 7º, INCISOS VI E XIV, DA CF).
b)Princípio da Irrenunciabilidade: os direitos trabalhistas não são renunciáveis, ou seja, o trabalhador não poderá renunciar, por exemplo, ao recebimento do salário em razão de que a empresa passa por dificuldades financeiras. O artigo 9º da CLT reza que “serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos” trabalhistas.
c)Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: presume-se que o contrato de trabalho irá ter validade por tempo indeterminado, ou seja, haverá a continuidade da relação de emprego (ex: súmula 212 do TST). As exceções à regra são os contratos por prazo determinado.
d)Princípio da Primazia da Realidade: valem mais os fatos do que o constante de documentos, quando houver discordância entre ambos. São privilegiados, portanto, os fatos, a realidade, sobre a forma ou a estrutura empregada. É a aplicação do artigo 9º da CLT (ex: trabalho em cooperativa e trabalho autônomo).
e)Princípio da Isonomia Salarial: refere-se à igualdade jurídica, segundo o qual devem ser proibidas as discriminações salariais em razão do sexo, cor, estado civil etc (art. 7º, XXX, CF eart. 5º da CLT). Se o trabalhador executa trabalho idêntico, o salário será o mesmo, desde que guardadas suas proporções legais (artigo 461 da CLT).
CONTRATO DE TRABALHO-RELAÇÃO DE EMPREGO:
1.CONCEITO: (artigo 442 da CLT). Contrato individual de trabalho é o acordo, tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
2.REQUISITOS:
a)Continuidade: há um trato sucessivo na relação entre as partes, que perdura no tempo. É um pacto de trato sucessivo. Se há eventualidade do trabalho, inexiste contrato de trabalho.
b)Subordinação: o empregado é dirigido pelo empregador, sendo a ele subordinado. É o principal requisito do contrato de trabalho. 
c)Onerosidade: o empregado recebe salário pelos serviços prestados ao empregador. O empregado tem o dever de prestar os serviços e o empregador, em contrapartida, deve pagar salários pelos serviços prestados.
d)Pessoalidade: o contrato de trabalho é realizado com uma certa e determinada pessoa. O empregado não pode fazer-se substituir por outra pessoa.
e)Alteridade: o empregado presta serviços por conta alheia e não por conta própria. É um trabalho sem aquisição de qualquer risco pelo trabalhador. Ex: pode o empregado participar dos lucros da empresa, mas não dos prejuízos. 
OBS: exclusividade não é requisito do contrato de trabalho (ex: artigos 138 e 414 da CLT).
3.CARACTERÍSTICAS:
a)Bilateral: sua celebração depende de duas declarações de vontade: de um lado a do empregador e do outro a do empregado.
b)Consensual: independe de quaisquer formalidades, podendo ser ajustado verbalmente ou por escrito.
c)Oneroso: o serviço prestado pelo empregado deve ser remunerado.
d)Comutativo/Sinalagmático: as partes e obrigam entre si, com a satisfação de direitos e obrigações recíprocas.
e)De Trato Sucessivo: o pacto não se exaure numa única prestação, envolvendo a efetiva prestação de serviços que se estende no tempo. Deve ser duradoura e habitual.
OBS1: Preenchidos os requisitos do artIGO 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento da relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar (SÚMULA 386 DO TST).
OBS2: é NULO O CONTRATO DE TRABALHO CELEBRADO PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADE INERENTE À PRÁTICA DO JOGO DO BICHO, ANTE A ILICITUDE DE SEU OBJETO, O QUE SUBTRAI O REQUISITO DE VALIDADE PARA A FORMAÇÃO DO ATO JURÍDICO (OJ 199 DA SDI-1 DO TST).
OBS3: O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA PREVISTO NO ARTIGO 443, “c”, da clt é uma modalidade de contrato de trabalho por prazo determinado com prazo máximo de duração de 90 dias. o contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 dias (súmula 188 do tst).
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL:
A CTPS é a identidade do trabalhador que é emitida por órgão público. É obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada (art. 13 da CLT).
As anotações do contrato de trabalho são efetuadas pelo empregador e as anotações para fins previdenciários e acidentes do trabalho pelo INSS.
A CTPS será apresentada ao empregador, quando da admissão do empregado, para que em 48 horas, proceda a sua qualificação, a data de admissão, remuneração e condições especiais, se houver. É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado (art. 29 da CLT).
As anotações efetuadas na CTPS servirão de prova:
nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho por motivo de salário, férias ou tempo de serviço;
perante a Previdência Social, para o efeito de declaração de dependentes;
para o cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional, auxílio-doença, etc.
OBS1: AS ANOTAÇÕES EFETUADAS NA CTPS TEM PRESUNÇÃO RELATIVA (juris tantum) admitindo prova em contrário (SÚMULA 12 DO TST) 
OBS2: SÃO IMPRESCRITÍVEIS AS AÇÕES QUE TENHAM POR OBJETO ANOTAÇÕES PARA FINS DE PROVA JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL – VÍNCULO DE EMPREGO (ARTIGO 11,§1º, CLT).
PRESCRIÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO:
- bienal: até 2 anos para ajuizar a Reclamação após a extinção do contrato (art. 7º, XXIX, CF e Súmula 308 do TST).
- qüinqüenal: somente recebe direitos dos últimos 5 anos a partir do ajuizamento da reclamação (art. 7º, XXIX, CF e Súmula 308 do TST).
obs1:A prescrição deve ser alegada na fase ordinária, ou seja, até o Recurso Ordinário (Súmula 153 do TST).
OBS2:a prescrição do direito de reclamar não recolhimento de FGTS é trintenária, porém a ação deve ser proposta em dois anos (SUMULA 362 do TST).
OBS3:AS AÇÕES PARA RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO SÃO IMPRESCRITÍVEIS (ARTIGO 11, PARÁGRAFO 1º, DA CLT).
OBS4:NÃO CORRE PRESCRIÇÃO CONTRA O MENOR DE 18 ANOS (ART. 440 DA CLT).
OBS5:A AÇÃO TRABALHISTA, AINDA QUE ARQUIVADA, INTERROMPE A PRESCRIÇÃO SOMENTE EM RELAÇÃO AOS PEDIDOS IDÊNTICOS. (SÚMULA 268 DO TST).
OBS6:TRATANDO-SE DE AÇÃO QUE ENVOLVA PEDIDO DE PRESTAÇÕES SUCESSIVAS DECORRENTE DE ALTERAÇÃO DO PACTUADO, A PRESCRIÇÃO É TOTAL, EXCETO QUANDO O DIREITO À PARCELA ESTEJA TAMBÉM ASSEGURADO POR PRECEITO DE LEI (SÚMULA 294 DO TST).
OBS7:A TRANSFERÊNCIA DO REGIME JURÍDICO DE CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO IMPLICA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, FLUINDO O PRAZO DA PRESCRIÇÃO BIENAL A PARTIR DA MUDANÇA DE REGIME (SÚMULA 382 DO TST).
OBS8: O AJUIZAMENTO DO PROTESTO JUIDICIAL (ART. 219 DO CPC) É MEDIDA APLICÁVEL NO PROCESSO DO TRABALHO E INTERROMPE A PRESCRIÇÃO TRABALHISTA (OJ 392 DA SDI-1 DO TST).
OBS9:COM A PROVOCAÇÃO DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA O PRAZO PRESCRICIONAL SERÁ SUSPENSO, RECOMEÇANDO A FLUIR, PELO QUE LHE RESTA, A PARTIR DA TENTATIVA FRUSTRADA DE CONCILIAÇÃO OU DO ESGOTAMENTO DO PRAZO DE 10 DIAS (ARTIGO 625-G DA CLT).
OBS10: A SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, EM VIRTUDE DA PERCEPÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA OU DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, NÃO IMPEDE A FLUÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL, RESSALVADA A HIPÓTESE DE ABSOLUTA IMPOSSIBILIDADE DE ACESSO AO JUDICIÁRIO (OJ 375 DA SDI-1 DO TST).
OBS11: PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO DA EXECUÇÃO). O TST ENTENDE QUE NÃO SE APLICA NO DIREITO DO TRABALHO (SÚMULA 114 DO TST), PORÉM O STF ENTENDE QUE SE APLICA (SÚMULA 327 DO STF).
QUESTÕES PARA ESTUDO:
1.NÃO ESTÁ INCLUÍDA ENTRE AS FONTES SUPLETIVAS OU SUBSIDIÁRIAS MENCIONADAS PELO ARTIGO 8º DA CLT::
(A)a analogia;
(B)o direito comparado;
(C)a jurisprudência;
(D)o acordo coletivo de trabalho;
2.QUAL A ALTERNATIVA QUE NÃO INDICA UMA FONTE FORMAL DO DIREITO DO TRABALHO:
(A)Constituição;
(B)Lei;
(C)Convenção Coletiva de Trabalho;
(D)Súmula;
3.DIREITO DO TRABALHO, ASSIM COMO QUALQUER OUTRO RAMO DA CIÊNCIA JURÍDICA, ASSENTA-SE SOBRE PRINCÍPIOS QUE LHE FORJAM ESTRUTURA CONCEITUAL. DENTRE ELES, PODEMOS DISTINGUIR O DA PRIMAZIA DA REALIDADE, QUE SE CARACTERIZA:
(A)pela prevalência da verdade dos fatos sobre os acordos formais;
(B)pelo primado do pacto escrito sobre o acordo verbal;
(C)pela prestação do trabalho, ainda que ocasional ou desinteressada;
(D)pela presunção da boa-fé, na celebração do contrato.
4.SENDO IDÊNTICA A FUNÇÃO, A TODO TRABALHO DE IGUAL VALOR, PRESTADO AO MESMO EMPREGADOR, NA MESMA LOCALIDADE, CORRESPONDERÁ IGUAL SALÁRIO, SEM DISTINÇÃO DE SEXO, NACIONALIDADE OU IDADE. ESSA DISPOSIÇÃO DA LEI CONSOLIDADA ALBERGA:
(A)o princípio da adequação salarial;
(B)o princípio da primazia da realidade;
(C)o princípio da isonomia salarial;
(D)o princípio da intangibilidade salarial;
5.O EMPREGADO TEM OS SEUS DIREITOS E, IGUALMENTE, OS SEUS DEVERES. ENTRE ESTES, A CORRETA E DILIGENTE PRESTAÇÃO DO TRABALHO PARA QUE FOI CONTRATADO. POR ISSO MESMO, ESSA OBRIGAÇÃO É DE NATUREZA:
(A)espontânea;
(B)sinalagmática;
(C)personalíssima;
(D)especial;
6.O CONTRATO DE TRABALHO TEM COMO CARACTERES:
(A)ser bilateral, de trato sucessivo, sinalagmático, consensual;
(B)da classe dos comutativos, solene,oneroso, consensual;
(C)sinalagmático, bilateral, pode ser gratuito, solene;
(D)consensual, bilateral, oneroso, solene, comutativo;
7.A DEFINIÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO CORRESPONDE À RELAÇÃO DE:
(A)emprego;
(B)empreitada de pequeno valor;
(C)trabalhador autônomo;
(D)pequena sociedade comercial.
8.AS ANOTAÇÕES FEITAS PELO EMPREGADOR NA CARTEIRA DE TRABALHO DO EMPREGADO:
(A)geram presunção juris tantum em favor do empregado;
(B)geram presunção juris et de jure contra o empregador;
(C)não geram presunção alguma contra o empregador, por serem mera formalidade exigida por lei;
(D)devem ocorrer no prazo improrrogável de cinco dias.
9.SEGUNDO GRANDE PARTE DA DOUTRINA, PRESCRIÇÃO CONSISTE NA PERDA DO DIREITO DE AÇÃO PELO NÃO EXERCÍCIO DESSE DIREITO NO PRAZO DETERMINADO POR LEI. A ESSE RESPEITO, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA: 
(A)no caso de ação ajuizada em razão do não recolhimento da contribuição para o FGTS, a prescrição é de trinta anos, respeitado o biênio posterior ao término do contrato de trabalho;
(B)a prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias não alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS;
(C)para ações em que se questionem créditos resultantes das relações empregatícias, prevê-se prazo prescricional de dois anos no curso da relação de emprego e de cinco anos após a extinção do contrato.
(D)para a ação em que se pleiteie apenas anotação da carteira de trabalho e previdência social, conta-se o prazo prescricional a partir da extinção do contrato de trabalho.
GABARITO:	1-D	2-D	3-A	4-C	5-B	6-A	7-A	8-A	9-A

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