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Constitucional 3

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Direito Constitucional 3
Prof. Clever Vasconcelos
Promotor de Justiça
	PODER EXECUTIVO
Modo de investidura e posse no cargo
Puro (simples) – considerado eleito ao cargo de presidente (vice), governadores (vice) e Prefeito (vice), o mais votado.
2 turnos – aquele que obtém a maioria absoluta dos votos
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997)
Este inciso é aplicável apenas aos municípios onde houver até 200.000 ELEITORES a eleição será em um turno por maioria simples.
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)
§ 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
Significa dizer que voto branco e nulo é voto inválido não sendo computado.
Art. 224 C. eleitoral – fala que se a eleição efetivamente tiver os votos nulos na sua maioria absoluta deverá ser anulada e realizada nova eleição. Estes votos nulos devem ser DECRETADOS PELO JUIZ ELEITORAL POR FRAUDE ELEITORAL. O que é absolutamente diferente dos votos nulos e branco por intenção do eleitor por conta da liberdade de consciência, manifestação da vontade, Art 5º, (VIII acho)
Na hipótese de desistência ou renúncia da candidatura de um dos candidatos que seguiram para o segundo turno haverá a convocação do remanescente mais bem votado. (TAMBÉM APLICADO A GOVERNADORES E PREFEITOS)
§ 4º - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.
§ 5º - Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
Na hipótese de reeleição, encerrada a votação e proclamado o resultado, a partir deste momento acontece a espera até o ato da diplomação, que é o reconhecimento do direito subjeito a posse. No caso de morte do presidente eleito no interregno entre a proclamação e a posse, quem assume é o Vice porque na verdade quem foi eleito foi a “chapa” e não apenas o presidente. Nesse sentido decisão do TSE – AI 2.081 24.03.00 Rel. Min. Eduardo Ribeiro – Gália/SP. Em caso de morte do presidente e do vice entre a proclamação e a posse, assume o segundo colocado, se após a posse são realizadas novas eleições.
A posse do Presidente da República é realizada pelo presidente do Congresso nacional.
Discurso de posse:
Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
A posse dar-se-á no dia 1º de janeiro, não acontecendo o presidente eleito terá 10 dias para fazê-lo, se não o fizer estará impedido de tomar posse. A posse é pessoal podendo ser realizada separadamente, presidente e vice, se o presidente não assumir no referido prazo e o vice sim, quem será o presidente será o vice e nessa hipótese não haverá vice.
Vacância é a ausência de representante do poder executivo para o exercício legítimo do seu cargo. Somente se dá após a posse.
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
Se não tomarem posse terão que justificar a ausência, se for por motivo relevante pode ser tomada a posse mesmo após o dia 10. Quem avalia essa relevância é o Congresso Nacional
A vacância pode ser:
Individual – um assume e o outro não, pode ser do titular ou do vice separadamente, um deles fica com o cargo.
Dupla – inexistência de representação executiva. Pode ocorrer por morte, renúncia ou decisão judicial.
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.
DUPLA VACÂNCIA
		2 anos							2 anos
Nova eleição em 90 dias				Nova eleição em 30 dias
Direita para presidente e vice		Indireta realizada pelo Congresso nacional, com maioria absoluta (maioria absoluta porque os 594 parlamentares representam mais de 200.000 eleitores)
TODAS ESTAS REGRAS SÃO APLICADAS AOS ESTADOS E MUNICÍPIOS PELO PRINCÍPIO DA SIMETRIA.
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
Chegando ao 16º dia sem autorização do Congresso Nacional é declarada a vacância do cargo, assumindo o vice.
	RESPONSABILIDADES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
A responsabilidade civil do Presidente da República é igual à de qualquer cidadão, não havendo foro privilegiado por prerrogativa de função (Ex. Alimentos)
16/08/13
Responsabilidade político-administrativa
Crime de responsabilidade (na realidade não é crime, porque a responsabilidade não é penal, e sim INFRAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA). Para processar esse tipo de infração é utilizada a Lei 1.079/50 – Lei do Processo de “Impeachment” (Lei do Impedimento)
O juízo competente para JULGAR o processo de impeachment é o Senado (Art. 2º, CF)
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
O processo de impeachment é eminentemente político visto que quem julga é o Senado, quem preside o julgamento é o Presidente do STF. O titular da ação é qualquer pessoa que tenha capacidade eleitoral ativa, detentora de direitos políticos.
Quem promoveu a ação de impeachment foi a OAB e a Associação brasileira de Imprensa, na pessoa de seus administradores. 
JUÍZO DE ADMINISSIBILIDADE – quem faz a análise dessa admissibilidade é a Câmara dos Deputados (2/3), é a Câmara que recebe a Petição Inicial ou não.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
Ação personalíssima, podendo ser réu o vice, ou o presidente, ou os dois. Fica claro que não estamos falando de um litisconsórcio necessário, mas sim de um litisconsórcio facultativo. A responsabilidade não pode ser objetiva, se agiu em concurso cabem os dois no polo passivo.
A decisão pela admissão não é motivada, os parlamentares votam sim ou não.
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucionalnº 23, de 02/09/99)
II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
O rol elencado no Art. 52, III mostra quem pode sofrer ação de Impeachment.
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Não é a Câmara, no juízo de admissibilidade, que afasta o presidente, somente o Senado que determina o afastamento do réu (presidente ou vice).
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
§ 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
§ 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
O prazo de 180 é o razoável para encerrar o processo de impeachment, processo de instância única, não há recurso para as decisões de mérito do Senado. Qualquer ato de instrução de processo, que ferir regra processual cabe MS ou HC ao STF, logo as decisões formais estão submetidas ao princípio da legalidade (deve ser observado o contraditório, ampla defesa,...), se passar 180 dias o presidente retorna à atividade.
O afastamento do Presidente é para que o presidente não realize certos atos que possa influenciar as bases eleitorais dos senadores (concessão de ministério, cargos,...).
O Presidente não pode ser preso durante o processo de impeachment – MESMO PORQUE NÃO HÁ SANÇÃO PENAL PARA INFRAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO, E SIM PERDA DO CARGO E INABILITAÇÃO AO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA.
Quorum é de 2/3 de todos os senadores para a condenação nas ações de IMPEACHMENT.
Para a condenação do presidente da república são necessários 2/3 dos votos de todos os senadores, excluído o presidente do supremo, cuja sanção importará na perda do cargo e na inabilitação ao exercício de função pública. Portanto, ficará inelegível pelo mencionado período, mas permanecendo com sua capacidade eleitoral ativa, porque a sanção não tem natureza criminal e sim político administrativa.
A renúncia do presidente no meio do processo de impeachment não importa na paralisação do feito, seguindo o processo até a sentença, porque a consequência é a inabilitação por 8 anos.
O MS 21.689-1, que transitou em julgado em 07.04.95, teve liminar concedida no sentido de prosseguir o feito, e a decisão de mérito confirmou a liminar Rel. Min. Néri da Silveira – A renúncia ao cargo apresentado na sessão não paralisa o processo quando já iniciado, porque já existe a sanção de inabilitação.
O VOTO É ABERTO – tanto na admissibilidade quanto no julgamento.
Responsabilidade Penal – infrações penais comuns.
Crimes comuns, previstos no CP ou nas Leis especiais.
O presidente tem foro privilegiado por prerrogativa de função ara os crimes praticados enquanto presidente, sendo competente para julgar o processo é o STF. Na hipótese de crime cometido antes da eleição a ação penal é suspensa. A regra do foro privilegiado por prerrogativa de função funciona normalmente, saiu do STF desce para o juízo natural.
§ 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Paralisado o processo é suspensa a prescrição, quando sair do cargo volta a correr o processo.
O legitimado ativo a propor a ação penal é o Procurador Geral da República.
Nas infrações penais comuns o presidente da república responderá o processo perante o STF por crime praticado no exercício do mandado. Encerrado o mesmo, sem definição do processo, os autos seguirão para o juízo natural de primeira instância do local do fato, prosseguindo-se nos seus ulteriores termos. Para os atos praticados antes do exercício do mandato, ocorrerá a suspensão do feito e da prescrição, enquanto durar o mandato, voltando a tramitar naquele juízo.
“O Monarca é irresponsável por não ter como ser afastado.”
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE – realizado pela Câmara dos Deputados por 2/3 e não do STF, a votação é em aberto. Juízo POLÍTICO.
Seguindo, o processo chega ao STF o juízo de admissibilidade da denúncia (JURÍDICO). A denúncia pode ser rejeitada ou recebida.
Havendo o recebimento da peça acusatória o presidente fica afastado conforme o art. 86, §1º, I
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
A condenação se dá por maioria absoluta do STF, ele perde o cargo. 
A ação pode ser penal privada, e nesse caso, o ofendido ou seu representante legal é o titular da ação.
23/08/13
	CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Controlar a constitucionalidade é verificar a compatibilidade entre uma lei ou mesmo ato normativo em face da Constituição Federal, seja de forma individual, ou mesmo coletiva.
O que norteia o controle de constitucionalidade é a supremacia da Constituição.
Em dois momentos é realizado o controle de constitucionalidade:
Controle preventivo – veto, CCJ,... O poder que realiza o controle, via de regra, é o poder legislativo, contudo também pode ser exercido pelo Executivo e pelo Judiciário. Fazer o controle prévio é evitar que o projeto da espécie normativa seja promulgado e publicado com algum vício de forma, circunstância ou de matéria.
Legislativo – opinativamente a CCJ avalia constitucionalidade; também de forma decisória pode fazê-lo, quando o regimento interno da casa previr a hipótese. Art. 58, §1º, I.
Executivo – veto jurídico – em deliberação executiva rejeita o projeto de lei.
Judiciário – cabe mandado de segurança quando se reconhece um ato que fere o devido processo legislativo, nesse momento o STF entra e julga o mandado de segurança. Sobre o assunto MS 23.565/DF Rel. Min. Celso de Mello – informativo 170 do supremo. O único legitimado ativo é o parlamentar da casa prejudicada. Necessariamente para a atuação do judiciário deve haver provocação. O PJ pode atuar preventivamente no controle de constitucionalidade quando analisar MS, que vise preservar o Devido Processo Legislativo, cuja legitimidade é atribuída unicamente a parlamentar prejudicado.
Posterior/repressivo - É aquele exercido, via de regra, pelo poder judiciário, de forma individual ou coletiva, visando afastar a incidência da norma já promulgada e publicada. A forma típica de controle de constitucionalidade é realizada pelo Judiciário.Via de regra o controle repressivo é realizado pelo poder judiciário, mas existem duas exceções, quando a lei delegada ultrapassa os limites das delegação legislativa, e o Congresso Nacional rejeita o excedente. Da mesma forma, quando o poder legislativo reconhece a inconstitucionalidade de medida provisória em vigor, esta configura a forma atípica do controle de constitucionalidade.
Modalidades de controle repressivo:
Político – em alguns países (Espanha, Portugal, Alemanha) existe corte constitucional, onde os ministros são eleitos ou indicados para desempenhar as respectivas atividades. Verificam apenas a constitucionalidade das normas, e não recursos. NO BRASIL NÃO EXISTE ESTA MODALIDADE.
Híbrido – parte jurisdicional parte político.
Jurisdicional – que se divide em:
Reservado (sistema austríaco) a atividade é realizada por um órgão de cúpula do poder judiciário. Tal sistema foi adotado pelo Brasil em 1965 pela EC 16 da CF45. Chamado de CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE (VIA DE AÇÃO; VIA DE AÇÃO DIRETA, FECHADO,...)
Concentrado - o pedido da ação é, unicamente, o reconhecimento da INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA para todos. A causa de pedir não é a inconstitucionalidade, e sim os motivos pelos quais se requer a declaração da inconstitucionalidade da norma.
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE – é aquele onde o autor, de forma abstrata, ou seja, sem a necessidade de um prejuízo concreto ou de um caso específico, pede ao STF a declaração de inconstitucionalidade da norma. O objeto não é um caso concreto. Realizado via de ação direta.
CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE (VIA DE EXCEÇÃO, ABERTO, INCIDENTAL, INCIDENTER TANTUM) – é a atuação de qualquer juiz do caso concreto em que se depara com o julgamento de uma causa cujo pedido é o bem da vida. Entretanto, para apreciá-lo existe um obstáculo de uma lei ou ato normativo de efeito abstrato contrário à constituição, o que fará o magistrado reconhecer a inconstitucionalidade incidental desta lei na motivação de sua decisão, após o que apreciará o pedido da demanda. Na motivação, porque a motivação não tem coisa julgada, se o reconhecimento da inconstitucionalidade ocorresse no dispositivo da sentença esse teríamos a coisa julgada sobre este reconhecimento.
O controle incidental é questão prejudicial de mérito, cuja apreciação se dá na análise da causa de pedir e não no pedido. Foi reconhecido pela primeira vez no caso Marboury x Madison em 1803 na corte americana de justiça e adotado pela maioria dos países desde então.
30/08/13
O controle difuso nos tribunais se dá de forma distinta, necessitando que a maioria absoluta da corte ou, se existente, seu órgão especial se prenunciem previamente ao mérito no caso da câmara julgadora para qual o processo foi distribuído antever a necessidade de reconhecimento da inconstitucionalidade incidental.
Caso a câmara entenda que a norma incidentalmente alegada inconstitucional seja constitucional, visto que todas as normas são presumivelmente constitucionais, fica dispensada a remessa para cláusula de reserva de plenário. Solucionada a questão preliminar, o processo volta para câmara julgadora. Em conclusão, a cláusula de reserva de plenário é condição de eficácia jurídica da própria declaração de inconstitucionalidade dos atos do Poder Público.
Obs
: dispensa excepcional da cláusula de reserva de plenário: ante os princípios da economia processual, segurança jurídica e, racionalização das instituições judiciárias, vem se percebendo a inclinação para a dispensa do art. 97 da Constituição Federal, mas somente quando haja decisão do órgão especial ou do pleno daquela corte, ou do próprio Supremo Tribunal Federal sobre a matéria (Recurso Extraordinário 190.725-8/PR do Supremo Tribunal Federal, Relator Ministro Ilmar Galvão).
Segundo interpretação do art. 481 § único do Código de Processo Civil, (“Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão”): entende-se que a Lei veio consolidar a interpretação jurisprudencial. É a dispensa diante do que já vinha sendo reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, aliviando a demanda da cláusula de reserva de plenário.
A súmula vinculante do STF n. 10 diz que “Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.”, viola a cláusula de reserva de plenário a decisão do órgão fracionário do tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade da Lei ou do ato normativo do Poder Público, afaste sua incidência, no todo ou em parte. 
06/09/13
Vício formal (ou vício nomo dinâmico) de pressuposto do ato - é a necessidade da realização de algum ato anterior à iniciativa como condição de validade do devido processo legislativo, conforme exemplo do art. 18 da CF, na formação de estados e municípios, onde se exige plebiscito prévio.
	EFEITOS DO CONTROLE DIFUSO
Quando o juiz reconhece a inconstitucionalidade difusa, esse reconhecimento é entre as partes, autor e réu, logo o efeito é interparts não atinge terceiros, salvo se terceiros que intervieram ao processo. Não há ultrapassagem aos limites subjetivos da demanda, e tem efeito ex tunc desde a edição da norma.
Recurso especial - STJ - questionar a lei federal
Recurso extraordinário - STF - questionar lei constitucional
Existe a possibilidade da transcendência dos motivos determinantes (sai do caso concreto e o efeito passa para todas as pessoas); abstrativização do controle difuso; objetivação do controle difuso (todos sinônimos). 
No controle difuso de constitucionalidade a decisão tem efeito entre as partes, e ex-tunc, ou seja, de forma retroativa desde a edição da norma. 
TRANSCENDÊNCIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES; ABSTRATIVIZAÇÃO OU OBJETIVAÇÃO DO CONTROLE DIFUSO.
Se o processo que envolve o controle difuso eventualmente chegar via recurso extraordinário ao STF, este comunicará ao Senado Federal a confirmação da inconstitucionalidade difusa, para que parlamento federativo, querendo, a amplie, nos termo do art. 52, X, CF. Configura discricionariedade, poder discricionário do Senado, vez que ele não é obrigado a ampliar a inconstitucionalidade. Obs. Excepcionalmente, em posição isolada, o Min. Gilmar Ferreira Mendes entende que a atuação do Senado é única de dar publicidade à decisão do supremo (Informativo 454 STF)
Se a sentença transitar em julgado antes de chegar ao STF
NÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DA INCONSTITUCIONALIDADE SER RECONHECIDA PELO STF APENAS PARA O CASO CONCRETO????????????????????????????
CONTROLE DIFUSO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
Como o controle difuso é decidido na motivação da decisão e se constitui em causa de pedir, e não de pedido, a jurisprudência majoritária entende que é possível o reconhecimento incidental em sede de ação civil pública promovida pelo MP (STF reclamação 602-6/SP). Na ação civil pública existe um limite que é territorial, atinge um número limitado de pessoas por isso o efeito não é erga omnis.
O pedido não é a inconstitucionalidade
EFEITO DE INCONSTITUCIONALIDADE PRÓ-FUTURO.
Fixação de inconstitucionalidade de uma lei no controle difuso para uma data no futuro, a fim de garantir o direito adquirido e o ato jurídico perfeito.
É aquela em que o juiz determina que a inconstitucionalidade da lei não tenha efeito imediato, mas sim em data futuramente determinada para assegurar o direito adquirido ou ato jurídico perfeito em determinados casos que seja exigível.
	VÍCIO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR FALTA DE DECORO PARLAMENTAR
Art. 55, §1º, CF
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar (COMPORTAMENTO ADEQUADO - TAMBÉM VINCULADO A CONDUTA CORRETA), além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradasa membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
Decoro parlamentar - Adequação de comportamento ao cargo que ele ocupa
É aquela situação onde a espécie normativa obedeceu o devido processo legislativo nos seus aspectos formais e materiais, entretanto, comprovou-se percepção de vantagem indevida pelos parlamentares para aprovação daquela matéria, o que pode ensejar sua inconstitucionalidade nos termos do art. 55, §1º, CF
Tipo constitucional aberto é aquele que cabe uma interpretação do texto constitucional, ex. art. 85, o elenco é exemplificativo, porque não dá para dizer quais são os crimes político-administrativos. Existe uma grande margem de interpretação
27/09/13
	CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE
	
A principal característica é que esse controle é exercido por apenas uma corte – STF. Suas decisões tem efeitos, via de regra, ERGA OMNIS, a ideia é de controle DIREITO, porque o objeto da ação (pedido) é a inconstitucionalidade da norma.
Ações possíveis:
Ação direita de inconstitucionalidade genérica – art. 102, I, a, CF;
Ação direta de inconstitucionalidade interventiva – art. 36, III, CF;
Arguição de descumprimento de preceito fundamental – art. 102, §1º, CF;
Ação direta de inconstitucionalidade por omissão – art. 103, §2º, CF;
Ação declaratória de constitucionalidade – art. 102, I, a, CF
A primeira função do controle de constitucionalidade é impedir que lei ou norma violem a supremacia da constituição.
	AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA
Para direito Federal, direito Estadual, Direito Distrital com carga estadual (pós constitucional)
Ação que visa o afastamento de todo ato jurídico que fira a CF.
Objetos:
Lei
Efeito abstrato – a principal característica é a abstratividade, não pode se dirigir a todos os indivíduos. Denominada lei em tese
Efeito concreto – aplicada a uma única pessoa ou a um caso, logo não configura lei e sim um ato administrativo na forma de lei. (contra ato normativo cabe MANDADO DE SEGURANÇA) NÃO CABE CONTROLE CONCENTRADO DE LEI OU ATO NORMATIVO DE EFEITO CONCRETO, cujo remédio adequado é o mandado de segurança.
A lei para ser objeto de controle de constitucionalidade deve ser LEI EM TESE.
Decreto
O decreto-lei era uma norma em que o presidente impunha a sua vontade o exemplo é o CP, no regime ditatorial o presidente poderia administrar o país através destes decretos.
O decreto tem natureza de ato administrativo, com caráter explicativo. Se uma lei tiver necessidade que algo a explique, o decreto viabiliza a operacionalidade dessa norma. O decreto não traz observação para ser determinado do ponto de vista INOVADOR. Decreto não é lei, é um ato operacional.
Entretanto, o decreto autônomo é INOVADOR, o seu conteúdo material é de lei, dessa sorte tal decreto tem caráter abstrato e pode ser objeto de ADI. Fica claro que o que deve ser verificado é o conteúdo e não forma.
O decreto autônomo é todo ato do poder executivo que impõe uma regra abstrata e impessoal que gera obrigações a todos, revestindo-se da categoria de lei em tese. Portanto, passível de controle constitucionalidade concentrado.
Tratados internacionais
Homologados via Lei Ordinária, nesta possibilidade o congresso recepciona e o presidente sanciona.
Homologados via Emenda Constitucional, nos termos do art. 5º, §3º, se o tratado for aprovado terá força de norma constitucional.
Em ambas as hipóteses cabe controle de constitucionalidade. 
Se o tratado não for homologado ele nada mais é que um indiferente jurídico.
Normas constitucionais
Originais – não cabe controle porque são dotadas do caráter de inicialidade.
EC – cabe controle de constitucionalidade, porque esta é submissa à regra original, portanto, poder constituinte derivado reformador. ADI 4097, 08.10.08 Rel. Min. Cezar Peluso.
Para normas anteriores não cabe controle de constitucionalidade, o que resolve é a recepção ou não recepção da norma, a qual caberá a cada juiz no caso concreto analisar a recepção ou não.
Só cabe controle concentrado, via de regra, de norma pós constitucional
Súmula Vinculante art. 103 – a.
Somente o STF poderá criar SV, através de 08 ministros, as quais vinculam todo o PJ e a Adm. Pública (federal, estadual, distrital e municipal), bem como proceder a sua edição, revisão e cancelamento.
A Súmula não inova, somente interpreta, logo não cabe Controle de Constitucionalidade, até porque quem julgaria a inconstitucionalidade é o STF, e tem procedimento próprio de CANCELAMENTO.
NÃO cabe controle concentrado de súmula vinculante por duas razões: Existe procedimento próprio para sua revisão ou cancelamento, nos termos do art. 103, a, CF, com aprovação de pelo menos 8 ministros; e porque a Súmula vinculante não tem caráter inovador, típico de norma abstrata, mas sim interpretativo da CF.
04/10/13
LEGITIMIDADE ATIVA
O elenco do art. 103 da CF é taxativo.
Presidente da República
Mesa do Senado – órgão diretivo da casa
Mesa da Câmara dos Deputados
Mesa da Assembleia legislativa ou Câmara Legislativa do DF
Governador de Estado ou DF
PGR
Conselho Federal da OAB
Partido político com representação no Congresso Nacional
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Divide-se em duas categorias:
Legitimados ativos universais – todos aqueles cujo interesse é de todos os assuntos que envolvem a nação, independentemente da matéria. Podem promover Adin genérica em todo ramo conhecimento. Presidente; Mesa do Senado; Mesa da Câmara dos deputados; PGR; partido político com representação no congresso nacional; Conselho da OAB
Legitimados por pertinência temática – tem interesse segmentado na razão parcial da sua existência. O interesse diz respeito apenas àquela unidade federativa. Logo Mesa da Assembleia Legislativa; governador do estado; diz respeito ao assunto de interesse que tenha pertinência temática: confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional
Todos os legitimados que representam o interesse estatal, desde o Presidente até o Conselho federal da OAB não precisam de advogado (I ao VII) em virtude do interesse público que todos representam ou presentam.
Para o inciso VIII e IX há necessidade de advogado porque estas entidades são de direito privado.
A perda da representação do partido não afeta a aferição da legitimidade para Adin’s já propostas, que deve ser constatada no momento do ajuizamento da ação (Ação Direita de Inconstitucionalidade 2159).
PROCEDIMENTO DA ADIN GENÉRICA
Adin pode ser ajuizada face às regras de caráter Federal, Estadual, Distrital com carga de conteúdo Estadual. Não cabe para regras municipais Art. 102, I, “a”, CF
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
Ajuizamento por aqueles legitimados
O art. 5º da lei 9868/99 não permite a desistência da ação porque é questão de ordem pública o seu objeto
Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.
Cabe liminar, logo o relator pode conferir de imediato o efeito da inconstitucionalidade se preenchido os requisitos de qualquer cautelar fumus boni juris e periculum in mora. Esta decisão precisa ser ratificada em plenário
Não cabem as intervenções de terceiros previstas no CPC, art. 7º da lei
Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.
Cabe intervenção de AMICUS CURIAE – Amigo da Corte. ADPF 134 STF – não é uma intervenção parcial, para alguma das partes, e configura uma intervenção para auxílio ao julgador.
§ 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãosou entidades.
O prazo da intervenção do amicus curiae – até a data em que o relator liberar o processo para a pauta. Só poderá ser admitido até a liberação dos autos pelo relator ao plenário. (ADIN 4071 Rel. Min. Menezes Direito 22.04.2009).
Todo amicus admitido até o prazo pode se inscrever para falar pessoalmente em plenário, mesmo não sendo advogado (ADIN 3510)
	Amicus Curiae
	Peritos
	Não é remunerado
	Remunerado pela parte que requereu a perícia
	Ingressa no processo e o juiz tem que aceitá-lo desde que haja pertinência temática.
	Só ingressa em juízo quando o juiz determina a perícia
	Dá um parecer com a sua opinião sobre o fato
	Elabora um laudo mediante apresentação de quesitos
	Não sofre crítica dos assistentes técnicos das partes (não é prova é opinião)
	Pode receber uma crítica de assistência técnica dos assistentes das partes;
	Pode falar em alegações finais, após encerrada a fase de instrução probatória.
	Se pronuncia na coleta de provas
Legitimado passivo é o órgão que emitiu o ato normativo de efeito abstrato, em regra é o Congresso nacional e Assembleia Legislativa, mas também pode ser o Presidente da República.
Em algumas situações nas quais o AGU, segundo orientação so STF “não está obrigado a defender tese jurídica se sobre ela esta Corte já deixou entendimento pela sua inconstitucionalidade”.
Parecer do MPF na pessoa do PGR que se manifesta conforme a sua consciência, atuará como custos legis não se vinculando a qualquer das teses.
Julgamento da ação 9868/99 art. 22 POSSÍVEL PERGUNTA DE PROVA
Quorum de instalação da sessão – dois terços dos ministros = 8 ministros
Número necessário para julgamento da ação são 6 ministros – cláusula de reserva de plenário.
Efeito da decisão de inconstitucionalidade:
Erga omnis – não incide a regra do art. 52, X, não precisa de ampliação dos efeitos realiado pelo senado.
Ex tunc – ato nulo
MODULAÇÃO DOS EFEITOS DO JULGADO – ao declarar a inconstitucionalidade e tendo em vista interesse de segurança jurídica ou excepcional interesse público, poderá o STF restringir os efeitos daquela decisão, logo pode dar efeito ex nunc, pro-futuro. A modulação dos efeitos do julgado se limita ao tempo de eficácia e validade da norma, não cabendo mitigação quanto ao efeito erga omnis.
Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos seis Ministros, quer se trate de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade.
Parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de aguardar-se o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o número necessário para prolação da decisão num ou noutro sentido.
Para pronunciamento do mérito da Adin genérica, em face da sua procedência ou improcedência, são necessários 6 votos, que não sendo alcançados numa sessão deverão ser colhidos numa próxima.
Não incide a regra do art. 52, X, CF para ampliação dos efeitos do julgado, visto que o efeito automático da adin genérica é o erga omnis
Atinge todos os órgãos do poder executivo e do poder judiciário, contudo o poder legislativo pode produzir nova regra sobre aquele assunto julgado inconstitucional, porém de maneira diversa, uma vez que inconcebível o fenômeno da fossilização do poder legislativo.
PRINCÍPIO DA PARCELARIDADE – Art. 66, §2º fala em veto parcial que se dará na integralidade de artigo, inciso, parágrafo ou alínea. NO QUE DIZ RESPEITO A INCONSTITUCIONALIDADE O SUPREMO PODE DECLARAR INCONSTITUCIONAL APENAS PALAVRAS, TEXTO PARCIAL DO ARTIGO, denominado julgamento parcial de inconstitucionalidade.
Interpretação conforme com redução de texto – O STF reconheceu que é possível a declaração de inconstitucionalidade de frase, palavra ou texto parcial de artigo, inciso, parágrafo, ou alínea, denominada interpretação constitucional conforme com redução de texto.
Interpretação conforme sem redução de texto – o ingresso no supremo é para reconhecer a inconstitucionalidade do modo de interpretação da lei – é a forma como a lei não poderia ser interpretada. O supremo não pode dizer como a lei deverá ser interpretada e sim como ela não deve ser interpretada. Muitas vezes o STF pode declarar que a mácula de inconstitucionalidade resida num dado sentido interpretativo, mas apenas repugnando sentidos inconstitucionais, evitando o ativismo judicial, porque a lei no futuro pode receber novas interpretações. Esta hipótese só tem cabimento quando o sentido da lei não for unívoco, mas sim quando deixou um campo para diversas interpretações, atuando o STF como “legislador negativo”. A este fenômeno dá-se o nome de interpretação constitucional conforme sem redução de texto.
11/10/13
EFEITO REPRISTINATÓRIO DA DECLARAÇÃO DA INCONSTITUCIONALIDADE
Diferente de repristinação.
A declaração de inconstitucionalidade de ato normativo que tenha ab-rogado outro ato normativo provoca o restabelecimento do ato normativo anterior, uma vez que o efeito da ADIN genérica é ex-tunc. Ou seja, se a lei é nula, ela nunca ab-rogou a lei anterior, visto sua inexistência. Entretanto, se o legitimado ativo objetivar a análise da inconstitucionalidade de toda cadeia normativa, deve fazê-lo como pedido expresso da ADIN genérica, limitando-se ao advento da Constituição, conquanto o efeito da ADIN genérica não atinge o direito pré-constitucional.
Impugnação de cadeia normativa se limita à CF88
COISA JULGADA INCONSTITUCIONAL
Sentença prolatada durante o período em que lei que posteriormente foi julgada inconstitucional e que transitou em julgado
Civil – utiliza-se da ação rescisória (art. 485, CPC – relativização da coisa julgada) Ultrapassado os dois anos é aplicável a ação de QUERELLA NULITATIS INSANABLE. Discutida em juízo
Penal – se a lei for mais maléfica ao réu (ação de revisão criminal) – se a aplicação da lei for mais benéfica é razoável que o juízo competente desconstitua a sua coisa julgada. Nos termos da CF. Aplicação imediata.
O EFEITO Da ADIN genérica é retroativo e, por isso, invariavelmente alguma decisão judicial no passado possa ter subsidiado sua fundamentação nesta lei reconhecida como inconstitucional. No campo civil, a melhor solução é a promoção de ação rescisória para desconstituir o título executivo judicial transitado em julgado, nos termos do art. 485 do CPC. No campo penal, se a interpretação for mais benéfica ao réu, entende-se a aplicação do direito fundamental de forma imediata, conforme art. 5º, XL e seu § 1º, sem o formalismo da ação de revisão criminal.
OBS: Eventualmente o desfazimento da coisa julgada inconstitucional pode gerar injustiça àqueles que patrimonializaram aquela decisão judicial que deve ser desfeita. Nesse sentido, a ação rescisória pode interpretar quel seria a melhor solução, mas se o tribunal competente para julgar a ação rescisória não cumprir o comando normativo da ADIN genérica poderá dar oportunidade ao ajuizamento diretamente no STF de uma ação de reclamação constitucional, com base no art. 102, I, L, CF, até mesmo mediante apreciação de liminar. Assim, reabrir-se-á a discussão sobre aquele caso concreto.
	AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
Prevista no art. 103, §2º, Lei 9868/99
Tem por finalidade suprir a norma constitucional de eficácia limitada. Toda vez que houver omissão, se ajuizará uma ação perante o STF para operacionalizar a norma constitucional.
A ADIN por omissão visa a cessação da síndrome da inefetividade constitucional, ou seja, intenciona a implementação de um comando normativo infraconstitucional até então não editado para viabilizar a instrumentalização da CF.
IMPRESSO ATÉ AQUI
18/10/13
Se a omissão for de PODER a ação será julgada para que IMEDIATAMENTE seja suprida a omissão. 
Se a omissãofor de ÓRGÃO ADMINISTRATIVO o judiciária tem que conceder PRAZO DE 30 DIAS para a materialização do ato administrativo para garantir o exercício do direito constitucional.
Existem duas espécies de omissão:
Omissão total ou absoluta – situação em que não existe norma regulamentadora da constituição. O exemplo: No caso de dupla vacância presidencial, nos dois últimos anos do mandato as eleições serão feitas na forma da lei, Art. 81, §1º, ou seja, indireta, pelo congresso nacional, na forma da lei (lei que não existe)
Omissão parcial:
Propriamente dita – a lei existe, mas a redação ou seu objetivo é deficiente há uma imperfeição no que diz respeito à norma. A lei não alcança o seu objetivo, portanto haveria necessidade de completar esse tipo de lei. Onde a norma regulamentadora constitucional efetivamente existe, porém não alcança o seu objetivo.
Ex. Art. 7º, IV. (contudo o salário mínimo é decorrência da riqueza do país e não deveria ser tratado na CF)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
Relativa – é aquela que privilegia um seguimento da população, afastando outra parcela da sociedade de usufruir do direito constitucional. A norma existe, porém ela beneficia uma parcela da população e deixa outra parcela sem a mesma proteção.
Ex.: Art. 9º, CF. A lei 7783/89 regulamentou o direito de greve ao setor privado, não mencionado o setor público. Este é o exemplo típico. Foram impetrados 3 mandados de injunção (PA, PB e ES) julgados concomitantemente pelo STF. O efeito do mandado de injunção é interpartes, porém, neste caso em específico, na máxima excepcionalidade, o STF, por razões de segurança jurídica e interesse social, deu efeito erga omnis através da modulação dos efeitos do julgado. (nos termos da Lei 9.868/99). Estendeu-se o direito da lei 7783/89 aos funcionários públicos.
LEGITIMIDADE ATIVA
O elenco do art. 103 da CF é taxativo.
Presidente da República
Mesa do Senado – órgão diretivo da casa
Mesa da Câmara dos Deputados
Mesa da Assembleia legislativa ou Câmara Legislativa do DF
Governador de Estado ou DF
PGR
Conselho Federal da OAB
Partido político com representação no Congresso Nacional
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Divide-se em duas categorias:
Legitimados ativos universais – todos aqueles cujo interesse é de todos os assuntos que envolvem a nação, independentemente da matéria. Podem promover ADIN por omissão em todo ramo conhecimento. Presidente; Mesa do Senado; Mesa da Câmara dos deputados; PGR; partido político com representação no congresso nacional; Conselho da OAB.
Legitimados por pertinência temática – tem interesse segmentado na razão parcial da sua existência. O interesse diz respeito apenas àquela unidade federativa. Logo Mesa da Assembleia Legislativa; governador do estado; diz respeito ao assunto de interesse que tenha pertinência temática: confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Todos os legitimados que representam o interesse estatal, desde o Presidente até o Conselho Federal da OAB não precisam de advogado (I ao VII) em virtude do interesse público que todos representam ou presentam.
LEGITIMADO PASSIVO – o órgão que deveria produzir a legislação ou ato administrativo.
Julgada procedente a ação o poder omisso deve suprir a omissão ou pelo menos demonstrar que está realizando a tarefa para solucionar o problema. Uma vez ajuizada a ação o legislativo deve iniciar o processo de elaboração, pois quando for julgada a ação a lei deve estar pronta para entrar em vigor imediatamente. Do contrário o STF utilizando-se de sua posição concretista determinará o que deverá ser aplicado.
Procedente a ação o STF acolhendo a posição concretista implementará o direito para todos de imediato se a omissão for do poder legislativo executivo ou mesmo judiciário. Por outro lado, se o omisso for órgão descentralizado da administração o STF concederá prazo de 30 dias para solução do problema, e se não o fizer o órgão o STF implementará o direito.
O PROCEDIMENTO DA ADIN POR OMISSÃO é igual ao ADIN GENÉRICA
CARA DE PROVA
	MANDADO DE INJUNÇÃO
	ADIN POR OMISSÃO
	O autor precisa comprovar o prejuízo da omissão, apreciação de um caso concreto
	Apreciação da omissão em tese
	Legitimados: qualquer pessoa que padeça da necessidade da edição de uma norma para o seu exercício do direito constitucional
	Legitimados: somente os do art. 103
	Efeito interpartes (MI individual ou coletivo)
	Efeito Erga Omnis
	Competência: STF (art. 102, q) e STJ (art. 105, I, h)
	Competência: STF, art. 103, §2º
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
25/10/13
	AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Art. 102, I, “a” e §2º
Lei 9868/99
As normas infraconstitucionais como regra são relativamente constitucionais sendo possível a declaração de sua inconstitucionalidade.
Ação criada por EC pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso para evitar a “indústria” das liminares do controle difuso de inconstitucionalidade (1993), 
A ADECON visa transformar a presunção relativa de constitucionalidade das leis e dos atos normativos federais em presunção absoluta de constitucionalidade. A ADECON busca afastar o nefasto quadro de insegurança jurídica ou de incerteza sobre a validade e a eficácia da lei federal.
Aplicada somente em relação ao direito federal
A partir da promulgação o legitimado ativo ingressa com a ação, e concedida liminar de constitucionalidade e ficará vinculado o judiciário e a administração pública, e nesse caso fica impedida a propositura de qualquer medida contra a nova norma editada.
Deve haver controvérsia sobre a eficácia e a validade da norma, que deve ser comprovada através de juntada de jurisprudência comprovando a controvérsia.
Para o ajuizamento da ADECON é necessária a existência de comprovada CONTROVÉRSIA JUDICIAL (NÃO DOUTRINÁRIA) RELEVANTE sobre a aplicação do dispositivo da lei ou do ato normativo federal.
Legitimados ativos - Art. 13 + art. 103 o elenco do art. 13 da Lei 9868/99 são de apenas quatro legitimados, esse rol foi ampliado pela EC 45/04, os legitimados ativos são os mesmos da ADIN genérica, estando o art. 13 da lei 9868/99 ampliado por força da nova redação do art. 103 da CF
Presidente da República
Mesa do Senado – órgão diretivo da casa
Mesa da Câmara dos Deputados
Mesa da Assembleia legislativa ou Câmara Legislativa do DF
Governador de Estado ou DF
PGR
Conselho Federal da OAB
Partido político com representação no Congresso Nacional
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Tudo o que foi dito sobre ADIN genérica se aplica à ADECON.
Efeito erga omnis, ex-tunc,...
	ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
Veio suprir uma ausência da ADIN, ou seja, ela serve para normas de direito pré-constitucional, direito municipal e distrital com carga municipal. Art. 102, §1º. Caráter residual
Faz controle concentrado de recepção de norma com relação à carta magna.
Preceito fundamental– são normas constitucionais que sustentam os denominados princípios fundamentais. São as normas que dão existência e sustentação a estes mesmos princípios. É, sobretudo, o núcleo irradiante do que existe de mais importante e essencial na Constituição Federal. Trata-se de tudo que guarde apoio no princípio da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, o maior vetor ou sobredireito de todos os outros existentes na Constituição Federal (art. 1º, III). Início de tudo, dá para dizer que se confunde com a NORMA HIPOTÉTICA FUNDAMENTAL. 
Toda norma que ferir este princípio poderá ser atacada por ADPF
aquilo que sustenta os princípios constitucionais, 
Transacionalismo
 constitucional
 – internacionalização do direito constitucional para que se relacione com direitos constitucionais de outros países para que se uniformizem os pensamentos quanto aos direitos e garantias fundamentais. Busca de transação de direito com intenção de unificação do direito constitucional no mundo.
Constitucionalismo transacional
 – situação em que os tribunais, o PJ de um país abraça a constituição dos outros (não existe na prática), as cortes nacionais se coadunam, recebem a norma das constituições estrangeiras, tendência do DC se conjugar com outro DC a partir do magistrado e não do legislador (aceitação de jurisprudência internacional).
Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.
Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:
I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição; (Vide ADIN 2.231-8, de 2000)
ADPF autônoma – funciona com base no art. 1º da lei 9882/ 89 – tem por objeto:
Evitar (preventiva) lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder público que já foi expedido e não gerou efeito
 Reparar (repressiva) lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder de carga que já foi expedido e gerou efeito
Toda vez que uma to do poder público ferir preceito fundamental (que é derivação do princípio da dignidade humana) o legitimado pode agir de forma que o ato não seja expedido, para reconhecimento da inconstitucionalidade desse ato do poder público, que pode ser de qualquer esfera (municipal, estadual, distrital ou federal).
O art. não fala de atos anteriores à constituição.
A ADPF autônoma é ajuizada sempre que um ato do poder público, em qualquer esfera irá causar uma lesão a preceito fundamental ou se já estiver causando. Porém, diante do princípio da subsidiariedade no qual o art. 4º, §1º da lei 9882/99, fala que não cabe ADPF quando houver outro meio jurídico para fazê-lo, fica evidente que esta modalidade de ação só se aplica ao direito MUNICIPAL.
Art. 4o A petição inicial será indeferida liminarmente, pelo relator, quando não for o caso de argüição de descumprimento de preceito fundamental, faltar algum dos requisitos prescritos nesta Lei ou for inepta.
§ 1o Não será admitida argüição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade.
	FACE A DIREITO MUNICIPAL OU DISTRITAL COM CARGA DE DIREITO MUNICIPAL PÓS CONSTITUCIONAL
ADPF abstrata ou por equiparação - prevista no art. 1º, I, §1º - lei ou ato normativo federal, estadual, distrital ou municipal, incluídos os anteriores à constituição
Está demanda é utilizada toda vez que existir controvérsia sobre aplicação do direito pré-constitucional nos assuntos federais estaduais e municipais, bem como o distrital de carga municipal ou estadual pré-constitucional. Ou seja, somente se utilizará a ADPF para o direito pré constitucional quando eu prove inequivocadamente uma divergência sobre a aplicação ou não deste direito. Agora, quando o direito for pós constitucional, no seu âmbito municipal, não há necessidade de comprovar esta controvérsia, bastando o seu pedido de impugnação, conforme a ação autônoma acima.
	FACE A DIREITO MUNICIPAL, ESTADUAL, DISTRITAL OU MUNICIPAL PRÉ CONSTITUCIONAL, NECESSÁRIO PROVAR A EXISTÊNCIA DE CONTROVÉRSIA SOBRE A MATÉRIA, ANTERIORES À CF 88
O princípio da subsidiariedade, previsto no art. 4º, §1º da lei 9.882/99, declara que a ADPF só tem cabimento quando não cabe ADIN genérica.
 Não cabe ADIN nos seguintes casos:
Contra lei municipal (só cabe difuso)
Contra direito pré constitucional
Assim, demonstrou-se acima o resíduo que pode ser tutelado por ADPF, diante das seguintes regras:
ADPF autônoma – pode ser ajuizada contra o direito municipal pós-constitucional sem qualquer comprovação de controvérsia sobre a norma.
ADPF abstrata – pode ser proposta contra qualquer direito pré-constitucional, mas desde que se comprove a existência de controvérsia sobre a aplicação deste direito, tratando-se de verdadeiro controle concentrado de recepção.
Fora destes casos é aplicada ADIN genérica
Legitimados ativos - mesmos da adin genérica
Legitimados passivos – mesmos da adin genérica
Procedimentos e efeitos da decisão os mesmo da adin genérica
	MÉTODO DE PROTEÇÃO AO CONTROLE CONCENTRADO
Ação de reclamação constitucional, prevista no art. 102, I, “L”, da CF – A ação de reclamação constitucional é uma demanda originária do STF, que pode ser ajuizada por qualquer pessoa que seja prejudicada em processo em andamento para desconstituir a decisão de juiz ou tribunal inferior, desde que não tenha transitado em julgado.
Se transitada em julgado (coisa julgada inconstitucional) as soluções, já estudas, são a ação rescisória no campo civil (querela nulitatis insanable) e a revisão criminal no campo penal.
Adin – Genérica (2 questões) objetos modalidades legislativas, decreto autônomo, legitimidade pertinência temática e ativa universal; efeitos repristinação, parcialidade
Adin por omissão – posição concretista e não concretista (direta , intermediária), espécies de omissão
ADPF – princípio da subsidiariedade – princípio da 
ADCON – relativa em absoluta
Modulação dos efeitos do julgado art. 27 
Leis dependentes – fenômeno da inconstitucionalidade por arrastamento ou consequencial.

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