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Relatório 2.2 - EXTRAÇÃO DA BIXINA A PARTIR DE SEMENTES DE URUCUM.docx

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL PARA FARMÁCIA
BEATRIZ ROBERTO BARRETO - 400678
CATHARINA DINIZ DE BRITO MARTINS - 402225
DENÍLSON SILVA AMARAL - 398025
EXTRAÇÃO DA BIXINA A PARTIR DE SEMENTES DE URUCUM
FORTALEZA
2018
RESUMO
Nesta prática, foi realizada uma extração do tipo líquido-líquido, técnica baseada na separação de solutos com solubilidade relativa diferente nas duas fases compostas por solventes imiscíveis, tendo como objetivo a realização de extração da bixina a partir de uma solução alcalina de sementes de urucum (Bixa orellana L.).
Palavras-chave: extração liquido-líquido, bixina, solubilidade. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A técnica de extração líquido-líquido parte do princípio da diferença de afinidade entre o soluto e os solventes com os quais ele entra em contato e, consequentemente, uma maior taxa de solubilidade em uma das fases do que na outra. A bixina apresenta em sua estrutura o grupo funcional ácido carboxílico, característica essa que torna possível que durante um primeiro momento em que as sementes de urucum sejam expostas a um ambiente de natureza alcalina, garantido pela presença de NaOH em solução, ocorra uma reação ácido-base que forma sais de bixina solúveis em meio aquoso, conforme indicado na Figura 1.
Figura 1: Reação de formação dos sais de bixina
Durante a prática, colocou-se em um funil de separação uma medida de 10 mL dessa solução alcalina de sementes de urucum seguida de uma adição de outros 10 mL de clorofórmio, tampando-se e agitando-se o funil subsequentemente. Após breve período de repouso, pode-se observar a separação da mistura em duas fases, uma fase superior aquosa e uma inferior de natureza orgânica, que pode ser evidenciada na Figura 2.
Figura 2: Mistura bifásica da solução alcalina de sementes de urucum e clorofórmio
Como evidenciado pela coloração da fase orgânica, o clorofórmio não conseguiu efetuar a extração da bixina durante essa primeira tentativa, já que ela estava presente na forma de sais de bixina, sendo que esses apresentam um maior grau de afinidade com a água do que com o clorofórmio, permanecendo na solução aquosa de modo que não conseguem interagir de modo eficiente com o solvente orgânico. 
Recolhido o clorofórmio, foi adicionada à fase aquosa uma solução de HCl 10% até que o meio fosse acidificado, com pH = 1. Nesse novo meio, ocorre uma nova reação, agora entre os sais de bixina e o HCl, possibilitando que ela retorne a sua forma livre de natureza ácida, conforme pode indicar a Figura 3. Subsequentemente, adicionou-se novamente o clorofórmio, a mistura foi agitada e deixada em repouso até ocorrer nova formação de fases, agora uma fase aquosa ácida e uma fase orgânica amarelada, indicando o sucesso da extração de bixina. 
Figura 3: Reação de sais de bixina com HCl
Figura 4: Mistura bifásica da solução ácida de sementes de urucum e clorofórmio 
Como indicado na Figura 4, a fase orgânica passou a apresentar essa coloração amarelada quando a bixina retornou a forma livre, possibilitando que as interações entre sua cadeia carbônica e o clorofórmio pudessem ser estabelecidas. E uma vez que estas são mais fortes que as ocorridas entre a bixina e a água, ela migra da fase aquosa para a orgânica.
CONCLUSÃO
Tendo em vista o observado e o exposto, pode-se comprovar a influência que o pH do meio e que a forma na qual as substâncias de interesse têm em relação aos procedimentos de extração e aos solventes mais adequados para uma extração, possibilitando uma importante reflexão sobre a necessidade constante de considerar todas as características dos solventes e materiais a serem extraídos durante a elaboração de um método e a escolha de um procedimento a ser utilizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GARCIA, C. Carotenoides bixina e norbixina extraídos do urucum (Bixa orellana L.) como antioxidantes em produtos cárneos. Ciência Rural, Santa Maria, vol. 42, no 8, agosto 2012
Roteiro de práticas, Química Orgânica Experimental para Farmácia, D.Q.O.I., UFC, Fortaleza, 2018

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