O Papel do Educador na Ed Lúdica resumo

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O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO LÚDICA
Seminário sobre Jogos e Brincadeiras
Profa. Patricia Alves de Almeida
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Brincar – um direito da infância e uma responsabilidade da escola (cap.6)
Encaminhando o Brincar na Escola (pg. 112 à 115)
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Na Educação Infantil, para que haja uma prática pedagógica de qualidade, é necessário que esta respeite a criança, proporcionando através da brincadeira oportunidades para que ela possa aprender, desenvolver-se e interiorizar o mundo.
Se o profissional da Ed Infantil almeja contribuir para a conscientização do direito de brincar, cabe-lhe viabilizar um ensino sistemático e intencional, adequado ao ritmo do psiquismo infantil e mediado pela do lúdico, do belo, da descoberta, da surpresa e do encanto.
Encaminhando o Brincar na Escola 
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A expectativa de alguns professores é encontrar “receitas”, respostas prontas e acabadas, buscando material de apoio (apostilas, Cds, etc.), sem permitir vivenciar e absorver as atividades propostas, através da construção de conhecimentos baseados nas experiências próprias e na troca de experiências com os outros participantes. 
Encaminhando o Brincar na Escola 
Esses professores dificilmente utilizam essas atividades lúdicas de maneira eficiente, pois as compreendem como propostas estanques e rígidas, sem a possibilidade de alterações criativas, as quais devem partir tanto dele professor, como de sua interação com os alunos.
O professor, ao utilizar o jogo em seu trabalho educativo, necessita desenvolver um processo autoreflexivo e aprofundar seus conhecimentos teóricos, por meio de leituras de textos que evidenciem conceitos, condutas e definições sobre o jogo.
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Trazer a brincadeira para a escola não é uma questão de “receitas”, além do conhecimento teórico e da reflexão, o professor precisa reconstruir em si o gosto pelo fazer lúdico, despertando a “criança eterna que se encontra dentro dele”.
Ao olhar a criança a sua frente, o educador não deve idealizá-la, pois lidamos com a criança real que é diferente daquela que pintamos em nossa fantasia
Encaminhando o Brincar na Escola 
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O Brincar na Educação Infantil
Página 2 – 2º Parágrafo 
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Segundo Borba, as ações que devem ser realizadas pelas escolas de Educação Infantil no que diz respeito às brincadeiras são:
 1) Organização dos espaços de forma a disponibilizar brinquedos e materiais para as crianças, oferecendo diferentes possibilidades de interação e de significado; 
 2) Acompanhamento, observação e apoio às crianças nas suas brincadeiras; 
 3) Incorporação da dimensão lúdica no trabalho com os conhecimentos das várias áreas (ex: jogo pedagógico), de modo a contribuir para que as crianças estabeleçam associações e significações que ampliam suas possibilidades de aprendizagem. 
Brincar na Educação Infantil (Maévi) 
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O Brincar na Educação Infantil
Revista Virtual EF artigos
2. O papel do educador na educação lúdica (pg.6 à 8)
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 Para se ter dentro de instituições infantis o desenvolvimento de atividades lúdicas educativas, é de fundamental importância garantir a formação do professor e condições de atuação. 
 A formação do Educador Infantil, ganha em qualidade se, em sua sustentação, estiverem presentes três pilares: I. Formação teórica ; II. Formação pedagógica ; III. Formação lúdica 
 A aplicação de jogos, brincadeiras e brinquedos em diferentes situações educacionais podem ser um meio para estimular, analisar e avaliar aprendizagens específicas, competências e potencialidades das crianças envolvidas. 
Brincar na Educação Infantil (Revista Virtual – EF artigos) 
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 No brincar espontâneo, o professor deve observar a criança em sua ação lúdica e obter informações que permitem diagnosticar:
Ideias, valores e necessidades do coletivo ou do indivíduo;
 Estágio de desenvolvimento da criança; 
 Comportamento dos envolvidos nos diferentes ambientes lúdicos (cooperação, conflito, competição, integração, etc.);
Conflitos, problemas, valores, linguagem, 
 construção do conhecimento, etc. 
 
Brincar na Educação Infantil (Revista Virtual – EF artigos) 
Papel do Educador na Educação Lúdica 
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 No brincar dirigido (ex: jogo educativo) o professor deve propor desafios a partir da escolha de jogos, brinquedos ou brincadeiras com propósitos claros de:
 promover o acesso a aprendizagens de conhecimentos específicos como: matemáticos, linguísticos, científicos, históricos, físicos, estéticos, culturais, naturais, etc. 
 ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, motriz, linguístico e na construção da moralidade (nos valores). 
Brincar na Educação Infantil (Revista Virtual – EF artigos) 
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 A educação lúdica pode ter duas conseqüências, dependendo de ser bem ou mal utilizada: 
A educação lúdica pode ser uma arma na mão do professor despreparado, arma capaz de mutilar, não só o verdadeiro sentido da proposta, mas servir de negação do próprio ato de educar; 
A educação lúdica pode ser para o professor competente um instrumento de unificação, de libertação e de transformação das reais condições em que se encontra o educando. É uma prática desafiadora, inovadora, possível de ser aplicada. 
Brincar na Educação Infantil – Almeida
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Mesclar momentos onde orienta e dirige o processo, com outros momentos onde as crianças são responsáveis pelas suas próprias brincadeiras. 
Observar e coletar informações sobre as brincadeiras das crianças para enriquecê-las em futuras oportunidades. 
 Participar das brincadeiras e aproveitar para questionar com as crianças sobre as mesmas. 
Organizar e estruturar o espaço de forma a estimular na criança a necessidade de brincar (mexer no mobiliário, montar casinhas, fazer cabanas, etc.)
Nos jogos de regras o professor não precisa estimular os valores competitivos, e sim tentar desenvolver atitudes cooperativas entre as crianças (valorizar a participação).
Brincar na Educação Infantil – Rego 
O Papel do educador é:
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Respeitar o direito da criança participar ou não de um jogo (criar uma situação diferente de participação dela nas atividades como: auxiliar com materiais, fazer observações, emitir opiniões etc.)
Explique de forma clara e objetiva as regras às crianças. E se for necessário pode mudá-las ou adaptá-las de acordo com as faixas etárias. 
Estimular a socialização do espaço lúdico e dos brinquedos, criando assim o hábito de cooperação, conservação e manutenção dos jogos e brinquedos. Exemplos: "quem brincou guarda"; "no final da brincadeira todos ajudam a guardar os materiais" etc.
Brincar na Educação Infantil – Rego 
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 Estimular a imaginação infantil, para isso o professor deve oferecer materiais dos mais simples aos mais complexos, podendo estes brinquedos ou jogos serem estruturados (fabricados) ou serem confeccionados com material reciclado.Todo e qualquer material cria para a criança uma possibilidade de fantasiar e brincar. 
Propiciar espaço para o brincar e o tempo necessário às crianças para que as brincadeiras apareçam, se desenvolvam e se encerrem. 
Brincar na Educação Infantil – Rego
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Para que um bom educador possa realizar sua atividade com crianças pequenas: 
 ele precisa ser um líder democrático, que propicia, coordena e mantém um clima de liberdade para a ação do aluno, limitado apenas pelos direitos naturais dos outros (oposto do professor autoritário). 
 jogar com as crianças e participar ativamente de suas brincadeiras, talvez seja o caminho mais seguro para obter informações e conhecimentos sobre o mundo infantil. 
Precisa aliar a teoria à prática e valorizar o conhecimento produzido a partir desta. 
Brincar na Educação Infantil – Rizzo
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Atividades lúdicas na educação da criança
(RIZZI e HAYDT, 2002)
O jogo como agente socializador e a atitude do educador (pg.15)
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O jogo na criança, inicialmente egocêntrico e espontâneo, torna-secada vez mais socializado.
A criança de 4 a 6 anos só consegue seguir regras simples, muitas vezes quebrando as regras por não conseguir se lembrar de todas. Neste estágio, a criança não dá muito valor à competição, joga pelo simples prazer da atividade. 
O jogo como agente socializador e a atitude do Educador
Atitude do professor: não despertar o sentimento de competição; selecionar jogos com poucas regras; incentivar a interação social e a linguagem.
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No período de 7 a 12 anos, a criança já tem noção do que seja cooperação e esforço grupal, e exige regras definidas para regulamentar o jogo. Ela observa e controla os outros membros do grupo para verificar se estão seguindo as regras. Nesta fase, surge um forte sentimento de competição.
O jogo como agente socializador e a atitude do Educador
Atitude do professor: preparar a criança para a competição sadia, na qual impera o respeito e a consideração pelo adversário; a tônica deve ser a superação de si próprio.
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O jogo supõe relação social e interação. Por isso, a participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais: respeito mútuo, solidariedade, cooperação obediência às regras, senso de responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M.T.P. O brincar na Educação Infantil. Revista virtual EFArtigos. Natal, v.3, n.1, mai. 2005.
MASCIOLI, S.A.Z. Brincar: um direito da infância e uma responsabilidade da escola.In: MASCIOLI, S.A.Z. Educação Infantil: para quê, para quem e por quê? Campinas: Alínea, 2006. p105-116. cap 6.
NONO, M.A. O brincar na Educação Infantil. Fundamentos e Princípios da Educação Infantil. Disponível em: http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/231/1/01d12t05.pdf Acesso em: 17 jan. 2013.
RIZZI, L.; HAYDT, R.C. Atividades lúdicas na educação da criança – Subsídios práticos para o trabalho na pré-escola e nas séries iniciais do 1º grau. 7ed. São Paulo: Ática, 2002.
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