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DESAFIO PROFISSIONAL

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Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
Glaucia Fernanda Serra Silva - RA:5325588063
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA LOGÍSTICA
DESAFIO PROFISSIONAL 
3º SIMESTRE
Tutora Virtual: JOYCESARTORI LHOPIS
 POLO
São Luís MA
2018
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia Superior em Logítica, da Universidade Anhanguera – EAD, com requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de: Administração de Materias e Logística Internacional.
INTRODUÇÃO 
HISTÓRIA DA CONSULTORIA 
Passo 1
A aparição dos primeiros profissionais na história da Consultoria Empresarial foi uma consequência direta dos primeiros cursos de Administração de Empresas que foram implementados nas universidades dos Estados Unidos, em fins do século XIX. Assim, nas três primeiras décadas do século XX, surgiram as primeiras tentativas sérias de estudar-se a atividade empresarial sob um ponto de vista acadêmico e científico. Datam dessa época alguns modelos de organização do trabalho que ficaram célebres, e foram adotados de maneira mais ou menos extensiva em todo o mundo, sob o nome de “Método de Taylor” (também conhecido como “Gestão Científica”), mais tarde suplantado pelo “Método de Deming.” A primeira injeção de popularidade da Consultoria Empresarial, porém, só veio mesmo em meados de 1930. Depois do crash da Bolsa de Nova York em 1929, e da consequente reorganização bancária em obediência à lei Glass-Steagall, o mercado sentiu pela primeira vez a necessidade de precaver-se contra futuras crises, buscando aconselhamento principalmente nas áreas financeira, estratégica, e organizacional. Dos anos 50 em diante, as consultorias não somente expandiram as suas atividades consideravelmente nos Estados Unidos, mas também abriram escritórios na Europa e, mais tarde, na Ásia e na América do Sul. Após a Segunda Guerra Mundial, inúmeras novas firmas de consultoria foram formadas, trazendo uma abordagem rigorosamente analítica ao estudo da gestão e da estratégia. O trabalho desenvolvido por McKinsey, o Boston Consulting Group, AT Kearney, Booz Allen Hamilton e a Escola de Gestão de Harvard durante os anos 60 e 70 deu origem às ferramentas e abordagens que iriam definir o novo campo da gestão estratégica, servindo de base para muitas firmas de consultoria criadas desde então. 
Empresa Aquicabetudo, fabricante de carrocerias metálicas, na década de 1980, após ter atuado em uma empresa do mesmo ramo por 20 anos. A empresa que nasceu em um fundo de quintal se tornou uma das maiores fabricantes de carrocerias do sul do país e atualmente emprega 600 colaboradores. Porém, Eduardo não está feliz com a situação atual da empresa e com os rumos que ela tem tomado e, por causa disso, decidiu contratar uma empresa de consultoria com o objetivo de recolocar a Aquicabetudo novamente nos trilhos e, dessa forma, voltar a crescer e elevar também sua participação no mercado.
Para iniciar, a Empresa de consultoria sugeriu aos gestores responsáveis pelos estoques e ao departamento de compras que implantassem o Sistema de Just In Time, esse que tem como conceito de determinar que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora certa. Just in time é um termo inglês, que significa literalmente “na hora certa” ou "momento certo". Pode ser aplicado em qualquer organização e é muito importante para auxiliar a reduzir estoques e os custos decorrentes do processo, com este sistema, o produto ou matéria-prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário, ou seja, os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados, não existe estoque parado. 
A Aquicabetudo, tem um estoque superdimensionado que pode imobilizar uma quantidade excessiva de capital, além de exigir mais recursos para os custos operacionais. Eventualmente, um estoque superdimensionado também pode significar perdas de mercadorias devido ao desperdício.
Palavras chave: Just in time, estoques
OBJETIVO 
O sistema JIT tem como objetivo fundamental a melhoria contínua do processo produtivo. A perseguição destes objetivos dá-se, através de um mecanismo de redução dos estoques, os quais tendem a camuflar problemas.
Os estoques têm sido utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo, diante de problemas de produção que podem ser classificados principalmente em três grandes grupos:
(a) Problemas de qualidade: quando alguns estágios do processo de produção apresentam problemas de qualidade, gerando refugo de forma incerta, o estoque, colocado entre estágios e os posteriores, permite que estes últimos possam trabalhar continuamente, sem sofrer com as interrupções que ocorrem em estágios anteriores. Dessa forma, o estoque gera independência entre os estágios do processo produtivo.
(b) Problemas de quebra de máquina: quando uma máquina para por problemas de manutenção, os estágios posteriores do processo que são “alimentados” por esta máquina teriam que parar, caso não houvesse estoque suficiente para que o fluxo de produção continuasse, até que a máquina fosse reparada e entrasse em produção normal novamente. Nesta situação o estoque também gera independência entre os estágios do processo produtivo.
(c) Problemas de preparação de máquina: quando uma máquina processa operações em mais de um componente ou item, é necessário preparar a máquina a cada mudança de componente a ser processado. Esta preparação representa custos referentes ao período inoperante do equipamento, à mão de obra requerida na operação, entre outros. Quanto maiores estes custos, maior tenderá a ser o lote executado, para que estes custos sejam rateados por uma quantidade maior de peças, reduzindo por consequência, o custo por unidade produzida. Lotes grandes de produção geram estoques, pois a produção é executada antecipadamente à demanda, sendo consumida por esta em períodos subsequentes.
INICIANDO OS TRABALHOS
PASSO 2
	A Empresa necessita se adequar aos modes das Movimentações de Materias, fim de diminuir ao máximo a movimentação dos itens, estoques excessivos, perdas, danos, obsolescência e extravios de mercadorias. Dessa forma, deve-se analisar os locais para recebimento e despacho dos componentes, aliando com o espaço disponível para estocagem, equalizando esta conta para resultar no mínimo de movimentação possível.
	Layout, deve facilitar a logística e fazer com que a empresa não perca tempo com a carga e descarga de materiais. Portanto, se os materiais com maior índice de saída ficarem guardados em áreas de grande profundidade e distância percorrida. Um layout eficiente posiciona os materiais mais populares próximos aospontos de entrada e saída do estoque.
Armazenamento por afinidade
Tudo o que costuma ser recebido ou expedido ao mesmo tempo, precisa ser armazenado junto, isso evita perda de tempo durante o processo de entrada e saída dos produtos estocados.
Tamanho
O layout de armazém precisa tornar o espaço eficiente, isso significa que os espaços devem ser projetados de acordo com o tamanho dos materiais. Ao utilizar grandes ambientes para estocar pequenos produtos, vai haver desperdícios de espaço e, automaticamente, prejuízos para o armazém.
Características
O layout de armazém deve respeitar as características de cada produto. Dependendo do material, alguns cuidados a mais durante a estocagem e logística podem ser necessários, como temperatura, peso, espaço, etc. O layout deve prever essas necessidades para garantir a integridade do produto.
Eficiência do espaço
O espaço deve ser planejado pensando na conservação, limitação e acessibilidade. A ideia deve ser sempre promover a melhor gestão dos produtos estocados e otimizar o tempo de trabalho.
 	É de extrema importância a análise prévia do layout nos novos projetos das empresas. É possível também, um estudo em organizações já estabelecidas, a fim de reduzir as perdas com movimentações desnecessárias, arranjando máquinas e equipamentos.Tendo em vista que a materia prima é de grande porte e valor alto, a empresa deveria investir em um maquinário moderno, para oferecer mais agilidade na movimentação, produção ou saída, geridos por profissionais capacitados e treinados. 
SEGURANÇA DA MATERIA PRIMA
PASSO 3
O que é seguro de riscos rodoviários
Ao ser contratado pelo proprietário da carga, esse seguro cobre eventuais danos e perdas causados por acidentes ou outros problemas com o meio transporte. Ele possui duas modalidades, a cobertura básica ampla A, que garante o segurado contra todos os riscos aos quais estão expostas as mercadorias, como colisão, capotamento, incêndio, tombamento, explosão, extravio, roubo praticado à mão armada, entre outros. Já a cobertura restrita C, por sua vez é muito parecida com a anterior, com exceção dos riscos de roubo ou desaparecimento de carga,
Caso a Empresa deseja ampliar para o mercado Internacional cabe, a apólices “all risks”, ou sejam que cobrem todos os danos recorrentes o transporte aéreo, do embarque ate a entrega de carga em seu destino final. Por conta das categorias importação e exportação, é bem mais fácil contratar coberturas adicionais para guerras, greves, tumultos, despesas, frete, impostos, lucros esperados para a mercadoria que estiver destinada à revenda ou industrialização e deterioração de carga, entre muitas outras. 
Seguro para Cargas Rodoviárias
	Recentemente, um dos principais jornais da TV aberta brasileira noticiou que o roubo de cargas no Brasil cresceu 16% no último ano. A Associação das Transportadoras fez um estudo em que descobriu que a maioria das fraudes ocorre dentro das cidades, principalmente no Sudeste – dos 17, 5 mil casos registrados, cerca de 85%. E só no Rio de Janeiro os índices aumentaram 66%. Os prejuízos para as empresas e transportadoras chegam a um bilhão de reais por ano. É por isso que, mais do que nunca, o seguro de transportes de cargas têm sido fundamental. E por esse motivo foi aconselhado que a Empresa contrate um seguro para não ter prejuízos. Segue abaixo os três seguros mais comuns no setor rodoviário.
RR: O Risco Rodoviário é o seguro do imóvel durante o transporte. É contratado pelo embarcador de mercadorias transportadas em veículos próprios e/ou em poder de terceiros para o transporte dentro do Brasil – por via terrestre, aquaviária ou aérea.
Este seguro cobre incidentes como colisões, roubos por assalto à mão armada, incêndio e explosão no veículo.
RCTR-C: O Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C) é o seguro que garante ao transportador rodoviário o reembolso de indenizações que ele foi obrigado a pagar por prejuízos causados às mercadorias transportadas.
Ele abrange os casos de acidentes rodoviários como colisões, capotagens, abalroamentos, tombamentos incêndios ou explosões em todo o território brasileiro mediante apresentação do conhecimento de transporte rodoviário e notas de embarque.
RCF-DC: Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga (RCF-DC) é o seguro que cobre riscos contra roubo das cargas transportadas. Ele é útil quando ocorrem roubos por ameaça graves ou violência e também os chamados desaparecimentos de carga (quando o veículo é levado pelos criminosos).
	Foi sugerido que a empresa contrate a RCTR-C e RCF-DC, tendo em vista que o seguro de transporte nacional é de responsabilidade do embarcador, também protegendo o proprietário da carga, resta à transportadora se proteger tanto com o RCTR-C, que é obrigatório, como o facultativo RCF-DC. Iss porque as duas cobertuas complementa-se.
Com o crescimento exagerado da utilização do modal rodoviário, este acabou invadindo o espaço dos outros modais, ou seja, ao invés de acelerar o desenvolvimento de modais como o ferroviário, o rodoviário acabou adquirindo a função de transportar 11 cargas em longas distâncias, sendo que a melhor utilização seria a do ferroviário; e isto acarreta uma série de desvantagens, tais como custo elevado do transporte rodoviário para cargas em longas distâncias e a deteriorização da malha rodoviária, pela utilização de manutenção adequada, o que eleva o custo operacional do transporte de mercadorias. Tais distorções repercutem sobre o desenvolvimento, contribuindo, muitas vezes, para a perpetuação dos desequilíbrios regionais. É importante entender que, se de um lado, o transporte rodoviário proporcionou maior acessibilidade e integração ao mercado, de outro, as ineficiências e os custos elevam a longo prazo, o surgimento de obstáculos ao desenvolvimento. (BARAT, 2007, p.50)
Tendo em vista que a empresa Aquicabetudo ultiza o modal rodoviário, terá que fazer um planejamento para os eventuais gastos, para não ter surpresas e não poder arcar com as consequências. 
VISÃO PARA O MERCADO INTERNACIONAL 	
PASSO 4 
	Caso a Aquicabetudo inicie seu interesse ao mercado internacional segue as regras para exportação para os Países do Mercosul.
	
Alguns requisitos para exportar aos países pertencentes ao MERCOSUL 
Obtenção de Radar/Siscomex;
Escolher um país alvo e realizar pesquisas sobre entrada de seu produto (regulamentação);
Ter bem definidas as NCMs de suas mercadorias;
Formação de uma lista de preços para exportação;
Adaptação de embalagem, catálogo, fichas técnicas, site para Espanhol;
Saber emitir (ou contratar quem faça) os documentos e desembaraço aduaneiro;
Ter bons agentes de transporte (principalmente rodoviário internacional);
Desenvolver uma estratégia comercial adequada para entrar no mercado.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO E FERROVIÁRIO 
PASSO 5
O transporte rodoviário é o mais conhecido e utilizado em toda a extensão do território nacional. Aliás, a distribuição por meio de caminhões e carretas nas rodovias brasileiras vem crescendo desde a década de 50.
Esse modal de transporte permite criar rotas mais flexíveis, viabilizando diversos tipos de cargas. Ele é aconselhável para o transporte a curta distância de produtos acabados ou semiacabados, produtos com alto valor agregado, como eletro, e também perecíveis, como grãos, laticínios e carnes.
Principais vantagens e desvantagens do transporte rodoviário
As principais vantagens do modal de transporte rodoviário são:
acessibilidade, pois conseguem chegar em quase todos os lugares do território brasileiro;
facilidade para contratar ou organizar o transporte;
flexibilidade em organizar a rota;
pouca burocracia quanto à documentação necessária para o transporte;
maior investimento do governo na infraestrutura das rodovias se comparada aos outros modais.
Já as principais desvantagens do modal de transporte rodoviário são:
alto custo de carregamento, por causa do impacto direto que pedágios e alto valor do combustível geram;
baixa capacidade de carga;
menor distância alcançada com relação ao tempo utilizado para o transporte;
maiores chances de a carga ser extraviada, por causa de roubos e acidentes.
O transporte por meio de ferrovias é uma opção de modal de transporte bastante adequada para cargas de grandes volumes. Percorrendo longas distância e com um destino fixo, esse modal não tem a mesma flexibilidade de rota que o rodoviário desfruta. De qualquer forma, apresenta baixo custo se comparado com outros modais de transporte e conta com alta capacidade para transportar produtos em grande escala e cargas pesadas.
É, inclusive, o modal ideal para transportar commodities em alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo, fertilizantes, mercadorias agrícolas, entre outros.
Principais vantagens e desvantagens do transporte  ferroviário
As principais vantagens do modal de transporte ferroviário são:
baixo custo, porque tem baixa incidência de taxas e utiliza combustíveis mais baratos;
grande capacidade de carga;
menor risco de acidentes e maior segurança no transporte da carga.
Por outro lado, as principais desvantagens do modal de transporte ferroviário são:
rotas fixas e inflexíveis;
pode depender de outros modais detransporte para fazer com que as cargas cheguem efetivamente aos seus destinos finais;
falta de investimento governamental em ferrovias;
necessita de maiores transbordos.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Neste trabalho foi abordado os temas sobre o uso do Just In Time, Layout Seguros, Transportes rodoviário e ferroviário, interresse no mercado internacional, tudo para melhoria e adequação para a Empresa Aquicabetudo. Considerando que foi feito proportas para o crescimento, que tudo seja feito com planejamento e organização para que a logística tenha bons resultados. 
Empresas que buscam somente a sobrevivência, acabam entrando em estagnação, por isso, o processo de crescimento é tão fundamental para as empresas e como consequência se faz fundamental o processo de inovação.  Para isso é preciso planejar, o planejamento estratégico deve considerar que o mercado em que a empresa está inserida, seja qual for o ramo de atuação, é um ambiente mutável, sujeito a mutações e tendências nas estratégias de crescimento da empresa
REFERENCIAS 
https://www.prolucroconsultoria.com.br/blog/historia-da-consultoria-empresarial/
https://www.coladaweb.com/administracao/just-in-time-jit-e-kanban 
http://mmsbrazil.com/2018/06/05/quais-as-regras-de-exportacao-para-o-mercosul/
https://www.prestex.com.br/blog/modais-de-transporte-de-carga-no-brasil-conheca-os-5-principais/