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Técnicas de Conservação de Tecidos para Estudos Anatômicos/ Histológicos

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Técnicas de Conservação de Tecidos para Estudos Anatômicos/ Histológicos.
VIA ÚMIDA
Fixação por Imersão: Fixação é o processo que estabiliza as proteínas constituintes dos tecidos do animal, fazendo-o permanecer o mais próximo possível do estado em que se encontravam em vida.
Imersão em solução de volume 2/3 maior que o volume do tecido. Utilização de formol em solução aquosa a 10% (FIXADOR UNIVERSAL) como fixador; solução de álcool etílico a 70% como conservador.
O líquido fixador prepara o tecido do animal para conservação permanente (o formol converte as proteínas em formas mais viscosas); o líquido conservador preserva o animal, mantendo suas características e evitando o ataque de outros organismos. 
O que é Formol?: Solução aquosa saturada de aldeído fórmico (gás) a 40% - FORMOL PURO. 
A via úmida é geralmente utilizada em animais maiores, como os vertebrados, onde os tecidos moles devem passar por um processo de fixação antes de serem conservados. Os produtos mais utilizados são a solução de aldeído fórmico (formol) para a fixação, e o álcool etílico para a conservação. Os espécimes são mantidos em frascos ou tambores vedados. 
Formalina neutra tamponada 10% (pH: 6,8 - 7,4): 
Formaldeído comercial.......................................100mL + 
Água destilada....................................................900mL 
Fosfato de sódio monobásico....................................4g 
Fosfato de sódio dibásico.......................................6,5g
Referências: https://www.passeidireto.com/arquivo/18470424/4-fundamentos_de_sistematica_e_biogeografia 
http://www.sbhistotecnologia.bio.br/v2/painel/arquivos2/palestra_00000022_010.pdf 
http://www.ib.unicamp.br/museu_zoologia/sites/www.ib.unicamp.br.museu_zoologia/files/1.%20Generalidades.pdf 
VIA SECA
Osteotécnica: Técnica utilizada para a conservação de esqueletos e partes ósseas através dos seguintes passos:
Desmembramento;
Retirada das partes moles;
Os ossos são acondicionados em sacos plásticos ou caixas;
Fervura dos ossos em solução de bicarbonato de sódio;
Retirada das partes moles; 
Imersão em solução de água oxigenada 10% (máximo de 15 minutos).
Para a limpeza e conservação de crânios:
Retirada dos tecidos moles e cérebro;
Emersão em água por 12 horas;
Fervura (variando entre 10 min a 1 hora);
Retirada do restante dos tecidos moles;
Complementação da limpeza com banhos alternados de (1) Hipoclorito; (2) Água limpa; (3) Água oxigenada 20 ou 30 v; (4) Água limpa.
Secagem em temperatura ambiente;
Colagem de partes deslocadas e utilização de verniz. 
Referências: https://www.passeidireto.com/arquivo/16498682/taxidermia-e-osteotecnica 
Diafanização e Coloração de Ossos: mantém o esqueleto integro e preserva a posição original do esqueleto, possibilitando o estudo das complexidades esqueléticas.
Fases seguidas:
Fixação em formol 10% por 48 horas;
Evisceração (Obs: animais, retira-se a pele e eviscera-se se possível pela boca);
Desidratação em série alcoólica crescente (50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100%);
Maceração dos músculos por solução de KOH a 2% - Hidróxido de Potássio (Obs: a maceração só é interrompida quando é possível ver os ossos através dos tecidos diafanizados);
Coloração com Alizarina red S a 1% (este corante possui afinidade pelos íons de cálcio, e é devido a esta atração que só ocorre a coloração dos ossos, deixando as outras partes, como os músculos e cartilagens sem coloração);
Glicerinamento (as peças são passadas por misturas de água e glicerina gradualmente até a glicerina pura com timol a 1%);
Referência: http://professorcesaraugusto.blogspot.com/2010/12/diafanizacao-com-koh-e-coloracao-por.html?m=1 
Taxidermia: conhecida como empalhamento, é um processo onde só a parte externa do animal é aproveirada (pele, pelo). Por dentro é usado um manequim de poliuretano. 
Tempo: deve começar até 24h após sua morte, para não apodrecer.
Passo a passo:
Construção de uma máscara mortuária de gesso do animal para preservar os detalhes do rosto;
Registro das principais medidas do animal (comprimento, altura, circunferência do abdomen, etc);
Congelamento do animal na posição em que será empalhado;
Construção de um molde de gesso do corpo do animal e, depois de pronto, é feito um molde um molde de resina;
Retirada da pele do animal;
Curtição da pele em banhos ácidos para dissolver sujeira e a gordura restante dos órgãos internos;
Retirada da endoderme e engraxamento do couro para a preservação;
Fixação de partes falsas, como olhos, boca e cauda, que podem ser feitos de vidro, poliuretano ou poliestireno;
Revestimento do manequim com a pele do animal, utilizando-se uma cola especial ou sutura.
Referência: http://www.ib.unicamp.br/dep_biologia_animal/taxidermia 
COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA: A montagem de coleção de insetos é feita seguindo estes passos:
Coleta: geralmente no habitat próprio, utilizando-se de meios como:
Pinças; sugador entomológico; puçá; rede de varredura; frascos; caixas de papelão; envelopes de papel; armadilha luminosa; armadilha de solo; funil de Berlese; bandejas coloridas etc.
Sacrifício: a morte dos animais é feita com o uso de processos químicos ou físicos, citados a seguir:
Gases Tóxicos – para a maioria dos insetos;
Álcool a 70% (42º GL – 96%) - insetos adultos de corpo mole e larvas;
Água quente – lagartas;
Congelamento – vários tipos de insetos;
Outras formas – injeção de xilol; aperto no tórax etc
Montagem: precisa ser feita com rapidez para que os insetos não fiquem quebradiços. 
São mantidos em câmera úmida até que possam ser alfinetados. 
Os alfinetes são próprios, feitos de aço inoxidável. 
Para cada espécie há um local correto para alfinetar, geralmente mais posicionado à direita. 
A posição do abdômen (apêndice) deve facilitar a identificação da espécie. 
Insetos muito pequenos para ser alfinetados devem ser montados em triângulos de cartolina.
Etiquetagem: Na montagem de coleção entomológica, é necessário o uso de etiquetas com informações como:
Taxonomia (espécie, família, ordem);
Local de captura;
Data de captura;
Preservação: pode ser feita em dois meios
Via seca: em caixas de madeira ou papelão com fundo de isopor ou EVA, contendo naftalina ou paraformaldeído; deve-se ter com a umidade e a incidência de luz.
Via úmida: para insetos jovens ou de corpo mole, a preservação é feita em álcool 70%, tomando cuidado com a incidência de luz e risco de evaporação do líquido. 
Referências: https://agroecologiaifrn.files.wordpress.com/2010/04/nota-coleta-montagem-e-conservacao-de-insetos.pdf

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