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ADITIVO ALIMENTAR: qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde Agente de Massa Antiespumante Antiumectante Antioxidante Corante CONSERVADOR Edulcorante Espessantes Geleificante Estabilizante Aromatizante Umectante Regulador de Acidez Acidulante Emulsionante/Emulsificante Melhorador de Farinha Realçador de Sabor Fermento Químico Glaceante Agente de Firmeza Sequestrante Estabilizante de cor Espumante ADITIVOS ALIMENTARES POR QUE UTILIZAR ADITIVOS EM ALIMENTOS? O emprego de aditivos justifica-se por razões tecnológicas, nutricionais ou sensoriais. A necessidade tecnológica do uso de um aditivo deve ser justificada sempre que proporcionar vantagens de ordem tecnológica e não quando estas possam ser alcançadas por OPERAÇÕES DE FABRICAÇÃO MAIS ADEQUADAS OU POR MAIORES PRECAUÇÕES DE ORDEM HIGIÊNICA OU OPERACIONAL. Conservador impede ou retarda a alteração dos alimentos provocada por microrganismos ou enzimas Qual conservante utilizar? Consultar legislação específica para cada tipo de alimento. A Portaria 1.003, de 11 de dezembro de 1998, da Secretária de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, lista diversas CATEGORIAS de alimentos para efeito de avaliação do emprego de aditivos. Não existe conservante que seja eficaz para todos os tipos de alimentos. CONSERVANTE CONC. MÁXIMA ORGANISMOS ALIMENTOS PERMITIDA AFETADOS ácido 0,32% Fungos filamentosos Pães, bolos, alguns queijos propiônico/ propianatos Ácido sórbico/ 0,2% Fungos filamentosos Queijos duros, figos,xaropes, molhos, geléias sorbatos e bolos Ácido benzóico/ 0,1% Fungos filamentosos e Margarina, tempero em conserva,cidra de benzoatos leveduriformes maçã, conservas, molhos, refrigerantes Parabenos* 0,1% Fungos filamentosos e Produtos de panificação, refrigerantes, leveduriformes conservas, molhos SO2/ sulfitos 200-300 ppm Insetos e Melado, frutas secas,vinho, suco de limão microrganismos (tiamina) Etileno/ óxido 700 ppm Fungos filamentosos e Temperos e nozes de propileno leveduriformes e insetos Diacetato de 0,32% Fungos filamentosos Pães sódio Nisina 1,0% Bactérias láticas e Alguns queijos pasteurizados clostrídios Ácido 65 ppm Insetos Morangos e abóboras deidroacético Nitrato de sódio 150 ppm Clostrídios Carnes curadas CONSERVANTES GRAS C A R A C T E R ÍS IC A S D E S E J Á V E IS BIOCIDA E NÃO BIOSTÁTICO EFETIVO CONTRA OS M.O. DE MAIOR FREQÜÊNCIA NO ALIMENTO EE AQUELES CAUSADORES DE TOXINFECÇÕES ALIMENTARES NÃO SER INATIVADO POR NENHUM ALIMENTO OU ALGUM DE SEUS COMPONENTES, NEM PELOS PRODUTOS DO METABOLISMO MICROBIANO QUANDO GERMICIDA DEVE SER FACILMENTE DECOMPOSTO EM PRODUTOS INÓCUOS OU DESTRUÍDOS POR COCÇÃO NÃO DEVE ESTIMULAR O APARECIMENTO DE CEPAS RESISTENTES DE MICRORGANISMOS NÃO SEJA DE USO CLÍNICO COMUM NEM EMPREGADO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL DEVE SER TERMOESTÁVEL E GARANTIR A PROTEÇÃO CONTRA Clostridium botulinum Ácidos e seus derivados (sais, ésteres, etc.) Dióxido de enxofre e sulfitos Nitritos e nitratos Nisina Natamicina CONSERVADORES ÁCIDOS BENZOATOS PARABENOS SORBATOSPROPIANATOS ÁCIDO ACÉTICO ÁCIDO LÁTICO Ácidos fracos em solução equilíbrio entre estado dissociado e não dissociado pKa valor de pH no qual as concentrações das formas dissociada e não dissociada são iguais. pH abaixo do pKa : forma não dissociada pH acima do pKa: forma dissociada forma não dissociada é hidrofóbica. Rompimento de membranas, estresse associado ao pH intracelular e acúmulo de ânions tóxicos Modo de ação H+ São utilizados para inibir o crescimento de fungos filamentosos e leveduras, embora possam apresentar alguma atividade contra bactérias. pKaforma não dissociada forma dissociada ÁCIDOS Ácido benzóico e parabenos Ácido benzóico C6H5COOH Benzoato de sódio C7H5NaO2 Atividade microbiana relacionada com pH 500 ppm (0,05%) eficiente Sabor desagradável “picante” pH pKa 4,20 4,0 5,0 6,0 7,0 Porção não-dissociada (%) 59,3 12,8 1,44 0,14 Suco de maçã, refrigerantes, extrato de tomate e molhos para salada (<0,1%). eficiente em valores de pH até 8,0. Em geral as bactérias Gram- positivas são mais susceptíveis que as Gram- negativas; Parabenos inibem a germinação de endósporos. ácido p-hidroxibenzóico (parabenos), heptil-, metil- e propilparabeno Ácido sórbico (CH3CH-CHCH- CHCOOH) e sais de cálcio, sódio e potássio conservador antioxidante estabilizante Queijos, produtos de panificação, sucos de frutas e bebidas (<0,2%) pH pKa 4,80 4,0 5,0 6,0 7,0 Porção não-dissociada (%) 82,0 30,0 4,10 0,48 Ácido propiônico (CH3CH2COOH) e seus sais de sódio e cálcio. O sal de cálcio é mais utilizado, pois fornece suplementação de cálcio e melhor eficácia do fermento e liberação de CO2 Queijos, pães e produtos de panificação (não atuam contra leveduras, mas atuam contra bactérias do gênero Bacillus). ✓Dióxido de enxofre (SO2) e os sulfitos (=SO3), bissulfitos (- HSO3) e metabissulfitos (=S2O5) de sódio e de potássio. ✓Frutas secas, suco de limão, melados, vinhos e sucos de frutas. ✓Proibido em carnes e derivados (mascaram a deterioração por restaurar e manter a cor vermelha). ✓SO2 proibido em alimentos fonte de tiamina (vit. B1) por destruir esta vitamina. ✓Mais ativos em valores de pH mais baixos (o efeito é do SO2). ✓Mais eficientes contra fungos filamentosos e leveduras do que contra bactérias. DIÓXIDO DE ENXOFRE E OS SULFITOS •Nitrato de sódio (NaNO) e nitrito de sódio (NaNO2) •formulações de cura estabilizam a cor, desenvolvem sabor Nitrito agente oxidante e redutor pH ácido: ácido nitroso óxido nitríco (fixa a cor) nitrosaminas Nitritos e nitratos Microrganismo alvo Clostridium botulinum NITRATOS E NITRITOS NA COLORAÇÃO DA CARNE O fator perigo Em 1967:composto 10 vezes mais inibitório “fator perigo” Nitrosaminas R2NH2 + HONO H+ R2N NO + H2O Amina ác. nitroso nitrosamina Mecanismo de ação Atua na reação fosforoclástica, impedindo a formação de ATP pela inibição da atividade da ferrodoxina PIRUVATO ACETIL - CoA + CO2 H2ACETATO ATP NO2 FERRODOXINA e HIDROGENASE Antioxidantes fenólicos atividade antimicrobiana Composto Organismos mais susceptíveis Butil-hidrosianisol (BHA) Butil-hidroxitolueno (BHT) Terbutil-hidroxiquinona (TBHQ) Bactérias e alguns fungos Bactérias, fungos e vírus Bactérias e fungos Ácido nordiidroguaniarético bactérias (NDGA) Antioxidantes NISINA ❖Produzida por Lactococcus lactis subsp. lactis. ❖É uma bacteriocina, ou seja proteínas ou peptídeos com ação antibacteriana. ❖Atua em bactérias Gram-positivas: Listeria monocytogenes, Clostridium botulinum, Bacillus cereus e Staphylococcus aureus. ❖Leite, queijos, tomates e outros vegetais enlatados, sopas enlatadas, maionese , produtos cárneos. Bioconservante alimentar Estrutura da nisina ❖ NÃO É TOXICA ❖ ESTÁVEL TÉRMICAMENTE ❖ DESTRUÍDA POR ENZIMAS DIGESTIVAS ❖ NÃO AGREGA SABOR OU ODOR DESAGRADÁVEL CARACTERÍSTICASDESEJÁVEIS Única bacteriocina produzida comercialmente e legalizada para utilização em alimentos. Modo de Ação das Bacteriocinas ❖Dependendo de sua concentração, são bactericidas ou bacteriostáticas. ❖Atuam permeabilizando as membranas citoplasmáticas de células sensíveis por meio da formação de poros. NATAMICINA ❖Antibiotico; ❖Produzida por Streptomyces natalensis. ❖Combina-se com o ergosterol presente nas membranas de leveduras e fungos, resultando na formação de poros. ❖Superfície de queijos duros (não deve ocorrer migração para a parte comestível). Novas alternativas: Óleos essenciais • São líquidos, oleosos, aromáticos • Sintetizados em partes das plantas: C Folhas Madeira Casca Flores Frutos Rizomas Semente Cravo da índia CH3 OH CH CH3CH3 timol CH CH3 OH CH3 CH3 carvacrol p-cimeno -terpineno tomilho orégano Seus componentes incluem dois grupos de origem biossintética distinta: terpenos e fenilpropanoides. Citral Capim-limão Aldeído cinâmico Canela MODO DE AÇÃO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS
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