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GEX158 – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS TurmaA 03A 15A 19A 22A - Aulas 9 a 12 – 28 e 29/05/2013 Lista 1.1 pg. 992 Exercícios 1 a 5 Pg. 993 Exercícios 1 a 9 pg. 996 Exercícios 1 a 6 Revisão 18.6 EDO EXATA Uma EDO ( ) ( ), , 0M x y dx N x y dy+ = é dita exata se existe ( ),f x y tal que ( ) ( ) , , f x y M x y x ∂ = ∂ e ( ) ( ) , , f x y N x y y ∂ = ∂ . As soluções são as curvas de nível ( ),f x y C= . ( ) ( ), , 0M x y dx N x y dy+ = é uma EDO exata se, e somente se, M N y x ∂ ∂ = ∂ ∂ . Resolução de uma ED exata: ( ) ( ) ( ), ,f x y M x y dx g y= +∫ ( ) ( ), ,yf x y N x y→ = ou ( ) ( ) ( ), ,f x y N x y dy h x= +∫ ( ) ( ), ,xf x y M x y→ = Fatores integrantes ( )1 Se ( ) ( ) ( ) ( ) , , , y xM x y N x y g x N x y − = então ( )g x dxe∫ é um fator integrante. ( )2 Se ( ) ( ) ( ) ( ) , , , x yN x y M x y h y M x y − = então ( )h y dye∫ é um fator integrante. 18.5 Equações Diferenciais Lineares de Primeira Ordem Trata-se das EDO’s do tipo ( ) ( )dy P x y Q x dx + = O fator integrante ( ) ( ) P x dx u x e= ∫ é tal que ( ) ( ) ( )'u x P x u x= . Fim da revisão 1 Exemplo: xdy y dx e+ = ( ) 1P x = ( ) xQ x e= O fator integrante: ( ) ( ) P x dx dx xu x e e e= = =∫ ∫ A EDO resultante: ( )2 0x x xy dx dye e e− + = Verificando se é exata: ( ) ( ) ( ) ( ) 2, , , , x x x y x x x M x y y M x y N x y N x y e e e e e = − = = = É exata. Resolvendo: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ), , x xf x y N x y dy h x dy h x y h xe e= + = + = +∫ ∫ ( ) ( ), ,M x y f x y x ∂ = ∂ ⇒ ( )2 'x x xy y h xe e e− = + ⇒ ( ) 2' xh x e= − ⇒ ( ) 21 * 2 xh x Ce= − + ⇒ ( ) 21, * 2 x xf x y y Ce e= − + A solução ( ), **f x y C= ⇒ 21 * ** 2 x xy C Ce e− + = ⇒ 21 2 x xy Ce e= + ⇒ 1 2 x xy Ce e−= + Verificando: 1 2 x xdy C dx e e−= − ⇒ dy y dx + 1 1 2 2 x x x xC Ce e e e− −= − + + ⇒ 1 1 2 2 x x xe e e= + = # Um procedimento mais simples: Multiplicando na EDO original ( ) ( )dy P x y Q x dx + = pelo fator integrante ( ) ( ) P x dx u x e= ∫ e lembrando que ( ) ( ) ( )'u x P x u x= : 2 ( ) ( ) ( )dyu x u x P x y dx + ( ) ( )u x Q x= ( ) ( )'dyu x u x y dx + ( ) ( )u x Q x= ( )d u x y dx ( ) ( )u x Q x= ( )u x y ( ) ( )u x Q x dx= ∫ y ( ) ( ) ( ) 1 u x Q x dx u x = ∫ Aplicando no exemplo anterior: xdy y dx e+ = ( ) xu x e= Multiplicando: x xdy y dx e e+ x xe e= xdy y dx e 2xe= x ye 2 21 2 x xdx Ce e= = +∫ y 1 2 x xCe e−= + Lista 1.2 pg. 1000 Nos exercícios de 4 a 10, se a EDO é exata, resolva; se não é exata, verifique se existe um fator de integração e, caso exista, determine esse fator, multiplique a EDO original por esse fator, verifique que a EDO resultantes é exata e a resolva. pg. 998 Exercícios 1 a 6. Equações Diferenciais Lineares de ordem n ( )1n > Definição: Uma EDO linear de ordem n é uma EDO que pode ser escrita como: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 0 1 ... 'nnn nf x y f x y f x y f x y Q x − −+ + + + = 3 em que ( ) ( ) ( )0 1, , ..., nf x f x f x e ( )Q x são funções contínuas em algum intervalo comum I e ( )nf x não é identicamente nula em I. Essa EDO é dita linear por ser uma combinação linear de y e suas derivadas, ou seja, os expoentes de ( ) ( )0,1,...,ky k n= são todos menores que 2 e não existem produtos ( ) ( )k jy y . Uma EDO linear é chamada de homogênea se ( ) 0Q x ≡ em I. A compreensão da mecânica de solução de uma EDO linear exige familiaridade com: ( )a números e funções complexas e ( )b independência linear em conjuntos de funções. Números complexo e funções complexas Definição: Um número imaginário é um número do tipo bi , em que b é um número real e i é um número definido pela relação 2 1 1i i= − ⇔ = − . Chama-se número complexo qualquer número da forma z a bi= + , em que a e b são números reais. Nesse caso, a é a parte real de z e b é a parte imaginária de z. Claramente, números reais são um caso particular de números complexo ( )0a i+ , assim como os imaginários ( )0 bi+ . A existência dos números complexos permite o enunciado do seguinte teorema: Teorema Fundamental da Álgebra: Toda equação da forma 1 1 1 0... 0 n n n na x a x a x a − −+ + + + = , em que os coeficientes ja são números complexos com 0na ≠ , tem pelo menos uma raiz e não mais que n raízes, não necessáriamente distintas. Pode, portanto, ser escrita na forma: ( )( ) ( )1 2 ... 0n na x r x r x r− − − = em que os 'jr s são números complexos não necessariamente distintos. Definição: Se z a bi= + , define-se o conjugado de z como z a bi= − . Define-se o valor absoluto de z como 2 2 0z a b= + > . 4 Representação de números complexos em 2 . Associação entre um número complexo z x yi= + e o sistema de coordenadas polares: Nesse caso: z 2 2a b r= + = x ( )cosr θ= y ( )senr θ= z ( ) ( )cos + senr iθ θ= (chamada forma polar de z) O ângulo polar θ é chamada de Argumento de z, com notação ( )Arg z , e é definido como o menor ângulo que satisfaz, simultaneamente, ( )cos x z θ = e ( )sen .y z θ = Exemplo: Se 1z i= − determinar ( )Arg z e escrever em sua forma polar. Exemplo: Se 2 cos + sen 3 3 z iπ π = , determinar sua forma retangular. Álgebra dos números complexos Se 1z a bi= + e 2z c d i= + , então, por definição: 1 2z z± ( ) ( ) ( ) ( )a bi c d i a c b d i= + ± + = ± + ± 1 2z z ( )( ) 2a bi c d i ac ad i bc i bd i= + + = + + + ( ) ( )ac bd ad bc i= − + + 5 1 2 z z ( ) 2 22 a bi a bi c d i ac ad i bc i bd i c d i c d i c d i c d i + + − − + − = = × = + + − − ( ) ( )2 2 2 2 2 2 ac bd bc ad i ac bd bc ad i c d c d c d + + − + − = = + + + + ( )2 2 0c d+ ≠ As funções Exponencial, Trigonométricas e Hiperbólicas com domínio nos Complexos A expansão em série de Taylor de uma função ( )f x , próxima de um ponto 0x : ( )f x ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 0 0 0 0 0 0 0' '' ... ...2 ! n nx x x xf x f x x x f x f x n − − = + − + + + + Caso 0 0x = , essa expansão toma o nome de série de MacLaurin: ( )f x ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 0 ' 0 '' 0 ... 0 ... 2 ! n nx xf f x f f n = + + + + + As expansões em série de MacLaurin das funções ( ), cosxe x e ( )sen x , para x∈ , são: xe 2 3 1 ... 1! 2! 3! x x x = + + + + x−∞ < < +∞ ( )sen x 3 5 ... 3! 5! x xx= − + − x−∞ < < +∞ ( )cos x 2 4 1 ... 2! 4! x x = − + − x−∞ < < +∞ Se z a bi= + , define-se: ze 2 3 1 ... 1! 2! 3! z z z = + + + + para todo z. ( )1 ( )sen z 3 5 ... 3! 5! z zz= − + − para todo z. ( )2 ( )cos z 2 4 1 ... 2! 4! z z = − + − para todo z. ( )3 Algumas identidades envolvendo números complexos: ( )1I i ze ( ) ( )cos senz i z= + 6 ( )2I i ze− ( ) ( )cos senz i z= − ( )3I ( )sen z ( )12 i z i ze e i −= − ( )4I ( )cos z ( )12 i z i ze e−= + Prova para ( )1I : Usando ( )1 i ze ( ) ( ) () 2 3 4 1 ... 1! 2! 3! 4! i z i z i zi z = + + + + + 2 3 4 1 ... 1! 2! 3! 4! z z z zi i= + − − + + 2 4 3 1 ... ... 2! 4! 3! z z zi z = − + + + − + ( ) ( )cos senz i z= + # A prova para ( )2I é imediata a partir de ( )1I . As identidades ( )3I e ( )4I são obtidas, simplesmente, pela adição e subtração de ( )1I e ( )2I . As funções básicas da trigonometria hiperbólicas são definidas como: ( )cosh 2 z ze ez −+ = e ( )senh 2 z ze ez −− = De maneira semelhante à trigonometria circular: ( )tanh z ( )( ) senh cosh z z z z z e e z e e − − − = = + ( )cotanh z ( )( ) ( ) cosh 1 senh tanh z z z z z e e z e e z − − + = = = − ( )sech z ( ) 1 2 cosh z zz e e− = = + ( )cosech z ( ) 1 2 senh z zz e e− = = − Observe que: 7 ( )2cosh z ( ) 2 2 22 4 4 z z z ze e e e− −+ + + = = ( )2senh z ( )2 2 22 4 4 z z z ze e e e− −− − + = = ⇒ ( ) ( )2 2cosh senh 1z z− = Sugestão: Leitura do capítulo 9 do livro do Thomas-Finney: FUNÇÕES HIPERBÓLICAS (disponível no AVA). Independência linear de funções Definição: As funções ( ) ( ) ( )1 2, , ..., nf x f x f x , todas definidas em um mesmo intervalo I, são linearmente dependentes (LD) se existem constantes 1 2, , ..., nc c c , não todas nulas, tais que ( ) ( ) ( )1 1 2 2 ... 0n nc f x c f x c f x+ + + ≡ , Se tais constantes, 1 2, , ..., nc c c , não existem, as funções são ditas linearmente independentes (LI). A expressão ( ) ( ) ( )1 1 2 2 ... n nc f x c f x c f x+ + + é chamada de combinação linear das funções ( ) ( ) ( )1 2, , ..., nf x f x f x . Obs.: ( ) 0g x ≡ significa que ( ) 0g x = para todo domínio( )x g∈ . Exemplo Determinar se cada conjunto de funções é LI ou LD: ( )a , 2 , 3 , 4x x x x− − :I x−∞ < < +∞ A combinação linear: ( ) ( ) ( )1 2 3 42 3 4c x c x c x c x+ − + − + 0≡ ( )1 2 3 42 3 4c c c c x− − + 0≡ Claramente existe uma infinidade de valores para ( )1 2 3 4, , ,c c c c , não todos nulos, tais que ( )1 2 3 42 3 4 0c c c c x− − + = . Alguns exemplos: ( ) ( )1 2 3 4, , , 1,1,1,1c c c c = ( ) ( )1 2 3 4, , , 2,1,0,0c c c c = ( ) ( )1 2 3 4, , , 3,0,1,0c c c c = ( ) ( )1 2 3 4, , , 4,0,0,1c c c c = − Portanto, a funções são LD. 8 ( )b ,p qx x ( )p q≠ { }: 0I − A combinação linear: 1 2 0 p qc x c x+ = ⇒ 1 2 p qc x c x+ 0≡ ⇒ p qx − 2 1 c c = − Claramente não existem 1c e 2c capazes de satisfazer 2 1 p q cx c − = − para todo 0x ≠ . Portanto px e qx , com p q≠ , são LI. ( )c ( ),0,sen ,1xe x A combinação linear: ( )1 2 3 40 sen 1 0xc e c c x c+ + + ≡ Claramente, para todo ( ) ( )1 2 3 4 2, , , 0, ,0,0c c c c c= com 2 0c ≠ , a condição acima é satisfeita. Portanto as funções são LD. # Observação: Todo conjunto de funções que inclue a função ( ) 0jf x ≡ é LD. Basta tomar todos os coeficientes da combinação linear nulos, exceto o coeficiente de ( )jf x . Um teste para dependência linear: Considere as funções ( ) ( ) ( )1 2, , ..., nf x f x f x contínuas em um intervalo [ ],a b . Define-se o determinante Grammiano dessas funções como o determinante: ( ) ( ) ( )( ) 2 1 1 2 1 2 1 2 2 1 2 2 2 1 2 , , ..., det b b b n a a a b b b n n a a a b b b n n n a a a f dx f f dx f f dx G f x f x f x f f dx f dx f f dx f f dx f f dx f dx = ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ Teorema: As funções ( ) ( ) ( )1 2, , ..., nf x f x f x são LD se, e somente se, ( ) ( ) ( )( )1 2, , ..., 0nG f x f x f x = . 9 Uma das razões da importância de se determinar se um conjunto de funções é LI ou não está no seguinte teorema: Suponha a EDO linear ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 0 1 ..., 'nnn nf x y f x y f x y f x y Q x − −+ + + = Teorema: Se ( ) ( ) ( )0 1, , ..., nf x f x f x e ( )Q x são funções contínuas em algum intervalo comum I e ( )nf x não é identicamente nula em I, então a EDO homogênea linear de ordem n ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 0 1 ..., ' 0nnn nf x y f x y f x y f x y − −+ + + = tem n soluções ( ) ( ) ( )1 2, ,..., ny x y x y x , linearmente independentes. Além disso, qualquer combinação linear ( ) ( ) ( ) ( )1 1 2 2 ...c n ny x c y x c y x c y x= + + + também é solução. Sendo assim, as funções ( ) ( ) ( )1 2, ,..., ny x y x y x só são as n soluções da EDO linear homogênea ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 0 1 ..., ' 0nnn nf x y f x y f x y f x y − −+ + + = se forem LI. A solução geral de uma EDO linear de ordem n: Se ( )py x é uma solução particular da EDO linear ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 0 1 ..., 'nnn nf x y f x y f x y f x y Q x − −+ + + = e se ( ) ( ) ( ) ( )1 1 2 2 ...c n ny x c y x c y x c y x= + + + é uma combinação linear das n soluções LI da EDO homogênea ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 0 1 ..., ' 0nnn nf x y f x y f x y f x y − −+ + + = então ( ) ( )c py y x y x= + é a solução geral da EDO linear original. 18.8 EDO’s lineares com coeficientes constantes (pg. 1002) Trata-se de EDO’s do tipo: ( ) ( ) ( )1 1 1 ..., 'n nn ny a y a y a y F x− − + + + = , 10 em que 1 1, ..., , nna a a− são constantes. É conveniente o uso do símbolo D para indicar a operação de derivação em relação à variavel independente, ou seja, ( ) ( )dDf x f x dx = . Com isso, D deve ser visto como um operador e podem ser definidas as potências de D: ( )2D f x ( ) ( ) 2 2 d f x D Df x dx = = ( )nD f x ( ) ( )1n n nd f x D D f x dx − = = Pode-se combinar lineamente potências de D. Por exemplo: ( ) ( )2 2D D f x+ − ( ) ( ) ( )2 2D f x Df x f x= + − ( ) ( ) ( ) 2 2 2 d f x df x f x dx dx = + − ( )2 2 d f x dx Aos polinômios em D aplicam-se as regras básicas de adição, multiplicação e fatoração de polinômios. Por exemplo: 2 2D D+ − ( )( ) ( )( )2 1 1 2D D D D= + − = − + 18.9 EDO’s LINEARES DE SEGUNDA ORDEM, HOMOGÊNEAS, COM COEFICIENTES CONSTANTES. Suponha, por exemplo, a EDO linear homogênea de ordem dois: 2 2 2 0 d y dya by dx dx + + = em que a e b são constantes. Usando o operador D: ( )2 22 2 0D y aDy by D aD b y+ + = + + = Associa-se à EDO acima a equação algébrica 2 2 0r ar b+ + = . Essa equação é denominada equação característica da EDO linear. Se 1r e 2r são as raízes: ( )( )2 1 22r ar b r r r r+ + = − − . Então, a EDO original ( )2 2 0D aD b y+ + = pode ser reescrita como 11 ( )( )1 2 0D r D r y− − = Fazendo ( )2D r y u− = , segue que ( )1 0D r u− = . Esse procedimento permite a resolução da EDO original em duas etapas: Etapa 1) Resolve-se a EDO separável ( )1D r u− 0= ⇒ d u dx 1r u= ⇒ du u 1r dx= ⇒ ln u 1 **r x C= + ⇒ u 1 1 ** *r x C r xe C e+= = ⇒ u 1* r xC e= ± ⇒ u 11 r xC e= Substituindo em ( )2D r y u− = ⇒ ( )2D r y− 11 r xC e= ⇒ 2 dy r y dx − 11 r xC e= uma EDO linear de primeira ordem. O fator de integração: 2 2 r dx r xp e e − −= =∫ Multiplicando 2 2 r x dye r y dx − − ( )2 11r x r xe C e−= 2 22 r x r xdye r e y dx − −− ( )1 21 r r x C e − = Observeque 2 22 r x r xdye r e y dx − −− ( )2r xd e ydx −= . Portanto, 2r xe y− ( )1 21 2 r r x C e dx C − = +∫ Duas situações possíveis: Situação 1: 1 2r r= ⇒ 2r xe y− 1 2 1 2C dx C C x C= + = +∫ y ( )2 1 2 r xe C x C= + Situação 2: 1 2r r≠ ⇒ 2 r xe y− ( )1 2*1 2 r r x C e dx C − = +∫ ( )1 2 * 1 2 1 2 r r xC e C r r − = + − 12 y ( )1 22 2 * 1 2 1 2 r rr rx xxC e e C e r r − = + − 1 21 2 r rx xC e C e= + Exemplo: Resolver a EDO linear homogênea de 2ª. ordem '' 4 ' 4 0y y y+ + = Resolução: A representação com o operador D: ( )2 4 4 0D D y+ + = A equação característica: 2 4 4 0r r+ + = ⇔ ( )22 0r + = As raízes: 1 2 2r r= = − A solução: ( )2 1 2xy e C C x−= + Exemplo: Resolver a EDO linear homogênea de 2ª. ordem '' ' 2 0y y y+ − = Resolução: A representação com o operador D: ( )2 2 0D D y+ − = A equação característica: 2 2 0r r+ − = As raízes: 1 2r = − 2 1r = A solução: 21 2 x xy C e C e−= + Um caso especial da situação 2: 1r iα β= + 2r iα β= − ( )0β ≠ A solução: y ( ) ( )1 21 2 1 2 i ir r x xx xC e C e C e C eα β α β+ −= + = + 1 2 i ix xxe C e C eβ βα − = + Substituindo: i xe β ( ) ( )cos sinx i xβ β= + i xe β− ( ) ( )cos sinx i xβ β= − y ( ) ( ) ( ) ( )1 2cos sin cos sinxe C x i x C x i xα β β β β = + + − ( ) ( ) ( ) ( )1 2 1 2cos sinxe C C x i C C xα β β = + + − ( ) ( )* *1 2cos sinxe C x C xα β β = + 13 Exemplo: Resolver a EDO linear '' 2 ' 2 0y y y+ + = ⇒ ( )2 2 2 0D D y+ + = A equação característica: 2 2 2 0r r+ + = As raízes: 2 4 4*2 2 2 1 1 2 2 r i− ± − − ± −= = = − ± ⇒ 1 1 α β = − = A solução: y ( ) ( )1 2cos sinxe C x C x−= − + − ( ) ( )1 2cos sinxe C x C x−= − ( ) ( )1 3cos sinxe C x C x−= + Lista 5: Thomas-Finney pg. 1007 Exercícios 1 a 10 14
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