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IFPR – INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ INTRODUÇÃO A FÍSICA EXPERIMENTAL RELATÓRIO 1: PÊNDULO SIMPLES Lucas Matheus Passos Licenciatura em Física 1º Período Foz do Iguaçu 2015 Índice 1. Introdução: .................................................................................................. 3 2. Fundamentação Teórica ............................................................................ 4 3. Desenvolvimento 3.1 Objetivo .............................................................................................. 6 3.2 Materiais Utilizados ............................................................................ 6 3.3 Método experimental .......................................................................... 6 3.3.1 Resultados Obtidos ........................................................................... 7 4. Construção do Gráfico 11 Gráfico I .................................................................................................. 12 4.2 Gráfico II (T²) ......................................................................................... 13 5. Valores Teóricos e Experimentais ............................................................. 15 6. Conclusão ..................................................................................................... 16 7. Referências Bibliográficas .......................................................................... 17 Introdução O pêndulo simples é o exemplo mais conveniente de um sistema que executa m.h.s. Idealmente, o pêndulo simples é definido como uma partícula suspensa por um fio inextensível e sem peso. Na prática, ele consiste de uma esfera de massa m suspensa por um fio cuja massa é desprezível em relação à da esfera e cujo comprimento L é muito maior do que o raio da esfera. O resultado de uma medida possui uma incerteza que decorre da limitação da precisão de qualquer instrumento de medida utilizado. De um modo geral, se a menor divisão de um instrumento de medida é ∆x, haverá um incerteza de 0,5∆x. Por exemplo, se usamos uma régua milimetrada para medir o comprimento de uma corda, provavelmente conseguiremos dizer (por exemplo) que esse mede entre 437 mm e 438 mm, mas não conseguiremos ser mais precisos. Assim, seria razoável relatar o comprimento com a incerteza instrumental como 437,5mm ± 0,5mm. Além da incerteza intrínseca ao equipamento (± metade da menor divisão), existem outros fatores que influem no resultado de uma medida. Para exemplificar os problemas que podem surgir em fazer uma medição simples, nesta experiência tentamos medir o período de oscilação de um pêndulo. Fundamentação Teórica A descoberta da periodicidade do movimento pendular foi feita por Galileu Galilei. O movimento de um pêndulo simples envolve basicamente uma grandeza chamada período (simbolizada por T): é o intervalo de tempo que o objeto leva para percorrer toda a trajetória (ou seja, retornar a sua posição original de lançamento, uma vez que o movimento pendular é periódico). Derivada dessa grandeza existe a frequência (f), numericamente igual ao inverso do período (f = 1 / T), e que, portanto se caracteriza pelo número de vezes (ciclos) que o objeto percorre a trajetória pendular num intervalo de tempo específico. A unidade da frequência no SI é o hertz, equivalente a um ciclo por segundo (1/s). - Equação do movimento Denota-se por o ângulo formado entre a vertical e o braço de pêndulo. Fazem-se as seguintes hipóteses: 1. O braço é formado por um fio não flexível que se mantém sempre com o mesmo formato e comprimento. 2. Toda a massa do pêndulo está concentrada na ponta do braço a uma distância constante do eixo. 3. Não existem outras forças a atuar no sistema senão a gravidade e a força que mantém o eixo do pêndulo fixo. (O movimento é, portanto conservativo). 4. O pêndulo realiza um movimento bidimensional no plano xy. Para pequenas oscilações, a aproximação fornece a seguinte expressão para o período do pêndulo: T: período L: comprimento do fio g: aceleração da gravidade Vale lembrar que o período do pêndulo não depende da massa e que o fio tem que ser inelástico e de massa desprezível para que não altere o período(T). Se usarmos o Sistema internacional de unidades (isto é, comprimento em metros e tempo em segundos), então, na superfície da Terra (g = 9.80665 m/s²), o comprimento do pêndulo pode ser estimado de forma simples a partir do seu período: Em outras palavras: Na superfície da Terra, o comprimento de um pêndulo em metros é aproximadamente um quarto do quadrado do seu período em segundos. Podemos dizer que, qualquer corpo rígido que é posto a oscilar em torno de um eixo horizontal e sob a ação de seu próprio peso é denominado pêndulo composto ou pêndulo físico. O pêndulo simples é um sistema mecânico ideal constituído de uma partícula de massa m suspensa por um fio inextensível e sem massa de comprimento L, conforme mostrado na Fig. 1. Quando o pêndulo está em repouso (lado esquerdo da Fig. 1, abaixo), as duas forças que agem sobre a partícula, o seu peso (mg) e a tensão aplicada pelo fio (τ ), se equilibram. Porém, se o pêndulo for afastado de sua posição de equilíbrio (lado direito da Fig. 1), de modo que a direção do fio faça um ângulo θ com a vertical, o componente do peso perpendicular ao fio, de intensidade P⊥ = mg sin θ, agirá no sentido de restaurar o equilíbrio, fazendo o pêndulo oscilar, sob a ação da gravidade. Figura 1: (a) Pêndulo simples em repouso. (b) Pêndulo simples em pequenas oscilações. Todo movimento oscilatório é caracterizado por um período T, que é o tempo necessário para se executar uma oscilação completa. Para pequenas amplitudes de oscilação, tais que sin θ≈θ (θ < 5◦), o período de oscilação do pêndulo simples não depende do ângulo θ, e é dado pela equação: (1) Onde g é a aceleração da gravidade. A demonstração desse resultado requer conhecimento de Matemática de nível superior ao exigido nesta disciplina, mas experimentalmente, é simples ser verificado. Elevando ao quadrado os dois lados desta equação, obtemos a seguinte expressão: (2) O pêndulo simples é um sistema mecânico caracterizado pelo seu período T, e este, por sua vez, depende apenas dos parâmetros L e g, para pequenas oscilações. Além disso, outro fator que pode afetar o período do pêndulo é a amplitude (A) de sua oscilação. Esse último fator determina a condição inicial imposta à dinâmica do sistema mecânico, não sendo uma de suas características intrínsecas. Desenvolvimento: 3.1 Objetivo Usar um cronômetro de mão para obter a melhor estimativa do período de um pêndulo de comprimento fixo, bem como a melhor estimativa da incerteza nesse valor. Investigar a possibilidade de diminuir a incerteza no período medindo vários períodos juntos. Usar o período calculado para obter uma estimativa da aceleração local da gravidade e a incerteza nesse valor. 3.2 Materiais utilizados: 1 tripé universal 1 indicador de ângulo 1 cronômetro 1 folha de papel milimetrado 1 trena para medida de comprimento do fio 1 balança mecânica 1 conjunto de massas de chumbo Método Experimental Prática 1 1º Passo: Primeiramente, pesou-se o conjunto de massas que seriam utilizados para o experimento na balança mecânica. 2º Passo: Iniciamos o experimento com a prática 1 – “Dependência com o ângulo”. Para isso, montou-se o sistema utilizando uma massa de 200g. Após isso, ajustou-se o suporte na bancada do laboratório, deslocamos a massa num ângulo de amplitude 30° e colocou-se o pêndulo para oscilar. 3º Passo: Com um cronômetro, medimos o tempo de 10 oscilações e anotou-se o resultado em uma tabela. Depois, repetimos o mesmo procedimento para ângulos diferentes, sendo eles: 20º e 10º.Resultados Obtidos Dependência com o ângulo I Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 200 30º 10 17,19 1,7 200 30º 10 17,13 1,7 200 30º 10 17,06 1,7 200 30º 10 17,19 1,7 200 30º 10 17,34 1,7 Dependência com o ângulo II Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 200 20º 10 16,88 1,6 200 20º 10 17,00 1,7 200 20º 10 17,00 1,7 200 20º 10 17,25 1,7 200 20º 10 16,94 1,6 Dependência com o ângulo III Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 200 10º 10 17,00 1,7 200 10º 10 17,08 1,7 200 10º 10 16,98 1,6 200 10º 10 17,08 1,7 200 10º 10 17,21 1,7 Por este experimento não contar com instrumentos de alta precisão (assim como própria percepção do operador do cronômetro), a diferença de tempo ocorrida entre os três ângulos distintos pode ser considerado erros estatísticos. Ainda assim, a partir dos resultamos obtidos acima podemos concluir que o ângulo não interfere no tempo de oscilação do pêndulo nos levando a comprovação de uma das afirmações de Galileu Galilei, a de que independentemente do ângulo da oscilação o tempo utilizado para percorrer o espaço entre os 2 pontos mais alto da oscilação é igual. A segunda etapa do experimento foi a: Prática 2 – “Dependência com a massa” Analogamente ao que foi feito na prática 1, montou-se o mesmo sistema mas com a massa de 150g e um comprimento de fio de 52cm. Com o sistema pronto, deslocou-se a massa em uma amplitude de 20º e colocou-se o sistema para oscilar. Com o cronômetro, mediu-se o tempo de 10 oscilações e anotamos numa tabela. Dependência com a massa I Comprimento do fio (cm) Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 52 150 20º 10 14,56 1,4 52 150 20º 10 14,50 1,4 52 150 20º 10 14,57 1,4 52 150 20º 10 14,62 1,4 52 150 20º 10 14,69 1,4 O mesmo procedimento foi repetido, mas desta vez, com a massa de 100g, mantemos o comprimento do fio e o ângulo inalterados. Dependência com a massa II Comprimento do fio (cm) Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 52 100 20º 10 14,63 1,4 52 100 20º 10 14,59 1,4 52 100 20º 10 14,62 1,4 52 100 20º 10 15,03 1,5 52 100 20º 10 14,63 1,4 Com base nos dois procedimentos anteriores, também podemos concluir que as massas não interferem no tempo de oscilação. Seguimos então para a terceira etapa do experimento, repetindo o mesmo procedimento anterior, mas desta vez, com a variação do comprimento do fio, utilizamos as distâncias de 69cm, 49cm, 40cm, 33,5cm e 24cm respectivamente. Para isso, a massa foi mantida e o ângulo de oscilação foi alterado, com amplitudes variadas. Esta terceira e última prática consistiu na “Dependência com o comprimento do fio”, contamos com a variação das amplitudes e, consequentemente, do ângulo de oscilação. Inicialmente, montamos o sistema com o comprimento do fio de 69cm e uma massa de 200g Logo após, colocamos o pêndulo para oscilar, numa amplitude de 10º e mediu-se o tempo de 10 oscilações. O mesmo procedimento foi repetido para amplitudes de 20º até 50º, com intervalo de 10º. Dependência com o comprimento do fio I Comprimento do fio (cm) Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 69 200 10º 10 16,69 1,6 69 200 20º 10 16,69 1,6 69 200 30º 10 16,53 1,6 69 200 40º 10 16,44 1,6 69 200 50º 10 16,56 1,6 Dependência com o comprimento do fio II Comprimento do fio (cm) Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 49 200 10º 10 14,22 1,4 49 200 20º 10 13,82 1,3 49 200 30º 10 13,93 1,3 49 200 40º 10 13,91 1,3 49 200 50º 10 14,00 1,4 Dependência com o comprimento do fio III Comprimento do fio (cm) Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 40 200 10º 10 12,44 1,2 40 200 20º 10 12,69 1,2 40 200 30º 10 12,47 1,2 40 200 40º 10 12,43 1,2 40 200 50º 10 12,50 1,2 Dependência com o comprimento do fio IV Comprimento do fio (cm) Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 33,5 200 10º 10 11,66 1,1 33,5 200 20º 10 11,72 1,1 33,5 200 30º 10 11,56 1,1 33,5 200 40º 10 11,53 1,1 33,5 200 50º 10 11,69 1,1 Dependência com o comprimento do fio V Comprimento do fio (cm) Massa (g) Ângulo Oscilações Tempo (s) Média de Tempo (s) 24 200 10º 10 9,60 0,9 24 200 20º 10 9,75 0,9 24 200 30º 10 9,66 0,9 24 200 40º 10 9,66 0,9 24 200 50º 10 9,69 0,9 Com estes resultados comprovamos os estudos de Galileu, onde o comprimento do fio influencia o tempo da oscilação. Construção do gráfico. Após, pegarmos os valores dos testes, onde alteramos o comprimento do fio, montamos o gráfico no papel milimetrado, sendo que sua escala estava reduzida, tivemos então que fazer o mesmo com os dados registrados, para isso utilizamos as seguintes fórmulas: 1ª 2ª 3ª VALOR EM MÉDIA ESCALAR Medimos com a régua e encontramos que o comprimento do papel utilizado para medir o tempo (T) era equivalente a 27cm, e a largura do papel utilizada para medir o comprimento (L) de 18cm. O maior tempo (T) de oscilação foi de 1,6s e o maior comprimento (L) foi de 69cm. A tabela a seguir representa a conversão para a escala: Comprimento real Comprimento no gráfico Tempo Real Tempo no valor escalar 69,0 cm 17,99 cm 1,6 s 27 49,0 cm 12,74 cm 1,4 s 23,625 40,0 cm 10,4 cm 1,2 s 20,25 33,5 cm 8,71 cm 1,1 s 18,56 24,0 cm 6,62 cm 0,9 s 15,18 Após a conversão, montamos o gráfico com os valores observados acima e obtivemos o seguinte resultado: 4.1 Gráfico I Com as devidas representações matemáticas percebemos que o gráfico não é uma constante. Para chegarmos a uma constante tivemos que elevar o tempo (T) ao quadrado. Elevando o tempo ao quadrado e transcrevendo o modo de escala com o comprimento do papel, obtivemos as coordenadas dos pontos com a seguinte fórmula: Em valores numéricos: Tempo Tempo² 1,6 s 2,56 s 27 1,4 s 1,96 s 20,65 1,2 s 1,44 s 15,17 1,1 s 1,21 s 12,75 0,9 s 0,81 s 8,53 Com estes resultados, linearizamos a curva no gráfico, utilizando a fórmula: Isolando temos que . Assim, obtivemos o seguinte resultado: 4.2 Gráfico II (T²) Após obtermos o gráfico medimos também o ângulo formado por esta reta diagonal, desta vez utilizamos os dados de comprimento em metros; calculamos com a seguinte fórmula: E obtivemos o seguinte resultado: Comprimento Tempo ao quadrado Ângulo formado 0,69m 2,56s 0,26 0,49m 1,96s 0,25 0,40m 1,44s 0,27 0,33m 1,21s 0,27 0,24m 0,81s 0,27 O valor de ângulo esperado era 0,25, como chegamos a um resultado muito próximo, podemos acusar a diferença como erro estatístico, dizemos que até aqui tivemos êxito nos resultados segundo as ideias de Galileu. Tivemos então como passo seguinte calcular o valor teórico dado por Galileu na seguinte fórmula: , onde T = tempo, L = comprimento em metros e g = aceleração da gravidade (9,8). Após encontrarmos nossa constante, podemos substituir ela na formula, tendoassim Vamos fazer uma comparação dos valores encontrados e os valores teóricos. Valores Teóricos e Experimentais Comprimento em metros , com G =9,8 0,69 1,62 s 1,66 s 0,49 1,40 s 1,40 s 0,40 1,26 s 1,26 s 0,33 1,14 s 1,15 s 0,24 0,97 s 0,98 s Após a comparação de valores podemos perceber pequenas variações nos resultados, então calculamos o desvio percentual do nosso gráfico pela fórmula: Valor Experimental Valor Teórico 1,62 s 1,66 s 2,4 % 1,40 s 1,40 s 0,0 % 1,26 s 1,26 s 0,0 % 1,14 s 1,15 s 0,8 % 0,97 s 0,98 s 0,8 % O significado do desvio padrão é que ele indica o erro que teríamos caso fizéssemos uma única observação. Ou, equivalentemente, o significado do erro padrão de um dado conjunto de n determinações é que uma dada observação tem 68% de probabilidade de estar no intervalo em torno do valor médio; 95% no intervalo , etc. Isto é, é a diferença entre o resultado de uma medição e o valor verdadeiro dessa grandeza. Uma vez que o valor verdadeiro é uma quantidade desconhecida, resulta que o erro também o é, aos mesmos em princípio. Os objetivos da teoria de erros que foi utilizada em nosso experimento podem ser resumidos em: Obter o melhor valor para o mensurando a partir dos dados experimentais disponíveis. Isto significa determinar em termos estatísticos a melhor aproximação possível para o valor verdadeiro. Obter a incerteza no valor obtido, o que significa determinar em termos estatísticos o grau de precisão e confiança na medida da grandeza física. Neste experimente a margem de erro aceito era de até 10%, ou seja, chegamos ao resultado esperado. Conclusão Os dados do experimento nos levaram a resultados bem próximos do real, o que mostra que o período do pêndulo simples depende somente do comprimento do fio. Na linearização das grandezas físicas e na construção do gráfico encontramos um erro, pois o experimento não foi feito sobre condições controladas, podendo ser influenciado pelos erros de leitura das medidas, leitura de tempo, assim como as aproximações nos cálculos. No cálculo da aceleração da gravidade local, a porcentagem de erro encontrada foi variada. Este erro deve-se a fatores que podem ter comprometido a exatidão do resultado da experiência como: A percepção visual na hora de definir o valor do comprimento do fio do pêndulo. A habilidade psicomotora de cada integrante do grupo para soltar o bloco metálico da mesma altura. O paralelismo do fio que provavelmente não foi mantido, uma vez que ele não deveria oscilar pros lados. O experimento pôde comprovar todas essas hipóteses teóricas e, desse modo, o resultado foi muito satisfatório. Referências Bibliográficas Introdução ao Laboratório de Física Experimental-método de obtenção, registro e análise de dados experimentais. DARCIO PEREIRA DOS SANTOS; Física 2º Grau – Dos Experimentos a Teoria. http://www13.fisica.ufmg.br/~wag/TRANSF/LIVRO_FEBIO_21AGO2009_2PP.pdf http://www.ifi.unicamp.br/~brito/graferr.pdf http://www.fisica.net/mecanicaclassica/graficos-em-cinematica.pdf http://www.fisica.net/mecanicaclassica/pendulo_de_foucault.pdf http://www1.univap.br/irapuan/files/Apostila_Fisica_Experimental.pdf HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl – Fundamentos de Física – Ed. Livros Técnicos e Científicos, 4ª edição
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