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TRABALHO PEDAGOGIA

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SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................04
	2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................05
	2.1 RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES PROPOSTAS.................................................05
	CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................18
	REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................19
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INTRODUÇÃO
Para Chiavenatto (1983), a escola é vista como organização, à medida que ela se constitui como unidade social de "agrupamentos humanos intencionalmente construídos ou reconstruídos".
A escola possui um papel de grande relevância na vida de todo e qualquer cidadão, na construção do conhecimento, promovendo a socialização entre a criança e os demais participantes do processo educacional.
Diante desse papel, a qualificação contínua de todos nesse processo de ensino aprendizagem é cada vez maior e necessária, para que estejam comprometidos com a prática escolar, com o fazer pedagógico e que acima de tudo gostem do que fazem que tenham emoção, que possuam desejo de ensinar e também em aprender. 
Para Tort (2007), o educador quer que a educação seja voltada para a essência do homem, se tornando gratificante e não massificante, e isto é, o papel do Gestor Escolar, pois ele é o fio condutor da instituição.
A difícil tarefa de direcionar, gerenciar voltada a educação não se difere do mundo empresarial, pois seja na educação ou no comércio, para que se tenha sucesso, a equipe, o grupo precisa estar coeso e ciente da missão e visão da organização.
Segundo Heloísa Luck (1998), o conceito de gestão pressupõe, em si, a idéia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas, em conjunto. Isto porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um "todo" orientado por um: vontade coletiva.
Para Freire, educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como na prática pedagógica proposta. A concepção de educação de Paulo Freire percebe o homem como ser autônomo. Esta autonomia está presente na definição de vocação antológica de “ser mais” que está associada com a capacidade de transformar o mundo (ZACHARIAS, 2007). 
Morin (2002) acredita que a educação tenha que buscar desenvolver saberes para poder incorporar, e também acompanhar, as inovações tecnológicas e suas repercussões sociais necessários à educação do futuro.
2 DIREITO À EDUCAÇÃO
As Instituições de Educação precisam organizar um cotidiano de situações agradáveis, estimulantes, que desafiem o que cada criança e seu grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua autoestima nem promover competitividade, ampliando as possibilidades infantis de cuidar e ser cuidada, de se expressar, comunicar e criar, de organizar pensamentos e ideias, de conviver, brincar e trabalhar em grupo, de ter iniciativa e buscar soluções para os problemas e conflitos que se apresentam as mais diferentes idades, e lhes possibilitem apropriar-se das mais diferentes linguagens e saberes que circulam em nossa sociedade, selecionados pelo valor formativo que possuem em relação aos objetivos definidos em seu Projeto Político-Pedagógico.
 As Diretrizes têm por finalidade ajudar no ensino, tendo em vista a complexidade da criança, para que o educador compreenda seu espaço, seu fazer pedagógico na escola, preparando um ambiente apropriado voltado para as necessidades das crianças.
A natureza quer que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se quisermos perturbar essa ordem, produziremos frutos precoces, sem maturidade nem sabor e que tardarão a apodrecer; teremos jovens doutores e velhas crianças. A infância tem maneiras de ver, de pensar, de sentir que lhe são próprias; nada há de mais insensato que querer substitui-las pelas nossas [...] (ROUSSEAU apud ELIAS, 2000, p. 54).
É importante planejar de forma que os objetivos sejam alcançados, sem esquecer que educar também é cuidar, e assim o educador estará cumprindo seu papel no processo de ensino-aprendizagem.
O educar precisa considerar as necessidades de cada faixa etária, vez que nos primeiros anos de vida que se instala a relação da criança com o conhecimento. Cada criança deve adquirir para si as informações de sua cultura, e a partir dessa convivência, seus conhecimentos e experiências para toda a sua vida como parte da sociedade. 
Metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. A finalidade da ciência é tratar a realidade teórica e praticamente. Para atingirmos tal finalidade, colocam-se vários caminhos. Disto trata a metodologia (DEMO, 1985). 
O ingresso no curso superior implica uma mudança substantiva na forma como professores e alunos devem conduzir os processos de ensino e de aprendizagem. Mudança muito mais de grau do que de natureza, pois todo ensino e toda aprendizagem, em qualquer nível e modalidade, dependem das mesmas condições (SEVERINO, 2007).
De modo geral, trabalho cientifico refere-se ao processo de produção do próprio conhecimento, atividade epistemológica de apreensão do real; ao mesmo tempo, refere-se igualmente ao conjunto de processos de estudo, de pesquisa e de reflexões que caracterizam a vida intelectual do estudante; refere-se ainda ao relatório técnico que registra dissertativamente os resultados de pesquisa cientificas, caso em que significa a própria monografia cientifica ( SEVERINO, 2007).
A atividade básica da ciência é a pesquisa. Esta afirmação pode estranhar, porque temos muitas vezes a idéia de que ciência se concentra na atividade de transmitir conhecimento (docência) e de absorvê-la ( deiscência). Na verdade, tal atividade é subsequente. Antes existe o fenômeno fundamental da geração do conhecimento. E a pesquisa é a atividade cientifica pela qual descobriremos a realidade (DEMO, 1985).
O conhecimento é importantíssimo para todos os segmentos da humanidade, tornou-se valioso, pois quem o domina pode ter acesso a inúmeras oportunidades. (TEIXEIRA, 2010).
Segundo Teixeira (2010), para que se alcance uma educação de qualidade esta deve estar atrelada ao conhecimento. Dessa maneira, será possível a construção do conhecimento voltado para uma educação comprometida e, realmente, construtiva. Portanto, compete aos professores e estudantes, através da prática de pesquisa, proporcionar a sociedade novos conhecimentos com a finalidade de torná-la padrão na praxe do ensino superior e nas demais modalidades de ensino (principalmente no ensino médio), o que certamente facilitaria, significativamente, a vida do ingressante de ensino superior.
Segundo Garcia (1964), o termo psicologia foi adotado por Goclenius, professor de Marburgo, como título de uma de suas obras, em 1590. A origem da palavra psicologia vem do grego: psyché (alma) e logos (razão), que seria o estudo da alma. Com base nisto surge os primeiros pensadores, como exemplo Sócrates, Platão e Aristóteles, que em síntese acreditavam que a razão era a principal característica do homem, que a alma era separada do corpo e que o psyché era o princípio ativo da vida.
A psicóloga e docente Emília Beatriz Maria Ferreiro Schavi (2001), desenvolveu uma concepção inovadora no processo de alfabetização, invertendo o foco da didática alfabetizadora do “como se ensina”, até então utilizada tradicionalmente, para o “como se aprende”. Tal preocupação é decorrente do pensamento instigante que leva emconta compreender o processo do aprendizado para que assim pudesse propor melhores estratégias para que o aluno realmente aprendesse. 
Ferreiro e Teberosky (1986) discutem que a literatura pedagógica e psicológica sobre a aprendizagem da língua escrita dividiu-se, basicamente, em duas visões: os que abordam o tema enquanto um problema metodológico e os que enfocam a questão a partir de uma lista de aptidões ou habilidades perceptomotoras previamente necessárias para o “bom” aprendizado da leitura e da escrita.
A importância da aplicabilidade da psicologia na educação, não se basta apenas na importância da reflexão metodológica a ser aplicada ao educando, mas existe outras duas funções tão importantes quanto, são elas; o diagnóstico, que visa detectas todas as dificuldades de compreensão do conteúdo, quanto as habilidades específicas. E a intervenção que tem como objetivo propor atividades destinadas a prevenir os fracassos, preparando as aquisições ou para remediar problemas.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da educação básica ao ensino superior).
As Diretrizes têm por finalidade ajudar no ensino, tendo em vista a complexidade da criança, para que o educador compreenda seu espaço, seu fazer pedagógico na escola, preparando um ambiente apropriado voltado para as necessidades das crianças.
A natureza quer que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se queremos perturbar essa ordem, produziremos frutos precoces, sem maturidade nem sabor e que tardarão a apodrecer; teremos jovens doutores e velhas crianças. A infância tem maneiras de ver, de pensar, de sentir que lhe são próprias; nada há de mais insensato que querer substituí-las pelas nossas [...] (ROUSSEAU apud ELIAS, 2000, p. 54).
É importante planejar de forma que os objetivos sejam alcançados, sem esquecer que educar também é cuidar, e assim o educador estará cumprindo seu papel no processo de ensino-aprendizagem.
O Governo Federal ao longo da história do Brasil tem criado vários programas, no entanto, há de se convir que nem sempre o mesmo programa atenderá de forma satisfatória as necessidades de determinado estado, município em seu âmbito urbano e rural, uma vez que são muitas diferenças que ocorrem no país devido a sua extensão territorial e sua diversidade cultural.
O educar precisa considerar as necessidades de cada faixa etária, vez que nos primeiros anos de vida que se instala a relação da criança com o conhecimento. Cada criança deve adquirir para si as informações de sua cultura, e a partir dessa convivência, seus conhecimentos e experiências para toda a sua vida como parte da sociedade.
Reportamo-nos a Freire que diz que o professor se constitui ao longo de sua trajetória histórica.
Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira, às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para se educador. A gente se faz educador, a gente se forma como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática. (FREIRE, 1991, p. 58).
As transformações sociais revelam que estamos em “novos tempos” e necessitando de alternativas para nos adequar às demandas apresentadas pelo mercado de trabalho, ou seja, por pessoas altamente qualificadas. D’Ambrósio, U. (2001, p. 20)
Esses novos tempos tem apresentado o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e a disseminação das redes interativas, mais especificamente a Internet. Isso coloca muitas vezes o professor em situação difícil, pois em sua grande maioria não está capacitado para trabalhar com as tecnologias, e conhecê-las certamente fará toda a diferença no modo de ensinar.
A tecnologia se incorpora à cultura existente e transforma não só o comportamento das pessoas, mas também as formas de produzir e apreender o conhecimento e consequentemente as formas de ensinar e aprender. De acordo com Lévy (1993)
[...] as mudanças das ecologias cognitivas devidas, entre outros, à aparição de novas tecnologias intelectuais ativam a expansão de formas de conhecimentos que durante muito tempo estiveram relegadas a certos domínios, bem como o enfraquecimento de certo estilo de saber, mudanças de equilíbrio, deslocamentos de centros de gravidade. (p. 129)
No final do século XX, com os avanços na computação e nas telecomunicações, a Internet desponta como tecnologia de comunicação, e se expande muito rapidamente em curto espaço de tempo.
Nesse emaranhado de computadores e redes, as informações em forma de textos, sons e imagens circulam livremente e podem ser recuperadas ou compartilhadas a partir de qualquer ponto de conexão, que nos dias de hoje não é exclusividade dos computadores fixos. Atualmente é possível acessar a Internet através de telefones celulares e outros dispositivos móveis.
Para Tort (2007), o educador quer que a educação seja voltada para a essência do homem, se tornando gratificante e não massificante, e isto é, o papel do Gestor Escolar, pois ele é o fio condutor da instituição.
A difícil tarefa de direcionar, gerenciar voltada a educação não se difere do mundo empresarial, pois seja na educação ou no comércio, para que se tenha sucesso, a equipe, o grupo precisa estar coeso e ciente da missão e visão da organização.
O educar precisa considerar as necessidades de cada faixa etária, vez que nos primeiros anos de vida que se instala a relação da criança com o conhecimento. Cada criança deve adquirir para si as informações de sua cultura, e a partir dessa convivência, seus conhecimentos e experiências para toda a sua vida como parte da sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A tarefa de educar não é nada fácil, é papel de todos os profissionais da educação, avaliar as questões escolares, envolvendo os alunos, os pais e a comunidade para que cada vez mais a educação seja valorizada. 
Outro aspecto a ser repensado é a formação continuada da equipe pedagógica, visto que há educadores que atuam a muitos anos fazendo uso da mesma metodologia, e não tem a preocupação de mudá-la, pois não percebe as necessidades da atualidade. 
A Escola deve ser vista como um lugar de oportunidades para a vida, um portal para que os objetivos pessoais e profissionais possam ser alcançados.
Atualmente, torna-se cada vez mais importante a figura do gestor escolar eticamente comprometido, crítico, motivado, afetivo e inovador. Não aquele gestor autoritário, mas o que busca uma gestão compartilhada, sendo o elo ativo na mediação entre o sujeito e o saber, sustentando vínculos que permitam o desenvolvimento das competências e a construção de verdadeiros projetos de vida.
Assim posto, apesar de tantas alternativas administrativas, psico-pedagógicas, linguísticas, sociológicas, metodológicas, não podemos pensar em gestão escolar sobre o ponto de vista do professor, querendo que o aluno repita conhecimentos prontos e acabados conforme fizemos até Piaget. Hoje, mais do que nunca, necessitamos do envolvimento e comprometimento de todos os segmentos da instituição escolar. Por isso a renovação da prática administrativa e educativa é um desafio para os gestores e educadores atuais.
REFERÊNCIAS
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e atual. São Paulo, SP: Atlas, 1995. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28. ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 1996. 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados, 1989 
GARCIA, J. Alves. Princípios de Psicologia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. 1964. 384p.
IMBERNÓN, Francisco. Inovar o ensino e a aprendizagem na Universidade. Tradução Silvana Cobucci Leite. São Paulo, SP: Cortez, 2012. (Questões da nossa época, v. 40). 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo, SP: Cortez, 2007. 
TEIXEIRA, Elizabeth.As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
 DIREITO À EDUCAÇÃO
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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
DIREITO À EDUCAÇÃO
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de:
Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Ética, Política e Cidadania
Políticas Públicas da Educação Básica
Educação e Diversidade
Práticas Pedagógicas – Gestão da Aprendizagem
Professores:
Maria Luzia Silva Mariano
Mayra Campos Francisca dos Santos
Natália Gomes dos Santos
Márcio Gutuzo Saviani
Natália da Silva Bugança �
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