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Bioquímica (Bloco 2) (Mestranda/Didier) Enfermagem

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Bioquímica (Bloco 2) 
Enzima I
A enzima diminui a energia necessária para que essa reação ocorra
Enzimas aumentam a reação
Estado transição – estado de energia que a enzima precisa atingir para poder virar produto
Complexo de transição – ES e EP – enzima ligado ao substrato que vai virar produto 
Energia de ativação – energia necessária para que ocorra a reação
Energia de ligação – energia que está sendo liberada quando o substrato se liga a enzima e diminui a energia de ativação. 
A energia liberada pela camada de solvatação após uma ligação, aumenta a interação enzima substrato. E essa interação enzima-substrato libera uma energia de ligação. 
Hipótese da chave fechadura não é mais aceitado hoje 
Hipótese do encaixe induzido – O sitio de ligação de uma enzima é adaptável ao substrato 
Catalise 
Catalise ácido-base – uma reação de oxirredução 
Catalise covalente - formação de uma ligação covalente entre o substrato e a enzima. Doação e liberação de prótons 
Catalise por íons metálicos – interação de íons metálicos com o substrato. Amidrase carbônica é um exemplo 
Quimiotripsina 
É uma catalise ácido-base. Quebra da ligação peptídica pelo O muito eletronegativo separado o substrato em duas partes. A água se ligação a enzima, reage com o substrato para formar um novo produto. (Hidrolise) 
Proteases
Bolsões de especificidade
pH
As enzimas funcionam em uma pH ótimo de acordo com sua especificidade. 
Ponto Isoelétrico 
É o valor de pH onde as cargas estão neutras. 
pH>pI 
Concentração reduzida de H+. O aminoácido vai liberar o H+ presente nele, ficando mais eletricamente negativo. 
pH<pI 
Excesso de H+; O aminoácido vai capta H+ ficando mais eletricamente negativo. 
pH=pI 
As cargas se anulam
Temperatura
As enzimas têm faixas de temperaturas ótimas também, assim como o pH. Variando de enzima para enzima. 
Enzima II
Cinética enzimática 
É o estudo da velocidade da reação enzimática bem como os fatores que a influenciam. 
Cinética de primeira ordem zero – reações onde a velocidade é uma constante independente da concentração do reagente
Cinética de primeira ordem – a velocidade é diretamente proporcional a concentração do reagente. 
Cada reação tem uma constante de equilíbrio diferente (K)
A etapa limitante é o que vamos calcular, ou seja é a segunda etapa, a transformação em produto. 
Complexo ES fica constante ao longa da reação, a enzima livre é quase zero pois a enzima está sempre se ligando ao um substrato para gerar produto. (Estado estacionário). A mesma quantidade de formação de ES é a mesma de degradação de ES. 
Vo = K2 x [ES]
Vo – Velocidade inicial 
V de formação de ES = K1 x E x S
Velocidade de degradação do ES = K-1 x [ES] + K2 x [ES]
Inibidores
Irreversíveis – se ligam a enzima e não desacoplam mais. Desabilita a enzima de fazer seu trabalho
Reversíveis – se ligam a enzima e depois se desacoplam. 
Competitiva – o inibidor ele parece ao substrato. Ocupa o lugar do substrato. Km aumenta porque vou precisar de mais substrato para chegar a metade da velocidade máxima e Vmax não se altera. 
Acompetitivo – não consegue se ligar a enzima sozinha; não há uma conformação favorável ao inibidor, então quando ele se liga ao complexo ES, há uma mudança conformacional que permite a ligação desse inibidor. Tanto o km tanto Vmax diminuem. Não vai adiantar acrescentar mais substrato porque não vai acontecer a reação. 
Misto – pode fazer os dois. 
Não competitivo – o substrato consegue se ligar a enzima ligada ao inibidor. Formando o complexo ESI mesmo com sem o complexo ES formado, se ligando depois do inibidor. Vmax diminui e Km se mantem. Com os inibidores, a enzima precisa de mais tempo para chegar ao mesmo Km da sem inibidor, fazendo com que a velocidade máxima diminua. 
Analgésicos
Conjunto de substâncias lipídicas que são parecidos com os hormônios, mas não vão pra corrente sanguínea, vão passando de célula a célula agindo na própria celular e nas células que estão ao redor daquele tecido. Ela pode inibir tanto a 1 quanto a 2 ou as duas. 
COX – 2 indutiva – patológica; inflamação – causa dor, febre, etc. 
COX – 1 construtiva – fisiológica 
Enzimas alostericas 
Enzimas que necessitam de um modulador que se liga num lugar diferente do sitio ativo pra aumentar ou diminuir a atividade enzimática. 
Homotrópicas – reguladas pelo substrato
Heterotrópicas – regulados por um outro modular que não é o substrato 
Feedback negativo/retroalimentação negativa – o ultimo produto inibe a primeira reação quando não há mais necessidade de mais produto final. 
Fatores que afetam a velocidade enzimática
pH, temperatura, concentração de substratos, concentração de cofatores, presença de inibidores e/ou ativadores, modificações químicas: fosforilações, adenilações, etc; concentração de enzima
Glicólise e Gliconeogênese 
Glicólise – processo de quebra da glicose em outras duas moléculas = Piruvato. Serve para gerar energia (saldo de 2 ATPs) e também gerar metabolitos intermediários das nossas biomoléculas. 
Qual é o destino da glicose?
4 destinos possíveis: Vai para a glicólise para ser transformada em piruvato; Pode ser estocado em forma de glicogênio; pode ser enviar para sintetizar os polissacarídeos estruturais da célula; e a vai para a Via Glicose-Fosfato. 
Como a glicose entra na célula?
GLUT 1, 2, 3, 4 e 5.
GLUT 1 – transportador construtivo, é o mais comum. Muita concentração. Afinidade alta. Permite a entrada de glicose por difusão facilitada pela barreia hemato-cefalica. 
GLUT 2 – afinidade baixa, funciona mais como sensor de glicose. 
GLUT 3 – alta afinidade
GLUT 4 – transportador dependente de insulina. Quando a insulina se liga ao receptor na membrana, ele se funde a membrana, capta a glicose, a glicose entra se fecha, libera a glicose dentro da célula e se funde novamente. 
GLUT 5- na verdade é transportador de frutose, não tem muita afinidade por glicose.
Fase preparatória – gasto de ATP. Quebra da molécula de 6 para duas de 3 carbonos. Gasto de 2 ATPs. Pra entrar na fase de pagamento é o gliceroldeídotrifosfato; daí pegamos uma isomerase e transformamos dihidroxicetonafosfato em gliceroldeídotrifosfato. 
Fase de pagamento ou compensatória– formação de ATP. Formação de 2 ATP para cada gliceroldeídotrifosfato. 
Saldo total da glicólise é de 2 ATPs. Cada glicerol gera quatro, mas pra forma-los eu tive que gastar 2 ATPs. 
Via glicolítica 
9 intermediários, todos precursores de biomoléculas além de gerar energia. 
1ª Fase – DUPLA FOSFORILAÇÃO DA GLICOSE À CUSTA DE 2 ATP. 
Hexoquinase – faz fosforilação, tem como cofator Mg2+. Tira um fosfato do ATP e vai incorporar na molécula de glicose. Gerando um glicose-6-fosfato. Com ∆G -
Fosfoglicose isomerase isomerização; um rearranjo de moléculas. Mudança do grupamento de lugar. Gerando um Frutose-6-fosfato. ∆G +
PFK-1 (fosforofrutoquinase 1) . A frutose vai ganhar um fosfato do ATP tendo agora 2 fosfatos. Gerando um ADP e H+ e Frutose 1-6 bifosfato. Com ∆G – 
2ª Fase preparatória – clivagem da hexose produzindo 2 trioses fosforiladas, que são interconvertíveis (um se converte no outro). Transformar a Di em glicerol para poder continuar a reação (isomerização). Gicosefosfato isomerase
Aldolase – clivagem dessa frutose gerando dois compostos de 3 carbonos (gli e di). Com ∆G +. No sitio ativa da aldolase, a lisina vai fazer um ataque a carbonila e vai ligar ao carbono da frutose. E gerando uma base de Schiff protononada (grupamento + dupla ligação de Nitrogênio). O deslocamento vai fazer que a ligação se desprenda.
1ª Fase de pagamento – oxidação e nova fosforilação das trioses fosfato (por Pi), formando 2 moléculas de 1 intermediário de alta energia com 2 grupos fosfato. Incorporação de um fosfato inorgânico e a redução de uma NAD. Com ∆G+. Feita em duas partes: 
- Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase: vai incorporar uma molécula de fosfato e vai reduzir um NAD. Será a redução (ganho de H+) do NAD e oxidação (perda de H+) do gliceraldeído. E depois ocorre a fosforilação incorporandoo fosfato inorgânico a molécula de gliceraldeído, virando 1,3-bifosfoglicerato. 
NOME CORRETO É FOSFORÓLISE AO INVES DE FOSFORILAÇÃO 
Fase – transferência dos grupos fosfato para ADP, formando 4 ATP (fosforilação de substrato) e 2 piruvato (fosforilação oxidativa). 
- Perdeu um ATP e gerou 3-fosfoglicerato
- Mudança do grupamento fosfato (isomerização)= 2-fosfoglicerato 
- Reação de desidratação – fosfoenolpiruvato; retirar uma molécula de água do composto (2-fosfoglicerato). 
- Perda do fosfato e transferir pro ADP, formando piruvato e um ATP. Tendo 2 moléculas de fosfoenolpiruvato, teremos quatro ATP. 
Como os açucares que ingerimos na alimentação entram na via glicolítica?
Todos os nossos substratos vão sofrer uma modificação para entrar na via glicolítica. 
A frutose pode tanto entrar como frutose 6-fosfato ou pode fazer outra via que vai gerar gliceraldeído e entra na via de pagamento. Essa via alternativa acontece no fígado. 
A PFK é regulada negativamente pela concentração de alta de citrato e muito ATP. 
Cetohexoquinase não tem regulação como a PFK-1 tem, então vai estar sempre acontecendo. Quando esse ATP e citrato são produzidos pela frutose, estes serão transformados em triglicerídeos e armazenados. 
A galactoquinase da Galactose – A galactose fosforilar, liberando um ADP e formando galactose 1-fosfato. Em seguida, a molécula de UDP-glicose e doa uridina pra galactose, gerando UDP-galactose. Sofre uma isomerização e vira UDP-glicose. 
Essa uridina vem a UDP-glicose criada anteriormente a essa, a qual depois de doar vira glicose 1-fosfato que finalmente entra na via glicolítica. 
A deficiente na produção dessas três enzimas vai causar galactosemia. A falta dessas enzimas, faz como que a galactose vá para outras vias, tendo produtos tóxicos para organismo. 
Digestão dos Carboidratos 
A digestão começa na boca pela amilase salivar. Rompe as ligações alfa 14 e alfa 16
Amilose – não é muito ramificada
Amilopectina – é mais ramificada. 
A digestão final ocorre pela ação de enzimas da mucosa intestinal. 
O destino do piruvato
3 destinos possíveis: se junta a coenzima A, virando acetilCOA, passando pelo ciclo do ácido cítrico, gerando alguns compostos e gerar mais ATP; Fermentação aeróbica; sem oxigênio fermentação alcoólica e fermentação lática. 
Fermentação alcoólica sofre ação da piruvato desidrogenase liberando CO. 
Fermentação lática sofre ação da lactato-desidrogenase, oxidando o NAD e gerando lactato, que se acumula no corpo. 
Degradação do álcool no organismo
Ingerirmos álcool, sofre a ação do álcool desidrogenase, reduz o NAD, formando acetaldeído. (TÓXICO)
Já o Acetaldeído vai sofrer ação da acetaldeído-desidrogenase que reduz, gerando Acetato (NÃO TÓXICO). 
- Acumulo de NADH e manda pra fermentação. Porém uma hora a glicose vai acabar, porque o piruvato está ocupadíssimo e não há como voltar para glicose (Hipoglicemia). Para que a glicose continue nos seus níveis normais, vai ser preciso usar nossa reserva (glicogênio – GLUCAGON), usando a via da gliconeogênese. 
Sensibilidade diferencial ao álcool 
Há uma mutação genética onde temos uma alta de ADH, gerando uma alta de Acetaldeído, porém não há ALDH suficiente para todo esse Acetaldeído, acumulando e gerando ressaca e rubor alcoólico. Isso ocorre mais em asiáticos e mulheres, criando uma intolerância ao álcool. 
Regulação da Via Glicolítica 
- Efetores alostéricos; fosforilação ...?
- Regulação nas reações irreversíveis (∆G-): PFK1, Hexoquinase e piruvatoquinase. 
Formas de regulação da atividade enzimática
Parar a expressão já na transcrição. 
- Ligar uma proteína reguladora (inibidor) (alosteria = modulação)
- Modificação covalente (inativar ou ativar)
- Compartimentalização – esconder a enzima 
Hexoquinase 
Km = 0,1 MUITO ALTO, por isso sempre em velocidade máxima. 
Apresenta 4 isoformas: I, II, III (ficam no músculo) e;
IV (Glicoquinase) Km alta BAIXA AFINIDADE e prevalece no fígado. Tem menor afinidade porque ela só vai metabolizar a glicose em hiperglicemia. Porque ele vai deixar a glicose livre para os outros tecidos e só vai pegar quando estiver numa ALTA concentração, pq ele é capaz de metabolizar outras formas de energia. Regulada por 3 mecanismo: concentração baixa de glicose, proteína reguladora e compartimentalização. 
PFK-1
Metaboliza Frutose 6-fosfato + ATP gerando frutose 1,6-bifosfato e ADP. É regulada pela alta de ATP e citrato. A presenta de frutose 6-fosfato (efetor alosterico positivo- aumenta a afinidade e inibe o efeito inibitório do ATP), AMP e ADP ativa a PFK-1. 
∆G- 
É produzida pela PFK-2 (produz frutose 6-fosfato)
Piruvato quinase
Regulação alostérica 
Regulação por controle covalente
Regulação anterógrada (feedback/retroalimentação positivo)
Isoforma L (fígado) e M (musculo) diferem na regulação por modificação covalente: fosforilação
A isoforma L é inativada ao ser fosforilada quando o nível de glicose no sangue cai (estímulo disparado pelo Glucagon)
Ambas são ativadas ou inativas pela regulação anterógrada
Glucagon inativa enzima do fígado (L); inativada por ligação covalente (sai um fosfato e ele se liga a enzima piruvato quinase) 
Pouco ATP e alanina e muita F-6P, ativa a piruvatoquinase 
Gliconeogênese
Síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos: aas, lactato e glicerol. 
As três enzimas que são irreversíveis na glicólise são substituídas por outras enzimas. 
A parte que difere da glicólise acontece dentro da mitocôndria. 
Conversão de piruvato a fosfoenolpiruvato
Junção do bicarbonato com o piruvato formando o oxalacetato, catabolizado pela piruvatocarboxilase, que tem coenzima Biotina
Vai ser pelo um fosfato do GTP e virar GDP, depois perde CO2 e vira fosfoenolpiruvato. 
F2,6-BF
Na glicólise ela ativa a PFK-1 (irreversível e substituída na gliconeogênese), mas na gliconeogênese ela vai desativar (FBPase) 
Quando está alta F2,6BF a PFK-2 está ativa (ativando a glicólise pq ativa a PFK-1) e quando está baixo a PFK-2 está inativada. 
Glucagon vai inativar PFK-2, inativando a PFK-1 e ativando a FBPase (gliconeogênese) 
Caso clinico 
Isquemia: necrose do tecido por isquemia, pois há a falta de suprimento sanguíneo para um tecido orgânico. 
As células tumorais gastam muita mais energia que as células comuns. 
Transformação de uma célula normal para tumoral:
- Mudança para um metabolismo
Metabolismo do Glicogênio
Glicogênio é o nosso estoque de glicose. Unidade fundamento do glicogênio é a Particula-Beta. 
É um polímero de glicose. Presente em grânulos no citoplasma
Linear = ligação alfa-1,4
Ramificação= alfa-1,6
Para serem guardadas no citoplasma, essa molécula é compactada no mesmo raciocínio que o DNA
As ligações alfas vão ter uma forma helicoidal que vão se compactar e as ligações betas formar filamentos retos ocupando mais espaço. 
Enzima desramificadora:
2 tipos de atividade: transferase e glicosidase
Vai quebrar a ligação alfa 1-6 que glicogêniofosforilase não consegue quebrar. E em seguida, a glicogêniofosforilase vai quebrar a ligação alfa 1,4, liberando glicose. 
A desramificadora também é transferase que vai transferir os 3 resíduos, para transformar em uma cadeia linear. E depois na atividade de glicosidase quebrar a ligação alfa 1,6 (a ramificação) e cria uma ligação alfa 1,4 (linear). No final do processo temos uma glicose e uma cadeia. E a partir dessa cadeia linear, a glicogêniofosforilase vai quebrando em pedacinhos de glicose 1-fosfato
Fosfoglicomutase
Vai transformar a glicose 1-fosfato em glicose 1,6-bifosfato. O fosfato da enzima vai se ligar a glicose 1-fosfato, transformando em glicose 1,6-bifosfato. Em seguida, a enzima quebra o fosfato 1 e transforma em glicose 6-fosfato. 
No musculo a glicose 6-fosfato entra na via glicolítica, porém no fígado ele tem outro destino. Porque o fígado não é egoísta.
O que acontece no sistema?
No musculo o glicogênio se transforma em glicose 1-fosfato pela ação da glicogêniofosforilase. Depois a glicose1-fosfato é transformada em glicose 6-fosfato pela ação da enzima fosfoglicomutase. Essa glicose 6-fosfato vai entrar na glicólise, gerando ATP, lactato e CO2. (depois de ingerir comida)
Já no fígado, temos a glicogenólise, a glicose 6-fosfato vira glicose que vai para o sangue, pela ação da enzima glicose 6-fosfotase. Sendo assim, ele não usar o glicogênio, ele vai liberar em casos de hipoglicemia e manda para os outros tecidos. (em hipoglicemia)
Glicose-6-Fosfatase
Presente principalmente no fígado. Está localizada no lado lumial da membrana do RE. Essa enzima vai tirar o fosfato da glicose 6-fosfato. A glicose vai ser liberad6a por um transportador para a corrente sanguínea e o fosfato também será transportado para o citosol e fica livre para ser usado posteriormente. 
Ciclo de Cori
Consiste na conversão de glicose em lactato. 
Glicogênese
A glicogeniosintase só consegue agir no UDP-glicose. Vai pegar a UDP-glicose, e vai ligar a uma extremidade não reduzida do glicogênio. HIPERGLICEMIA
Precisa de no mínimo 4 glicoses ligadas para ela consegue se ligar e formar o glicogênio
UDP-Glicose pirofosforilase:
A glicose 1-fosfato vai se ligar a uridina 
Glicogenina
Age como iniciador para a formação do glicogênio. 
Ela vai ser ligar a glicose que sai do UDP e fazer isso 8 vezes 
- Autocatálise. 
- É centro do glicogênio
Enzima ramificadora
Ela vai clivar a uma ligação alfa 1-4 e fazer uma ramificação, fazendo uma ligação alfa 1-6. Uma cadeia de 6 a 7 glicose contendo a exterminada não redutora. 
E vai ramificando a partir de uma ramificação, para criar um glicogênio compacto. 
Regulação do metabolismo do Glicogênio
Regulação Endócrina: 
Alta de glicose: o pâncreas vai liberar insulina; o fígado capta a glicose no sangue e vai fazer a síntese de glicogênio (glicogênese). Níveis normalizados
Baixa de glicose: o pâncreas vai liberar o glucagon e o fígado vai usar esse glucagon para fazer a glicogenólise. E isso vai para o sangue para ser o usado como forma de energia para outros tecidos. Normaliza os níveis glicêmicos. 
Epinefrina: liberado em momentos de tensão ou exercício de físico. 
Regulação da glicogenólise
A glicogêniofosforilase vai ser fosforilada pra ser mais ativa (reg. Covalente). 
O glucagon e a epinefrina estimula a ativação dessa enzima
A insula que vai ser liberada em alta de glicose vai desestimular essa enzima. 
No fígado vai ser ativado pelo glucagon ou epinefrina/ musculo vai ser ativado pela epinefrina e impulso nervoso A proteína Gs vai estimular a ativação do cAMP ativação da PKA ativar a fosforilase quinase glicogênio fosforilase glicogênio em glicose 1-fosfato no fígado vai virar glicose e vai pro sangue/ no musculo vai pra glicólise para gerar energia 
O CA+ e o AMP vai ativar a ajudar essa cascata no músculo. 
Tem uma via que amplificar 
Glicogênio fosforilase
Sensor de glicose plasmática no fígado. Numa alta de glicose tem a fosforilase ativa, que vai estimular a exposto os resíduos dela. A insula vai estimular a enzima para retirar o fosfato e ficar menos ativa. (reg alostérica). 
Regulação da síntese do glicogênio
GSK3 vai ligar 3 fosfatos na glicogeniosintase, tornando-a inativa. 
 A PP1 retirar os três fosfatos e torna-la mais ativa. 
A insula desativa a GSK3 para não fazer a inativação estimula a PP1; 
O glucagon e epinefrina para a PP1 temos a enzima inativa, pela inativação da ativação. 
PP1
Tem um papel central no metabolismo. 
Inativa a fosforilase ativa a glicogeniosintase. 
Resumo
Glicólise Uso da glicose para gerar ATP. Libera CO2, ATP e Lactato. Libera insula, sinaliza o estado alimentado do corpo. 3 pontos de regulação: Hexoquinase, piruvatoquinase e PFK-1
Gliconeogênese faremos em jejum. Síntese de energia a partir de compostos aglicinos (aminoácidos e triglicerídeos). Parte do piruvato até a glicose em si. Influenciado pelo Glucagon. Reguladas pela piruvato carboxilase (alta de ADP [fígado] inibe/ aumento de acetilCOA ativa) e frutose-1,6-bifosfato (aumento de AMP[fígado] e F2,6BF inibem/alta de citrato ativa). Se há o estoque de glicose, há um aumento da osmolaridade na célula e puxa agua, causando lise. 
Glicogênese 
Insulina ativa a glicogênese e desativa a glicogenólise. Glicogênio sintase fica desfosforilada (inativa) (também ativa pelo PP1 e Glicose-6-fosfato). Ativa a PP1. 
Glucagon vai aumentar o nível de cAMP, glicogênio fosforilase fica na sua fosforilada (ativa) (ativa tbm pela epinefrina) (desativa pela Insulina e PP1); ativa PKA.
Glicogenólise adrenalina aumenta os níveis de Ca que ativa a FBquinase, que vai fosforilase. Muito AMP ativa a quebra do glicogênio. 
Epinefrina glicólise, fermentação lática, glicogenólise. Obtenção de energia, aumentar os níveis de glicose no sangue. Alta de amp estimula a ativação da gligenio fosforilase. 
Fosforilação oxidativa
Ocorre na membrana interna mitocondrial 
Reduzido – 4 bandas de absorção (citocromos – grupos proteicos nos complexos)
Quem está mais próximo do O2 vai doar elétrons primeiro. 
Inibidores
Antimicina inibe o citocromo b, impedindo de oxidar 
Os inibidores impedem a transferência de elétrons para seus aceptores. Rotenone inibe NADH e apenas ele fica reduzido. Antimicina A impede que Cyt B transfira seu elétron para Cyt C e todos os anteriores ficam reduzidos. Já o Cianeto impede que o O2 (aceptor final – agente oxidativo) receba elétrons, fazendo que todos estejam reduzidos 
Succinato é um doador de elétrons (agente redutor). 
Mitocôndria
Membrana interna impermeável
Quanto mais cristas, mais complexos para gerar energia. 
Essência da fosforilação oxidativa
O NADH transfere elétrons para os complexos até chegar no último, no qual ele bombeia o H+ para fora e transfere também para o O2, formando H20. O H+ livre entra na ATPsintase e junta ADP + Pi formando ATP. 
Lançadeiras 
Lançadeira malato-aspartato
Lançadeira glicerol 3 fosfato
Fazem transportes para membrana interna. 
Para fazer a transferência de NADH, ele se junta a oxalacetato e vira malato, assim será então levado para a membrana interna pela lançadeira. Na matriz, o malato vai transferir um elétron dela para um NAD+ (oxidado) transformando em NADH. Para retomar o ciclo, o oxalacetato é transformado em aspartato pela aspartato-aminotransferase. Vai para o meio extracelular e pela ação da mesma enzima vira oxalacetato
Lançadeira glicerol 3 fosfato
O NADH +H+ doa elétrons para glicerol -3 fosfato. Esse glicerol doa elétrons para o FAD (presente na superfície externa da membrana interna) que vira FADH2 e doa os elétrons para a ubiquinona na membrana da matriz. Nisso, o glicerol 3 – fosfato vira dihidroxicetona para pegar mais elétrons.
Potencial de redução
NADH tem o menor potencial de redução e o O2 tem o maior potencial de redução. Gera uma ordem crescente de potencial de redução 
Gradiente eletroquímica a favor da produção de ATP
Complexos
Complexo I – NADH: ubiquinona oxidoredutase. Capta do NADH e joga na ubiquinona. Bombeia 4H+
Complexo II – Succinato desidrogenase; participa do ciclo de Krebs. Não transfere elétrons. 
Complexo III – Ubiquinona: citocromo e oxidoredutase. Pega os elétrons da ubiquinona e transfere pro citocromo C. Bombeia 4H+
Complexo IV – pega os elétrons que o citocromo C trouxe e transfere para o O2 transformando em água. Bombeia 2H+
OX2-
ROS – espécies reativas de Oxigênio. Para impedir isso algumas enzimas juntam os oxigênios para forma água oxigenada e oxigênio. 
ATP sintase
Parte F1 e FO 
O gradiente de prótons gerar energia para a liberação do ATP
Desacopladores
 Desfazem o gradiente de prótons. Gasto infinito do ATP sem a produção, porém gerando calor. Ocorre principalmente no tecido adiposo marrom. 
Regulação
Alta de ATP inibe. 
Revisão – regulação
Fluxo de metabólitos de uma via metabólica pode ser modulado por:
Número de enzimas (por controles transcricionais/traducionais/protein turnover). Regula a fabricação dessa enzima. Demora minutos ou horas.
Mudançada atividade enzimática (bem mais rápida):
- Controle por modificação covalente (ligação do fosfato) ou ligação a proteína reguladora
- Regulação alostérica 
- Sequestro da enzima ou do substrato em compartimentos diferentes (Glicoquinase – proteína reguladora e compartimentalização)
- Degradar a enzima
Hexoquinase é a enzima reguladora mais importante da fluxo glicolítico, pois sua maior afinidade permite uma maior atividade glicolítica. 
Regulação Da internalização da glicose por sequestro de transportadores
GLUT 4 diferente do GLUT 2, pois GLUT2 está sempre exposta. Enquanto GLUT4 se encontra sequestrado em vesículas no citoplasma até que a insula sinalize para sua saída. 
Insulina atua nos três
Glucagon atua só no fígado
Epinefrina atua nos três
Secreção de Insulina
O aumento do Ca+ intracelular vai provocar a secreção de insulina. 
Além de atuar na via de glicose, ela atua em outras vias como, síntese de proteína, proliferação celular, produção de lipídeos. 
A regulação da insulina também ocorre a nível transcricional.
Metabolismo da glicose
Insulina desativa GSK3 que é quem desativa a glicogênio sintase pela fosforilação. Então a Insulina ativa a glicogênio sintase. 
Glicogênio fosforilase fica inativa pela alta de insulina, pela PP1. 
Rota de sinalização da insulina
Aumenta o transporte de glicose no musculo
Estimula a síntese da Hexoquinase
Ativa a glicogênio sintase
Regulação hormonal da glicólise 
O glucagon e epinefrina eles vão tornar a PFK-2 inativa e a fosfatase ativa. 
A frutose 2,6B produzida pela PFK-2 e ativa a PFK-1. Pela ação da insulina
Adrenalina e insulina ativa a PFK-2 que produz frutose2,6B que vai ativar a PFK-1
Epinefrina ativa a glicogenólise tanto no musculo quando no fígado.

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