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ORGANIZAÇÃO DE COMPETIÇÕES DE XADREZ

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ORGANIZAÇÃO DE COMPETIÇÕES DE XADREZ.
Podemos pensar em organização de torneios de xadrez de diversas formas. 
- Os torneios para obtenção de normas (normas levam a títulos). São torneios com 10 participantes que se enfrentam todos contra todos. 
- Torneios com pequeno número de participantes, normalmente utiliza-se o sistema SCHURING, também conhecido como ROUND-ROBIN (todos contra todos). Pode-se encontrar as tabelas prontas em diversos sites.
- Torneios com grande número de participantes, recomenda-se utilizar o sistema SUIÇO. É o sistema mais utilizado atualmente.
SISTEMA SUIÇO 
Suíço porquê? Simples, o senhor que o inventou no século XIX era suíço de nome JULIUS MULLER. O Sistema foi usado pela primeira vez em Zurique num torneio de xadrez. Por isso ficou designado Sistema Suíço.
Este sistema passou a ser usado em inúmeras modalidades entre elas as Damas, o Bridge e o Gamão.
Durante algumas dezenas de anos, o trabalho organizativo era elaborado através de fichas o que dava imenso trabalho. Hoje a organização é feita através de programas de computador, sendo o mais usado: swissperfect.
Regras fundamentais do Sistema Suíço:
- 	Nenhum xadrezista poderá jogar com o mesmo adversário duas vezes;
- 	Os xadrezistas sempre que possível terão de jogar com adversários com a mesma pontuação;
- 	Sempre que possível haverá alternância nas cores;
- 	Um jogador não poderá voltar a subir ou descer no grupo pontual, desde que haja alternativa;
- 	Quando a número de participante for ímpar, um jogador não poderá ficar de fora mais que uma vez;
- 	Na primeira sessão os jogadores serão ordenados pelo seu rating, ou seja, a lista elo; 
- 	Os desempates obedecerão a uma das opções da escolha da organização do torneio;
- 	O número de sessões de uma prova no Sistema Suíço, deve ser a raiz quadrada mais um. Ou seja, se forem 100 jogadores as sessões deverão ser 10+1=11.
AS PRINCIPAIS TITULAÇÕES NO XADREZ
Muitas pessoas ficam confusas com os termos mestre e grande mestre, além de não saberem como se consegue essa titulação. E existem outras titulações além dessas? Veremos tudo isso no post de hoje.
O termo “mestre” foi inicialmente utilizado apenas para designar grandes jogadores de xadrez, sem trazer, porém, nenhuma conotação formal. Apenas após o estabelecimento das primeiras organizações de xadrez, e de o jogo tornar-se mais popular ao redor do mundo, no século 19, é que a alcunha de Mestre passou a ser utilizada de maneira formal, com pré-requisitos específicos para ser obtida.
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Apesar de algumas titulações serem concedidas a nível nacional pelas confederações de xadrez de cada país, a FIDE, Federação Mundial de Xadrez, é a que concede as quatro titulações mais reconhecidas e prestigiadas mundialmente.
São necessárias altas pontuações na lista de rating da FIDE para que se possa obter um título reconhecido por ela, e as maiores titulações (Mestre Internacional e Grande Mestre) ainda requerem um número mínimo de normas, ou seja, de performance de Grande Mestre em competições internacionais que preencham uma série de requisitos.
Nesse artigo, listamos as principais titulações do xadrez, assim como os pré-requisitos para obtê-las. Confira!
 
Títulos Nacionais de Mestre
Algumas confederações nacionais de xadrez concedem títulos de Mestre Nacional a seus melhores enxadristas. Os pré-requisitos para obter essa titulação variam de confederação para confederação e, por isso, esse título não é reconhecido pela FIDE. Em geral, é necessário um número mínimo de pontos de rating, além de normas em competições de determinado nível.
As confederações nacionais também podem conceder a titulação de Mestre Nacional em caráter honorário a pessoas proeminentes dentro do xadrez nacional ou que tenham influência política, por exemplo. Após a criação do título de Mestre FIDE, em 1978, algumas confederações nacionais, como a da Irlanda e a da Alemanha, extinguiram seus títulos nacionais.
 
Titulações da FIDE
Candidato a Mestre FIDE (CM)
Esse é o título mais recente criado pela FIDE. Para a obtenção dessa titulação, não é requisitada nenhuma norma. Para solicitar o título, basta que o enxadrista seja cadastrado junto à FIDE e tenha, no mínimo, 2.200 pontos na lista de rating oficial ou extraoficial.
 
Mestre FIDE (MF)
Da mesma maneira que o CM, o título de Mestre FIDE não requer nenhuma norma, somente uma pontuação mínima de 2.300 pontos de rating.
 
Mestre Internacional (MI)
Para alcançar essa titulação, o jogador deve alcançar um mínimo de 2.400 pontos de rating. Além disso, deve ter, ao menos, três normas em competições de Mestres Internacionais nas quais tenham competido, no mínimo, dois estrangeiros, além de ter conseguido obter o “rating performance” adequado.
 
Grande Mestre (GM)
O mais alto título internacional de xadrez que um jogador pode alcançar não é nada fácil de se obter. Para se tornar um Grande Mestre reconhecido pela FIDE é necessário ter um mínimo de 2.500 pontos de rating, além de conquistar três normas em competições de Grandes Mestres Internacionais que tenham contado com, pelo menos, dois competidores estrangeiros. Em cada evento em que as normas forem conquistadas, o “rating performance” tem que, obrigatoriamente, ser superior a 2600 pontos.
OS 14 GRANDES MESTRES BRASILEIROS
O xadrez brasileiro teve seu nome elevado no cenário mundial pela maestria de alguns de nossos célebres enxadristas. A contribuição de cada um foi e segue sendo importante para a nossa história. Para ficar por dentro desses grandes feitos, que tal conhecer um pouco da história destes 13 grandes mestres do xadrez? Confira a lista em ordem alfabética!
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Alexandr Fier
Natural de Joinville, Santa Catarina, iniciou sua carreira muito jovem, vencendo o campeonato paranaense sub-10 logo aos seis anos de idade. Ainda nas categorias de base, destacou-se pelo vice-campeonato mundial sub-10 em 1998, disputado na Espanha.
Com dezesseis anos de idade, alcançou o título de Mestre Internacional e dois anos mais tarde o de Grande Mestre, tornando-se o segundo mais jovem brasileiro a atingir tal feito. Fier era um dos sete Grandes Mestres Internacionais brasileiros no ano de 2007, e passou a ser o número um em 2009, quando atingiu a posição 95 no ranking mundial. Na lista da FIDE de junho de 2018 ele é o número 2 do Brasil.
Dono de um estilo de jogo denominado “caótico” por ele próprio, é conhecido carinhosamente por sua legião de fãs como “No Fier”, que em inglês significa “sem medo”. Atualmente o jogador vive em Tbilisi, na Geórgia, com sua esposa, a também enxadrista Nino Maisuradze, e o filho do casal, o pequeno Viktor Fier. A mudança de endereço permite que Fier seja o enxadrista brasileiro mais atuante nos torneios internacionais, especialmente os europeus.
Fier é o atual campeão brasileiro de xadrez e está convocado para representar o Brasil na Olimpíada de 2018.
 André Diamant
O enxadrista cearense radicado em São Paulo, André Diamant (Fortaleza, 1990), iniciou sua vida no xadrez logo aos quatro anos, aprendendo os princípios com seu pai. Com oito anos, iniciou suas aulas no Clube Hebraica, demonstrando um nível elevado de jogo. Patrocinado pelo clube, realizou um estágio de quatro meses na cidade russa de São Petersburgo, na Academia Alexander Khalifman e, mais tarde, morou nos Estados Unidos.
Tendo conquistado vários títulos, incluindo o pan-americano de 2001, integrou a equipe olímpica brasileira na 38ª Olimpíada de Xadrez. Em 2008, aos dezoito anos, sagrou-se campeão brasileiro, em uma das mais fortes finais de todos os tempos. Um ano depois conquistou o título de Grande Mestre, sendo o oitavo brasileiro a alcançá-lo.
Diamant esteve um tanto afastado dos torneios pelo período em que cursou faculdade nos Estados Unidos, mas no ano de 2015 nos brindou com a grata surpresa de seu retorno aos tabuleiros tupiniquins. Na lista FIDE de junho de 2018 ele é o número 8 do ranking nacional.Darcy Lima
Darcy Lima (Rio de Janeiro, 1962) conquistou o título de Mestre Internacional em 1989 e Grande Mestre em 1997, tendo representado o Brasil em várias Olimpíadas. No ano de 2003 tornou-se campeão brasileiro absoluto pela 3ª vez, sendo apontado pelo site russo Chess Siberia como o melhor jogador de xadrez de setembro daquele ano.
Atualmente Darcy é presidente da Confederação Brasileira de Xadrez – CBX. A função administrativa não afastou o GM dos tabuleiros, que ainda compete, embora em menor intensidade. Atualmente ele é o jogador nº 6 do país, segundo a FIDE.
 
Evandro Barbosa
Natural de São Sebastião do Paraíso/MG, Evandro Amorim Barbosa tornou-se o 12º grande mestre brasileiro no ano de 2016, quebrando o jejum de 06 (seis) anos sem novos GM’s no país. A terceira norma era questão de tempo, mas seu desempenho no Campeonato Brasileiro Absoluto de 2015, quando terminou como vice-campeão, antecipou os fatos e o feito foi alcançado logo em seguida, no Circuito de GM do Nordeste, etapa de Natal/RN.
Evandro contou os segredos da sua trajetória até a norma definitiva na Palestra Online “Como se tornar um GM?” ministrada junto com GM Rafael Leitão. Um trecho da aula, no qual ele diz os livros que utilizou em sua preparação, está disponível no Canal da Academia Rafael Leitão no Youtube.
No ano de 2016, já como Grande Mestre, Evandro representou o Brasil pela primeira vez na Olimpíada de Xadrez de Baku, no Azerbaijão. Atualmente ele é 10º do ranking brasileiro.
 
Everaldo Matsuura
Nascido em Maringá, Paraná, em 1970, sagrou-se Mestre Internacional aos 26 anos de idade, com inúmeros títulos no currículo. Suas conquistas mais expressivas incluem o quarto lugar no Mundial de Cadetes, na Argentina, em 1986; algumas participações na Olimpíada de Xadrez e a classificação para a Copa do Mundo da FIDE.
Tornou-se o 11º Grande Mestre brasileiro em 2010 e, atualmente, tem a 15ª posição no ranking nacional de xadrez.
Em fevereiro de 2017, Matsuura conquistou seu segundo título brasileiro, 26 anos após a primeira conquista, ocorrida em 1991.
Ele é o 12º enxadrista brasileiro na lista da FIDE de junho de 2018.
 
Felipe El Debs
Nascido em São Carlos, São Paulo, em 1985, recebeu o título de Grande Mestre em 2010, obtendo a norma decisiva no Memorial Wanderley Cason de Melo, em Campinas. Felipe finalizou o campeonato de forma invicta, com nove pontos, dentre treze possíveis, vencendo dois dos cinco Grandes Mestres participantes.
No Campeonato Brasileiro sub-20 de 2005, no qual tornou-se Mestre FIDE, o título veio para coroar uma atuação perfeita, com 100% de aproveitamento.
Recentemente, El Debs conquistou seu primeiro torneio internacional, o Washington Congress 2015. Ele é o atual nº 7 do ranking nacional e integrou a equipe olímpica brasileira em Tromso-2014 e Baku-2016. El Debs foi convocado para representar o Brasil na Olimpíada 2018.
 
Gilberto Milos
Gilberto Milos (São Paulo, 1963) recebeu o título de Mestre Internacional em 1984 e Grande Mestre em 1988. Conquistou seis títulos nacionais entre os anos de 1984 e 1995 e participou da equipe olímpica em diversas ocasiões, além de ter representado nosso país em várias Copas do Mundo.
Dentre suas mais notáveis conquistas, estão os quatro títulos do Campeonato de Xadrez da América do Sul, sendo o último em 2007, além de expressivas colocações em Campeonatos Mundiais da FIDE.
É preciso destacar também que Milos foi treinador do GM Rafael Leitão durante muitos anos, desde que o maranhense passou a residir em Americana, em 1995. Rafael considera Milos um dos grandes responsáveis por sua conquista do título mundial sub-18 em 1996 e do seu título de GM, dois anos mais tarde. Veja a entrevista que Milos concedeu a Leitão no Canal da Academia o Youtube.
Por estar há mais de um ano sem disputar torneios oficiais, Gilberto Milos está inativo na lista de rating da FIDE em junho de 2018.
 
Giovanni Vescovi
O enxadrista brasileiro Giovanni Vescovi (Porto Alegre, 1978) começou logo aos três anos de idade a jogar xadrez. Em 1987, tornou-se vice-campeão mundial mirim, sendo o primeiro brasileiro a conquistar esse feito.
Grande Mestre desde o ano 1998, Vescovi já participou de campeonatos em mais de trinta países, tendo o domínio de cinco idiomas.
No início de 2010, foi considerado o melhor enxadrista brasileiro e 64º do mundo, conquistando, ao final desse mesmo ano, seu sétimo título nacional de xadrez.
Em 2012, teve sua última participação nas Olimpíadas de Xadrez de Istambul, passando a competir desde então apenas em alguns torneios por equipes aqui mesmo no Brasil. A inatividade do enxadrista na lista oficial da FIDE se deu porque ele passou a se dedicar ao mercado financeiro, como disse o próprio Vescovi em entrevista concedida ao GM Leitão. 
A “rivalidade” entre Vescovi e Leitão começou cedo, pois se enfrentaram pela primeira vez em 1987. Apesar de adversários no tabuleiro, sempre conservaram uma relação de amizade.
 
Henrique Mecking
Henrique Mecking (Santa Cruz do Sul, 1952), o Mequinho, como é conhecido, é considerado a lenda do xadrez brasileiro.
Bicampeão do Torneio Interzonal e duas vezes candidato a desafiante ao título mundial, Mequinho, no ano de 1977, alcançou a terceira posição no ranking mundial. Infelizmente, por motivo de doença, precisou se afastar e sua carreira foi imensamente prejudicada. Retornou apenas em 1991 ao xadrez de forma mais concreta, atuando ainda em alto nível.
Mequinho passou a disputar torneios online, como os realizados no Internet Chess Club. Contando com 25 mil jogadores, sendo aproximadamente 200 Grandes Mestres, alcançou por mais de dez vezes a primeira posição no ranking. Em 2008, conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro por internet.
O primeiro grande mestre brasileiro ainda disputa matches e alguns torneios. Seu retorno aos tabuleiros aconteceu em fevereiro de 2017, quando jogou o III Floripa Chess Open, ficando em 15º lugar, o que o fez retornar à lista da FIDE como o nº 2 do Brasil em março de 2017. Atualmente ele é o número 3 do Brasil de acordo com a lista da FIDE em junho de 2018.
 
Jaime Sunye
Engenheiro civil e enxadrista de Curitiba, Jaime Sunye foi bicampeão brasileiro juvenil e campeão juvenil pan-americano. De dez participações no Campeonato Brasileiro de Xadrez, sagrou-se campeão em sete oportunidades, além de grandes apresentações em torneios interzonais e sul-americanos.
Sunye alcançou o título de Mestre Internacional em 1980 e de Grande Mestre seis anos depois, sendo o segundo brasileiro a alcançar tal feito. Representou o Brasil em nove olimpíadas e foi presidente da Confederação Brasileira de Xadrez entre 1988 e 1992, além de atuar como vice-presidente da FIDE para as Américas. Mais tarde, passou a dedicar-se a projetos de ensino de xadrez em escolas.
Sunye voltou a jogar torneios em 2018, tendo conseguido o vice-campeonato Paranaense (atrás de Fier). Na lista de junho de 2018 ele é o 13º melhor jogador do Brasil.
 
Krikor Mekhitarian
Enxadrista da cidade de São Paulo, Krikor é um dos mais fortes GMs brasileiros em atividade. Ele é conhecido e temido por suas preparações teóricas de alto nível, já tendo trabalhado como analista para a lenda do xadrez mundial Levon Aronian. Krikor tem ascendência armênia e fala o idioma com fluência.
Em 2010, no torneio Open de Eforie, realizado na Romênia, conquistou sua terceira norma para tornar-se um Grande Mestre.
Campeão Brasileiro Absoluto de Xadrez no ano de 2013 e 2015, Krikor é o atual nº 5 do ranking nacional. Veja a entrevista que o GM concedeu a Rafael Leitão no Canal da Academia no Youtube.
 
Luís Paulo Supi
Nascido em Catanduvas-SP, em 25 de junho de 1996, Luís Paulo Supi se tornou o 14º Grande Mestre Brasileiro em dezembro de 2017.
A primeira norma de GM veio no Floripa Chess Open de 2016, quando liderou boa parte do torneio e lutou pela 1ª colocação até a última rodada. O resultado final foi o 4º lugar, no critério de desempate com o 2º e o 3º colocados.
A segunda norma foi conquistada junto com o título de CampeãoPan-Americano sub-20, ocorrido em Guatapé (Antioquia), Colômbia, em 2016, quando fez expressivos 8 pontos em 9 rodadas, sendo 2 empates e 7 vitórias.
A terceira e definitiva norma veio como um presente de natal antecipado, ao conquistar o ITT Magistral Acre 2017, ganhando 9 pontos de rating. Dias antes, ele já havia somado 13 pontos aos seus 2530, quando venceu o II Aberto do Brasil de Xadrez Cidade de Rio Branco, no Acre.
Na lista de junho de 2018, Supi é o 4º colocado no ranking nacional.
 
Rafael Leitão
O heptacampeão brasileiro Rafael Leitão (São Luís, 1979), detentor dos títulos de Grande Mestre Internacional pela FIDE e ICCF, começou a jogar xadrez logo aos seis anos de idade e, aos nove, conquistou o título de campeão brasileiro mirim sub-10, o primeiro de uma carreira de sucesso.
Aos quinze anos de idade, Rafael tornou-se Mestre Internacional e em 1998, Grande Mestre, sendo o mais jovem brasileiro a atingir tal conquista.
Dentre participações em olimpíadas e campeonatos mundiais, obteve destaque no mundial de Nova Delhi, em 2000, terminando entre os dezesseis melhores do mundo e na Olimpíada de Xadrez de Turim (2006), conquistando a medalha de prata, melhor posição atingida por um brasileiro na história desse evento.
Pela FIDE, é o único brasileiro a deter dois títulos mundiais (sub-12 e sub-18). Em decorrência do alto nível da competição, a conquista do mundial sub-18 foi de extrema relevância para o xadrez brasileiro.
Em 2012, com o terceiro lugar no Mundial de Xadrez por Correspondência, Rafael tornou-se Grande Mestre nesta categoria, título homologado pela Federação Internacional de Xadrez por Correspondência (ICCF).
Atualmente, Rafael Leitão é o jogador nº 1 do Brasil, de acordo com a lista da FIDE do mês de junho de 2018. Saiba mais sobre a carreira de Leitão no nosso artigo Os 30 Anos de Carreira do GM Rafael Leitão.
 
Yago Santiago
Nascido em 17 de abril de 1992, o pernambucano Yago de Moura Santiago aprendeu a jogar xadrez aos 8 anos de idade com o pai. No ano de 2009 ele foi campeão absoluto do Nordeste do Brasil após vencer o II Memorial Governador Miguel Arraes, também conhecido como “Nordestão”. No ano de 2010, o feito foi repetido.
Em 2012, após se tornar vice-campeão do Campeonato Sulamericano de Xadrez Sub-20, realizado em Assunção, no Paraguai, Yago consagrou-se Mestre Internacional.
Em julho de 2017, depois de vencer o XVII Magistral Internacional Ciudad de Río Grande, na Argentina, Yago tornou-se o 13º brasileiro a conquistar o título de Grande Mestre Internacional de Xadrez, após atingir 2.500 pontos de rating, já que havia conquistado as 3 normas de GM necessárias à outorga do título.
De acordo com a lista da FIDE de junho de 2018, ele é o enxadrista nº 15 do Brasil.
Entenda a contagem do placar no tênis
15, 30, 40. A contagem no tênis é mais simples do que parece.
	
MUITOS QUE TEM O PRIMEIRO contato com o tênis às vezes se sentem um pouco perdidos para acompanhar os placares dos jogos. Se esse é o seu caso, calma. Não é tão difícil quanto parece. Então, vamos explicar desde o começo:
A partidas de tênis são divididas em pontos, games e sets. Quando um jogador vence quatro pontos, ele ganha um game. Quando ele vence seis games, ele ganha o set. Simples? Simples. Agora duas complicações:
1- Caso cada um dos tenistas faça três pontos no mesmo game, é preciso que um deles vença dois pontos para definir o ganhador do game.
2- Caso ambos os tenistas cheguem a seis games (sem que nenhum deles abra dois games de diferença para o adversário), joga-se um tiebreak, ou desempate. Aí, quem vencer sete pontos (sempre pensando que é preciso estar, no mínimo, a dois de vantagem do oponente para vencer), ganha o set.
Enfim, se for um jogo comum do circuito ATP, em melhor de três sets, quem vencer dois sets, ganha. Se for uma partida masculina de Grand Slam, em melhor de cinco sets, quem vence três, ganha. Um detalhe: em alguns Grand Slams (como Australian Open, Wimbledon e Roland Garros), caso os tenistas empatem em dois sets, o último set não tem tiebreak, ou seja, eles ficam jogando até alguém abrir dois games de vantagem.
POR QUE 15, 30, 40?
Uma das coisas que mais intriga quem nunca viu tênis são os números da contagem dos games. Contudo, é muito mais simples do que parece. Se você faz o primeiro ponto do game, tem 15 a 0. Se faz o segundo, 30 a 0. O terceiro, 40 a 0. Se fizer mais um, fecha o game. De onde veio 15, 30, 40? Do relógio. Mas então não seria 45 ao invés de 40? Sim, mas, seguramente, com o passar do tempo, as pessoas adotaram 40, pois seria mais fácil de dizer do que 45. Ou seja, abreviaram.
E quando dois tenistas empatam em 40? Como explicado antes, um deles terá de vencer dois pontos para ganhar o game. No caso de empate em 40, geralmente diz-se 40 iguais, ou somente iguais. Caso o sacador faça o ponto seguinte, diz-se "Vantagem a favor". A favor de quem? Do sacador. Se quem ganha o ponto seguinte é o recebedor, diz: "Vantagem contra". Contra quem? O sacador.
Aliás, todos os pontos são "cantados" em relação ao sacador. Então, se você estiver sacando e fizer o primeiro ponto, diz-se: 15 a 0, ou 15/0. Se quem fez o ponto foi o adversário que está recebendo, diz-se: 0 a 15, ou 0/15. Da mesma maneira em relação aos games. Caso você esteja sacando e esteja perdendo por 3 games a 2, dirá: 2 a 3, ou 2/3.
CURIOSIDADES
Em inglês, não se usa zero para designar que um tenista não fez nenhum ponto, mas, sim, o termo: Love. Traduzindo: amor. Amor? Estranho, né? Diz-se que isso vem do francês: l'oeuf, ou seja, ovo. Outra teoria, porém, é que isso venha de lof, um termo antigo holandês ou flamengo, que significaria "honra". Lembra do "fazer o gol de honra" no futebol? Ou seja, sair do zero? Ao que parece, isso pode ter vindo daí.
CONTAGEM NAS DUPLAS
Atualmente, os jogos de duplas da ATP possuem um formato de contagem um pouco diferente do convencional. São dois os pontos divergentes:
1- Quando as duas duplas estão empatadas em 40 em um game, a dupla que está recebendo o saque escolhe o jogador receberá. Aí, quem fizer esse ponto ganha o game.
2- Caso as duplas empatem em 1 set a 1, joga-se - ao invés de um novo set - um match-tiebreak, que nada mais é do que um tiebreak até 10 pontos. A parceria que fizer 10 primeiro (sempre com dois de vantagem), ganha a partida.

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