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Cálculo II - EXERCÍCIOS 2 Fev/2017 1) Calcule o seguinte limite: lim (𝑥,𝑦)→(0,0) (2 𝑥4 − 𝑦4 𝑥2+𝑦² + 1) A. 1 B. – 1 C. 0 D. 2 E. 5 GABARITO: [capítulo 4: Derivadas parciais] Para calcular o limite, precisamos calcular o limite do termo 𝑥4 − 𝑦4 𝑥2+𝑦² . Para isso, é preciso notar que 𝑥4 − 𝑦4 = (𝑥2 + 𝑦²)(𝑥2 − 𝑦²). Então, 𝑥4 − 𝑦4 𝑥2+𝑦² = (𝑥2+𝑦2)(𝑥2−𝑦2) (𝑥2+𝑦2) = 𝑥2 − 𝑦², cujo limite com (x, y) → (0, 0) dá zero. Ora, temos então que o resultado do limite da expressão é: 2.0 + 1 = 1. 2) Considere a função definida por 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥𝑦2 + 1 2 𝑥³𝑦. As derivadas parciais 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) são dadas, respectivamente, por: A. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑦2 + 3 2 𝑥2𝑦 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 10𝑥𝑦 + 1 2 𝑥³ . B. . 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥𝑦2 + 3 2 𝑥3𝑦 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 10𝑦² + 1 2 𝑥³ . C. . 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥𝑦2 + 3 2 𝑥3𝑦 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥𝑦 + 1 2 𝑥³ . D. . 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑦2 − 3 2 𝑥2𝑦 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 10𝑥𝑦2 − 1 2 𝑥³ . E. . 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑦2 + 3 2 𝑥2𝑦 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 0. GABARITO: [capítulo 4: Derivadas parciais] Basta derivar sobre as variáveis x e y, uma de cada vez, seguindo a regra da derivação de polinômios. Ou seja, a derivada de 𝑎𝑥^𝑛 em x, onde a é constante, é 𝑛. 𝑎𝑥𝑛−1. Quando se deriva em y, considera-se y como constante, e vice-versa. Então, teremos que . 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑦2 + 3 2 𝑥2𝑦 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 10𝑥𝑦 + 1 2 𝑥³ . 3) Seja uma função dada por 𝑓 (𝑥, 𝑦) = √𝑥𝑦² + 1 𝑥 , definida no domínio D = { (x, y) ∈ ℝ2 | y > 0 }. Calcule 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 . A. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 𝑦 2 √𝑥 − 1 𝑥² B. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 1 2 √𝑥𝑦² − 1 𝑥² C. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 𝑦 2 √𝑥 + 1 𝑦² D. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 𝑦² 2 √𝑥 + 1 E. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 1 GABARITO: [capítulo 4: Derivadas parciais] Para calcular o primeiro termo da expressão, é preciso antes fazer uma mudança de variáveis: u = xy². Assim, 𝜕𝑢√𝑢 = 1/2√𝑢 e 𝜕𝑥𝑢 = 𝑦² . Portanto, 𝜕 𝜕 𝑥 √𝑥𝑦² = 1 2√𝑥𝑦² . 𝑦² . Mas como y > 0, então √𝑥𝑦2 = 𝑦 √𝑥 . Portanto, simplificando, 𝜕 𝜕 𝑥 √𝑥𝑦² = 𝑦 2 √𝑥 .Quanto ao termo 1/x, que é o mesmo que 𝑥−1, temos que sua derivada é igual a − 𝑥−2 . Segue então que 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 𝑦 2 √𝑥 − 1 𝑥² . 4) Considere a função definida por 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥𝑦2 + 1 2 𝑥³𝑦. Calcule 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (1, 2) e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (1, 2) : A. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (1, 2) = 23 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (1, 2) = 41 2 . B. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (1, 2) = 20 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (1, 2) = 41 2 . C. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (1, 2) = − 23 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (1, 2) = 20 . D. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (1, 2) = 10 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (1, 2) = 3 2 . E. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (1, 2) = 1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (1, 2) = 0 . GABARITO: [capítulo 4: Derivadas Parciais] Basta derivar sobre as variáveis x e y, uma de cada vez, seguindo a regra da derivação de polinômios. Ou seja, a derivada de 𝑎𝑥^𝑛 em x, onde a é constante, é 𝑛. 𝑎𝑥𝑛−1. Quando se deriva em y, considera-se y como constante, e vice-versa. Então, teremos que . 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑦2 + 3 2 𝑥2𝑦 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 10𝑥𝑦 + 1 2 𝑥³ . Substituindo x = 1 e y = 2 nestas expressões, obtemos:𝜕𝑥𝑓 (1, 2) = 23 e 𝜕𝑦 𝑓 (1, 2) = 41 2 . 5) Seja uma função dada por 𝑓 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑦. ln(2𝑥 + 1) + 𝑧 . As derivadas parciais 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦, 𝑧) e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) são dadas, respectivamente, por: A. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 2𝑦 2𝑥+1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 1 . B . 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 2 2𝑥+1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑧 . C. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 𝑦 2𝑥+1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 0 . D. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 2𝑦 2𝑥+1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 1 . E. 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = −1 . GABARITO: [capítulo 5: Derivadas parciais de funções com mais de duas variáveis] fazendo u = 2x + 1, temos que 𝜕𝑥 𝑢 = 2. Além disso, 𝜕𝑢 = ln 𝑢 = 1/u . Também deve- se levar em conta que z é considerado constante quando se deriva em x, e vice-versa. Assim, 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 2𝑦 2𝑥+1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) = 1 . 6) Considere 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥2𝑦3 − 𝑥. Determine a equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (-2, 1, f (-2, 1)). A. z = – 21x + 60y – 80 . B. z = 21x + 20y + 42 . C. z = 3x + 2y. D. z = 22x + 60y + 80 E. z = 5x + 3y -1 . GABARITO: [capítulo 6: Plano tangente e vetor gradiente] A equação do plano tangente à superfície de f em um ponto (𝑥0, 𝑦0) é dada por 𝑧 − 𝑓 (𝑥0, 𝑦0) = 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥0, 𝑦0)(𝑥 − 𝑥0) + 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥0, 𝑦0)(𝑦 − 𝑦0) . No caso em questão, (𝑥0, 𝑦0) = (−2, 1), 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 10𝑥𝑦3 − 1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 15𝑥²𝑦². Substituindo 𝑥0 = −2 e 𝑦0 = 1 na equação gera do plano e, depois, simplificando os termos e isolando z, chegamos a z = - 21x + 60y – 80. 7) Encontre a equação do plano tangente ao gráfico de f e paralelo ao plano dado por 𝑧 = 3𝑥 + 𝑦, sendo 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥𝑦 − 2𝑥. A. z = 3x + y – 1. B. z = 3x + y + 3. C. z = 10x – 2y + 12. D. z = - 2 x + 5y – 9. E. z = 3x – y – 3 . GABARITO: [capítulo 6: Plano tangente e vetor gradiente] (ver pg. 79, exemplo 3). Para que o plano seja paralelo ao plano dado por z = 3x + y, é preciso que possua as mesmas inclinações em relação aos eixos x e y, o que significa que deve ter 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥0, 𝑦0) = 3 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥0, 𝑦0) = 1. Da expressão de f, temos que 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥, 𝑦) = 5𝑦 − 2 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥, 𝑦) = 5𝑥 . Então, o plano procurado deve passar por um ponto (𝑥0, 𝑦0) que satisfaça 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥0, 𝑦0) = 1 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥0, 𝑦0) = 3 , de modo que 5𝑦0 − 2 = 3 e 5𝑥0 = 1 , o que nos dá 𝑦0 = 1 e 𝑥0 = 1 5 . Então, 𝑓 (𝑥0, 𝑦0) = 3 5 e segue que a equação do plano será dada por 𝑧 − 3 5 = 3 (𝑥 − 1 5 ) + 1. (𝑦 − 1), onde , isolando z e simplificando as expressões, obtemos 𝑧 = 3 𝑥 + 𝑦 − 1 . 8) Seja 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥2 − 3𝑥𝑦 + 𝑦2. Calcule o diferencial dz e o incremento Δz quando x varia de 3 a 3,02 e y varia de 1 a 1,01. A. dz = - 0,01 e Δz = - 0,0101 B. dz = 0,02 e Δz = 0,01. C. dz = 0,01 e Δz = - 0,0105 D. dz = - 0,0101 e Δz = 0,2 E. dz = 0,1 e Δz = 0,3 GABARITO: [capítulo 7: Diferencial] Para calcularmos dz, é preciso usar a fórmula dz = 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (𝑥0, 𝑦0)(𝑥 − 𝑥0) + 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (𝑥0, 𝑦0)(𝑦 − 𝑦0). Temos que 𝜕 𝑓 𝜕 𝑥 (3, 1) = 3 e 𝜕 𝑓 𝜕 𝑦 (3, 1) = −7. Então, dz = 3.0,02 – 7.0,01 = - 0,01. Além disso, Δz = 𝑓 (3,02; 1,01) − 𝑓(3, 1) = −0,0101 . 9) Considere 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 2𝑥3𝑦 − 𝑠𝑒𝑛 𝑦 , com 𝑥 = 4𝑡 e 𝑦 = 3𝑡 + 1. Calcule a derivada de f e relação a t. A. 𝑑𝑓 𝑑𝑡 (𝑡) = 1536 𝑡3 + 384 𝑡2 − 3 cos(3𝑡 + 1) B. 𝑑𝑓 𝑑𝑡 (𝑡) = 1536 𝑡3 + 4𝑡2 − cos(3𝑡 + 1)C. 𝑑𝑓 𝑑𝑡 (𝑡) = 384 𝑡3 + 384 𝑡2 − 3 sen(𝑡) D. 𝑑𝑓 𝑑𝑡 (𝑡) = 𝑡3 + 𝑡2 − 3 cos(3𝑡) E. 𝑑𝑓 𝑑𝑡 (𝑡) = 12 𝑡 + 1 GABARITO: [capítulo 8: Regra da Cadeia] Precisamos aplicar a regra da cadeia, segundo a qual 𝑑𝑓 𝑑𝑡 = 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑡 + 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑡 . Temos 𝜕𝑓 𝜕𝑥 (𝑥, 𝑦) = 6𝑥2𝑦 e 𝜕𝑓 𝜕𝑦 (𝑥, 𝑦) = 2𝑥3 − cos 𝑦. Além disso, 𝑑𝑥 𝑑𝑡 (𝑡) = 4 e 𝑑𝑦 𝑑𝑡 (𝑡) = 3 . Substituindo estes valores na expressão para a regra da cadeia e efetuando as simplificações, chegamos a 𝑑𝑓 𝑑𝑡 (𝑡) = 1536 𝑡3 + 384 𝑡2 − 3 cos(3𝑡 + 1). 10) Seja uma função y = y(x) dada implicitamente por 𝑥3𝑦 + 3 𝑒2𝑥 = 1. Calcule a derivada y´(x). A. y´(x) = − 3𝑥2𝑦+6𝑒2𝑥 𝑥3 B. y´(x) = 3𝑥2𝑦 + 3𝑒2𝑥 C. y´(x) = − 3𝑥2𝑦+6𝑒2𝑥 𝑥2 D. y´(x) = 3𝑥2𝑦+6𝑒2𝑥 𝑥3+1 E. y´(x) = 0 GABARITO: [capítulo 9: Derivação Implícita] A função y = y(x) está dada implicitamente por uma equação relacionando y e x. Neste caso, devemos definir uma função F(x, y), de modo que F(x, y) = 0. Fazendo então F(x, y) = 𝑥3𝑦 + 3 𝑒2𝑥 − 1 esta condição é satisfeita. Aplicando a derivada em relação a x dos dois lados da equação F(x, y) = 0, tem-se 𝜕𝐹 𝜕𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 + 𝜕𝐹 𝜕𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 0, de onde segue que 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 𝜕𝐹 𝜕𝑥 𝜕𝐹 𝜕𝑦 . No nosso caso, temos 𝜕𝐹 𝜕𝑥 = 3𝑥2𝑦 + 6 𝑒2𝑥 e 𝜕𝐹 𝜕𝑦 = 𝑥3 , de onde segue que 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 3𝑥2𝑦+6 𝑒2𝑥 𝑥3 .
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