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Educação de Jovens e Adultos (EJA)

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SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO......................................................................................................�
2 A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL AO LONGO DA HISTÓRIA................................................................................................................2
2.1 PAULO FREIRE O GRANDE PRECURSOR DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA............................................................................................................4
3 PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE (PROJETO)........................................8
14 CONCLUSÃO......................................................................................................�2
5 REFERÊNCIAS....................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
No Brasil tivemos diversas etapas na formação de jovens e adultos. No passado como no presente a educação de jovens e adultos sempre compreendeu um conjunto muito diverso de processos e práticas educacionais relacionadas à alfabetização ou ampliação de conhecimentos. Muitos desses processos se desenvolveram de modo mais ou menos sistemático. 
O trabalho que segue apresenta alguns dos processos sistemáticos na formação geral de pessoas jovens e adultas no Brasil, dedicando especial atenção à educação escolar, mostrando a educação básica e as etapas iniciais da escolarização. O texto oferece uma rápida visão panorâmica do tema ao longo da história da chegada dos portugueses às terras brasileiras até o desenvolvimento das LDBs (Lei de diretrizes e Bases Curriculares) em que o pensamento pedagógico e as políticas públicas de educação escolar de jovens e adultos adquiriram a identidade e feições próprias, objetivando uma educação que ponha em fluxo um conhecer com vontade, baseado na problematizarão da educação escolar e os limites impostos pela tradição de ensino‐aprendizagem, a partir das quais é possível pensar sempre em seu desenvolvimento futuro. 
Destacamos também, a suma importância que o profissional do ensino que trabalhe na educação de jovens e adultos conheça a historia da EJA no Brasil, e trabalhe com a Educação Libertadora defendida por Paulo Freire, sempre aperfeiçoando a metodologia a utilizar as técnicas pedagógicas, pois é importante que este profissional tenha o conhecimento do meio social que o seu aluno pertence e que este professor possa compreender que o educando deve se tornar um parceiro na construção do conhecimento, utilizando os saberes deste aluno, sua experiência de vida seu conhecimento diário. Para manter e despertar o interesse do jovem em terminar o ensino médio ou aqueles que desejam ser alfabetizados, em cada escola deve ter um espaço para o EJA, bem como a criação de projetos Interdisciplinares com conteúdos interessantes. Assim, este professor tem a possibilidade de ajudar na formação deste aluno para desenvolver um cidadão critico e atuante na sociedade.
A educação de jovens e adultos no Brasil ao longo da História
A Educação de Jovens e Adultos tem uma trajetória histórica, marcada por uma diversidade de programas destinados à Educação Básica e, em particular, aos programas de alfabetização para o combate ao analfabetismo. No inicio, época da colonização do Brasil, as poucas escolas existentes era privilégio das classes médias e altas, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância; não havia a necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos, as classes pobres não tinham acesso a escola. 
Após o período de transição de monarquia para a república, o País ficou marcado por transformações sociais, políticas e econômicas. O país vivenciou graves crises financeiras, e nesse cenário a estrutura econômica se abalou. De acordo com Carvalho (2009), ao fim da grande guerra, surgiu grande interesse pela educação elementar, a partir daí, houve valorização da educação de adultos, e a necessidade de combater o analfabetismo da população.
Segundo Cunha (1999), na década de 1940 a idéia que se tinha era de que o analfabetismo gerava pobreza e marginalização. Nesse sentido, o primeiro projeto lançado pelo governo de Dutra foi a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), iniciativa do Ministério da Educação e Saúde e coordenada por Lourenço Filho. Essa campanha previa a alfabetização do educando em três meses, além da conclusão do curso primário num prazo bem menor que o convencional. A educação tinha o professor como transmissor de conhecimento. A CEAA atingia bons resultados nos centros urbanos, mas não alcançava resultados no meio rural. Sendo assim, foi criada em 1953, a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), em ação conjunta com o Ministério da agricultura, esse programa tinha como objetivo a alfabetização do Camponês, transformando a sua realidade social e econômica, para melhores condições de vida. Depois de um período de êxito nos primeiros anos, as duas campanhas que permaneciam em vigor, viveram um momento de declínio, com resultados insatisfatórios, o que levou ao INEP (até então denominado Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos), a criar a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNER), que tinha como finalidade contribuir com a melhoria do nível de vida da população, visando o desenvolvimento econômico e social do País. 
No ano de 1963, as três campanhas foram extintas, pois já não atendiam as preocupações políticas do momento. Assim, a educação de jovens e adultos convergiu para uma nova visão tendo como referência o paradigma pedagógico de Paulo Freire, que levava em conta a vivência e a realidade do educando, para o processo de educação. 
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” (Paulo Freire)
Apesar de estar encarregado de desenvolver o Programa Nacional de Alfabetização de Adultos, com o golpe militar de 1964, a educação de adultos foi considerada como uma grave ameaça ao governo e Freire foi exilado e um programa assistencialista e conservador foi criado: o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral). Seu objetivo era apenas a alfabetização funcional – sem apropriação da leitura e da escrita – de pessoas de 15 a 30 anos. Ao final da ditadura o Mobral foi extinto, e uma parte significativa do projeto foi considerada. No ano de 1971, o ensino supletivo foi regulamentado e propunha recuperar o atraso e formar mão de obra para contribuir com o desenvolvimento do país. Diante desse novo período foi criado diversos programas como Fundação Educar, Programa Alfabetização Solidária, Programa Brasil Alfabetizado, SENAI, SENAC dentre ouros programas. 
A década de 1980 foi marcada pelo desenvolvimento de projetos e pesquisas na área da alfabetização de adultos. Em 1988, a Constituição passou a garantir o Ensino Fundamental gratuito e obrigatório para todos independentes da idade. 
Após a aprovação da nova LDB ao final de 1996, a legislação estava centrada na erradicação do analfabetismo, nos planos cultural, jurídico e político e dos direitos educativos das pessoas jovens e adultas. Por isso, foi reafirmado ser dever do poder público oferecer o ensino a jovens e adultos de forma gratuita. A única mudança foi o rebaixamento das idades mínimas para os candidatos ingressantes na modalidade supletiva, para 15 anos ensino fundamental e 18 anos para ensino médio. Diante disso, iniciou um processo de consultas que resultou em um Projeto de Plano Nacional de Educação (PNE), para estabelecer diretrizes, metas e estratégias de concretização no campo da Educação.
PAULO FREIRE, O GRANDE PRECURSOR DA EDUCAÇÃO bRASILEIRA
Nesse breve histórico, pudemos constatar que a responsabilidade pela oferta de escolarização de jovens e adultos no Brasil, passou por diversos planos educacionais e foi possível descobrir um grande pensador da históriada pedagogia, Paulo Freire. Ele conviveu de perto com sociedades fortemente marcadas pela pobreza e opressão, e atuou em grandes projetos educacionais. Inovou métodos alfabetizadores. Transformou, pelo diálogo, realidades silenciosas em existências fundadas na palavra e na ação. Contribuiu com instituições que, em diferentes países, voltaram seus esforços para o desenvolvimento de projetos que tinham por finalidade mudanças tocantes à pobreza. 
As reflexões de Paulo Freire sobre a educação visam à criação de uma pedagogia crítica-educativa. “Pedagogia que faça da opressão e de suas causas objeto de reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação, em que está pedagogia se fará e refará” (FREIRE,1968, 34) 
“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.” (Paulo Freire)
A educação, a luz das reflexões de Freire, teria o caráter libertador e não domesticador, como o modelo tradicional da educação. Seria uma práxis educativa capaz de libertar o homem de toda situação de opressão, ao qual se encontra sujeitado, através da libertação de sua consciência, tornando-o um sujeito critico e reflexivo capaz de transformar sua realidade e inserir-se na sociedade de forma efetiva. A educação libertadora proposta por Paulo Freire, por sua face crítica e educativa, pode servir de importante instrumento de emancipação do homem diante da opressão, pois, ela demonstra sua preocupação diante da realidade vivida pelo educando, propondo intervenção prática no ambiente cotidiano escolar, de forma dinâmica, transformadora, considerando, a todo instante, a realidade concreta, singular e peculiar de cada educando. 
O foco central da educação libertadora de Freire é o combate acirrado à dominação e opressão dos “desprivilegiados”. Esses podem ser entendidos como os “marginalizados” da sociedade capitalista. Freire acreditava na possibilidade de mudança, do ser humano, enquanto sujeitos inacabados e na conscientização destes sobre sua situação de exploração e dominação diante dos seguimentos mais altos da sociedade. A alfabetização, no método Paulo Freire, visa o processo de tomada de consciência critica do sujeito, lhe permitindo a organização reflexiva de seu pensamento critica, procurando resgatar sua dignidade que fora exaurida pelo longo processo de exclusão social que sofrerá durante toda formação da sociedade. Dentro desta perspectiva de construir uma educação libertadora, Freire enfatiza que é preciso que se compreenda a educação como um processo de formação humana.
Desta forma Freire (2000), afirma que ensinar não é somente transmitir conhecimento e sim, proporcionar que o aluno aprende de dentro para fora. O papel do educador segundo Paulo Freire é ser de problematizador, para isso o educador deve construir uma relação em que educador é também educando através de um processo de humanização de si com o outro (educando). O educador deve crer firmemente nos homens e em seu poder criador, proporcionado, pois o diálogo a partir da realidade vivida pelo educando, não pretendendo transformar a realidade para o educando e sim com eles, buscando a investigação dos temas geradores, por meio da conscientização. A educação, a luz das reflexões de Paulo Freire, assume um caráter libertador. Na visão de Freire a verdadeira educação é diretiva e está ligada ao processo de superação da compreensão resultante da captação ingênua e mágica da realidade, através da tomada critica da realidade fazendo com que o sujeito se liberte da dominação de sua consciência. Freire propõe um modelo de educação transformador que permita ao homem, a organização reflexiva de seu pensamento, em um processo de conscientização e reconhecimento de si próprio como sujeito histórico e politizado, face à análise critica da sociedade, uma educação que esteja disposta a considerar o ser humano como sujeito de sua própria aprendizagem e não como um objeto sem saber, onde sua vivência, sua realidade e seu modo ver o mundo, sejam considerados, tornando esta aprendizagem realmente autêntica para ele. 
Freire afirmava que o processo de educação não se completa na etapa de desvelamento de uma realidade, mas só com a prática da transformação dessa realidade. A pedagogia de Paulo Freire propõe um ensino baseado no diálogo, na liberdade e no exercício de busca do conhecimento, de forma participativa e transformadora, em uma relação horizontal e de simpatia entre educando e educador, enfatizando a necessidade do processo “reflexão-ação”, e assim possibilitando o rompimento com o modelo de educação verticalizada, ou seja, onde o professor e o portador do saber e o aluno um simples objeto de deposito de um saber já elaborado, e a imposição “opressora” dos dominantes. A pedagogia Freriana considera o valor do “saber popular” vê como uma possibilidade de transformação da realidade destes sujeitos. E é nesta perspectiva de emancipação do sujeito, que Freire (1991) afirma que a educação deve ser usada como prática de liberdade, porque segundo Freire, ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, os homens se libertam em comunhão. 
Professores e alunos (liderança e pessoas), co-intenção da realidade, são temas, não só na tarefa de descobrir a realidade e, portanto, sabe criticamente, mas a tarefa de recriar esse conhecimento. E à medida que atingem esse conhecimento da realidade por meio de reflexão e de ação comum, eles descobrem a si mesmos como seus re-criadores permanentes. (Paulo Freire)
A Pedagogia do oprimido surgiu no contexto da ditadura no Brasil, e exílio de Paulo Freire, bem como a luta opressores X oprimidos em âmbito brasileiro e mundial. Possui ênfase na classe social, assim é necessária a conscientização para a libertação, mas a conscientização deve vir acompanhada da práxis libertadora. Tem opção pelo povo e por um mundo sem opressão, tendo os sectarismos de direita e de esquerda e o medo da liberdade como obstáculos à verdadeira conscientização, sendo, portanto formas de manipulação das consciências. Possui opção pelo povo e por um mundo sem opressão.
Deste modo, para ser mais exato, na escola libertadora desenvolvida pelo pedagogo, vemos uma humanização do homem, e, uma busca por sua inclusão em sociedade através do conhecimento obtido em seu processo de formação. Por isso, o educador precisa ter um senso abrangente de entendimento sobre o mundo, e, não limitado, visto que isso poderá prejudicar as relações entre aluno e professor, que deve usar da sensibilidade em relação às questões sociais para analisá-las e auxiliar este indivíduo. 
2.2 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A função social da escola é transformar e formar cidadãos responsáveis e conscientes dos seus direitos e deveres. Devemos entender que a educação de jovens e adultos é um trabalho complexo que demanda uma dedicação de todos os envolvidos. O professor que trabalha com o EJA, deve estar familiarizado com uma realidade onde terá pessoas com experiências de vida bastantes diferentes, pois teremos nesta turma a dona de casa, o funcionário da construção civil, o aluno que desistiu de estudar por motivos diversos. Diante dessas diferentes gerações, culturas, religiões, o respeito deve prevalecer, onde entra o educador mostrando que com tantas diversidades é possível manter uma boa troca de experiências. Nessa socialização do professor existe uma conquista do afeto dos alunos. O aluno se sentirá acolhido, confiante no espaço em que se encontra. Com isso o professor terá mais visão ao seu redor, ira pensar, analisar e investigar as necessidades e dificuldades de cada aluno.
 Precisamos entender que o aluno do EJA se sente inferior e marginalizado por não ter o conhecimento acadêmico e não ter se alfabetizado na idade correta. A alfabetização de jovens e adultos precisa ser participativa, onde o professor reconhece os saberes do aluno, o seu conhecimento do dia a dia e utilize debates para a alfabetização e para a formação de cidadãos críticos. Mantertodos os alunos envolvidos até o final do curso não é uma tarefa fácil e requer do professor não somente ensinar o aluno a ler e escrever, mas também interagir com trabalhos pedagógicos, rodas de conversas e mostrar que ele pode ir além, pois com isso o alfabetizado sentirá o quanto é importante e ganhará independência e autonomia em suas decisões, ajudando assim, o aluno que ao terminar o ensino fundamental ou o ensino médio, alcance um espaço melhor na sociedade.
3 PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE
PROJETO RESGATANDO VALORES ATRAVÉS DA CULTURA
Identificação do local:
 ONG Resgatando as origens
Disciplinas:
História, Artes, literatura, Sociologia, Geografia.
Período de realização:
Fevereiro a Maio.
Professores:										
André Luis Cardozo, Helberte Rodrigues de Lima, Rafaela Josiane Rezende, Vanda Lucia Alves Linhares.
Objetivo geral
A Primeira etapa tem como principal objetivo imprimir nos aprendizes a importância de se conhecer as culturas locais, como forma de identidade de produção de valores trabalhando ao máximo com os alunos, as questões culturais locais, tentando resgatar as boas praticas de cidadania bem como o fortalecimento de laços familiares, promovendo também a interação entre eles.
A Segunda etapa tem o objetivo de reduzir a alta taxa de mortalidade de jovens ligados à marginalidade através dos meios culturais como música e artesanatos recolocando estes jovens de volta ao convívio pacifico e social. 
OBJETIVOS ESPECIFICOS: 
1ª Passo: Buscar através das disciplinas de História e Literatura conhecer os bons valores e costumes das sociedades passadas que outrora conduziam os jovens a um horizonte longe da marginalidade, para tentar reinserir estes valores a essa “nova sociedade” degradada.
2º Passo: Fazer levantamentos das áreas mais afetadas pela criminalidade através das disciplinas de Geografia e Sociologia para poder captar os jovens nestas regiões para participar dos projetos da ONG.
3ª Passo: Através da disciplina de Artes criar oficinas de artes baseadas em artesanato e música.
CONTEÚDOS:
Visitar bibliotecas e pontos históricos para que se possam conhecer as origens das sociedades passadas, conversar com pessoas remanescentes dessas épocas para ter um conhecimento não apenas histórico e literário, mas também através do contato real com estas pessoas.
 CRONOGRANA DAS ATIVIDADES:
FEVEIRO MARÇO ABRIL MAIO
	Visitar bibliotecas
Da região.
	Fazer mapeamento das áreas mais afetadas pela marginalidade.
	Em coparticipação com os alunos mais antigos da ONG convidar mais jovens para participarem dos projetos.
	Acompanhamento familiar constante buscando não deixar que estes jovens regridam. 
	Visitar pontos históricos da cidade.
	Criar métodos persuasivos para captar os jovens, para que seja algo bastante atrativo.
	Com o conhecimento adquirido no mês de fevereiro dar palestras a estes jovens para que entendam as finalidades dos projetos.
	Palestras continuas com pessoas remanescentes das sociedades antigas com o intuito de resgatar os valores perdidos.
	Conversar com pessoas remanescentes das sociedades antigas.
	Buscar artesãos e músicos remanescentes das sociedades antigas para colaborarem nos projetos.
	Inserir os jovens nas oficinas de artes para que eles tomem amor pela arte e se afastem da marginalidade.
	Depois de regenerados estes jovens passaram por treinamentos para ajudar nos projetos.
PERCURSO METODOLÓGICO:
A Educação Artística (Oficinas) vislumbra a possibilidade de gerar renda para o aluno e paralelamente aprender uma atividade extra, bem como, preservar o meio ambiente, pois em determinadas atividades são utilizados materiais recicláveis. Desenvolvendo assim competências, habilidades e consciência da preservação da natureza.
A Educação Musical não é somente uma produção lógica, mas também, simbólica, isto é, expressa sentimentos, ideais, valores culturalmente construídos, formas de encarar o mundo simbolicamente. Os alunos aprenderam a tocar diversos tipos de instrumentos para inserção de novos valores culturais em suas vidas.
Palestras com pessoas remanescentes das sociedades antigas: Os alunos aprendem a respeitar as diferenças entre as pessoas, a manter relações afetivas e não agressivas, a desenvolver sua auto-estima garantindo assim seu bem-estar pessoal e sucesso interpessoal diminuindo as chances de envolvimento em situações de risco como drogas e afins. Ou seja, contribuir para uma sociedade mais estruturada.
Recursos:
Materiais recicláveis, matéria prima para artesanato e instrumentos musicais da própria ONG e também doados.
Avaliação:
A avaliação será contínua com o objetivo de identificar possíveis retrocessos dos alunos para tentear impedir que estes regridam. 
CONCLUSÃO
Relevância da realização do trabalho de Escolarização de Jovens e Adultos nas futuras práticas docentes: a escolarização de Jovens e adultos permite a abertura de caminhos para um universo de pessoas. Essa possibilidade se deu através de muita discussão erros e acertos ao longo do tempo na história da Educação. O percurso feito nem sempre direcionava a aplicação de políticas públicas apropriadas à realidade do sujeito. Uma vez que, pelo fato de se tratar de indivíduos com particularidades distintas cabia uma metodologia específica. A EJA é pautada pela diversidade, social, histórica, econômica e cultural com objetivo fundamental; a formação humana.
As idéias de Paulo Freire elucidaram o caminho para o progresso da Educação, que é a importância dos saberes escolares frente a vida social do aluno. O processo de ensino aprendizagem é guiado pela atitude do professor no lugar de mediador e não no lugar de conhecedor. A organização das atividades é mediante as diferentes saberes, portanto o docente precisa estar neste lugar de ponte entre o aluno e o conhecimento levando a relacionar-se com seu lado critico, através das indagações. Nessa perspectiva é de suma importância o levantamento deste estudo uma vez que para nós futuros docentes abre um leque de oportunidades na inserção de práticas pedagógicas efetivas. 
Entendemos que há maneiras do docente se posicionar socialmente e criticamente para que este educando desfrute da oportunidade de inserir-se socialmente e também como crítico dentro da sua realidade. Foi possível compreender também que o aprendizado é mútuo sendo tanto para o aluno quanto para o professor. Finalizando podemos citar com propriedade o que Paulo Freire ressaltou em sua pesquisa ao longo da história da educação: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção”. (FREIRE, 1998,p.52)
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Resolução CNE / CEB nº 11/2000, de 10 de maio de 2000 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, DF: Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/legislação/parecer_11_2000.pdf. Acesso: em 03. Mai. 2018 
BETANEA PLATZER, M. Livro Educação de Jovens e Adultos. (UNIVERSIDADE NORTE DO PÀRANA)
	
CARVALHO, M. Alfabetizar e letrar: um dialogo entre a teoria e a pratica . 2. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
 
FREIRE, P. Na escola que fazemos-: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. 109 p.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, São Paulo, Paz e Terra, 1994.
GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas. 8. ed .São Paulo: Ática,2012.
GERMANO J, Estado militar e educação no Brasil (1964-1985), São Paulo, Cortez, 1994.
HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL. Disponível em: http:// www.mec.gov.br Acesso: em: 03. Mai. 2018
LEIS DE DIRETRIZES E BASES n° 9.394 /96 capitulo ll seção V Art.37 Disponível em:https://pedagogiaaopedaletra.com/capitulo-ii-da-ldb-da-educacao-basica-secao-i/ Acesso: em 03. Mai. 2018
TEXTOS DE APOIO PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO EXTRAÍDOS DO PORTIFÓLIO: “Trajetória da escolarização de jovens e adultos no Brasil: de plataformas de governo a propostas pedagógicas esvaziadas”. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v18n67/a11v1867. Acesso em 02. Mai.2018. “Breve história sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil”. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/38/art05_38.pdf Acesso em: 02. Mai.2018.
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Trabalho de Licenciatura (História) apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, para a disciplina de Educação de Jovens e Adultos
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