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PAPER - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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Acadêmicos: 
Tutor Externo: 
 
RESUMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino amparada por lei e 
voltada para pessoas que não tiveram, por algum motivo, acesso ao ensino regular na idade 
apropriada. O EJA tem como objetivo tentar ou corrigir algumas questões sociais como exclusão 
e exploração, entre outras que geram consequências maiores, como a perigosa marginalização. 
A história da EJA no Brasil está muito ligada a Paulo Freire. O projeto de alfabetização que ele 
implementou em 1963 atendeu 380 trabalhadores em Angico-RN, repercutindo por todo o país, 
mas sendo sufocado pelo golpe militar de 1964. Retornando ao Brasil após experiências de 
alfabetização de adultos na África e na América Latina, influenciou práticas públicas de ações 
educacionais. Essa proposta favorece a Inclusão econômica, social e política de indivíduos. 
A inserção na realidade da Educação de Jovens e Adultos pelo estágio supervisionado 
ocorre devido às exigências curriculares do Curso de Pedagogia, que prevê estágios em várias 
modalidades de ensino. Essa atividade deve “proporcionar ao estagiário uma reflexão 
contextualizada, conferindo-lhe condições para que se forme como autor de sua prática” (Brasil, 
2005). Nesse sentido, o estágio supervisionado em Educação de Jovens e Adultos possibilita a 
articulação das atividades de ensino e pesquisa e a vivência de situações reais de trabalho. 
Este trabalho tem como propósito analisar os processos de aprendizagem do aluno 
adulto do EJA, onde cada aluno possui sua história e cultura. Cada um possui um motivo para 
continuar estudando ou até mesmo desistir. A educação de jovens e adultos passou ao longo dos 
tempos por várias mudanças. Paulo Freire foi um dos estudiosos que deixou marcas positivas 
na construção de uma educação para esta clientela especial, que através do conhecimento 
pretende mudar o seu contexto social. Compreendendo seu próprio tempo para aprender. Saber 
como se dá esse tempo de aprendizagem dos alunos da educação de jovens e adultos é o 
objetivo desse trabalho. Feito com e através de análises de pesquisas, este paper faz menção ao 
histórico e definição do trabalho feito no EJA. 
EJA, Educação de Adultos, Ensino e Aprendizagem. 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
2 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo Freire (1996, p.15), “[...] é neste sentido que reinsisto em que formar é muito mais do que puramente 
treinar o educando no desempenho de destrezas”. 
Segundo Paulo Freire (1996, p. 26) 
Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos 
de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, 
estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a 
seriedade. O educando por sua vez, vem cheio de expectativas, e espera encontrar na 
figura do educador alguém o que respeite que valorize a sua história, que tenha a 
sensibilidade de ver em cada sujeito, alguém em busca de crescimento pessoal, que lhe 
foi negado em algum momento de sua vida. 
Ao acreditar que é capaz, o aluno das turmas de Educação de Jovens e Adultos, participam, cada vez mais, da 
sociedade e deixa de estar à margem, sendo discriminado e, muitas vezes, marginalizado pela ausência de 
escolaridade (PAIVA, 1997). 
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino amparada pela lei; é 
voltada para pessoas que não tiveram acesso à escola por alguma situação na idade própria. 
Segundo Ribeiro (2001), a alfabetização de adultos é uma pratica de caráter político, pois se 
destina a corrigir ou resolver uma situação de exclusão, que na maioria das vezes faz parte de 
um quadro de marginalização maior. 
 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Parecer CEB 
nº 11/2000), em concordância com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 
LDB apontam três funções como responsabilidade da EJA: reparadora (restaurar o direito a uma 
escola de qualidade); equalizadora (restabelecer a trajetória escolar); qualificadora (propiciar a 
atualização de conhecimentos por toda a vida). 
 A Educação de Jovens e Adultos deve, de acordo com os Parâmetros Curriculares 
Nacionais, buscar a socialização entre práticas pedagógicas e práticas administrativas, afim de 
proporcionar de forma satisfatória ao cidadão condições voltadas especificamente para sua 
alfabetização, buscando não apenas torná-lo letrado, mas contribuindo para que o mesmo, 
conheça através da alfabetização princípios éticos, morais, deveres e direitos dentro de uma 
sociedade. 
 O Brasil vem a muitos anos lutando para extirpar o analfabetismo de jovens e adultos no 
país, inúmeros foram os projetos e campanhas para que a erradicação. No entanto, por um longo 
período, surgiram variadas nomenclaturas para campanhas semelhantes que não alcançaram o 
objetivo esperado. 
 
Nesse sentido, como alerta Fonseca (2015), é fundamental que os professores. 
Conheçam os saberes e as habilidades que os alunos desenvolvem em função do seu 
trabalho no dia a dia e no seu cotidiano; assim, cada vez mais, os professores da EJA têm 
de lidar com varias situações: a especificidade socioeconômica do seu aluno abaixa à 
autoestima decorrente das trajetórias de desumanização, a questão geracional, a 
diversidade cultural, a diversidade étnico-racial, as diferentes perspectivas dos alunos em 
relação à escola, as questões e os dilemas políticos da configuração do campo da EJA 
como espaço e direito do jovem e adulto principalmente os trabalhadores. 
3 
 
 
 Como a própria LDB propõe a idade mínima para ingressar à EJA, fica ao encardo do 
professor conseguir trabalhar com sujeitos dos dois tipos de desenvolvimento cognitivo: o jovem e 
o adulto. O adulto, cujos anos de vida lhe proporcionaram maturidade emocional, intelectual e 
social, além de uma “certa” independência financeira e pessoal, são mais “aceitos” pelos 
professores, de forma geral, por achá-los mais esforçados, e pelo fato do maior respeito que o aluno 
adulto tem para com o professor, como uma hierarquia professor x aluno, inconscientemente 
imposta desde sua infância (FERRARI e AMARAL, S/A.). 
 
 
 
 Já para com os jovens, os professores apresentam maior “inquietação”, por terem que lidar 
com “[...] a falta de motivação e de envolvimento do aluno nas tarefas escolares – conversam 
demais, se movimentam demais, não prestam atenção às aulas, não fazem tarefas [...]” 
(FERRARI e AMARAL, s/a. p.1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No entanto, os professores devem levar em conta que, a maioria desses jovens possui 
uma história de vida muito diferente dos jovens de sua idade. Muitos já possuem tanta 
responsabilidade quanto um aluno adulto, mas, seu psicológico entra em “conflito” por estar 
passando por uma experiência ainda não maturada em sua mente. 
 O convívio entre as diferentes faixas-etárias pode ser muito enriquecedor. Contudo, é 
preciso atentar-se ao fato das “necessidades” do aluno jovem; seu ritmo de aprendizagem, sua 
“impaciência” em ficar parado, etc. O ideal é propor atividades que estimulem parcerias com os 
mais velhos, e não competição organizando atividades que propiciem formar vínculos positivos, 
como respeito à forma de pensar, agir e sentir do outro. 
4 
 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dia do acesso 12 de maio de 2021 
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fnovaescola.org.br%2Fconteudo%2F8%2 
 Devido o momento em que o país e o mundo vivem por causa da pandemia do novo corona 
vírus (covid19), e por conta da situação de calamidade publica onde ocasionou um colapso no 
sistema de saúde do planeta, houve o fechamento detodas as instituições de ensino e por causa 
 Classifica-se como pesquisa bibliográfica que segundo Gil (2002, p.67): “A pesquisa 
bibliográfica é o conjunto das produções escritas para esclarecer as fontes, ou seja, é toda a 
literatura originária de determinada fonte ou a respeito de determinado assunto”. 
Paulo Freire, em suas obras visando à libertação, dá um significado especial a essa relação 
professor/aluno: “Para ser um ato de conhecimento, o processo de alfabetização de jovens e 
adultos demanda, entre educadores e educando, uma relação de autêntico diálogo”. 
 O papel do professor é destacar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, ou seja, 
transformar os obstáculos em dados de reflexão para entender os processos educativos, que, 
como qualquer faceta do social, estão relacionados com seu tempo, sua história e seu espaço. 
Portanto, a relação professor-aluno é fundamental para o processo de 
conscientização/libertação/conhecimento. Tudo que o professor faz em sala de aula influencia o 
desenvolvimento da apropriação dos conceitos. A maioria dos alunos de EJA vem de um longo e 
cansativo dia de trabalho e anos sem frequentar a escola; o professor precisa ter muita 
responsabilidade, dedicação e criatividade para que esses alunos sejam incentivados a 
permanecer na escola. 
 O professor é o mediador e incentivador de cada aluno, e o bom relacionamento, 
preocupação e carinho com os alunos ajudam no seu desenvolvimento intelectual, incentivando-
os a continuar frequentando as aulas. Criatividade, solidariedade e confiança são essenciais na 
relação entre o professor e o aluno de EJA. A autoestima elevada influencia na capacidade de 
todos de aprender 
e ensinar. 
 Neste sentido muitas vezes o professor é desafiado a atuar sobre nova visão em relação 
aos processos tradicionais de ensino e aprendizagem, segundo Anastasiou e Alves (2009), ele 
poderá encontrar muitas dificuldades, incluindo pessoais e de se colocar numa diferenciada ação 
docente, iniciando pela própria compreensão da necessidade de ruptura com o tradicional método 
conhecido. 
 Através de estratégias aplica-se e expõem-se meios, métodos, formas e jeitos de ensinar 
visando evidenciar o pensamento, deixando claro o ponto que se deseja chegar, onde cabe 
determinar a dinâmica mais adequada para se atingir o objetivo. 
 O autor Paulo Freire estabeleceu alguns conceitos na área de educação, buscando foco 
num melhor aprendizado, através de técnicas e metodologias evolutivas. 
Paulo Freire foi um grande pensador e inovador na área de educação, publicou vários livros e 
suas teorias são seguidas por muitas pessoas. Segundo Miranda; Barroso (2004), Freire parte de 
um pressuposto, onde o ser humano é o foco no processo de ensino. O aluno deve refletir muito 
sobre a sua existência, influenciando na sua vida e decisão de ser mais livre. 
 
5 
 
disso não conseguimos ir até uma escola para poder pegar todas as instruções para se fazer um 
grande estágio. 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Entendemos que a Educação de Jovens e Adultos é um direito importante e valioso, uma 
condição prévia para que o cidadão possa interagir com aspectos básicos da sociedade: ler livros, 
escrever ou entender cartazes, sentar à frente de um computador e saber manuseá-lo, votar com 
consciência e escrever o próprio nome em registros, ler um manual de instrução, e, tratando-se de 
poetas e músicos, escrever e ler seus próprios versos e notas (Cury, 2001). 
 Observamos que os alunos integrantes da EJA retornaram às instituições escolares não só 
em busca de um certificado ou diploma. Esperam muito mais do que ler e escrever, eles 
pretendem continuar os estudos e utilizá-los para sua formação crítica e social. Enxerga a escola 
como uma chance, uma oportunidade para um futuro melhor. 
 Com os estudos, pode-se estar melhorando a qualidade de ensino e tornar nossos alunos, 
pessoas aptas para viver no mundo moderno, tendo capacidade de pensar e tomar decisões para a 
vida em sociedade, tanto no mercado de trabalho como na vida pessoal. Saber tomar decisões é 
importante para a sobrevivência em sociedade. 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São 
Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: 
Atlas, v. 5, 2011. 
 
 Na Educação de jovens e adultos busca-se o acesso da aprendizagem significativa 
integrada efetivamente à organização dos conhecimentos dos alunos e não exclusivamente a 
informação adquirida por memorização, pois, atualmente o enfoque é dado na aprendizagem e 
não no ensino. O conhecimento real tem por base aprendizagens anterior, que são 
transformadas, expandidas ou recriadas através da aquisição de novas informações e de novas 
ponderações sobre um conceito. Há necessidade de escolher temas e problemas relevantes para 
os alunos, de modo que eles sejam seduzidos a refletir sobre os seus próprios pontos de vista, 
buscando enfatizar a cultura popular, a religião, os meios de comunicação e principalmente a 
história de vida do indivíduo, estabelecendo a importância do sujeito histórico dentro da 
sociedade. 
 A educação de Jovens e adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século 
XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena 
participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do 
desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, 
do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a 
construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na 
justiça. (Declaração de Hamburgo sobre a EJA) 
 A educação básica de jovens e adultos de qualidade exige um compromisso com o 
trabalho em equipe, com a inovação pedagógica, sensibilidade com a heterogeneidade, e 
organizado ao diálogo democrático e à convivência plural. 
7 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e 
Terra, 2000. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981 
 
MÉNDEZ, Natalia Pietra. Educação de jovens e adultos e o mundo do trabalho. In: STECANELA, 
N. Cadernos de EJA 1. RS: Educs, 2013. 
 
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
Intersaberes, 2016.

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