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– 93 MECÂNICAFRENTE 1 Módulo 21 – Movimento Circular Uniforme I 1. (UPE) – Uma bicicleta, cujo raio da roda é de 0,50m, des - loca-se em linha reta com velocidade escalar constante de 4,0m/s. Considere o ciclista como referencial e analise as proposições que se seguem: 1) Um ponto da periferia da roda tem aceleração centrípeta com módulo igual a 32,0m/s2. 2) A velocidade angular de um ponto da periferia da roda tem módulo igual a 8,0rad/s. 3) A roda realiza duas voltas por segundo. 4) A velocidade angular de um ponto a meia distância entre o eixo e o aro da roda tem módulo igual a 4,0 rad/s. 5) A velocidade linear de um ponto situado a meia distância entre o eixo e o aro da roda tem módulo igual a 2,0m/s. Estão corretas apenas: a) (1), (2) e (5) b) (1) e (2) c) (1) e (5) d) (2), (3) e (5) e) (1), (4) e (5) Resolução 1) C: acp = = (m/s2)= 32,0m/s2 2) C: � = = (rad/s)= 8,0rad/s 3) F: � = 2�f 8,0 = 2�f ⇒ f = Hz 4) F: �’ = � = 8,0rad/s, pois a velocidade angular é a mesma pa ra todos os pontos da roda que estão girando. 5) C: Como V = �R, sendo � o mesmo para todos os pontos, então V e R são proporcionais. R’ = ⇒ V’ = = (m/s) = 2,0m/s 2. Considere a órbita da Terra em torno do Sol sendo circular e de raio R = 1,5 . 1011m. Considere o ano terrestre valendo 3,1 . 107 e adote � = 3,1. Em seu movimento orbital a Terra tem velocidade vetorial com módulo V e aceleração vetorial com módulo a dados por: a) V = 30km/s e a = 0 b) V = 30km/s e a = 6,0 . 10–3m/s2 c) V = 3,0km/s e a = 0 d) V = 3,0km/s e a = 6,0 . 10–5m/s2 e) V = 3,0km/s e a = 6,0 . 10–3m/s2 Resolução Sendo a órbita suposta circular, o movimento é uniforme. 1) V = = V = (m/s) 2) a = = (m/s2) Resposta: B (PISA-MODELO ENEM) – Texto para as questões de 3 a 5 Considere um carro em que os pneus têm as medidas seguintes (formato europeu) 3. Imagine que os pneus do carro em questão sejam trocados por outros com características 200/70 R15 A diferença entre os diâmetros do novo pneu e do pneu original é de: a) 1,0cm b) 2,0cm c) 2,5cm d) 5,0cm e) 7,0cm Resolução Como a largura do pneu (200mm) é a mesma, a altura do pneu h = 70% da largura do pneu também é a mesma e, portanto, o diâ metro do pneu vai aumentar exclusivamente pelo aumento do diâ metro da calota que é de uma polegada (R14 para R15) ou seja 2,5cm Resposta C 4. O diâmetro do pneu original vale, em cm: a) 35 b) 49 c) 63 d) 70 e) 83 V2 ––––R (4,0)2 ––––––0,50 V ––– R 4,0 –––– 0,50 4,0 –––– � R ––––2 V ––––2 4,0 ––––2 �s –––– �t 2�R –––– T 2 . 3,1 . 1,5 . 1011 ––––––––––––––– 3,1 . 107 V = 3,0 . 104m/s = 30km/s V2 ––––R 9,0 . 108 –––––––––– 1,5 . 1011 a = 6,0 . 10–3m/s2 C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 93 94 – Resolução 1) A altura h do pneu é dada por: h = 0,70 largura do pneu = 0,70 . 200mm = 140mm = 14cm 2) O diâmetro d da calota é dado por: d = 14pol = 14. 2,5cm = 35cm 3) O diâmetro do pneu D é dado por: D = d + 2h = 35cm + 28cm ⇒ Resposta C 5. O velocímetro do carro, embora esteja calibrado em km/h, na realidade mede a velocidade angular � da roda e o hodômetro, em bo ra calibrado em km, mede o número de voltas efetuadas pelo pneu. A velocidade do carro tem um módulo V dado por V = � R em que R é o raio da roda Quando os pneus originais de raio R, são trocados por outros de raio R’>R, para uma dada velocidade angular da roda, o velocímetro vai indicar um valor menor do que a velocidade real do carro e o hodômetro vai indicar uma quilometragem menor do que a distância percorrida pelo carro. Para R’ 4% maior que R, se o velocímetro estiver indicando 100km/h e o hodômetro estiver marcando 100km, a velocidade real do carro e a distância realmente percorrida serão: a) 100km/h e 100km b) 104km/h e 96km c) 100km/h e 104km d) 108km/h e 108km e) 104km/h e 104km Resolução 1) V = �R V indicada no velocímetro V’ = �R1 V’ velocidade real do carro = Sendo R’ = R + 4%R = R + 0,04 R = 1,04R Vem : V’ = 1,04 V Para V = 100km/h temos 2) �s = n 2� R �s’ = n 2� R’ = = 1,04 �s’ = 1,04 �s �s’ = 1,04 . 100km Resposta E Módulo 22 – Movimento Circular Uniforme II 6. (MODELO ENEM) – Considere uma pessoa P na superfície terres tre deslocando-se da linha do Equador para o Polo Norte. Para cada latitude ϕ, a pessoa, parada em re lação à superfície ter res tre, descreve, pa ra um referencial fixo no centro O da Terra, um movimento uniforme com uma trajetória cir cular de raio r e centro C no eixo de rotação da Terra (ver figura). Neste movimento circular uniforme, a velocidade vetorial da pessoa tem módulo V e sua aceleração vetorial tem módulo a. Assinale a opção que traduz o gráfico de a em função de V quando a pessoa vai do Equador para um dos polos. Resolução Quando um sólido rígido está em rotação, seus pontos têm a mesma velocidade angular �. Portanto, em qualquer latitude ϕ (ϕ ≠ 90°) a pessoa terá a mesma velocidade angular �. A aceleração centrípeta da pessoa terá módulo a, dado por: a = = V . ⇒ V’ ––– V R’ ––– R V’ = 104km/h �s’ ––– �s R’ ––– R �s’ = 104km D = 63cm a = V . � V ––– r V2 ––– r C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 94 – 95 Como � é constante, en tão a e V são direta mente pro - por cionais e o gráfico a = f(V) é uma semirreta que parte da origem. Resposta: A 7. (MODELO ENEM) – Os satélites usados em telecomu - nicações devem ficar parados em relação a um referencial fixo em qualquer posição da super fície terrestre. São os chamados satélites geoestacionários que têm órbitas cir culares, no plano equatorial da Terra, e com período de translação igual ao período de rotação da Terra. Um satélite geoestacionário: a) pode girar em torno do centro da Terra em sentido oposto ao de rotação da Terra b) pode pairar acima da cidade de Manaus c) deve gastar 24h para dar uma volta completa em torno do centro da Terra d) deve ter massa inferior a 100kg e) deve ter velocidade linear igual à de uma pessoa fixa na linha do equador terrestre, no movimento que ambos realizam em torno do centro da Terra. Resolução a) Falsa: o satélite estacionário gira em torno do centro da Terra no mesmo sentido de rotação da Terra. b) Falsa: como a órbita está contida no plano do equador ter - restre ele só pode pairar acima de uma cidade cortada pela linha do equador terrestre como, por exemplo, Macapá. c) Correta: o período de translação do satélite é igual ao de rotação da Terra e vale 1d = 24h d) Falsa: não importa a massa do satélite estacionário desde que seja desprezível em comparação com a da Terra e) Falsa: as velocidades angulares são iguais porém a linear do satélite estacionário é muito maior pois percorre uma circunferência muito maior no mesmo intervalo de tempo. Resposta: C Módulo 23 – Composição de Movimentos I 8. (MODELO ENEM) – Um barco motorizado está subindo um rio com velocidade cons tante em relação às águas. O barco passa diante de uma árvore na margem do rio, tomada co mo referência. Quando o barco está a 1,0km da árvore, o observador, no interior do barco, nota a passagem de um tronco que está sendo arras tado pela correnteza do rio. Uma hora após ter cruzado com o tronco, o barco inverte rapida men te o sentido de seu movimento e encontra o tronco no ins tante em que passa pela mesma árvore já referida. A veloci dade do barco em relação às águas continua com o mesmo módulo. Supondo-se que a correnteza tenha velocidade constante, o seu mó du lo é igual a: a) 0,5km/h b) 1,0km/h c) 1,5km/h d) 2,0km/h e) 2,5km/h Resolução Considere um referencial nas águas (equivale a admitir que as águas estão paradas). O tempo gasto pelo barco entre as duas passagens pelo tronco é de 2,0h (o tempo de ida igual ao de volta). O tronco gastou 2,0hpara percorrer 1,0km e sua velocidade tem módulo 0,5 km/h. Resposta: A 9. (MODELO ENEM) – Uma escada rolante liga os pontos A e B e tem velocidade cons tante, em relação à superfície terrestre, de módulo V e diri gida de A para B. Uma pessoa P1 vai de A para B, com velocidade relativa à escada dirigida para baixo e de módulo Vp, em 10s. Uma pessoa P2 vai de B para A, com velocidade relativa à escada di rigida para cima e de mesmo módulo Vp, em 20s. Uma pessoa P3 vai de A para B, mantendo-se em repouso em relação à escada, em um intervalo de tempo de duração T. O valor de T a) não está determinado b) é 15s c) é 20s d) é 30s e) é 40s Resolução Sendo os movimentos uniformes, temos: P1: –– AB = (Vp + V) 10 (1) P2: –– AB = (Vp – V) 20 (2) �s = Vt C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 95 96 – P3: –– AB = VT (3) Comparando-se (1) e (2), tem-se: 10 (VP + V) = 20 (VP – V) Vp + V = 2Vp – 2V ⇒ Comparando-se (1) e (3), resulta: 10 (Vp + V) = VT 10 . 4V = VT ⇒ Resposta: E Módulo 24 – Composição de Movimentos II 10. (MODELO ENEM) – Considere um rio cuja correnteza tem ve lo cidade cons tante → VC. Duas boias, B1 e B2, e uma pessoa P estão sendo arras tadas pela correnteza e estão paradas em relação às águas, estando a pessoa equidistante das boias, con for me ilustra a figura. Num dado instante, a pessoa resolve nadar de modo a chegar a uma das boias desen vol vendo, em relação às águas, uma velo - cidade constante de módulo igual a VP. Se a pessoa nadar a favor da correnteza, ela gastará um tempo T1 para chegar à boia B1. Se a pessoa nadar contra a cor - renteza, ela gastará um tempo T2 para chegar à boia B2. Analise as proposições que se seguem. I. T1 = T2, qualquer que seja o valor de VP. II. T1 > T2, qualquer que seja o valor de VP. III. T1 < T2, qualquer que seja o valor de VP. IV. Se a pessoa nadar contra a correnteza, na dire ção da reta B1B2 e VP = | → VC |, então ela ficará parada em relação às margens. Responda mediante o código: a) apenas IV é correta. b) apenas I e IV são corretas. c) apenas II é correta. d) apenas III é correta. e) apenas II e IV são corretas. Resolução A ideia fundamental da questão é assumir a água como referencial, isto é, imaginar a água parada. Se a água for tomada como referencial então as boias B1 e B2 e a pessoa P estarão em repouso. Como a pessoa está no ponto médio entre B1 e B2 e pode nadar com a mesma velocidade (em módulo) em relação à água para frente ou para trás então o tempo gasto para atingir qualquer uma das boias será o mesmo e será calculado pelo movimento relativo: VP = ⇒ I (VERDADEIRA) II (FALSA) III (FALSA) IV (VERDADEIRA) Se a pessoa nadar contra a correnteza então sua velocidade, em relação às margens, será a soma vetorial de V → P com a veloci - dade de correnteza. Se � V → P � = � V → C � a velocidade resultante será nula Resposta: B 11. (MODELO ENEM) – Uma bicicleta de circo tem roda traseira com diâmetro D e roda dianteira com diâmetro 2D. A bicicleta está mo vendo-se em um plano horizontal com velocidade escalar cons tante V = 5,0m/s, sem que os pneus derrapem. Considere, num dado instante, os pontos dos pneus indicados na figura. A respeito dos módulos das velocidades dos pontos, em relação ao solo, assinale a opção correta: a) VA = VC = 0 e VB = VD = 5,0m/s b) VA = VC = 5,0m/s e VB = VD = 10m/s c) VA = VC = 0 e VD = 2VB d) VA = VC = 0 e VB = VD = 10m/s e) VA = VB = 5,0m/s e VC = VD = 10m/s Resolução d ––– T dT = ––– VP Vp = 3V T = 40s C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 96 – 97 1) Movimento relativo: é o movimento dos pontos do pneu em relação ao carro; é do tipo circular e uniforme. 2) Movimento de arrastamento: é o movimento do carro em relação ao solo; é do tipo retilíneo e uniforme. 3) Movimento resultante: é o movimento dos pontos do pneu em relação ao solo; a velocidade resultante é dada pelo Teorema de Roberval. 4) Para que o pneu não derrape, os pontos de contato entre o pneu e o chão devem ter velocidade resultante nula e, para tan to, as velocidades relativa e de arrastamento devem ter mó du los iguais: Vrel = V Portanto: Vx = 0 Vy = 2V Vz = Vw = ���2 V (Teorema de Pitágoras) Resposta: D Módulo 25 – Balística I (MODELO ENEM) – Texto para as questões 12 e 13 Um atleta bate uma falta, em um jogo de futebol, e a bola des - creve uma parábola voltando ao solo sem ser tocada por qualquer outro jogador. O efeito do ar foi desprezado. Em relação aos eixos cartesianos x e y, representados na figura, a equação da trajetória da bola é dada por: y = 1,0x – 0,025x2 (SI) 12. A distância horizontal D percorrida pela bola desde que foi chutada até seu retorno ao solo vale: a) 10,0m b) 20,0m c) 30,0m d) 40,0m e) 50,0m Resolução Quando a bola retornar ao solo teremos: y = 0 e x = D 0 = 1,0 D – 0,025 D2⇒ 0,025 D = 1,0 ⇒ Resposta: D 13. A altura máxima H, atingida pela bola, é igual a: a) 2,0m b) 5,0m c) 10m d) 15m e) 20m Resolução Quando x = = 20m teremos y = H H = 1,0 . 20 – 0,025 (20)2 (m) H = 20 – 10 (m) ⇒ Resposta: C Módulo 26 – Balística II 14. (FUVEST-modificado) – Estamos no ano de 2095 e a “inter pla ne tariamente” famosa FIFA (Federação Interplanetária de Fu te bol Amador) está organizando o Campeonato Interplanetário de Fute bol, a se realizar em Marte no ano 2100. Ficou estabelecido que o com pri mento do campo deve corresponder à distância do chute de máximo alcance conseguido por um bom jogador. Na Terra, es ta distância vale DT = 100m. Suponha que o jogo seja realizado numa atmosfera semelhante à da Terra e que, como na Terra, pos sa mos desprezar os efeitos do ar, e, ainda, que a máxima ve lo cidade que um bom jogador consegue imprimir à bola seja igual à na Terra. Considere que a aceleração da gravidade junto à superfície ter - restre tem módulo gT = 10m/s2 e junto à superfície marciana tem mó dulo gM = 4,0m/s2. Determine a) a expressão do alcance horizontal da bola, em função do módulo de sua velocidade inicial (V0), do módulo da aceleração da gravidade local (g) e do ângulo de lançamento (�); b) o valor aproximado do módulo da velocidade inicial (V0) para que o máximo alcance, na Terra, seja de 100m. Adote ���10 � 3,2; c) o valor do comprimento do campo em Marte; d) O valor aproximado do tempo de voo (TM) da bola, em um chute de máximo alcance, para atravessar o campo em Marte. Adote ��5 � 2,2. Resolução a) 1) Para uma velocidade de lançamento de módulo V0 e inclinada de �, em relação à horizontal, temos: 2) O tempo de subida (ts) é dado por: Vy = V0y + �y t D = 40m D ––– 2 H = 10m V0x = V0 cos � V0y = V0 sen � C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 97 98 – 0 = V0 sen� – gts⇒ 3) O alcance horizontal D é dado por: �x = V0x . T, em que T = 2ts D = V0 cos � . b) O alcance é máximo quando sen 2� = 1(� = 45°). DT = ⇒ 100 = ⇒ V0 2 = 1000 c) O comprimento do campo é igual ao alcance máximo e é dado por: DM = = (m) ⇒ d) O tempo de voo, para um chute de alcance máximo, é dado por: TM = = (s) Respostas: a) D = sen 2� b) 32m/s c) 250m d) 11s 15. (MODELO ENEM) – Em uma mesma estrada retilínea, um auto móvel e um caminhão movem-se com velocidades escalares constantes de 72km/h, es tando o automóvel atrás do caminhão. A distância entre a frente do automóvel e os pneus traseiros do caminhão vale d. Uma pedra incrusta-se em um dos pneus traseiros do caminhão e, num dado instante, desprende-se do pneu. Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. Para que a pedra não atinja o carro, o mínimo valor da distância d é: a) 10m b) 20m c) 40m d) 50m e) 60m Nota: Despreze a altura inicial da pedra no instante em que ela se desprende do pneu. Resolução Para um referencial na Terra, o movimento da pedra resultada com posição de um movimento de translação horizontal com velocidade de módulo V = 72km/h e um movimento circular uni for me com velocidade de módulo V = 72km/h em torno do centro do pneu. Para um referencial no carro, com a pedra ainda incrustada no pneu, só existe o movimento circular uniforme com velocidade de módulo V = 72km/h (ou 20m/s). No movimento relativo ao carro, depois que a pedra abandona o pneu, o alcance horizontal será máximo quando � = 45°. D = sen2� Dmáx = = (m) = 40m Para o carro não ser atingido, devemos ter: d � Dmáx d � 40m ⇒ Resposta: C Módulo 27 – 1.a Lei de Newton 16. (MODELO ENEM) – Um homem, no interior de um elevador, está jogando dardos em um alvo fixado na parede interna do elevador. Inicialmente, o elevador está em repouso, em relação à Terra, um suposto sistema inercial, e o homem acerta os dardos bem no centro do alvo. Em seguida, o elevador está em movimento re tilíneo e uniforme em relação à Terra. Se o homem quiser conti nuar acertando no centro do alvo, como deverá fazer a mira em relação ao seu procedimento com o elevador parado? a) Mais alto. b) Mais baixo. c) Mais alto se o elevador estiver subindo, mais baixo se des - cen do. d) Mais baixo se o elevador estiver subindo e mais alto se des - cen do. e) Exa tamente do mesmo modo. Resolução O elevador em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme, subindo ou descendo, com qualquer valor de velocidade cons - tante, é sempre um sistema inercial e, como todos os sistemas inerciais são equivalentes, para se obter o mesmo resultado (acertar no centro do alvo), a experiência deve ser repetida nas mesmas condições (repetir a mira exatamente do mesmo modo). Resposta: E 400 –––––10 V2 ––––g dmín = 40mV0 2 ––––gM 1000 –––––– 4,0 DM = 250m 2V0sen� –––––––––– gM 2 . 10 ���10 . ��2 /2 –––––––––––––––––––– 4,0 TM = 5,0 ��5 s � 11s V20 ––––g V2 ––––g V0 sen �ts = ––––––––g 2V0 sen � ––––––––– g V0 2 D = –––– . sen 2�g V0 2 –––– 10 V0 2 –––––gT V0 = 10 ��10m/s � 32m/s C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 98 17. (MODELO ENEM) – Um carro está em movimento retilíneo, em um plano ho rizontal, e seu motorista está pisando no acele ra dor até o fundo. Em virtude do efeito da força de resistência do ar, a força resultante que age no carro tem intensidade F dada por: F = 1500 – 0,60 V2 (SI) em que V é o módulo da velocidade do carro. A partir de um certo instante, a velocidade do carro torna-se constante e seu valor é chamado de ve locidade limite. Nas condições especificadas, a velocidade limite do carro tem módulo igual a: a) 50km/h b) 120km/h c) 150km/h d) 180km/h e) 220km/h Resolução Quando a velocidade do carro se tornar constante (MRU), a força resul tante se anulará: V = Vlim ⇔ F = 0 0 = 1500 – 0,60 Vlim 2 ⇒ 0,60 Vlim2 = 1500 V2lim = 2500 ⇒ Resposta: D Módulo 28 – 2.a Lei de Newton 18. (MODELO ENEM) – Um veículo Vectra de massa 1,8 . 103kg gasta, em uma pista de teste, 10s para ser acelerado do repouso a 90 km/h, segundo informações do fabricante. Se, durante essa arran cada, a aceleração do carro se manteve constante, o módulo da força resultante sobre ele vale, em newtons, a) zero b) 1,8 . 103 c) 3,6 . 103 d) 4,5 . 103 e) 5,4 . 103 Resolução V = 90 = m/s = 25m/s PFD: FR = ma = m FR = 800 . (N) Resposta: D 19. (UEPB-MODELO ENEM) – No dia 30 de maio de 2006, no estádio St. Jakob Park, na Alemanha, a seleção brasileira enfrentou, num “amistoso” de preparação da copa, o time suíço FC Lucerna, goleando-o com um saldo de 8 gols. No segundo tempo da partida, mais precisamente aos 26 minutos do jogo, Juninho Pernambucano, na sua especialidade, cobrou falta com perfeição, sem chances para o goleiro adversário, marcando o sexto gol do Brasil. Considerando-se que, neste lance, a velocidade escalar atingida pela bola (com massa de 500 g), foi de 144 km/h e que o contato entre a chuteira e a bola foi de 1,0 . 10–2s, a intensidade da força média resultante que a bola recebeu foi, aproximadamente, igual a: a) 8,0 . 102 N b) 1,0 . 103 N c) 2,0 . 103 N d) 6,2 . 103 N e) 7,2 . 104 N Resolução PFD: FR = ma = m V = 144 = m/s = 40 m/s FR = 0,50 . (N) FR = 20 . 102 N ⇒ Resposta: C km ––– h 90 ––– 3,6 �V ––– �t 25 ––– 10 FR = 4,5 . 103N �V ––– �t km –––h 144 ––– 3,6 40 ––––––––– 1,0 . 10– 2 FR = 2,0 . 103 N Vlim = 50m/s = 180km/h – 99 Módulo 21 – Movimento Circular Uniforme I 1. (UFES) – Uma pessoa está em repouso na superfície terrestre, sobre a linha do equador. Considerando-se que o raio da Terra me de 6,4 . 106m e adotando-se � = 3, a velocidade linear da pessoa, devido ao movimento de rotação da Terra, tem módulo, em km/h, igual a: a) 24 b) 2,5 . 102 c) 8,0 . 102 d) 1,6 . 103 e) 6,0 . 103 2. (UELON-PR) – Um an ti go re lógio de bolso tem a for ma mostrada na figura ao lado, com o ponteiro dos se gundos separado dos ou tros dois. A velocidade escalar an gu lar do ponteiro dos se gun dos, cujo com pri men to é 0,50cm, em rad/s, e a velo cidade es calar linear C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 99 de um ponto na extremi dade de tal ponteiro, em cm/s, são res - pec tivamen te iguais a a) 2� e � b) 2� e 4� c) e d) e e) e 2� 3. (UFPE) – As rodas de uma bicicleta possuem raio igual a 0,50m e giram com velocidade angular constante de módulo igual a 5,0 rad/s. Qual a distância percorrida, em metros, por esta bicicleta num in tervalo de 10 segundos? 4. Uma partícula descreve uma trajetória circular de raio 5,0m com equação horária dos espaços dada por: s = 10 + 5,0 t (SI) Considere as proposições que se seguem: (01) A equação horária, sob a forma angular, é dada por: ϕ = 2,0 + 1,0 t (ϕ em rad e t em s). (02) A velocidade angular tem módulo igual a 1,0rad/s. (04) O período do movimento vale 2� segundos. (08) A frequência do movimento vale 2� hertz. (16) A aceleração da partícula é nula. (32) A aceleração da partícula tem módulo igual a 5,0m/s2. Dê como resposta a soma dos números associados às propo - sições corretas. 5. Considere um modelo atômico em que um elétron descre - ve em torno do núcleo um movimento cir cu lar e uniforme com velocidade de módulo igual a 2,0 . 106m/s e raio de órbita igual a 5,0 . 10–11m. Determine a) o módulo da velocidade angular do elétron; b) o período orbital do elétron (adote � = 3); c) o módulo da aceleração do elétron. 6. Um satélite estacionário da Terra tem velocidade de translação, em relação a um referencial fixo no centro da Terra, com módulo igual a 3,0 . 103m/s. Adote � � 3 e opere com dois algarismos sig nificativos. O raio R da órbita e o módulo a da aceleração do satélite estacionário são dados por: a) R = 4,3 . 107 m e a = 0 b) R = 6,4 . 106 m e a = 0 c) R = 4,3 . 106 m e a = 2,1 . 10–1m/s2 d) R = 4,3 . 107 m e a = 2,1 . 10–1m/s2 e) R = 6,4 . 107 m e a = 10 m/s2 7. Admita que o Sol descreve, em torno do centro de nossa galáxia, uma órbita circular com movimento uniforme. O raio desta órbita é de 3. 1020m e o módulo da velocidade de translação é igual a 3 . 105m . s–1. Admitindo-se �� 3 e a duração do ano terrestre igual a 3 . 107s, calcule a) módulo da aceleração associada ao movimento orbital do Sol; b) o período de translação associado ao movimento orbital do Sol, expresso em anos terrestres. 8. Em um prédio de apartamentos, existe uma garagem cujo portão é aberto mediante um controle eletrônico, acionado à distância por um motorista que pretende sair com o seu carro. O portão, ao se abrir, descreve uma rotação uniforme com velo ci dade escalar angular de rad/s. No exato instante em que o portão começa a se abrir, o carro par te do repouso e chega à posição da saída no instante em que o portão girou de 90°. Supondo-se o movimento do carrouniforme men te variado, calcule a) o intervalo de tempo que o portão gastou para abrir; b) a aceleração escalar do carro; c) a velocidade escalar no instante da saída. Módulo 22 – Movimento Circular Uniforme II 1. (VUNESP) – Duas engrenagens de uma máquina estão acopladas segundo a figura. A frequência da engrenagem A é cinco vezes maior que a de B, portanto a relação entre os raios de A e B (RA/RB) vale: a) 2 b) 1 c) d) e) 2. Na figura, temos um sistema formado por três polias, A, B e C, de raios respectivamente iguais a RA = 10cm, RB = 20cm e RC = 15cm, que giram conjuntamente, encostadas uma na outra e sem que haja escorrega mento entre elas. A polia A é a polia motriz que comanda as demais e gira no sen tido horário com rotação uniforme e frequência de 30 rpm. � –––15 � –––30 � ––– 60 � ––– 60 � ––– 30 � –––12 1 ––– 5 1 ––– 4 1 ––– 2 100 – C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 100 – 101 Seja X o ponto de contato entre as polias A e B e Y um ponto da periferia da polia C. Determine, adotando-se � = 3, a) os módulos das velocidades lineares dos pontos X e Y; b) o sentido de rotação e a frequência de rotação da polia B; c) o sentido de rotação e o período de rotação da polia C. 3. (FUVEST) – Uma crian ça, montada em um velocípede, se desloca, em trajetória reti lí nea, com velocidade cons tante em relação ao chão. A roda dian teira des creve uma volta com pleta em um se gundo. O raio da roda dian - teira vale 24cm e os raios das rodas traseiras valem 16 cm. Podemos afirmar que as rodas tra - seiras do velo cí pede com ple tam uma vol ta em, aproxi ma damente: a) (1/2)s b) (2/3)s c) 1,0s d)(3/2)s e) 2,0s 4. No sistema a seguir, a polia 1 está rigidamente ligada à polia 2 e o corpo 1 sobe com velocidade constante de módulo V1 = 10m/s. Dados: R1 = 40 cm R2 = 100cm V2 = módulo da velocidade do corpo 2. O corpo 2 a) sobe e V2 = 10m/s b) desce e V2 = 10m/s c) desce e V2 = 25m/s d) desce e V2 = 250m/s e) desce e V2 = 4m/s 5. (FUVEST) – Um disco de raio r gira com velocidade angular � cons tante. Na borda do disco está presa uma placa fina de ma terial facilmente perfurável. Um projétil é disparado com velo ci dade V → em direção ao eixo do disco, conforme mostra a figura, e fura a placa no ponto A. Enquanto o projétil prossegue sua trajetória sobre o disco, a placa gira meia circun - ferência, de forma que o projétil atravessa mais uma vez o mesmo orifício que havia perfurado. Considere a velocidade do projétil constante e sua trajetória retilínea. O módulo da velocidade V → do projétil é: a) � r/� b) 2� r/� c) � r/2� d) � r e) ��/r 6. (AFA) – Duas partículas partem da mesma posição, no mes - mo instante e descrevem a mesma trajetória circular de raio R. Su pon do-se que elas girem no mesmo sentido com mo vi mentos uni formes e frequências iguais a 0,25 rps e 0,20 rps, após quan - tos segundos estarão juntas novamente na posição de par tida? a) 5,0 b) 10,0 c) 15,0 d) 20,0 7. Quando se dá uma pedalada na bicicleta a seguir (isto é, quando a coroa acionada pelos pedais dá uma volta completa), qual é a distância aproximada percorrida pela bicicleta, sabendo-se que o comprimento de uma circunferência de raio R é igual a 2�R, em que � � 3? a) 1,2m b) 2,4m c) 7,2m d) 14,4m e) 48,0m 8. (ITA) – O ponteiro das horas e o ponteiro dos minu tos de um relógio estão superpostos às 5h, x minutos e y segundos. Obtenha os valores de x e y. 9. (FUVEST-modificado) – Um satélite artificial da Terra descreve uma órbita circular, no mesmo sentido de rotação da Terra. A órbita está contida no plano equatorial da Terra e um obser - vador, fixo em um ponto do equador da Terra, vê o satélite passar por uma mesma posição, numa vertical sobre ele, com um período de dois dias. a) Em relação a um referencial fixo no centro da Terra, quais os dois possíveis valores do módulo da velocidade angular do satélite, em rad/h? b) Calcule os períodos de translação possíveis deste satélite, para o citado referencial, em dias. C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 101 102 – Módulo 23 – Composição de Movimentos I 1. (COVEST-UFPE) – Os remadores A e B da figura estão inicial mente separados por uma distância de 90m. A velocidade do rio em relação à margem é constante, tem módulo igual a 0,5m/s e é dirigida para a direita. O remador A desloca-se para a direita, e o B para a esquerda, com velo - cidades de módulos 1,5m/s e 3,0m/s, em relação à água, respectivamente. Qual a distância, em metros, percorrida pelo remador A em relação à margem, até o instante em que os remadores se encontram? 2. Uma pessoa P está boiando em um rio (sem nadar) e é arrastada por sua correnteza, que tem velocidade constante de módulo VC. A pessoa P está equidistante de duas bóias, B1 e B2, que também estão sendo arrastadas pela correnteza. Num dado instante, a pessoa resolve nadar, desenvolvendo, em relação às águas, uma velocidade constante de módulo VP. Se a pessoa se dirigir para a bóia B1, ela vai atingi-la em um in ter valo de tempo T1. Se a pessoa se dirigir para a bóia B2, ela vai atingi-la em um inter valo de tempo T2. A respeito dos valores de T1 e T2, podemos afirmar que: a) T1 = T2 b) T1 > T2 c) T1 < T2 d) Não há dados suficientes para compararmos T1 e T2 e) T1 = T2 somente se VP = VC 3. Uma partícula está em movimento em uma trajetória plana e sua po sição é dada, em relação a um sistema de coordenadas retan gulares, por: x = 3,0 t2 e y = 2,0 t3 (unidades do SI) A velocidade vetorial da partícula é paralela à reta x = y no instante: a) 0,10s b) 0,50s c) 1,0s d) 2,0s e) 10,0s 4. Uma partícula está em movimento de modo que suas coor - de nadas cartesianas de posição são dadas, em unidades do SI, por: x = 1,5t2 ; y = 2,0t2 ; z = 0 A trajetória da partícula é .......................... e sua acele ração tem in tensidade igual a ................................. . As palavras que preenchem corretamente as lacunas são: 1a. lacuna 2a. lacuna a) retilínea 7,0m/s2 b) parabólica 5,0m/s2 c) parabólica 7,0m/s2 d) circular 1,0m/s2 e) retilínea 5,0m/s2 5. (UFPE) – A escada rolante de uma galeria comercial liga os pon tos A e B em pavimentos consecutivos, com uma velo - cidade ascendente constante de módulo 0,50m/s, conforme mostrado na figura. Se uma pessoa consegue descer contra o sentido de movimento da escada e leva 10 segundos para ir de B até A, po de-se afirmar que sua velocidade, em relação à escada, tem módulo, em m/s, igual a: a) 0 b) 0,50 c) 1,0 d) 1,5 e) 2,0 6. Considere um rio cuja correnteza tem velocidade cons - tante → VC, em relação às margens. Um barco está-se movendo com velocidade constante → VB, em re lação às águas. As velocidades → VB e → VC têm mesma direção e sentidos opostos, sendo |→VB| > | → VC|. Num dado instante, quando o barco passava sob uma ponte, uma garrafa cai do barco e fica ao sabor da correnteza. Des - preze a inércia da garrafa. Após um intervalo de tempo de 15 minutos, o ba rqueiro per - cebe a fal ta da garrafa e resolve voltar para buscá-la. Para tanto, ele inverte o sentido de sua velocidade e passa a ca - mi nhar a favor da correnteza, conservando o módulo de sua velo ci da de em relação às águas. Despreze o tempo gasto na inversão do sentido do movimento. O barco alcança a garrafa a uma distância de 1,8km da ponte. A velocidade da correnteza → VC tem módulo igual a: a) 1,0m/s b) 2,0m/s c) 3,0m/s d) 4,0m/s e) 5,0m/s 7. (ITA) – Um barco, com motor em regime constante, desce um trecho retilíneo de um rio em 2,0 horas e sobe o mesmo trecho em 4,0 horas. Quanto tempo levará o barco para per - correr o mes mo trecho, rio abaixo, com o motor desligado? Admita que a velocidade da correnteza seja cons tante. a) 3,0h b) 4,0h c) 6,0h d) 8,0h e) 10,0h C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_201602/02/16 11:05 Página 102 – 103 Módulo 24 – Composição de Movimentos II 1. Um barco tem velocidade constante de módulo 3,0km/h em rela ção às águas de um rio. O rio tem margens paralelas e a sua correnteza tem velocidade constante de módulo 4,0km/h em relação a um referencial na superfície terrestre. O barco atravessa o rio de uma margem à outra em 1,0h man ten - do o barco alinhado em uma direção perpendicular às mar gens. Ao concluir a travessia, o deslocamento do barco, em relação às margens, foi de: a) ���3 km b) ���5 km c) 3,0 km d) 5,0 km e) 7,0 km 2. Considere um rio cuja correnteza tem velocidade constante de mó dulo Vc = 3,0m/s. Uma lancha cuja velocidade em relação às águas é constante e de módulo Vb = 5,0m/s vai atravessar o rio de modo a partir de um ponto A em uma das margens e chegar a um ponto B na outra margem, sendo a reta AB perpendicular às margens. A largura do rio é de 480m. Determine a) o módulo da velocidade do barco em relação às margens; b) o tempo gasto pelo barco para atravessar o rio. 3. (IME) – Uma gota de chuva cai verticalmente com velo- ci da de constante de módulo igual a V. Um tubo retilíneo está animado de translação horizon tal com velocidade constante de mó du lo igual a V ���3 . De ter mine o ângulo �, de modo que a gota de chuva percorra o eixo do tubo. 4. (UCMG) – Uma pessoa, dentro de um automóvel parado, vê a chu va cair vertical mente. Em seguida, seu carro entra em movi men to, e, quando ele atinge a velocidade escalar de 8,0m/s, ela passa a ver os pingos de chuva cair segundo uma trajetória retilínea que faz um ângulo de 53° com a vertical. A velocidade de queda dos pingos de chuva, em relação ao carro parado, tem módulo igual a: Dados: sen 53° = 0,80; cos 53° = 0,60 a) 6,0m/s b) 8,0 m/s c) 9,0 m/s d) 10,0m/s e) 12,0m/s 5. Considere uma bicicleta descrevendo uma trajetória retilínea com velocidade escalar constante de 5,0m/s. Uma pedrinha fica in crus tada em um dos pneus da bicicleta, cujo raio externo é de 30cm. Seja V o módulo da velocidade da pedrinha, em relação ao solo ter restre. Durante o movimento da bicicleta, supondo que o pneu não der rape, determine a) o mínimo valor de V; b) o máximo valor de V. 6. (PUC-MG) – A figura mostra uma montagem em que uma moeda rola sobre a régua A, partindo da posição mostrada na figura, "empurrada" pela régua B, sem que haja desliza - mento dela em relação a qualquer uma das réguas. A régua A está fixa no plano horizontal de apoio. Quando a moeda estiver na posição "2cm" em relação à régua A, a régua B terá per - corrido, em relação à mesma régua A: a) 1cm b) 2cm c) 3cm d) 4cm e) 6cm 7. Considere um caminhão que se move em linha reta, em um plano horizontal, com velocidade constante e de módulo igual a V. Um cilindro passa a rolar para trás, sem escorregar, ao longo da carroceria do caminhão e o seu centro C tem velocidade de módulo 2V em relação ao caminhão. Os pontos A e B do cilindro (ver figura) terão velocidades, em re lação ao caminhão e em relação ao solo terrestre, com mó - dulos dados por: Nota: A e B são os pontos mais baixo e mais alto do cilindro, res pectivamente. referencial no caminhão referencial no solo terrestre a) VA = 0; VB = 4V VA = V; VB = 3V b) VA = 0; VB = 4V VA = 0; VB = 4V c) VA = V; VB = 3V VA = 0; VB = 4V d) VA = V; VB = 3V VA = V; VB = 3V e) VA = 2V; VB = 2V VA = V; VB = V C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 103 104 – Módulo 25 – Balística I 1. (CESGRANRIO) – Durante as Olimpíadas de 96, uma falta batida por um jogador brasileiro atingiu uma velocidade cuja com ponente horizontal tem módulo de 180 km/h. Considere o campo com 110m de comprimento. Sabe-se que a falta foi batida do círculo central contra o gol adversário e sua trajetória está contida em um plano vertical paralelo às linhas laterais do campo. Desprezando-se o efeito do ar, o tempo gasto para a bola atingir a meta vale: a) 1,0s b) 1,1s c) 1,5s d) 2,0s e) 2,2s 2. (FUVEST) – Uma pessoa sentada num trem, que se desloca nu ma trajetória retilínea e horizontal a 20m/s, lança uma bola verti cal mente para cima e a pega de volta no mesmo nível do lança mento. A bola atinge uma altura máxima de 0,8m em relação a es te nível. Adotando-se g = 10m/s2 e desprezando-se o efeito do ar, pe dem-se: a) os módulos da velocidade vetorial e da aceleração vetorial da bola, em relação ao solo terrestre, quando ela atinge sua altura máxima. b) o tempo durante o qual a bola permanece no ar. 3. (CESGRANRIO) – Um projétil é lan çado a partir de um ponto 0 do so lo, com velo ci dade → V0, de mó du lo 30m/s e in - clinação �, des cre vendo a pa rá bola indicada na figura. Considere g = 10m/s2. Ao atingir a altura máxima (ponto A), o módulo da sua aceleração centrípeta vale, em m/s2: a) 10 b) 20 c) 50 d) 75 e) 90 4. (UNE B–BA) – Um projétil é lançado a partir do solo horizontal, com velocidade inicial → V0, que forma com o solo um ângulo � tal que sen � = e cos � = . A aceleração da gravidade local tem módulo g = 10m/s2 e des - pre za-se o efeito do ar. O projétil atingirá uma altura máxima de 20m se o módulo de → V0 for igual a: a) 10m/s b) 20m/s c) 40m/s d) 80m/s e) 100m/s 5. (EFOA–MG) – A figura abaixo mostra três trajetórias de uma bola de futebol que é chutada de um mesmo ponto. Nas opções, t está representando o tempo de permanência da bola no ar, VV o módulo da componente vertical da velocidade inicial da bo la e Vh o módulo da componente horizontal da veloci dade ini cial. Em relação a estas três grandezas físicas e conside rando-se as três trajetórias, a, b e c, acima, livres da resistência do ar, pode-se concluir que: a) ta < tb < tc, Vva = Vvb = Vvc, Vha = Vhb = Vhc. b) ta = tb = tc, Vva = Vvb = Vvc, Vha < Vhb < Vhc. c) ta = tb = tc, Vva = Vvb = Vvc, Vha > Vhb > Vhc. d) ta = tb = tc, Vva < Vvb < Vvc, Vha < Vhb = Vhc. e) ta < tb < tc, Vva < Vvb < Vvc, Vha = Vhb > Vhc. 6. (UNIP–SP) – Em um local onde o efeito do ar é des pre zí vel e a aceleração da gravidade é constante, um jogador de fu te bol bate uma falta, no instante t = 0, imprimindo à bola uma ve locidade inicial → V0, cuja componente horizontal tem módulo V0x = 10m/s e cuja componente vertical tem módulo V0y = 20m/s. A bola atinge o ponto mais alto de sua trajetória no instante t = T. No instante t = , a bola tem uma velocidade → V cujas com- ponentes, horizontal e vertical, têm módulos respectivamente iguais a: a) Vx = 5m/s e Vy = 20m/s b) Vx = 5m/s e Vy = 10m/s c) Vx = 10m/s e Vy = 5,0m/s d) Vx = 10m/s e Vy = 20m/s e) Vx = 10m/s e Vy = 10m/s 7. Um atleta olímpico, participando da prova de salto à distância, aban dona o solo com velocidade → V0 de módulo 10m/s e inclinada, em relação ao plano horizontal, de um ângulo � tal que sen � = 0,45 e cos � = 0,90. Considere g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. A marca conseguida pelo atleta foi de: a) 7,9m b) 8,0m c) 8,1m d) 8,2m e) 8,3m 8. (VUNESP) – Um projétil é lançado com velocidade →V0 sob um ângulo de 30° com a horizontal, descrevendo uma pa - rábola. De cor rido um tempo t = , em que T é o tempo que o pro jétil gasta para chegar ao topo da trajetória, as componentes Vx e Vy da sua velocidade terão módulos dados por: ��3 –––––2 1 –––2 T –––2 T ––2 C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 104 – 105 Vx Vy a) b) c) d) e) Módulo 26 – Balística II 1. (UNICAMP) – Ao bater o tiro de meta, um goleiro chuta a bola, ini cial mente parada, de forma que o alcance horizontal seja o má xi mo possível. A bola atinge o campo a uma distância de 40m do ponto de lan - çamento. Despreze a resistência do ar e adote g = 10m/s2. a) Deduza a equação do alcance horizontal D em função do mó dulo da velocidade inicial de lançamento V0, do módulo da aceleração da gravidade g e do ângulo � entrea velo ci - dade inicial e o plano horizontal. b) Qual o valor do ângulo �, que o goleiro deve chutar a bola, nas condições especificadas no enunciado? c) Qual o módulo da velocidade de lançamento da bola? 2. (COVEST-UFPE) – O salto (parabólico) de um gafa nho - to tem um alcance de 0,9m. Considere que o ângulo de incli - nação do vetor velocidade inicial do gafanhoto seja de 45° em relação ao solo horizontal. Qual o módulo dessa velocidade ini cial em m/s? Des preze o efeito do ar e adote g = 10m/s2. 3. (UNIP) – Em um jogo de futebol, um atleta bate uma fal - ta comu ni can do à bola uma velocidade inicial → V0 que forma um ângulo de 45° com o plano do chão. A bola, após um tempo de voo de 2,0s, bate na parte superior da trave, que está a uma altura de 2,0m do chão. Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. A altura máxima atingida pela bola é um valor mais próximo de: a) 3,0m b) 4,0m c) 5,0m d) 6,0m e) 7,0m 4. (AFA) – Um projétil é disparado, a partir do solo hori zon - tal, com velocidade → V0 de módulo igual a 250m/s e in clinada de �, em relação à horizontal. Após um intervalo de tempo T1, o projétil colide com um obstáculo que está a uma altura H acima do solo e a uma distância horizontal de 5250m do ponto de disparo. Despreze o efeito do ar, adote g = 10m/s2 e sen � = cos � = 0,7. Os valores de T1 e H são dados por: a) T1 = 30s e H = 750m b) T1 = 20s e H = 4500m c) T1 = 20s e H = 750m d) T1 = 30s e H = 4500m 5. Considere que o atleta Marcelinho, ao bater a sinistra falta na final do cam peonato paulista entre Palmeiras e Corinthians, imprimiu à bola uma velocidade inicial → V0, inclinada de 45° em relação ao pla no ho ri zontal. Admita que, desde a partida do chão até chegar à linha do gol, a bola percorreu uma distância horizontal de 22m em um intervalo de tempo de 2,0s. Despreze o efeito do ar e considere g = 10m/s2. Quando a bola cruzou a linha do gol, ela estava a uma altura H, em relação ao chão, dada por: a) H = 1,8m b) H = 1,9m c) H = 2,0m d) H = 2,1m e) H = 2,2m 6. (VUNESP) – Duas pequenas esferas idênticas, 1 e 2, são lan ça das do parapeito de uma janela, perpendicularmente à parede, com velocidades horizontais → V1 e → V2, com | → V2| > | → V1|, como mos tra a figura, e caem sob a ação da gravidade. A esfera 1 atinge o solo num ponto situado à distância x1 da pare de, t1 segundos depois de abandonar o parapeito, e a esfera 2 num ponto situado à distância x2 da parede, t2 segundos depois de abandonar o parapeito. Desprezando-se a resistência oferecida pelo ar e considerando-se o solo plano e horizontal, podemos afir mar que: a) x1 = x2 e t1 = t2. b) x1 < x2 e t1 < t2. c) x1 = x2 e t1 > t2. d) x1 > x2 e t1 < t2. e) x1 < x2 e t1 = t2. 1 ––– V04 ��3 ––––– V02 ��3 ––––– V02 1 ––– V02 1 ––– V03 ��3 ––––– V02 1 ––– V02 1 ––– V02 1 ––– V02 ��3 ––––– V02 C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 105 106 – 7. (FUVEST) – Num jogo de vôlei, o jogador que está junto à rede salta e “corta” uma bola levantada na direção vertical, no instante em que ela atinge sua altura máxima, h = 3,2m. Nessa “cortada”, a bola adquire uma velocidade de módulo V, na direção paralela ao solo e perpendicular à rede, e cai exatamente na linha de fundo da quadra. A distância entre a linha de meio da quadra (projeção da rede) e a li nha de fundo é d = 9,0m. Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. Calcule a) o tempo decorrido entre a cortada e a queda da bola na linha de fundo. b) o módulo V da velocidade que o jogador transmitiu à bola. 8. Um atleta bate uma falta, em um jogo de futebol, impri - min do à bola uma velocidade inicial → V0 inclinada de um ân - gulo �, em rela ção ao solo, tal que sen � = 0,60 e cos � = 0,80. Após um intervalo de tempo de 2,0s, a bola passa acima da linha de fundo a uma altura de 1,6m acima da trave. A altura da trave é de 2,4m. Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar. Calcule a) o módulo de →V0; b) a distância D indicada na figura; c) a altura máxima H atingida pela bola. 9. (FEI-SP) – Um bombeiro deseja apagar um incêndio em um edifício. O fogo está a 10m do chão. A velocidade de saída da água tem módulo V0 = 30m/s e o bombeiro segura a man - gueira com um ângulo de 30° em relação ao solo horizontal. Desprezar a altura da mangueira relativa ao solo e a influência do ar. Considerar g = 10m/s2. a) Qual é a distância máxima D entre o bombeiro e o edifício? b) Qual a altura máxima H atingida pela água? Módulo 27 – 1.a Lei de Newton 1. A inércia é uma propriedade associada a um corpo, se - gundo a qual o corpo, a) estando a acelerar, tende a manter a sua aceleração. b) estando suspenso, tende a cair para a Terra. c) estando a mover-se livremente, acaba por parar. d) estando a mover-se livremente, tende a manter sua velo - cidade vetorial. e) estando em órbita, tende a se manter em órbita. 2. (UNESP) – As estatísticas indicam que o uso do cinto de se gu rança deve ser obrigatório para prevenir lesões mais graves em motoristas e passageiros no caso de acidentes. Fisicamente, a função do cinto está relacionada com a a) Primeira Lei de Newton. b) Lei de Snell. c) Lei de Ampère. d) Lei de Ohm. e) Primeira Lei de Kepler. 3. (FUVEST) – As duas forças que agem sobre uma gota de chuva, a força peso e a força devida à resistência do ar, têm mesma direção e sentidos opostos. A partir da altura de 125m acima do solo, estando a gota com uma velocidade escalar de 8,0 m/s, es sas duas forças passam a ter o mesmo módulo. A gota atinge o solo com velocidade escalar de a) 8,0m/s b) 35,0m/s c) 42,0m/s d) 50,0m/s e) 58,0m/s 4. (UFF) – Abaixo, estão representadas as forças, de mesmo mó dulo, que atuam numa partícula em movimento, em três situa ções. É correto afirmar que a partícula está com velocidade cons - tante: a) apenas na situação 1. b) apenas na situação 2. c) apenas nas situações 1 e 3. d) apenas nas situações 2 e 3. e) nas situações 1, 2 e 3. 5. (PUCC) – Submetida à ação de três forças constantes, uma partícula se move em linha reta com movimento uniforme. A figura ao lado representa duas dessas forças. Qual a intensi dade da terceira força? C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 106 – 107 6. (UNICAMP) – Considere, na figura abaixo, dois blocos, A e B, de massas conhecidas, ambos em repouso. Uma força horizontal de intensidade F = 5,0N é aplicada ao bloco A, que permanece em repouso. Há atrito entre o bloco A e a me sa, e entre os blocos A e B. a) O que acontece com o bloco B? b) Reproduza a figura no caderno de resposta, indicando as forças horizontais (sentido, módulo e onde estão aplicadas) que atuam sobre os blocos A e B. 7. (CESGRANRIO) – Em um re ferencial inercial, um bloco de ma deira está em equilíbrio so bre um plano inclinado, como mos tra a figura. Assinale a opção que repre sen ta, corretamente, a força exer - cida pelo plano sobre o bloco. Módulo 28 – 2.a Lei de Newton 1. (INTEGRADO-RJ) – A figura representa um caminhão que se mo ve numa estrada plana e horizontal com aceleração →a cons tan te e de módulo igual a 2,0 m/s2. O caminhão trans porta um plano incli nado, fixo à carroceira. Sobre o plano, está apoiado um bloco de 6,0kg, em repouso em relação ao ca - minhão. a) Qual a direção e qual o sentido da resultante das forças que atuam sobre o bloco? b) Calcule seu módulo. 2. O gráfico a seguir representa a intensidade da força re - sultante em um corpo em função da intensidade de sua ace - leração. Calcule a) a massa do corpo; b) o módulo da aceleração do corpo quando a força resultante tiver intensidade de 12,0N. 3. (FUVEST) – Um corpo de massa igual a 3,0 kg move-se, sem atri to, num plano horizontal, sob a ação de uma força horizontal constante de intensidade 7,0N. No instante t0, sua velocidadeé nula. No instante t1 > t0, a velocidade escalar é 21,0m/s. Calcule �t = t1 – t0. a) 3,0s b) 9,0s c) 12,0s d) 16,0s e) 21,0s 4. Uma força resultante constante e de intensidade F pro duz em um corpo de massa m1 uma aceleração de módulo igual a 3,0m/s2 e em um corpo de massa m2 uma aceleração de mó - dulo igual a 6,0m/s2. Qual o módulo da aceleração que esta força produziria nos dois corpos unidos? 5. (FATEC) – Uma bola de massa 0,4kg é lançada contra uma pa rede. Ao atingi-la, a bola está-se movendo horizontal - mente para a direita com velocidade escalar de –15m/s, sendo rebatida hori zontalmente para a esquerda com velocidade escalar de 10m/s. Se o tempo de colisão é de 5,0 . 10–3s, a força média sobre a bola tem, em newtons, intensidade: a) 20 b) 1,0 . 102 c) 2,0 . 102 d) 1,0 . 103 e) 2,0 . 103 6. (UNICAMP) – Um carro de massa 8,0 . 102kg, andando a 108km/h, freia uniformemente e para em 5,0s. a) Qual o módulo da aceleração do carro, durante a freada? b) Qual a intensidade da força resultante no carro, durante a frea da? C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 107 108 – Módulo 11 – Dilatação Térmica dos Sólidos e dos Líquidos 1. Na figura, a plataforma A é sustentada pelas barras B e C. A 0°C, o comprimento de C é três vezes maior que o de B. Para que a plataforma A se mantenha horizontal em qualquer temperatura, qual deve ser a relação entre os coeficientes de dilatação linear das barras B e C? Resolução A condição para que a barra A se mantenha na horizontal, em qualquer temperatura, é que �LB = �LC. Sendo: �L = L1 � � � Temos: L1B . �B . �� = L1C . �C . �� L1B�B = L1C�C Mas, L1C = 3L1B, dessa forma: L1B . �B = 3 L1B . �C 2. (ENEM) – A gasolina é vendida por litro, mas em sua utilização como combustível, a massa é o que importa. Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os efeitos práticos dessa variação, os tanques dos postos de gasolina são subterrâneos. Se os tanques não fossem subterrâneos: I. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia, pois estaria comprando mais massa por litro de combus tível. II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você estaria com prando mais massa de combustível para cada litro. III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial decorrente da dilatação da gasolina estaria resolvido. Destas considerações, somente a) I é correta. b) II é correta. c) III é correta. d) I e II são corretas. e) II e III são corretas. Resolução I. FALSA Quando aquecemos a gasolina, seu volume aumenta e sua massa permanece constante. Assim, na hora mais quente do dia, encontramos menos massa por litro de gasolina. II. VERDADEIRA Quando esfriamos a gasolina, seu volume diminui, sem alterar a massa. Assim, na hora de temperatura mais baixa do dia, encon tramos mais massa por litro de gasolina. III. VERDADEIRA Se a gasolina fosse vendida por massa (unidade quilograma) em vez de volume (unidade litro), a temperatura não iria influenciar no resultado da sua compra. Resposta: E Módulo 12 – Princípios da Óptica Geométrica 3. (FUVEST) – Admita que o Sol subitamente “morresse”, ou seja, sua luz deixasse de ser emitida. Vinte e quatro horas após esse evento, um eventual sobrevivente, olhando para o céu, sem nuvens, veria a) a Lua e estrelas. b) somente a Lua. c) somente estrelas. d) uma completa escuridão. e) somente os planetas do sistema solar. Resolução Após a “morte súbita” do Sol, um eventual sobrevivente poderia enxergar no firmamento apenas os corpos que emitem luz própria, ou seja, as fontes primárias de luz que, neste caso, são as estrelas. Resposta: C 4. (ENEM) – A sombra de uma pessoa que tem 1,80m de altura mede 60cm. No mesmo momento, a seu lado, a som bra projetada de um poste mede 2,00m. Se, mais tar de, a sombra do poste diminuiu 50cm, a sombra da pessoa passou a medir a) 30cm b) 45cm c) 50cm d) 80cm e) 90cm Resolução No instante em que a sombra de uma pessoa (que tem 180cm de altu ra) mede 60cm, a sombra de um poste (que tem h cm de al tura) mede 200cm. Assim sendo: �B = 3�C TERMOLOGIA E ÓPTICAFRENTE 2 C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 108 Se, mais tarde, a sombra do poste (que tem 600cm de altura) passou a medir 150cm (pois diminuiu 50cm), então, sendo de s cm a medida da nova sombra da mesma pessoa, teremos: Resposta: B Módulo 13 – Espelhos Planos: Imagem, Campo Visual, Translação, Rotação e Associação 5. A figura representa um objeto A colocado a uma distância de 2,0m de um espelho plano S, e uma lâmpada L colocada à dis tância de 6,0m do espelho. a) Desenhe o raio emitido por L e refletido por S que atin ge A. Explique a constru ção. b) Calcule a distância percor rida por esse raio. Resolução a) O raio refletido que atinge A alinhado com L’, simétrico de L em relação ao espelho, determina com a normal um ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência. b) Determinação de y: y 6,0 – y ––––– = ––––––– ⇒ 6,0 2,0 Determinação de x: x2 = (6,0)2 + (4,5)2 ⇒ Determinação de z: z2 = (2,0)2 + (1,5)2⇒ A distância percorrida pelo raio é D, tal que: D = x + z = 7,5m + 2,5m 6. (FUVEST-SP-MODELO ENEM) – Desejando fotogra - far a ima gem, refletida por um espelho plano vertical, de uma bo la, colocada no ponto P, uma pequena máquina foto gráfica é posicionada em O, como indicado na figura, registrando uma foto. Para obter outra foto, em que a imagem refletida da bola apareça com diâmetro duas vezes menor, entre as posições indi cadas, a máquina poderá ser posicio nada somente em a) B b) C c) A e B d) C e D e) A e D Resolução O diâmetro aparente da bola, na foto, reduz-se à metade quando a distância entre a máquina e a imagem da bola (que é objeto para a máquina) duplica. Da geometria da figura, a distância inicial entre o obser - vador O e a imagem P’ da bola é de 5 unidades. A nova distância entre a máquina e P’ deve ser 10 unidades. Para a máquina posicionada em A, temos: y = 4,5m x = 7,5m z = 2,5m D = 10m A figura, vista de cima, esquematiza a situação, es tando os pontos representados no plano hori zon tal que passa pelo centro da bola. – 109 C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 109 Para a máquina posicionada em D, a distância entre a má quina e P’ também vale 10 unidades. (DP’)2 = (8)2 + (6)2 ⇒ Resposta: E 7. (MODELO ENEM) – Qual o tamanho mínimo e a distância ao chão de um espelho plano vertical, para que uma pessoa de altura H, cujos olhos estão a uma altura h, possa ver-se de corpo inteiro? Resolução Seja a pessoa AB, de altura H e cujos olhos O estão a uma altura h do chão. A linha pontilhada vertical mostra a posição do espelho. Para o observador enxergar o seu ponto mais baixo (sola do sapato, no ponto A), por reflexão no espelho, a luz deve partir de A, incidir no espelho, refletir-se passando por A’ (imagem de A) e dirigir-se para O. Portanto, o raio refletido tem sua direção deter minada pela reta ↔A’O e sua intersecção com a posição do espelho determina o ponto de incidência I1, que define o bordo inferior do espelho. Para o observador enxergar o seu ponto mais alto (topo da cabeça, no ponto B), por reflexão no espelho, a luz deve partir de B, incidir no espelho, refletir-se passando por B’ (imagem de B) e dirigir-se para O. O raio refletido tem sua direção determinada pela reta ↔ B’O e sua intersecção com a posição do espelho determina o ponto de incidência I2 que define o bordo superior do espelho. O tamanho mínimo do espelho (e = I1I2) é dado pela geometria da figura. Os triângulos OI1I2 e OA’B’ (ver figura) são semelhantes e, portanto, os elementos homólogos são proporcionais. Assim, temos: I1I2 OD ––––– = ––––– A’B’ OO’ Porém:I1I2 = e (tamanhodo espelho) A’B’ = H (tamanho da pessoa) 1 OD = ––– OO’ (em virtude da simetria) 2 Isto posto, escrevemos: = ⇒ Por outro lado, os triângulos AOA’ e CI1A’ (ver figura) tam - bém são semelhantes e, portanto: CI1 CA’ –––– = ––– AO AA’ Porém:CI1 = he (altura do espelho) AO = h (altura dos olhos) 1 CA’ = ––– AA’ (em virtude da simetria) 2 DP’ = 10 H e = ––– 2 1 ––– 2 e ––– H 110 – C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 110 Isto posto, escrevemos: = ⇒ Para que o observador se veja de corpo inteiro, o tamanho do es pe lho vertical deve ser igual à metade da altura da pessoa e colocado a uma altura do chão igual à metade da al- altura de seus olhos . Cumpre ressaltar que as di men sões pedidas não de pen dem da distância da pes soa ao espelho. Observe ain da que, para que a pessoa se veja de corpo inteiro, ela de ve estar inteiramente conti da em seu próprio campo vi sual. 8. Considere dois espelhos plano, (E1) e (E2), perpendiculares e um ponto objeto P entre eles, con for me figura. Pede-se: a) Quantas imagens de P serão for necidas pelo sistema? b) Localize tais imagens. c) Sendo o objeto P um corpo ex tenso, as imagens serão idên - ticas e superponíveis ao objeto ou serão enantiomorfas? Resolução a) Usando a equação que dá o número de imagens formadas (N), temos: N = – 1 N = 4 – 1 ⇒ N = 3 b) Localização das imagens: A imagem P1 é obtida por simples reflexão em E1. A imagem P2 é obtida por simples reflexão em E2. A imagem P3 é obtida por dupla reflexão: primeiro em E1, depois em E2 ou vice-versa. Na formação de imagens, a imagem dada por um espelho com porta-se como objeto para o outro e assim por diante. c) As imagens P1 e P2 são enantiomorfas ao objeto P e a imagem P3 é superponível ao objeto P. 9. (EEM-SP-MODELO ENEM) – Um espelho plano gira com velo cidade angular cons tante em torno do eixo perpendicular ao plano da figura, passando pelo ponto O. Sabe-se que se o espelho girar de um ângulo �, uma imagem refletida girará de um ângulo 2� no mesmo sentido. Seja M o ponto iluminado quando o espelho está em posição AB. Num intervalo de tempo de 0,5s, o espelho gira de um ângulo � e o ponto iluminado desloca-se de M para N, tal que ––– OM = ––– MN. Deter mine a velocidade an gular do espelho. Resolução 1) O triângulo OMN é retângulo e isósceles ( –––OM = –––MN) e, por tanto, temos: 2� = 45° � = 22,5°= rad 2) A velocidade escalar angular do espelho é dada por: � = ⇒ � = ⇒ � = ⇒ Resposta: rad/s Módulo 14 – Raios Notáveis e Construção de Imagens nos Espelhos Esféricos 10. O esquema representa um objeto real AB e sua imagem A’B’ para um espelho esférico. 360°N = ––––– – 1 � 360° ––––90° � –––8 � � = –– rad/s 4 �/8 ––––0,5 � ––– �t �ϕ ––– �t � –––4 h�–––�2 H�–––�2 h he = –––2 1 ––– 2 he ––– h – 111 C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 111 A reta xx’ é o eixo principal do es pelho e admite-se estarem satisfeitas as condições de Gauss. Determine, por processo gráfico: a) a posição do centro de curvatura do espelho; b) a posicão do vértice do espelho; c) a posição do foco do espelho. Resolução a) Para obter a posição do centro de curvatura (C), basta lem - brarmos que o ponto objeto (B), o ponto imagem (B’) e o centro de curvatura (C) estão sempre alinhados e o ponto C pertence ao eixo principal xx’. b) Para obter a posição do vértice (V), lembre mos que o raio in cidente, passando por B e por V, origina um raio refletido passando por B’ (imagem de B) e pelo ponto B _ , simétrico de B em relação ao eixo principal. E lembremos, ainda, que o ponto V pertence ao eixo principal xx’. c) Tendo a posição do centro da curvatura (C) e do vértice (V), o foco (F) será o ponto médio do segmento CV. Construção gráfica: Observa-se, pela posição do espelho (ponto V), que a imagem (A’B’) é virtual (atrás do espelho). 11. (VUNESP-SP) – Uma pessoa observa a imagem de seu rosto refletida numa concha de cozinha semiesférica perfeitamente polida em ambas as faces. Enquanto na face côncava a imagem do rosto dessa pessoa aparece a) invertida e situada na superfície da concha, na face convexa ela aparecerá direita, também situada na superfície. b) invertida e à frente da superfície da concha, na face convexa ela aparecerá direita e atrás da superfície. c) direita e situada na superfície da concha, na face convexa ela aparecerá invertida e atrás da superfície. d) direita e atrás da superfície da concha, na face convexa ela aparecerá também direita, mas à frente da superfície. e) invertida e atrás da superfície da concha, na face convexa ela aparecerá direita e à frente da super fície. Resolução A concha de cozinha semiesférica, perfeitamente po lida em ambas as faces, comportar-se-á como um espelho esférico (côncavo ou convexo). Quando a pessoa coloca seu rosto (objeto real) à frente da face côn cava, a imagem conjugada poderá ser real ou virtual, de - pen dendo da distância do objeto à super fície refletora. Es - quema ticamente, temos Quando a pessoa coloca seu rosto (objeto real) à frente da face convexa, a imagem conjugada é virtual. Esquemati ca mente, temos Resposta: B Imagem: real, invertida e situada à frente da super fície refletora. Imagem: virtual, direita e situada “atrás” da super fície refletora. Imagem: virtual, direita e situada “atrás” da super fície re fletora. 112 – C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 112 – 113 Módulo 11 – Dilatação Térmica dos Sólidos e dos Líquidos 1. (PUC-SP) – A tampa de zinco de um frasco de vidro agar - rou-se no gargalo de rosca externa e não foi possível soltá-la. Sendo os coe ficientes de dilatação linear do zinco e do vi dro, respectivamente, iguais a 30 . 10–6 e 8,5 . 10–6 °C–1, como proceder? Justifique sua resposta. Temos à disposição um caldeirão com água quente e outro com água gelada. 2. (UEL-PR) – O coeficiente de dilatação linear do aço é 1,1 x 10–5 °C–1. Os trilhos de uma via férrea têm 12m cada um na tempera tura de 0°C. Sabendo-se que a temperatura máxima na região onde se encontra a estrada é 40°C, o espaçamento mínimo entre dois tri lhos consecutivos deve ser, aproxi - madamente, de: a) 0,40cm b) 0,44cm c) 0,46cm d) 0,48cm e) 0,53cm 3. (MACKENZIE) – Uma barra me tálica possui a 10°C o com primento de 100m e so - fre uma dilatação linear (��) com a variação de tem pe ra - tura (��), de acordo com o dia gra ma ao lado. A 110°C, o com primento des - sa barra será: a) 100,006m b) 100,012m c) 100,06m d) 100,12m e) 101,2m 4. (FEI) – As barras A e B da figu ra têm, respec tivamen te, 1000mm e 1001mm de com primento a 20°C. Seus coe fi cien tes de dila ta ção li ne ar são �A = 3,0.10–5°C–1 e �B = 1,0.10–5°C–1. A tem pe ratura em que a barra C fi cará na po si ção horizon tal é: a) 50°C b) 60°C c) 70°C d) 80°C e) 90°C 5. (UEL-PR) – À temperatura de 0°C, os comprimentos de duas barras, I e II, são, respec tivamente, L0 e �0. Os coe - ficientes de dilatação linear das barras e II são, respec ti va - mente, �1 e �2. Sabe-se que a diferença de compri mento en tre as barras indepen de da tem peratura, desde que as barras estejam em equilíbrio térmico. Nessas condições, entre L0, �0, �1 e �2 vale a relação: a) L0�1 = �0�2 b) L0�2 = �0�1 c) L0 – �0 = �2 – �1 d) L0 – �0 = �1 – �2 e) L0 + �1 = �0 – �2 6. (PUC-SP) – Uma barra de alumínio, inicialmente a 20°C, tem, nessa temperatura, uma densidade linear de mas sa igual a 2,8 x 10–3g/mm. A barra é aquecida, sofrendo uma variação de comprimento de 3,0mm. Sabe-se que o alumínio tem coeficiente de dila tação linear térmica igual a 2,4 x 10–5°C–1 e seu calor espe cífico é 0,20cal/g°C. A quantidade de calor absorvida pela barra é: a) 35cal b) 70calc) 90cal d) 140cal e) 500cal 7. (ACAFE-SC) – O gráfico abaixo re pre senta os com pri - mentos de duas barras A e B em função da va riação da tem pe - ra tura. A alternativa, conten do a relação VERDA DEIRA en tre os coefi cientes de dila tação linear das barras, é: a) �B = 3�A b) �B = 2�A c) �A = �B d) �A = 2�B e) �A = 3�B 8. (UNITAU-SP) – Um termostato é um dispositivo constituído ba sicamente de duas lâminas metálicas firmemente ligadas uma a outra, e utilizado para controlar a temperatura de aparelhos ele tro domésticos. Quando a temperatura aumenta, as lâminas cur vam-se na forma de arco, o cir cuito se abre e a pas - sagem da cor rente elé trica cessa, conforme as figuras 1 e 2. Pode-se afirmar que a) a lâmina A e a lâmina B devem ter o mesmo coeficiente de dilatação linear; C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 113 114 – b) a lâmina B deve ter maior coeficiente de dilatação linear que a lâmina A; c) a lâmina A deve ter maior coeficiente de dilatação linear que a lâmina B; d) a curvatura independe do coeficiente de dilatação das lâminas A e B; e) todas as condições são falsas. 9. (UELON-PR) – Um relógio é acionado por um pêndulo simples cons tituído por um corpúsculo preso a um longo fio de alumínio. Desejando atrasar o relógio, alguns alunos levan - taram as três possibilidades apresentadas a seguir. I – Aquecer o fio de alumínio. II – Aumentar a massa do corpúsculo preso ao fio. III – Resfriar o fio de alumínio. Dentre as possibilidades I, II e III, o atraso do relógio seria conseguido a) com a I e a II. b) somente com a II. c) somente com a III. d) somente com a I. e) com a II e a III. 10. (FATEC-SP) – Uma placa de alumínio tem um grande orifício cir cular no qual foi colocado um pino, também de alumínio, com gran de folga. O pino e a placa são aquecidos de 500°C, simulta nea mente. Podemos afirmar que a) a folga irá aumentar, pois o pino ao ser aquecido irá contrair- se. b) a folga diminuirá, pois ao aquecermos a chapa a área do orifí - cio diminui. c) a folga diminuirá, pois o pino se dilata muito mais que o orifício. d) a folga irá aumentar, pois o diâmetro do orifício aumenta mais que o diâmetro do pino. e) a folga diminuirá, pois o pino se dilata e a área do orifício não se altera. 11. (MACKENZIE) – Uma chapa de alumínio (� = 2,2 . 10–5 °C–1) inicialmente a 20°C, é utilizada numa tarefa doméstica no interior de um forno aquecido a 270°C. Após o equilíbrio térmico, sua dila ta ção superficial, em relação à área inicial, foi de: a) 0,55% b) 1,1% c) 1,65% d) 2,2% e) 4,4% 12. (UELON-PR) – O volume de um bloco metálico sofre um aumento de 0,60% quando sua temperatura varia de 200°C. O coeficiente de dilatação linear médio desse metal, em °C–1, vale a) 1,0 . 10–5 b) 3,0 . 10–5 c) 1,0 . 10–4 d) 3,0 . 10–4 e) 3,0 . 10–3 13. (UFRN) – O coeficiente de dilatação médio da água entre as tem peraturas de 15°C e 25°C é de aproximadamente 2,0 . 10–4°C–1. Portanto, se a temperatura de uma caixa-d’água, que contém 1000� a 15°C, se elevar a 25°C, haverá um acréscimo de volume de água, em litros, de aproximadamente: a) 0,50 b) 1,0 c) 2,0 d) 5,0 e) 10 14. (PUC-RJ) – Uma companhia compra 1,0 x 104 litros de petróleo a 30°C. Se o petróleo, cujo coeficiente de dilatação volumétrica é 9,0 x 10–4°C–1, for vendido à temperatura de 10°C, qual a perda da companhia, em litros? a) 9,0 . 10–3� b) 1,8 . 10–2� c) 2,7 . 10–2� d) 90� e) 180� 15. (UDESC) – Um recipiente para líquidos, com capacidade para 120 li tros, é completamente cheio a uma temperatura de 10°C. Esse recipiente é levado para um local onde a temperatura é de 30°C. Sendo o coeficiente de dilatação volu - métrica do líquido igual a 1,2 x 10–3(°C)–1, e considerando desprezível a variação de volu me do recipiente, a quantidade de líquido derramado em litros é: a) 0,024 b) 0,24 c) 2,88 d) 4,32 e) 5,76 16. (FEI) – Um recipiente, cujo volume é de 1000cm3, a 0 °C, contém 980cm3 de um líquido à mesma temperatura. O conjunto é aque cido e, a partir de uma certa temperatura, o líquido começa a transbordar. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação cúbica do recipiente vale 2,0 . 10–5 °C–1 e o do líquido vale 1,0 . 10–3 °C–1, pode-se afirmar que a temperatura no início do transbordamento do líquido é, aproximadamente: a) 6,0°C b) 12°C c) 21°C d) 78°C e) 200°C 17. (UFBA) – A figura abaixo re pre senta o bulbo de um ter - mô metro de gás, a volume cons tan te. No fundo do reci piente de co bre A, com vo lu me de 4,0�, colocou-se uma certa quan tidade de mer cúrio, para que o volume a ser ocupado pelo gás perma - neça cons tante. O coeficiente de di la ta ção volu métrica do cobre é � 1 = 45 x 10–6 (°C)–1 e o do mercúrio é � 2 = 180 x 10–6 (°C)–1. Determine, em litros, o volume de mercúrio no recipiente. 18. (MACKENZIE) – A massa específica de um sólido é 10,00g . cm–3 a 100°C e 10,03 g . cm–3 a 32°F. O coeficiente de dilatação linear do sólido é igual a: a) 5,0 . 10–6 °C–1 b) 10 . 10–6 °C–1 c) 15 . 10–6 °C–1 d) 20 . 10–6 °C–1 e) 30 . 10–6 °C–1 19. (ITA) – Um bulbo de vidro cujo coeficiente de dilatação linear é 3 x 10–6°C–1 está ligado a um capilar do mesmo material. À temperatura de –10,0 °C, a área da secção do capilar é 3,0 x 10–4 cm2 e todo o mercúrio, cujo coeficiente de dilatação volumétrica é 180 x 10–6 °C–1, ocupa o volume total do bulbo, que a esta temperatura é 0,500 cm3. O comprimento da coluna de mercúrio a 90,0 °C será: a) 270mm b) 257mm c) 285mm d) 300mm e) 540mm C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 114 – 115 20. (MACKENZIE) – Uma certa massa de água líquida sob pressão normal sofre um aquecimento a partir de uma deter - minada temperatura. Nestas condições, podemos afirmar que a) o volume da água aumentou segundo a lei �V = � V0 . ��; b) o volume da água diminuiu segundo a lei �V = � V0 . ��; c) o volume da água tanto pode ter aumentado, como dimi - nuído, devido ao seu comportamento anômalo; d) o volume da água aumentou se o aquecimento foi de 0°C a 4°C; e) o volume da água permaneceu constante se o aquecimento foi de 0°C a 4°C. 21. (UNIRIO) – Um industrial propôs construir termômetros comuns de vidro, para medir temperaturas ambientes entre 1°C e 40°C, substituindo o mercúrio por água destilada. Cristovo, um físico, opôs-se, justificando que as leituras no termômetro não seriam confiáveis, porque a) a perda de calor por radiação é grande. b) o coeficiente de dilatação da água é constante no intervalo de 0°C a 100°C. c) o coeficiente de dilatação da água entre 0°C e 4°C é negativo. d) o calor específico do vidro é maior que o da água. e) há necessidade de um tubo capilar de altura aproxima - damente 13 vezes maior do que o exigido pelo mercúrio. Módulo 12 – Princípios da Óptica Geométrica 1. (U.UBERABA) – Considere as proposições: I. No vácuo, a luz propaga-se em linha reta. II. Em quaisquer circunstâncias, a luz propaga-se em linha reta. III. Nos meios transparentes e homogêneos, a luz propaga-se em linha reta. IV. Para que a luz se propague em linha reta, é suficiente que o meio seja transparente. Responda mediante o código: a) Se somente I for correta. b) Se somente I e III forem corretas. c) Se somente II e III forem corretas. d) Se todas forem corretas. e) Se todas forem erradas. 2. (PUC-RJ) – Uma câmara escura tem 20cm de profun dida - de. A que distância do orifício (da câmara) uma pessoa de 1,70m deve per manecer para que sua imagem projetada seja da ordem de 10cm? a) 1,0m b) 1,7m c) 2,0m d) 3,4m e) 4,2m 3. (CESGRANRIO) – O es que ma a seguir representa um objeto situa do em frente a uma câmara escura com orifício. No esquema, o é a al tura do objeto, p a dis tância do orifício ao objeto e p’ a distância do orifí cio à imagem, ou o comprimento da caixa. Esse dispositivo ilus tra como funciona uma máquina foto grá fica,na qual a luz atravessa o diafragma e atinge o filme, sensi bi lizando-o. Cha man do a altura da imagem for mada de i, o gráfico que melhor representa a relação entre i e p é: 4. (PUC-SP) – Toda máquina fotográfica tem uma mesma concep ção: trata-se de uma câmara escura com um orifício. No lado oposto ao orifício, é colocado o filme, que contém uma substância química sensível à luz. o … tamanho do objeto i … tamanho da imagem do … distância do objeto ao orifício di … distância da imagem ao orifício Se substituirmos a câmara por uma outra de maiores dimen - sões, como as das máquinas fotográficas de antigamente, o que deverá acontecer com o ta ma nho da imagem do objeto? 5. (UFES) – A luz proveniente da explosão de uma estrela per corre 4,6 anos-luz para chegar à Terra, quando, então, é ob - servada em um telescópio. Pode-se afirmar que a) a estrela estava a 365 mil quilômetros da Terra. b) a estrela estava a 13,8 milhões de quilômetros da Terra. c) a estrela estava a 4,6 bilhões de quilômetros da Terra. d) a estrela tinha 4,6 milhões de anos quando a explosão ocorreu. e) a explosão ocorreu 4,6 anos antes da observação. 6. (FUVEST) – No mês de agosto de 1988, o planeta Marte teve a máxima aproximação da Terra. Nesse mês, as pessoas, ao obser varem o planeta, estavam vendo a luz emitida pelo Sol algum tempo antes. Aproximadamente quanto tempo antes? Considere as órbitas da Terra e de Marte circulares e copla - nares, com raios de 150000000km e 231000000km, respec - tivamente. a) 81 anos-luz b) 2,0h c) 30s d) 8,0min e) 17min 7. (FUVEST) – Num dia sem nuvens, ao meio-dia, a sombra pro je tada no chão por uma esfera de 1,0cm de diâmetro é bem nítida se ela estiver a 10cm do chão. Entretanto, se a esfera estiver a 200cm do chão, sua sombra é muito pouco nítida. Po - de-se afirmar que a principal causa do efeito observado é que a) o Sol é uma fonte extensa de luz. b) o índice de refração do ar depende da temperatura. c) a luz é um fenômeno ondulatório. C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 115 116 – d) a luz do Sol contém diferentes cores. e) a difusão da luz no ar “borra” a sombra. 8. (UFAL) – Na figura abaixo, F é uma fonte de luz extensa e A um anteparo opaco. Pode-se afirmar que I, II e III são, respecti va men te, re giões de a) sombra, sombra e penumbra. b) penumbra, sombra e sombra. c) sombra, penumbra e sombra. d) penumbra, sombra e penumbra. e) penumbra, penumbra e sombra. 9. (FEEQ-CE) – Um grupo de escoteiros deseja construir um acam pamento em torno de uma árvore. Por segurança, eles devem colocar as barracas a uma distância tal da árvore que, se esta cair, não venha a atingi-los. Aproveitando o dia ensolarado, eles me diram, ao mesmo tempo, os comprimentos das sombras da árvore e de um deles, que tem 1,5m de altura; os valores encontrados foram 6,0m e 1,8m, respectivamente. A distância mínima de cada barraca à árvore deve ser de: a) 6,0m b) 5,0m c) 4,0m d) 3,0m e) 2,0m 10. (UFRJ) – No dia 3 de novembro de 1994, ocorreu o úl - timo eclipse total do Sol do segundo milênio. No Brasil, o fenômeno foi mais bem observado na Região Sul. A figura mostra a Terra, a Lua e o Sol alinhados num dado ins - tante durante o eclipse; neste instante, para um observador no ponto P, o disco da Lua encobre exatamente o disco do Sol. Obs.: a figura não es tá em escala. Sabendo que a razão entre o raio do Sol (RS) e o raio da Lua (RL) vale = 400 e que a distância do ponto P ao centro da Lua vale 3,75 x 105 km, calcule a distância entre P e o centro do Sol. Con si de re propagação retilínea para a luz. 11. Indique diante de cada frase a seguir um dos pontos A, B, C, D ou E: I) sombra própria da Terra; II) observador na Terra vê eclipse total do Sol; III) sombra própria da Lua; IV) eclipse parcial do Sol; V) observador na Terra vê o disco solar completo. 12. (UFPB) – As folhas de uma árvore, quando iluminadas pela luz do Sol, mostram-se verdes porque a) refletem difusamente a luz verde do espectro solar. b) absorvem somente a luz verde do espectro solar. c) refletem difusamente todas as cores do espectro solar, exceto o verde. d) difratam unicamente a luz verde do espectro solar. e) a visão humana é mais sensível a essa cor. 13. (UEFS) – Uma bandeira do Brasil é colocada em um am - biente completamente escuro e iluminada com luz monocro - mática ver de. Nessa situação, ela será vista, por uma pessoa de visão nor mal, nas cores a) verde e amarela. b) verde e branca. c) verde e preta. d) verde, preta e branca. e) verde, amarela e branca. 14. (MED.-VASSOURAS) – Na figura abaixo, o ponto O é fonte de luz e S1 e S2 são dois sistemas ópticos. a) P é imagem virtual para S1. b) P é objeto real para S2. c) P é objeto impróprio para S2. d) P é objeto virtual para S2. e) Q é imagem virtual para S2. Módulo 13 – Espelhos Planos: Imagem, Campo Visual, Translação, Rotação e Associação 1. (UFPR) – Um menino olha a imagem de uma estrela re - fle tida numa poça-d’água. Com base no diagrama abaixo, no qual os segmentos de reta AB e BC repre sentam o tra jeto de um raio luminoso, determine a altura (em centí metros) em que se encon tram os olhos do menino em relação ao nível da água. Considere cos 53° = 0,60 e sen 53° = 0,80 2. (FEI-SP) – Um objeto ver tical AB, de altura AB = 80cm, encontra-se diante de um espelho plano vertical E. Sa be-se que a imagem do ponto B encontra-se a 30cm do espelho. RS –––– RL C3_CURSO_Tar_FIS_Alelex_2016 02/02/16 11:05 Página 116 – 117 Um raio de luz, par tindo do ponto B, en con tra o espelho num pon to C, segundo um ân gulo de inci dência � e re flete-se pas - sando pelo ponto A. Qual o valor de sen �? 3. (UFMG) – Observe a figura. Em um dia de céu claro, o Sol estava no horizonte (0°) às 6h da manhã. Às 12 horas, ele se encontrava no zênite (90°). A luz do sol, refletida no espe lhinho M, atingiu o ponto P às a) 7h b) 8h c) 9h d) 10h e) 11h 4. (FUVEST) – A figura mos tra uma vista supe rior de dois es pelhos planos mon tados verti - cal mente, um perpen di cular ao outro. Sobre o espelho OA, inci de um raio de luz horizontal, no pla - no do papel, mos trado na figura. Após refle xão nos dois espe lhos, o raio emerge for man do um ângulo � com a nor mal ao espe lho OB. O ângulo � vale: a) 0° b) 10° c) 20° d) 30° e) 40° 5. (UF-ACRE) – Sentado na cadeira da barbearia, um rapaz olha no espelho a ima gem do barbeiro, em pé atrás dele. As dimensões relevantes são dadas na figura. A que distância (hori zontal) dos olhos do rapaz fica a imagem do barbeiro? a) 0,50m b) 0,80m c) 1,3m d) 1,6m e) 2,1m 6. Uma partícula P descreve movi men to circular em um plano horizontal, diante de um espelho plano E. O raio da circunferência vale R e o centro da circun ferência dista d do espelho. Entre que valores varia a distância entre a partícula P e sua imagem P’, conjugada pelo espelho plano? 7. (UN.-UBERABA) – KLAUSS, um lindo menininho de 7 anos, ficou desconsertado quando, ao chegar em frente ao espelho de seu armário, vestindo uma blusa na qual havia seu nome escrito, viu a seguinte imagem do seu nome: 8. (VUNESP) – A figura representa um espelho plano, um objeto, O, sua imagem, I, e cinco observadores em posições distintas, A, B, C, D e E. Entre as posições indicadas, a única da qual o observador po - de rá ver a imagem I é a posição a) A b) B c) C d) D e) E 9. (UFRN) – Na figura, E é um espelho plano e O um obser- vador. Pode-se afir mar que O pode ver, pelo es - pelho, os pon tos: a) X, Y, W e Z. b) X, Y e W. c) Y, W e Z. d) X e Z. e) Y e W. 10. O atleta Kareem Abdu-Jabbar tem 2,18 m de al tura e seus olhos estão a 2,00m de altura em re lação ao solo. Qual deve ser o tamanho mínimo do es pe lho que deve ser insta lado no vestiário do clu be e a que altura este de ve estar do solo para que o atleta possa
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