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Tipos e Administração de Anestesia

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FARMACOLOGIA - 3B
ANESTESIA
Introdução 
Tipos de anestesia cirúrgica são anestesia geral (perda da consciência), local (anestesia de uma superfície do corpo) e regional (anestesia local aplicada ao um tronco nervoso (plexo, membro);
O anestesio para ser utilizado deve ser: 
- Controlável, de modo que a indução e recuperação sejam rápidas;
- Permitir que o nível de anestesia seja ajustado quando necessário durante o curso de operação;
Anestésicos gerais inalatórios óxido nitroso, isofluorano (odor ruim), halotano, sevofluorano, enfluorano e desfluorano; 
Anestésicos gerais intravenosos Tiopental, etomidato, propofol, quetamina (anestesico dissosiativo) e midazolam (benzodiazepínico); 
OBS: Aplicação de contraste na mielografia pode desenvolver convulsões, ou seja, administramos Tiopental para anestesia o animal e para com a convulsão;
Quetamina + Xilazina (Quetapum) não recomendado para fêmeas, pois não há muita analgesia, o animal não se meche, fica com as pupilas centralizadas e olho aberto;
Midazolam + Quetamina ou Etomidato + Quetamina 
A inalação é a via mais empregada, embora a indução seja feita com anestésicos intravenosos, mais viável, menos metabolização hepática e renal;
Para que ocorra a anestesia, precisa-se de alguns fatores:
- Hipnose (perda da consciência)
- Analgesia;
- Ausência de respostas autonômicas frente ao estímulo nociceptivo;
- Relaxamento muscular; 
Os anestésicos tem velocidade de indução anestésica diferente;
Avaliação da profundidade anestesia diante o Guedel 
Estágio 1 Analgesia, perda progressiva da sensação da dor, reflexos e atividades motoras presentes;
Estágio 2 Delírio, perda da consciência podendo apresentar aumento da atividade locomotora;
Estágio 3 Anestesia cirúrgica, cessam os movimentos, relaxamento muscular, ausência de reflexos protetores;
- 4 planos no estágio 3
Reflexo palpebral, mandibular, interdigital, anal, corneal.
Estágio 4 Paralisia Bulbar (se continuar pode entrar em PCR);
OBS: Estágio 2 é totalmente desnecessário, ou seja, induz o paciente do estágio 1,3 e 4;
Tripé da anestesia Inconsciência (não responde a estímulos dolorosos) , analgesia (respiração mais regular) e relaxamento muscular (cessa o controle vasomotor); 
Local dos anestésicos gerais em 3 níveis:
- Macroscopicamente: Tem um bloqueio sensorial, ou seja, a perda a sensibilidade dolorosa (córtex, hipotálamo, núcleo subcorticais talâmicos e outros núcleos sensitivos sensoriais) e depois o bloqueio motor, depressão dos impulsos eferentes; 
- Microscopicamente: Os anestésicos bloqueiam as sinapses! (interfere na liberação do neurotransmissor, antagonismo específico do neurotransmissor na membrana pós sináptica e estabilização da membrana pós-sináptica; 
 - Molecular: Chega o potencial de ação, entra cálcio, influxo de cálcio, exocitose dos neurotransmissores e interferem na liberação no NT, ou seja, interferem na atividade de receptores pós-sinápticos, alterando o fluxo de íons; 
Inibem Glutamato, Acetilcolina e Serotonina;
Excitar GABA e Glicina
ANESTÉSICOS GERAIS INALATÓRIOS
Quais Halotano, Isofluorano, Metoxiflurona, Enfluorano, entre outros
Anestésico ideal inalatório 
CAM Concentração alveolar mínima : A concentração alveolar de um anestésico necessária para abolir movimentos em resposta a um estímulo doloroso em metade dos pacientes testados. 
1 CAM – 50% sedado e 50% com dor
0,8 entre 1,4mgkg (0,8 é melhor que 1,4 ou seja, quanto menor a CAM maior a potência);
Com a CAM adequada, você consegue abolir a dor do paciente adequadamente; 
Se você tiver Halotano 2V%, ou seja, 2% do anestésico está indo para o paciente ( 9,800 de O2 + 200ml de Halotano) em 10 L de O2
VERMELHO – HALOTANO
ROXO – ISOFLURANO
Para eu saber quanto estou mandando de halotano em 1V% fazemos uma conta: 1+0,87 = 1,14 CAM para o animal;
Para eu saber o quanto de isoflurano vou estar mandando para o animal em 3V% a conta será: 3\ 1,28 = 2,34 CAM
Quais fatores que podem influenciar na CAM:
- MENOR CAM hipotermia, idade avançada, prenhez, MPA, hiponatremia, anemia, hipóxia, hipercapnia ou hipotensão severa;
- MAIOR CAM Hipertermia, hipertireoidismo, fármacos estimulantes e hipernatremia;
Alguns misturam O2 com AR COMPRIMIDO!
A pressão arterial depende de: FiO2 e Pressão atmosférica;
Os anestésicos inalatórios são administrados pela via pulmonar, onde o ar alveolar, saturado com o anestésico entra em contato com o sangue alveolar, depois ele é captado e distribuído, no qual a ultima instância é levado ao sistema nervoso central por meio de difusão passiva;
Para que isso seja possível, o anestésico inalatório deve possuir pressão de vapor suficiente para fornecer um numero adequado de moléculas no estado de vapor para promover a anestesia. 
Sevoflurano 160mmHg, cada anestesio tem sua pressão de vapor fixa; 
Quanto mais baixo o ponto de ebuição de um anestésico inalatória, maios a facilidade com que ele se vaporiza e maior a pressão de vapor. 
EX: Desflorano, ele evapora muito rápido, ou seja, quanto maior for o ponto de ebulição do anestésico, mais rápido ele irá evaporar; 
240\760 x 100 = 31,5% de vaporização de isoflurano;
240\473 x 100 = 50,7% na Bolívia, depende do lugar;
Solubilidade 
Uma das propriedades mais importantes dos anestésicos inalatórios é a sua solubilidade em diferentes tecidos orgânicos. Expressa em termos de coeficiente de partição. Capacidade de dois solventes (gás alveolar, sangue) para alojar um determinado anestésico. 
Coeficiente de partição: sangue\gás 
Fatores que influenciam na absorção, distribuição e eliminação:
- Concentração inspirada;
- Circuito anestésico;
- Ventilação alveolar;
- DC;
- Tempo de anestesia;
Óxido Nitroso Ele já vem em estado gasoso (em cilindro AZUL)
CAM: 188% (pouco potente)
Coeficiente sangue\gás: 0,46
-- Pode causa hipoxemia;
-- Normalmente são usadas concentrações de 50 a 60%;
-- Baixíssima potência, ou seja, não produz anestesia geral;
-- Analgésico;
-- Pode levar a pneumotórax;
-- Eliminado pela respiração e uma parte mínima pela pele;
-- Estimulação de atividade simpática e de liberação de catecolaminas;
-- Estimulam sistema cardiovascular (arritimia);
-- Poucas alterações respiratórias;
-- Diminui fluxo sanguíneo renal;
-- Depressão da medula óssea, neuropatias periféricas, teratogenicidade, imunossupressão;
HALOTANO
CAM: 0,87%
Coeficiente sangue\gás: 2,5
Pressão de vapor: 244mmHg
-- Líquido incolor;
-- Não inflamável;
-- Odor agradável;
-- Não reage na cal sodada;
-- Indução e recuperação tranqüilas;
-- Efeitos dependentes de doses;
-- Aumento da automocidade – arritimias (sensibilidade as catecolaminas);
-- Deprimi o barroreflexo;
-- Diminui PA e DC;
-- Resistência vascular não varia e aumenta levemente;
-- Aumenta o PaCO2
-- Aumenta o grau de depressão respiratória em eqüinos;
-- Apnéia 
-- Depressão da função hepática;
-- Inibe a metabolização hepática (lesão em 3 a 4 horas após anestesia);
-- Diminui o fluxo sanguíneo renal (diminuição da produção de urina) – Para controlar, uso de fluido, para controlar a pressão arteriolar;
-- HIPERTEMIA MALIGNA Atinge mais humanos e suínos, ou seja, relata miopatia farmacogenética, com um aumento rápido e irreversível da temperatura corpórea e rigidez muscular com aumento da concentração de CO2;
-- Relatos de hepatite e necrose hepática;
-- Não analgésico (dor na recuperação);
-- Não irritante;
ISOFLURANO
-- CAM: 1,28%;
-- Coeficiente de sangue\gás: 1,46
-- Pressão de vapor: 240mmHg;
-- Não induz arritimia;
-- Mais hipotensor que o Halotano;
-- Ocasiona broncodilatação;
-- Menor fluxo sanguíneo renal e a produção de urina;
-- Não produz lesão hepática;
-- Biotransformação de -0,17
-- Indução e recuperação mais rápida;
-- Recuperação agitada após Quetamina;
-- Irritação em mucosas principalmente em eqüinos;
SEVOFLURANO 
-- CAM: 2,3%
-- Coeficiente de sangue\gás: 0,6
-- Pressão a vapor: 160mmHg;
-- Ele induzrápido e recupera rápido;
-- Biotransformação de 1 a 5%;
-- Decomposição em cal sodada;
-- Odor inexistente;
-- Mantém o fluxo sanguíneo hepático, e reduz o renal;
-- Não induz nefrotoxicidade;
-- Hipertemia Maligna;
DESFLUORANO
-- CAM: 7,2
-- Irritante para via respiratória;
-- A mais rápida indução e recuperação anestésica;
-- Provoca aumento da FC, Hipotensão;
-- Deprima a contratibilidade do miocárdio;
-- Depressão respiratória;
-- Mínimos efeitos renais e hepáticos;
ENFLUORANO
-- Isômero de isofluorano;
-- Não sensibiliza o miocárdio;
-- Efeito depressão acentuado;
-- Não possui bom relaxamento muscular, podendo haver fasciculações;
-- Biotransformação de 5%;
Na Deplação da camada de ozônio, como halotano e isofluorano, podem esgotar a camada de ozônio, aumentando a radiação ultravioleta na Terra;
Teratogenicidade, todos os anestésicos inalatórios passam da mãe para o filho na anestesia, causando aborto, infertilidade e anormalidade congênita; 
ANESTÉSICOS GERAIS INTRAVENOSOS
Classificação dos barbitúricos 
Tiobarbitúricos (tiamilal e tiopental);
Oxibarbitúricos (Penobarbital, Fenobarbital e Barbital);
Propofol, Etomidato, Cetamina e Tiletamina;
BARBITÚRICOS
Utilizados em indução anestésica inalatória e emergências compulsivas, a aplicação pode causar dor, inflamação e até necrose (pH alcalino);
Ligação as proteínas plasmáticas: 70 a 85% (albumina);
- Acidose, uremia e hipoalbuminemia aumentam a disponibilidade do agente no cérebro;
- Os tiobarbitúricos são extremamente lipossolúveis e tendem a se instalar na gordura;
- Biotransformação é hepática;
- Excreção renal;
- Evitar uso com cloranfenicol;
- Potente hipnótico;
- Depressão dose-dependente (leve sedação a morte);
- Deprimem o SNC: córtex, tálamo, áreas motoras, sistema reticular mesencefálico;
- Potencialização do GABA, menor condutância de íons de sódio, cálcio e potássio e redução da ligação e seletividade da Ach. Facilita ações sinápticas de neurotransmissores inibitórios (bloqueio sináptico);
- Potencialização do GABA (GABA – receptor pós sináptico – abertura do canal de cloro – hiperpolarização – previne despolarização – menor atividade neuronal);
- Anestesia são utilizados o Tiopental (indução anestésica ou procedimento de curta duração) e o Pentobarbital (ação mais longa 60 – 120min e contra indicado em grande animal);
- Apnéia após indução;
- Depressão do meu centro respiratório;
- Aumento da PA, DC e FC;
- Em eqüinos observa-se inotropismo negativo, hipotensão e diminuição de retorno venoso;
- Pode causar arritmias cardíacas ventriculares;
- Contraindicado em paciente hipovolêmicos e choque;
- Diminuem a PIC;
ETOMIDATO 
- Não produz efeito analgésico e não há relaxamento muscular;
- Distribuição rápida para o cérebro, baço, pulmão, fígado e intestino;
- Metabolização: esterase plasmática e hepática;
- Excreção renal e biliar;
Mecanismo de ação Potencializa os efeitos do GABA (prolongando o tempo de abertura dos canais de cloro);
Aumenta o numero de receptores GABA disponíveis (Deslocando inibidores endógenos da ligação com este neurotransmissor);
- Anestésico de eleição para pacientes cardiopatas;
- Ação curta – 10 a 15 minutos;
Uso terapêutico dor a injeção, mioclonias, excitação e êmese;
- Não promove alterações no ritmo cardíaco, PA, RRVP ou depressão da contrabilidade cardíaca, ou seja, mantêm o DC;
- Aumento da FR;
- Doses elevadas podem causar acidose respiratória e hipóxemia (apnéia transitória);
- Reduz 50% do fluxo sanguíneo cerebral, metabolismo e PIC;
- Indicado para neurocirurgias;
- Supressão adrenocortical em cães a resposta é entre 2 a 6 horas após administração;
 
PROPOFOL
- Líquido hidrófobo em temperatura ambiente, com formulação em solução aquosa 1% (10% óleo de soja, 1,2% de fosfolipídeos de ovo purificado, 2,25% de glicerol e lecitina de ovo);
- 2 horas fora da geladeira;
- Propofol nanoemulsão é aquele que não precisa ser armazenado na geladeira e é transparente;
- 97 a 98% as proteínas plasmáticas;
- Metabolização hepática e extra-hepática;
- Recuperação rápida;
- Excreção Renal;
- Recuperação mais prolongada em gatos (deficiência na conjugação na fase II);
- Não há efeito acumulativo (IV, infusão endovenosa contínua, bomba de infusão);
Mecanismo de ação semelhante ao barbitúricos e benzodiazepínicos, potencializa os efeitos do GABA, age diretamente a corrente de cloro na ausência de GABA;
- Anestésico de curta duração;
- Relaxamento muscular moderado;
- Apnéia transitória;
- Diminuição da FR;
- Aumento da PaCO2 e diminuição de PaO2;
- Promove hipotensão RRVS;
- Em doses eqüipotentes a hipotensão é mais acentuada com o propofol com comparação ao tiopental;
- Usar com cautela em paciente cardiopata, hipovolêmico e geriátrico;
- Mínimos efeitos nas enzimas hepáticas e renais (ALT, AST, FA, uréia e creatinina);
- Atravessa a barreira placentária, que causa depressão que inviabilize os fetos;
CETAMINA E TILETAMINA
- Cetamina S+ é 4x mais potente com analgésico;
- São anestésicos dissociativos;
- Interrupção das informações para o córtex cerebral;
- Não há perda dos reflexos protetores;
- Olhos permanecem abertos;
- Pupilas midriáticas;
- Ausência de relaxamento muscular;
- Alta lipossolubilidade;
- Redistribuição para os tecidos magros;
- Não usa IM em eqüinos NUNCA!!!!!!!!!!!
- Metabolismo hepático;
- Excreção renal;
- Atravessa a barreira placentária;
- Após administração a anestesia tem inicio entre 5 a 12 minutos IM e 90 segundos IV (tiletamina + zolazepam);
Mecanismo de ação Bloqueio de receptores NMDA (glutamato – excitatório);
Bloqueio dos receptores muscarínicos do SNC, potencializam o GABA e bloqueia recaptação da serotonina, dopamina e noradrenalina; 
- Utilizado em curta duração e pouco invasiva (analgesia somática);
Efeitos colateral Hipertonia muscular, excitação, tremores, nistagmo, salivação, convulsão e glaucoma;
FARMACOS ANTICONVULSIVANTES 
Convulsão resulta de uma súbita descarga neuronal incontrolada no córtex cerebral ou diencéfalo. Sua manifestação depende da área e extensão do cérebro afetada pela atividade elétrica anormal;
Classificação
A classificação vai auxiliar o clinico quanto as prováveis causas, localização e escolha adequada da medicação a ser usada. Podem ser: convulsões generalizadas brandas ou severas, convulsões parciais, subdivididas de acordo com sua localização e convulsão focal com generalização secundária;
Compõem QUATRO fases:
I – Pródromo alteração comportamental que precede a convulsão. O animal torna-se agitado ou demonstra inseguro;
II – Aura Inicio da convulsão, o animal pode ter alteração comportamental como esconder ou procurar o dono;
III – Icto Crise convulsiva, ocorre no período de 1-2 minutos podendo chegar até 10 minutos;
IV – Pós-ictal O animal volta ao normal, pode ficar sonolento e alguns demonstram inquietos;
Crises generalizadas brandas alterações motoras em todos os membros, alem da musculatura do pescoço e cabeça, sem perda da consciência, fica em DL, ansioso e confuso, com duração de 1-10 minutos;
Crises generalizadas severas denominadas tônico-clônicas ou GRANDE MAL caracteriza pela perda de consciência, sialorréia, contrações mandibulares, vocalização, micção, defecação e cianose com duração de 30-90 segundos;
Convulsão parcial ou focal envolve apenas uma região do cérebro. Podem ser causadas por trauma, infecção ou neoplasia. Depende da região afetada para ter os sintomas, variam desde alterações comportamentais até alucinações; 
Convulsão parcial com generalização secundária Pode generalizar a partir do foco que se encontra. Difícil ser relatada por sua fase rápida, alguns pacientes com alterações focais após a generalização podem apresentar;
Classificação da Epilepsia 
Epilepsia idiopática (primária) Crise convulsiva sem uma lesão estrutural identificada, acredita-se que seja de origem genética, acomete em cães pequenos e de raça pura;
EpilepsiaAdquirida (secundária) Pode ter origem: inflamatória (MEG), infecciosa (cinomose, toxoplasmose), traumática, neoplásica, metabólica (aumento de uréia e creatinina) e tóxica (organofosforado ou chumbinho). Alteração bioquímica do foco dos neurônios;
MEG Meningoencefalite granulomatosa 
Os anticonvulsivantes são medicamentos utilizados em pacientes que apresentam convulsões ou alterações cerebrais tais como agressividade. Eles agem evitando os diferentes mecanismos que dão origem as convulsões:
- Alterações na membrana neuronal, que possa conduzir despolarização excessiva;
- Diminuição dos NT inibitório GABA;
- Aumento dos NT excitatórios GLUTAMATO;
- Inibição da função dos canais de sódio e cálcio;
Fisiopatologia da Convulsão
- Potencial de membrana em repouso de 70mV;
- Essa diferença elétrica é mantida pela bomba de sódio e potássio ATPase;
- Os fluxos que resultam em aumento de íons positivos para dentro hipopolarizam trazendo o limiar mais próximo da despolarização;
NT envolvidos GABA (torna a membrana mais negativa) e ACH|GLUTAMATO (torna a membrana mais positiva);
Mecanismo de ação 
Potencialização do GABA Fenobarbital, BNZ, Gabapentina, Vigabatrina, Tiagabina
Potencializam a ativação do GABA, facilitando a abertura de canais de cloro;
Inibição da função dos canais de sódio Fenitoína, Carbamazepina, Valproato e Lamotrigina, ou seja, bloqueiam a excitação das células que estão disparando repetidamente, reduzem o numero de receptores funcionais disponíveis;
Inibição dos canais de cálcio Etossuximida, Gabapentina, geralmente utilizados em crises de ausência (huimanos);
PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS
FENOBARBITAL Limita a disseminação da atividade da crise e também eleva o seu limiar (por aumento do GABA);
- Via Oral (absorção lenta, chegando a horas) e IV (20-30 minutos), os níveis plasmáticos se estabilizam de 7-10 dias após o inicio da terapia, com tempo de meia vida no cão de 47-74 horas, potente indutor enzimático, aumenta a sua própria eliminação em 30-102 horas;
- 25% eliminação renal de forma inalterada e o restante por via microssomal hepática;
- Indicado em crises generalizadas e crises focais;
- Problema: Indução enzimática hepática, fibrose hepática irreversível;
- EVITAR a administração entre fenobarbital e diazepam juntos IV pois causa depressão cardiovascular e respiratória);
- EFEITO COLATERAL: sedação, hiperatividade paradoxal, alteração hepática, PU, PD, PF;
PRIMIDONA Similar ao fenobarbital, tóxicos a gatos, efeitos colaterais mais pronunciados que o fenobarbital; 
DIFENIL-HIDANTOÍNA Estabilização das membranas excitáveis de várias células, incluindo neurônio e célula cardíaca, ou seja, diminui o influxo de sódio durante o repouso e durante PA, limita o espraiamento de atividade de convulsões (crises mais tranqüilas, branda);
- 90% de ligação com proteína plasmática, menos que 5% é eliminados de forma renal inalterado e o restante por via sistema microssomal hepático de forma inativa e tempo de meia vida no cão de 4 horas e gato 24-108 horas;
- Indicado em crises generalizadas e focais, raramente utilizadas em cães e contra-indicado em gatos;
- EFEITO COLATERAL: Hepatopatia, intoxicação medicamentosa em gatos e raramente apresenta sedação;
BENZODIAZEPÍNICOS: DIAZEPAM, CLONAZEPAM e CLORAZEPATO DIPOTÁSSIO
Mecanismo de ação é potencialização dos efeitos inibitórios do GABA, eleva o limiar convulsivo, bloqueia a excitação e deprimem centralmente os reflexos espinhais;
- Após absorção oral é rapidamente biotransformado no fígado em metabólicos ativos;
- Tempo de meia vida do diazepam de 1-2 dias;
- Menos de 1% é excretado via renal de forma inalterada;
Após a administração IV logo atinge o SNC, sendo anticonvulsivante de eleição para emergências; 
Indicado: convulsão focal e generalizada, mioclônicas e crises de ausências, não utilizar em cão com um único fármaco, em gatos mantém sua eficácia e pode ser utilizado também por via retal (aumentar a dose em 4X);
- Efeito colateral: Sedação e polifagia;
CLONAZEPAM Efeitos similares ao diazepam, utilizado em crises generalizadas;
CLORAZEPATO Meia vida de administração a cada 3 horas, grande dependência física, ou seja, a retirada abrupta pode apresentar convulsão levando a morte e associar a outros fármacos (fenobarbital) e não há estudos em gatos;
BROMETO DE POTÁSSIO Não está totalmente elucidado, sugere-se que agem mimetizando os íons cloreto tornando a membrana celular hiperpolarizada;
- Reintroduzido na veterinária sem promover efeitos colaterais em humanos;
- Eficaz no controle de crise convulsiva tanto nas generalizadas quanto nas parciais, não induz indução enzimática;
- Meia vida de 16,5 dias e eliminação de 25 dias e administrado 1x no dia;
- Indicado: Utilizado com sucesso em cães refratários ou que desenvolveram hepatopatias e pode usar como único medicamento ou associar ao fenobarbital;
- Efeitos colaterais: Ataxia motora, pancreatite e hiperatividade, dermatite alérgica em pacientes atópicos;
- Precauções: administração com uso de luvas;
GABAPENTINA Aumenta a liberação e ação de GABA no encéfalo e por inibição dos canais de cálcio e sódio, biotransformação hepática;
ZONISAMIDE Indicado para animais irresponsivos ao fenobarbital e brometo, pode causar alteração gastrointestinal, ataxia;
O animal foi medicado com DIAZEPAM e continua convulsionando, pode ser feito até 4X a medicação, se continuar associa o TIOPENTAL, pois a inibição do SNC e suas sinapses, ou seja, diminui a atividade neuronal;
Falhas na terapia com anticonvulsivante 
-- Tipo de convulsão;
-- Posologia (doses subclínicas além de não controlarem podem favorecer as convulsões);
-- Doença progressiva: Neoplasia;
-- Doenças metabólicas: hipoglicemia por insulinoma;
-- Interações medicamentosas: Fenobarbital X Dipirona, digoxina, entre outros;
-- Estro em cadelas há um aumento de crises;
-- Vômitos e diarréia;
-- Anfetaminas, tranqüilizantes fenotiazínicos e organofosforados desencadeiam crises;
-- Cuidado com pacientes obesos e distribuição de tecidos;
ANTIINFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDAIS (AINES)
Analgésicos são fármacos derivados da morfina, aliviam a dor de alta intensidade e causam tolerância e farmacodependencia;
Não Opióides derivados do ASS e aliviam dores brandas e moderadas;
Antiinflamatórios Não esteroidais e esteroidais;
Não esteroidais AINES
Esteroidais são os glicocorticóides, possuem ação antiinflamatória mais potente e mecanismo de ação e toxidade;
Fisiopatologia da inflamação
O organismo encontra-se agressões através de mecanismos fisiológicos e antiinflamatórios. Qualquer estimulo seja de origem química, física ou mecânica;
Subdividido em AGUDO e CRÔNICO
Mediadores químicos de origem tissular aminas vasoativas, ativação plaquetária, citocinas, oxido nítrico, prostaglandinas, bradicininas, entre outros;
Origem plasmática Sistema de coagulação, cininas, entre outros;
-- Os mais estudados são os eicosanóides (lipídio insaturado);
Efeitos vasculares aminas vasoativas (bradicinina e histamina), aumento da permeabilidade vascular;
 
Fosfolipídica formação de fosfolipase A2 e formação do ácido aracdônico, diante a formação de duas enzimas COX1 e COX2 (eicosanóides);
CICLOXIGENASE
COX1 fisiológica, atuando principalmente em sistema renal (vasodilatação, por isso mantêm o fluxo de sangue), TGI (no estomago há tamponamento do ácido clorídrico, mantendo só o muco) e agregação plaquetária (auxiliar na formação de trombo);
COX2 Indutível, é a prostaglandina inflamatória (macrófago, monócitos e sinoviócitos);
Funções 
- Vasodilatação e vasoconstrição;
- Contração e relaxamento da musculatura brônquica e uterina;
- Hipotensão;
- Ovulação;
- Metabolismo ósseo;
- Aumento do fluxo sanguíneo renal;
- Inibição da secreção gástrica;
- Resposta imune;
- Hiperalgesia;
- Resposta endócrina;
DOR E FEBRE
A dor periférica é iniciada por bradicinina e histamina e são amplificadas pela ação das PGE2 e PGI2;
Pirógenos Exógenos(bactéria, vírus ou fungos) leucócitos fagócitos (neutrófilos, eosinófilos, monócitos) pirógenos endógenos (IL-1, FNT e IL-6) Centro termorregulador no hipotálamo (liberação de prostaglandinas, mudança no ponto de ajuste) FEBRE (vasoconstrição e tremores, aumento da temperatura interna, até um novo ponto de ajuste);
Vantagens do AINES 
- Não permitem a liberação de eicosanóides no qual diminui a sensibilização dos receptores de dor;
- Diminui a quantidade total de analgésico e anestésico aplicados;
- Não causam sedação, ataxia, tolerância ou dependência farmacológica;
Ações terapêuticas 
- Atuam na periferia como antiinflamatórios, analgésicos, antitrombóticos e antiendotóxicas;
- Atuam no SNC;
- Efeito maior sobre a dor somática (muscular) em comparação a dor visceral;
- Dores associadas aos tecidos moles, principalmente desordens musculoesqueléticas;
Farmacocinética 
- Alta ligação as proteínas plasmáticas (96-99%);
- São ácidos fracos que possuem afinidade por locais inflamados (pH baixo);
- A acidez o torna mais fácil para excretar pela urina básica;
No cão a eliminação é pela via biliar, fazendo reciclagem entero-hepática do medicamento, predispondo a maior incidência de lesões na porção inferior do trato gastrointestinal (sangramentos, inflamações e perda protéica);
Principais diferenças entre as formulações comerciais
- Ação sobre os mediadores inflamatórios;
- Biodisponibilidade;
- Biotransformação;
- Eliminação;
As maiorias dos AINES bloqueiam tanto COX1 quanto a COX2 levando assim a muitos efeitos colaterais como gastrites, úlceras gástricas, sangramentos, melena, vômitos; 
Principais AINES 
ÁCIDO CARBOXILÍCOS 
ASS 
- Possui propriedade antiinflamatória, antipirética, agregação plaquetária;
- Baixa ligação plasmática (50-70%);
- Tempo de meia vida distintas em espécies cães (8 horas), humanos (5 horas) e gatos (38 horas);
- Devido ao seu efeito antitrombótico, pode leva ao aumento de tempo de sangramento;
- Altas doses promovem quadros de acidose metabólica;
- Possui agrupamento fenol: contraindicado em gatos;
DICLOFENACO (voltarem e cataflân)
- Uso restrito em pequenos animais, pois causam lesão da mucosa gástrica, sangramento, melena, entre outros;
- Utilização por via oftálmica;
INDOMETACINA
- Potente antiinflamatório;
- Muitos efeitos colaterais, pois inibi 50x a mais a COX1 que a COX2;
- Não é indicada como analgésico ou antipirético de rotina;
IBUPROFENO
- Inibe a COX1 e COX2 na mesma proporção;
- Possui meia vida em cão de 3-6 horas;
CARPROFENO
- Aprovado para uso em cães e eqüinos;
- Possui efeito analgésico e para tratamento de osteoartrites;
- Meia vida em cão de 8-12 horas, em eqüinos cerca de 22 horas e em bocvinos cerca de 30 horas;
- Inibição preferencial da COX2;
- Tem menos efeitos colaterais, pois tem mais vias analgésicas, ou seja, não seja só pela inibição de prostaglandinas;
CETOPROFENO
- É aprovado para o uso em eqüinos para alivio das inflamações e dores relacionadas ao sistema musculoesquelético e cólicas;
- De 50-100 vezes mais potente que a fenilbutazona;
FLUNIXIN MEGLUMIN
- AINE de escolha para casos de cólica e desordens musculosesqueléticas;
- Potencia 4X maior que fenilbutazona;
- Meia vida em cão de 4 horas, gatos de 3 horas, eqüinos de 2 horas e bovinos de 4-6 horas;
- A duração da ação farmacológica tem se mostrado maior que sua meia vida, tenha um acumulo do fármaco no foco inflamatório;
- Em cães podem levar toxidade aguda renal em doses terapêuticas;
- Em gatos promove indução enzimática;
PIRAZOLONAS 
- Fenilbutazona;
- Utilizada em eqüinos, principalmente em inflamações ósseas, articulares e claudicações;
- Pode-se utilizar em cólicas agudas e afecção de tecidos moles;
- Biotransformação: 2 metabólicos, sendo oxifenbutazona farmacologicamente ativa e aumenta a meia vida do fármaco;
- Efeitos farmacológicos em eqüinos em 12 horas;
- Quando ingerido, a absorção ocorre no intestino delgado e grosso, podendo levar a ulcerações;
- Aplicação perivascular causa flebites;
- Baixa absorção quando aplicado em IM;
- Em cães associado a distúrbios TGI, hepatoxidade e nefropatias;
METAMIZOL
- Também conhecido como dipirona;
- Possui propriedades analgésicas e antipiréticas, fraca ação antiinflamatória;
- Indicado para dores leves a moderadas e para dores viscerais;
- Meia vida em cão de 5-6 horas;
- Em eqüinos é utilizado associado com antiespasmódico nas cólicas;
- Utilizar com intervalos maiores em gatos (muito risco de intoxicação);
MELOXICAM
- Possui excelente propriedade antipirética e analgésica;
- Considerado inibidor preferencial COX2;
- Meia vida no cão (12-36 horas), eqüinos (3 horas), suínos (4 horas) e bovinos (13 horas);
- Doses menores em gatos (falha renal por alta dose);
FIROCOXIBE 
- Possui seletividade de 350 a 450X maior para COX2 em comparação a COX1;
- Baixa incidência em êmese, anorexia e diarréia;
Vantagens dos AINES
- Não causam dependendo física e psíquica;
- Podem ser usados na dor leve e moderada e seus efeitos colaterais são minimizados;
- Possuem efeito duplo terapêutico (antiinflamatória, analgésica e antipirética);
- Rápido inicio de ação;
- Apresentação Oral e Parenteral;
- Não tem efeito imunossupressor como corticosesteróides;
- 5 no máximo 7 dias de prescrição;
Sinais em animais Hematêmese, letargia, ataxia, desorientação, anorexia, nistagmo, hematoquesia, disfunção renal e hepática;
Conclusão Os animais são muitos mais sensíveis nos AINES, automedicação, uso indiscriminado e venda livre e humanização dos animais; 
ANTI-INFLAMATÓRIO ESTEROIDAIS 
Glicocorticóides ou Esteroidais que também possuem ação anti-inflamatória (mais pontente) e distintos mecanismos de ação e toxidade;
A glanduila adrenal é dividida em:
- CORTEX (Liberação de mineralcorticóide aldosterona, glicocorticóide (cortisol) e hormônios sexuais);
- MEDULA (Liberação de catecolaminas);
Os glicocorticóides afetam o metabolismo dos carboidratos e proteínas e seus principais repesentantes são HIDROCORTISONA (CORTISOL) e a CORTICOSTERONA;
Apresentam atividade anti-inflamatória e imunosupressora e não é possível dissociar essas duas características, mesmo em preparações sintéticas;
HIPOTALAMO Libera CRH 
HIPOFISE Libera ACTH 
SUPRA-RENAL Libera CORTISOL
Os fatores ambientais e estresse (estimulam a liberaçao de CRH);
Mecanismo de ação
- São moléculas pequenas e lipossolúveis que atravessam a membrana por difusão simples;-
- A proteína transportadora ocupada pelo Cortisol migra no citosol até o compartimento nuclear;
- Eles inibem a AP-1 que está envolvida na indução de vários gene como a colagenase, interleucina 2 e cicloxigenase;
- Diminuem a oferta do ácido aracdônico;
- Induzem a expressão de enzimas como (macrocortina e lipocortina) que inibem a fosfolipase A2;
- Inibem a formação de leucotrienos;
- Suprimem a expressão gênica das Cicloxigenases (COX-2);
- Diminui liberação de histamina;
Em altas concentrações interferem com diversos sistemas como: aumento da secreção ácido clorídrico, inibem a formação de colágeno, ação proteolítica (atrofia e fraqueza muscular), aumento da absorção óssea;
Biotransformação e Excreção
- Biotransformação hepática (70%) e podem ser também por via renal;
- Excreção Renal;
Fatores que interferem na biotransformação é obesidade, idade, doenças concomitantes e outros usos de medicamentos;
Efeitos metabólicos gerais
São hiperglicemiantes, obtendo o efeito através de: inibição da captação e utilização da glicose (antagonizando a ação da insulina) e incrementam a síntese de glicogênico hepático;
- Aumentam o catabolismo e diminuindo a síntese de proteína;
- Promovem retenção de sódio e água, excretando potássio e assim formando uma alcalose metabólica;
- Aumentam a taxa de filtração glomerular (diurese);
Efeitos anti-inflamatório e imunossupressores
- Inibem o processo inflamatório desde a fase aguda até as mais tardias;
- Afetam todos os tipos de resposta inflamatória;- Inibem os 5 sinais cardiais, cicatrização e reparo de feridas e reduzem a concentração plasmática dos componentes de complemento;
USOS: 
- Hipoadrenocorticismo (síndrome de Addison); - aplicação diurna
- Imunosupressor;
- Anti-inflamatório;
- Processos alérgicos (asma – bomba);
- Doença autoimune;
- Protocólo de quimioterapia;
Hidrocortisona Usada em edema de lingua, glote, choque;
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
- Oral, IM, aerossol, EV, intra-articular, conjuntival, nasal e tópica;
Considerações importantes sobre os glicocorticóides
- Para cada paciente e doença, a dose apropriada é determinada por tentativa e erro;
- Uma única dose de corticóide não é perigosa, mesmo que elevada;
- Poucos dias de terapia com corticóide é improvável que produza efeitos indesejáveis, exeto com altas dosagens;
- Se a terapia com corticóide for prolongada, maior efeitos colaterais;
- A terapia é somente paliativa;
- A retirada abrupta de uma terapia prolongada pode ter risco de insuficiência adrenal aguda;

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