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RESUMO PARCIAL 1 BOVINO 2ª parte

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Manejo reprodutivo
Tem como objetivos: Estabelecer ou restabelecer a lactação e maximizar a eficiência da conversão alimentar, produzir bezerros geneticamente superiores para reposição, produzir bezerros (as) para venda a rebanhos leiteiros ou para abate, minimizar os custos associados com manutenção de vacas não lactantes, desmamar alta porcentagem de bezerros e reduzir os descartes reprodutivos, programar parições para melhor época dos preços do leite ou da disponibilidade de alimento, direcionar cruzamentos para reduzir distocias em novilhas, minimizar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis - uso da I.A.
MANEJO DE VACAS -> Período seco de, aproximadamente, 60 dias, parir com uma boa condição corporal, após o parto, receber alimentação de boa qualidade, os animais devem apresentar cio até 60 dias após o parto normal, as inseminações ou cobrições poderão ser realizadas a partir do 45 dia pós-parto
Inseminações antes do 45 dia:
– menor chance de sucesso
– eleva-se o número de doses de sêmen por cria nascida
– poderá afetar a produção de leite
Diagnostico de prenhez o mais precoce possível:
• 35 dias palpação
• 21 dias teste progesterona no leite
• 28 dias ultrassom
CONTROLE REPRODUTIVO DO REBANHO: alimentação, detecção de cio, diagnóstico precoce das vacas problema e eliminação das mesmas, maior envolvimento do pessoal responsável
Identificação mais visível possível de cada animal: Tatuagem + brinco, Ferro a quente ou a frio, Corrente no pescoco, etc.
Fichamento, seja em fichas proprias ou em computadores: Processo seguro e de facil acesso, Qual metodo dependera da estrutura de cada fazenda, Quadros de parede sao muito simples e praticos desde que as instruções sejam dadas e estes estejam fixados em lugar de facil visualização
1. Partos ocorridos
2. Cio ou inseminacao
3. Parto provavel
CONTROLE REPRODUTIVO DO REBANHO
Sempre anotar datas: de parto, cio, coberturas e inseminacoes, secreções, medicamentos aplicados, comportamentos anormais, abortos, distocias, retencao de placenta
CONTROLE REPRODUTIVO DO REBANHO
Detecção de cio: É o principal problema em gado de leite, e o grande responsável pela baixa eficiência reprodutiva nos rebanhos leiteiros
O observador deve conhecer bem os sinais de cio: a vaca deixa-se ser montada, tenta montar outras vacas ou rufião, fica inquieta, diminui produção de leite, tem corrimento de muco pela vulva, vulva edemaciada, vagina hiperêmica.
Fatores que influenciam na intensidade e/ou expressão do cio: Número de animais em cio, tamanho do grupo, tipo de instalação, tipo de piso, temperatura ambiente, período de observação.
Cio não observado é dinheiro perdido, 21 dias de alimentação com baixa produção de leite ou sem produção de leite, US$ 5,00 por dia excedente a 12 meses.
MANEJO SANITARIO DOS REBANHOS DE LEITE
O manejo sanitário e fundamental para o êxito da produção de leite.
Estabelecimento de medidas preventivas ajuda a reduzir incidência de doenças: separação em lotes, alimentação, frequentar as instalações, vacinação contra agentes da pneumoenterite - um mês antes da parição, vermifugação uma semana pré-parto, observação constante, pelo menos duas vezes ao dia - socorrer alguma anormalidade, lesões de vulva, cuidado com umbigo dos recém-nascidos
Vacinas: Brucelose, Carbunculo sintomático, Febre aftosa, Leptospirose, Pneumoenterite, Raiva, Controle de endoparasitas e ectoparasitas. 
Cascos
Problemas de cascos são frequentes em confinamento e terrenos muito acidentados com muitas pedras, com piso muito abrasivo, umidade alta, acumulo de MO (fezes e urina) e patógenos.
Prevenção - Pedilúvio (sulfato de cobre e formol, ambos a 5%), Vistoria anual dos cascos
Mastite
Manter as instalações e equipamentos limpos para obtenção de uma
ordenha higiênica, realizar diariamente o teste da caneca telada, utilizando os primeiros jatos de leite (Há um depósito de leucócitos no canal da teta e estes leucócitos formam grumos que  são visualizados logo nos primeiros jatos de leite, devido ao contraste do fundo da caneca, os próprios grumos ficam mais aparentes, nesse caso, é sinal de mastite), o teste de CMT devera ser realizado uma vez por mês (Para realização do teste é necessário uma raquete contendo quatro cavidades e o reagente do CMT, coleta-se o leite dos quatro quartos, tomba-se a raquete até o nível da linha baixa, onde estará marcado nas quatro cavidades, mistura-se o leite com o reagente, homogeneíza-se e faz-se a leitura após 10 segundos. De acordo com a quantidade de células somáticas do leite, forma-se um gel, de espessura variada), fazer “pre-dipping” e “pos-dipping” (assepsia antes e após ordenha), fazer linha de ordenha.
Pontos importantes da anatomia do úbere com relação a eficiência de ordenha
Posição dos tetos - muito distantes dificulta, ângulo dos tetos, falta de equilibrio do conjunto de ordenha, úbere penduloso causa dificuldade de ordenha, vascularização rica no teto, congestão e edema no mecanismo de ordenha.
MANEJO DA ORDENHA
Retirada dos primeiros jatos em caneca fundo preto, treinamento de pessoal, lavagem dos tetos com massagem estimulante, bezerro como estimulador do leite
PRÉ-DIPPING
Iodo ou cloro 0,1% a 0,5%, enxugar com papel toalha
COLOCAÇÃO DAS TETEIRAS EM NO MÁXIMO 1 MINUTO
Ajuste das teteiras quando necessário, Retirada das teteiras após fechar vácuo
PÓS-DIPPING
Iodo glicerinado, pelo menos 2/3 do teto
ALGUNS PROBLEMAS PRÁTICOS
VÁCUO ALTO: Lesões nos tetos, congestão dos tetos: velocidade de ordenha, elevação das teteiras: leite residual
VÁCUO BAIXO: Queda das teteiras, ordenha lenta
GRADIENTE DE PRESSÃO REVERSA: Flutuação significativa do nível de vácuo dentro da teteira, queda ou desajuste de teteira, refluxo de leite contaminado.
MANEJO GERAL DAS CATEGORIAS DO REBANHO DE LEITE
Elementos do planejamento: Objetivos, meios, procedimentos e responsabilidades.
Principios da organização: Unidade de comando, alcance de controle, divisão racional do trabalhoe e delegação de autoridade.
Tipos de Lideres: Coercitivo/autocrático, distributivo, educativo, inspirador e democrático.
Controle: Estabelecimento de padrões, observação do desempenho, comparação com o padrão estabelecido e ação corretiva.
Desafios da gestão: 
- Questão da produtividade: Não confundir produtividade com melhoria de índice técnico ou com aumento de produção
Produtividade = produzir mais gastando menos (recursos de mão de obra, de terra e de capital), resultando em menor custo de produção
- Questão da tecnologia: Se o uso de insumos, máquinas e equipamentos não trouxer ganhos de produtividade, aumento da renda ou melhoria da qualidade de vida não serviu pra nada; “De que adianta ter uma vaca que produz 30 litros se a renda - remuneração do capital - é a mesma gerada com uma vaca de 15 litros”; “De que adianta tecnologias que triplicam a produção e não conseguem aumentar a remuneração do capital”
- A questão da escala: “Conforme aumenta a escala de produção crescemos lucros”; “É preferível pouco de muito do que muito de pouco”; É preciso trabalhar sempre comas três variáveis: Custo; Quantidade; Preço.
- Lucro: Lucro é o resultado da diferença entre a renda bruta e o custo de produção, Renda Bruta é o resultado da venda do leite e dos animais = (quantidade de leite vezes o preço + quantidade de animais vezes o preço), Custo de produção é o resultado dos insumos e serviços usados para produzir = (quantidade de insumos e serviços vezes os respectivos preços). O preço é apenas um dos componentes do lucro; por isso o preço sozinho não
explica tudo. 
Volume - Preço – Custo são os componentes do lucro!
Manejo de bezerras
Inicia na cobertura: Escolha do sêmen, Anotar o dia da cobertura, Com 220 dias de gestação a vaca será secada
Escolha do sêmen: Catalogo touros, Animais de boa progênie ou premiações em exposição, ausência de defeitos físicos, bom temperamento, capacidade de transmissão, dependente do manejo sanitário, manejo alimentar, ambiente – clima.Controle reprodutivo: Marcar dia da inseminação
CONTROLE DA GESTACAO (283 dias) PARA: Vacas gestantes em pasto até a parição, o pasto e a agua devem ter boa qualidade e sal mineral.
Parto: Local do parto: Local alto que não permita acúmulo de agua, seco, com água e alimento, confortável. 5% dos partos requerem auxilio (raças europeias)
Distocias: Enxugar o bezerro, remover o muco da cavidade oral (respiratória) com pano limpo, massagear o tórax, cuidar com o abandono da mãe.
Umbigo: Corte com 4 a 5 cm, imersão e iodo a 5-10%, por 1min, 2x ao dia por 3 dias (glicerinado – glicerina), não amarrar o coto umbilical, utilizar repelente somente em volta do umbigo! Umbigo ressecado cai em nove dias, prevenção com ivermectina – bicheira.
Limpeza de úbere e tetos deve ser feita pois o intestino do recém-nascido ainda não é colonizado, deve-se reduzir ao máximo a contaminação do colostro, cuidado para não machucar a vaca, ou causar mastite.
Colostragem: Vilosidades intestinais abertas para a passagem de imunoglobulinas (primeiras seis horas)
Bezerra – Nascimento ao desaleitamento: Colostro – 5% do P.V. nas primeiras 6 horas
48h – leite da mae (PURO), Primeira semana – 10% em duas mamadas e agua a vontade
Segunda - terceira semanas – inicio do concentrado (300 g por dia) e volumoso (a vontade), mas ainda com leite
Relacao – 60% volumoso e 40% concentrado
Alimentação artificial das bezerras: Colostro extra, Leite de transição, Leite vendável, Sucedâneos do leite (80% de nutrientes digestiveis totais, 20% proteina bruta. Deve possuir boa palatabilidade e aceitabilidade. Pode causar diarreias; tem a diluição alta para reduzir os custos).
O excesso de colostro vai para o banco de colostro, pode ser utilizado para aleitamento, podendo ser diluído. São armazenados em garrafas, congelados a -20˚C, por até seis meses. É descongelado a temperatura ambiente ou em banho maria, tendo que ser inferior à 50˚C, pois pode desnaturar as proteínas. 
Digestão do colostro no abomaso: Forma coágulo de leite, faz a digestão de proteínas e gorduras, a digestão da renina é lenta.
Aleitamento natural: Melhor desempenho, menor incidências de distúrbios gastro intestinais, redução de mastite, redução de mão de obra. 
Aleitamento Ad libidum: é controlado, ocorre uma ou duas vezes ao dia, a noite são separados das vacas. Tem por desvantagem o aumento no tempo retorno ao cio (para a vaca – reduz produtividade). 
Tempo retorno ao cio – ad libidum: 116 dias; 30 min de aleitamento diários – 69 dias.
Aleitamento artificial: Mamadeira (estimula goteira esofágica), Baldes com bico (cuidar limpeza), balde (leite rúmen) pode causar diarréia.
ALIMENTAÇÃO DAS BEZERRAS -> O leite é o principal alimento nas 3 primeiras semanas, podendo fornecer alimento sólido também. Na segunda semana, deve-se dar leite uma vez ao dia, com outro alimento (adaptado).
IDENTIFICAÇÃO: Fotos (vacasmalhadas), Brinco, tatuagem, pulseira, colares, ferro quente, ferro frio, Brincos – rastreabilidade. Animais são mais mansos, causando poucos problemas.
Descorna: Deve ocorrer o mais cedo possível, descorna química não é recomendada, sendo melhor a cauterização com bastão candente, ou então descorna cirúrgica.
BEZERRAS DO DESALEITAMENTO À INSEMINAÇÃO/COBERTURA – NOVILHAS
Com ou sem suplementação, pastagem, água de boa qualidade e sal mineral. Seca – suplementação, devem ganhar peso para conseguir emprenhar,
Manejo reprodutivo de novilhas: Aumento da inseminação artificial, acasalamento com touros que produzam partos fáceis (pois é alto o índice de distocia no primeiro parto), monta natural (é um risco pois não se sabe se o touro transmite facilidade de parto).
Puberdade – início da idade reprodutiva, alimentação com maior ganho de peso – redução
idade a puberdade, ganhou peso arriscado no período pre-pubertal – gordura na glândula mamaria, crescimento glândula acelerado – cuidado com subnutrição e supernutrição (evitar ganhos acima de 700g por dia)
Desenvolvimento úbere: Aumento inicialmente gordura, crescimento tecido secretor e alvéolos sobre o tecido adiposo, a cada cio – estrogênio estimula o crescimento parênquima. 
NOVILHAS GESTANTES: Manejada junto as vacas secas ou outras novilhas: Holandesa – 700 a 800g por dia; Mestiças – 450 a 600g por dia; Peso parto holandesa – 550kg.
Manejo da novilha antes do parto: Deve leva-la a instalação de lactação para ela se acostumar com a rotina, e manter um bom escore corporal, pois novilhas obesas tem dificuldade no parto.
Manejo reprodutivo de vacas de leite – Deve se fazer a observação do estro duas vezes ao dia (para cobertura e inseminação): Se ocorrer o estro de manhã, a cobertura deve ser feita à tarde. Se o estro ocorrer à tarde, a cobertura deve ser feita na manhã seguinte.
Observação do estro: Fazer duas inseminações, se não emprenhar, deve ser feita a monta natural. 
Prova de touro: Avaliação da progênie, o sêmen é coletado e avaliado em vários rebanhos, sendo avaliadas a produção de leite, conformação do úbere, doenças, alto peso de nascimento e etc. 
Manejo de vacas gestantes: 
Manejo alimentar: Enquanto em lactação – Concentrado para produção de leite. Após secagem somente nas duas últimas semanas de gestação.
Novilhas: boa alimentação (pois além de estar crescendo, está gestando).
Vacas lactantes: Confinamento ou semi – confinamento, Sal mineral a gosto e agua de boa qualidade em grande quantidade (8,5 litros agua para 1 litro leite), no calor mais ainda; Alta proteina e NDT; 3kg leite – 1 kg de concentrado; Volumoso – 3,5 a 4% do peso vivo - monitorar a quantidade de volumoso no cocho.
BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO 
A vaca entra no cio a cada 21 dias. 
O ciclo estral exige muito nutricionalmente da vaca, por isso é muito improvável que ela emprenhe no 1º cio após o parto, pois está em período de lactação, então seu metabolismo desacelera, pois o rúmen está dilatado. Então ela passa fome por não poder se alimentar normalmente.
Balanço energético negativo -> Ocorre nas primeiras duas a dez semanas após o parto, é a incapacidade de consumir o alimento necessário, então o animal perde peso. Ocorre desenvolvimento de cetose, hipocalcemia. Há atraso na reprodução.
Manejo alimentar: concentrado somente nas duas últimas semanas (final da secagem).
Manejo reprodutivo: Período de serviço vai desde o parto até a concepção adiante. (puerperal e reprodução, ocorre por 60 a 90 dias)
Secagem do leite: é feita aos 7 meses de gestação (10 meses de lactação), é importante para recuperação para a próxima lactação. Necessário retirar o concentrado de 7 a 10 dias antes da secagem. É feita com alimento volumoso, com fibra. Alguns retiram agua do animal um ou dois dias antes, porém não é recomendado devido à desidratação. 
Métodos de secagem: Gradativa ocorre 1 ou 2x ao dia, e a abrupta de uma vez, porém não é recomendada pois causa mastite. 
Fases do período seco: 
Período inicial (involução ativa) – 2 a 3 dias, ocorre auto fagocitose das glândulas secretoras por lisossomos, OCORRE RISCO DE MASTITE.
Período intermediário (involução constante) – Sem limites, até a completa involução do tecido mamário, o organismo desenvolve tampão de queratina nos tetos (impede a entrada de ag. Microbianos).
Lactogênese/colostrogênese (TRANSIÇÃO) – Ocorre regeneração e diferenciação das células secretoras 15 a 20 dias antes do parto. Concentrado é dado duas semanas antes do parto.
TRATAMENTO VACA SECA: Antibiótico intramamário (menor índice de mastite), é a fase ideal para tratamento de mastite subclínica (onde há mais efeito), após esgotar a vaca (aplicação única), aplicação de selante externo (limpa, seca e desinfeta teto, dura 5 dias).
Secagem do leite: aplicação produto intramamário – bisnaga, ou seringa (não recomendada devido à falta de higiene), embalagens individuais (reduzem mastite).
Características lineares de vacas leiteiras
Finalidade: Teste de progênie, auxílio no acasalamento corretivo, requisito para animais PC e PO, Analisa a evoluçãodo rebanho, valorização econômica dos animais, auxílio no descarte – melhoramento do rebanho. 
Conformação e capacidade: Altura, nivelamento da linha superior, força ou largura torácica, tamanho ou peso, profundidade corporal, força lombar.
Estatura: altas pontuações são desejáveis para melhorar o rebanho, vacas medianas são mais longevas. Baixa – 1,29m; Média – 1,42m; Alta – 1,56m.
Nivelamento da linha superior: O ideal é 3cm mais alta na região da cruz (cernelha). 
Força ou largura torácica: Base de peito ampla, sinal de maior área pulmonar e cardíaca.
Profundidade corporal: Linha imaginária da região dorso-lombar ao esterno
Tamanho ou peso: ideal conforme a idade dos animais ou estrutura.
Força lombar: lombo largo e ligeiramente arqueado
Garupa: Largura da garupa – quanto mais larga, maior facilidade de parto.
Ângulo da garupa: A ponta dos íleos com a ponta dos ísqueos, ou seja, mais baixa.
Caracterização leiteira: angulosidade -> avalia habilidade leiteira dos animais, bom espaçamento entre costelas, cabeça descarnada com pescoço delgado e feminino, barbela discreta, ossos planos, coxas moderadamente musculosas e encurvadas. Alta correlação genética com produção de leite, vacas descarnadas são mais susceptíveis a problemas metabólicos, correlação antagônica entre condição corporal e fertilidade é maior do que entre fertilidade e produção de leite, maior correlação genética angulosidade X condição corporal, seleção negativa para caracterização leiteira tem mais efeito sobre fertilidade do que seleção positiva para escore corporal. 
Pernas e pés: Posição das pernas – linha imaginaria da articulação coxofemoral, dividindo a perna ao meio. Ideal são pernas curvadas. 
Qualidade óssea: Jarrete e pernas posteriores – lisos e planos.
Ângulo do casco: maior correlação genética: afecções de casco x conformação de pernas e pés, maiores efeitos de características de tipo sobre longevidade.
Aprumos: Posterior devem ser paralelos. E Lateral devem ser intermediários.
Ângulo do casco: deve ser intermediário.
Sistema mamário: Inserção do úbere anterior: firme e suave com o abdômen, ideal extremamente forte.
Comprimento dos tetos anteriores: Comprimento intermediário entre 5 e 7cm, para uma correta ordenha
Colocação dos tetos anteriores e posteriores: Base dos tetos no centro dos quartos mamários, para não comprometer a ordenha. 
Altura do úbere superior: deve ser extremamente alto, determina a capacidade de produção
Largura do úbere superior: extremamente largos é o ideal, pois também é indicativo da produção do leite.
Ligamento central ou mediano: extremamente forte, pois é o suporte do sistema mamário. 
Profundidade do úbere: Ideal acima do Jarrete (intermediário), úberes muito baixos são mais propensos à traumas, levar em consideração o número de partos e idade da vaca.
Textura do úbere: Deve ser leve, pregueada e elástica.
Outras características que merecem destaque: Produção de gordura e proteína, contagem de células somáticas, longevidade, fertilidade, facilidade de parto, úbere, pernas e pés.
Evitar excesso: estatura, caracterização leiteira.

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