Buscar

Nicholson Teoria Microeconomia sugestoes de leitura

Prévia do material em texto

1 
CAPÍTULO UM
Sobre metodologia
BLAUG, Mark e John Pencavel. The Methodolo-
gy of Economics: Or How Economists Explain. 
2. ed. Cambridge, UK: Cambridge University 
Press, 1992.
Versão revisada e ampliada de um estudo clássico 
sobre metodologia econômica. Relaciona a dis-
cussão com questões mais gerais na filosofia da 
ciência.
BOLAND, Lawrence E. A Critique of Friedman’s 
Critics. Journal of Economic Literature, jun. 
1979, p. 503-22.
Bom resumo das críticas às abordagens positivas 
da economia e do papel da verificação empírica 
de suposições.
FRIEDMAN, Milton. The Methodology of Posi-
tive Economics. In Essays in Positive Economics, 
p. 3-43. Chicago: University of Chicago Press, 
1953.
Declaração básica das visões positivistas de 
Friedman.
HARROD, Roy F. Scope and Method in Economics. 
Economic Journal 48, 1938, p. 383-412.
Declaração clássica sobre o papel adequado dos 
modelos econômicos.
HAUSMAN, David M. e Michael S. McPherson. 
Economic Analysis, Moral Philosophy, and 
Public Policy. 2. ed. Cambridge, UK: Cambridge 
University Press, 2006.
Os autores afirmam a crença de que a conside-
ração destas questões sobre filosofia moral pode 
aprimorar a análise econômica.
McCLOSKEY, Donald N. If You’re So Smart: 
The Narrative of Economic Expertise. Chicago: 
University of Chicago Press, 1990.
Discussão da visão de McCloskey de que a persu-
asão econômica depende da retórica tanto quanto 
da ciência. Para uma leitura alternativa sobre este 
tópico, veja também os artigos no Journal of Eco-
nomic Literature, junho de 1995.
SUGESTÕES PARA LEITURAS COMPLEMENTARES
SEN, Amartya. On Ethics and Economics. Oxford: 
Blackwell Reprints, 1989.
O autor procura preencher a lacuna entre a eco-
nomia e os estudos éticos. Esta é uma reimpressão 
do estudo clássico sobre este assunto.
Fontes primárias sobre 
a história da economia
EDGEWORTH, F. Y. Mathematical Psychics. 
Londres: Kegan Paul, 1881.
Investigações iniciais da economia de bem-estar, 
incluindo noções rudimentares da eficiência eco-
nômica e da curva de contrato.
MARSHALL, A. Principles of Economics. 8. ed. 
Londres: Macmillan & Co., 1920.
Resumo completo da visão neoclássica. Um livro 
duradouro e conhecido. Apêndice matemático de-
talhado.
MARX, K. Capital. Nova York: Modern Library, 
1906.
Desenvolvimento completo da teoria do valor-tra-
balho. Discussão do “problema de transformação” 
oferece um começo (talvez imperfeito) para a aná-
lise do equilíbrio geral. Apresenta as críticas fun-
damentais da instituição da propriedade privada.
RICARDO, D. Principles of Political Economy 
and Taxation. Londres: J. M. Dent & Sons, 1911.
Muito analítico, trabalho escrito com precisão. 
Pioneiro no desenvolvimento de análise cuidado-
sa de questões políticas, especialmente as relacio-
nadas ao comércio. Discute as primeiras noções 
básicas de marginalização.
SMITH, A. The Wealth of Nations. Nova York: 
Modern Library, 1937.
O primeiro grande clássico da economia. Longo 
e detalhado, mas Smith tinha a primeira palavra 
sobre praticamente todos os assuntos econômicos. 
Esta edição tem notas complementares úteis.
WALRAS, L. Elements of Pure Economics. 
Trad. W. Jaffe. Homewood, IL: Richard D. Irwin, 
1954.
2 TEORIA MICROECONÔMICA
Primórdios da teoria do equilíbrio geral. Uma lei-
tura um tanto difícil.
Fontes secundárias sobre a 
história da economia
BACKHOUSE, Roger E. The Ordinary Business 
of Life: The History of Economics from the An-
cient World to the 21st Century. Princeton, NJ: 
Princeton University Press, 2002.
Uma história iconoclasta. Bom (embora breve) 
quanto às primeiras ideias econômicas, mas algu-
mas falhas quanto aos usos recentes da matemáti-
ca e econometria.
BLAUG, Mark. Economic Theory in Retrospect. 
5. ed. Cambridge, UK: Cambridge University 
Press, 1997.
Resumo completo sobre questões analíticas. Um 
excelente “guia do leitor” para os clássicos em 
cada capítulo.
HEILBRONER, Robert L. The Worldly Philoso-
phers. 7. ed. Nova York: Simon & Schuster, 1999.
Fascinante, biografias fáceis de ler sobre os princi-
pais economistas. Capítulos sobre socialistas utó-
picos e Thorstein Veblen altamente recomendados.
KEYNES, John M. Essays in Biography. Nova 
York: W. W. Norton, 1963.
Ensaios sobre pessoas famosas (Lloyd George, 
Winston Churchill, Leon Trotsky) e vários econo-
mistas (Malthus, Marshall Edgeworth, F. P. Ram-
sey e Jevons). Mostra o verdadeiro dom de Keynes 
como escritor.
SCHUMPETER, J. A. History of Economic 
Analysis. Nova York: Oxford University Press, 
1954.
Tratamento enciclopédico. Cobre todos os econo-
mistas famosos e muitos não tão famosos. Também 
resume brevemente os desenvolvimentos concor-
rentes em outras áreas das ciências sociais.
CAPÍTULO DOIS
DADKHAN, Kamran. Foundations of Mathe-
matical and Computational Economics. Mason, 
OH: Thomson/SouthWestern, 2007.
Esta é uma boa introdução para muitas técnicas 
de cálculo. O livro mostra quantas perguntas de 
matemáticas podem ser abordadas utilizando pro-
gramas populares como o Matlab ou Excel.
DIXIT, A. K. Optimization in Economic Theory. 2. 
ed. Nova York: Oxford University Press, 1990.
Um completo e moderno tratamento das técnicas 
de otimização. Utiliza métodos analíticos relativa-
mente avançados.
HOY, Michael, John Livernois, Chris McKenna, 
Ray Rees, e Thanasis Stengos. Mathematics for 
Economists. 2. ed. Cambridge, MA: MIT Press, 
2001.
Uma introdução completa à maior parte da ma-
temática abordada nos cursos de microeconomia. 
O ponto forte do livro é a apresentação de muitos 
exemplos resolvidos, a maioria dos quais é basea-
da na teoria microeconômica.
LUENBERGER, David G. Microeconomic Theory. 
Nova York: McGraw Hill, Inc., 1995.
Este livro apresenta um texto avançado com uma 
variedade de novos conceitos microeconômicos. 
O livro também tem cinco apêndices matemáticos 
breves, mas úteis.
MAS-COLELL, Andreu; Michael D. Whinston 
e Jerry R. Green. Microeconomic Theory. Nova 
York: Oxford University Press, 1995.
Tratamento inciclopédico da microeconomia mate-
mática. Apêndices matemáticos extensivos abor-
dando tópicos de relativo alto nível em análise.
SAMUELSON, Paul A. Foundations of Econo-
mic Analysis. Cambridge, MA: Harvard Univer-
sity Press, 1947. Apêndice Matemático A.
Uma referência básica. O Apêndice Matemático 
A fornece um tratamento avançado das condições 
necessárias e suficientes para um máximo.
SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of 
Economics: A Mathematical Analysis, 3. ed. 
Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001.
Um texto de microeconomia matemática que salien-
ta as previsões observáveis da teoria econômica. O 
texto faz uso extensivo do teorema do envelope.
SUGESTÕES DE LEITURA 3 
SIMON, Carl P. e Lawrence Blume. Mathematics 
for Economists. Nova York: W. W. Norton, 1994.
Um texto útil que aborda a maioria das áreas da 
matemática relevantes para os economistas. O 
tratamento ocorre em um padrão relativamente 
elevado. Dois tópicos mais bem discutidos do que 
em outras publicações são equações diferenciais e 
topologia básica do conjunto de pontos.
SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Econo-
mists’ Mathematical Manual. 4. ed. Berlim, Ale-
manha: Springer-Verlag, 2005.
Uma ferramenta indispensável para a análise 
matemática. Contém 35 capítulos que abordam a 
maioria das ferramentas matemáticas que os eco-
nomistas utilizam. Nesta obra, as discussões são 
breves, de forma que não é o melhor lugar para se 
deparar com novos conceitos pela primeira vez.
TAYLOR, Angus E., and W. Robert Mann. Ad-
vanced Calculus. 3. ed. Nova York: John Wiley, 
1983, p. 183-95.
Um texto abrangente sobre cálculo com uma boa 
discussão acerca da técnica de Lagrange.THOMAS, George B. e Ross L. Finney. Calculus 
and Analytic Geometry. 8. ed. Reading, MA: Ad-
dison-Wesley, 1992. 
Livro de cálculo básico com uma excelente cober-
tura de técnicas de diferenciação.
CAPÍTULO TRÊS
ALESKEROV, Fuad e Bernard Monjardet. Uti-
lity Maximization, Choice, and Preference. Ber-
lim: Springer-Verlag, 2002.
Um estudo completo da teoria da preferência. 
Abrange uma variedade de modelos de limiar e de 
tomada de decisão “dependentes do contexto”.
JEHLE, G. R. e P. J. Reny. Advanced Microe-
conomic Theory. 2. ed. Boston: Addison Wesley/
Longman, 2001.
O Capítulo 2 apresenta uma boa prova da existên-
cia de funções utilidade quando axiomas básicos de 
racionalidade se mantêm.
KREPS, David M. A Course in Microeconomic 
Theory. Princeton, NJ: Princeton University 
Press, 1990.
O Capítulo 1 aborda a teoria de preferência leve-
mente detalhada. Apresenta uma boa discussão so-
bre a quase concavidade.
_____. Notes on the Theory of Choice. Londres: 
Westview Press, 1988.
Boa discussão sobre os fundamentos da teoria de 
preferência. O livro foca mais as situações de uti-
lidade incerta.
MAS-COLELL, Andrea, Michael D. Whinston 
e Jerry R. Green. Microeconomic Theory. Nova 
York: Oxford University Press, 1995.
Os Capítulos 2 e 3 apresentam um desenvolvimento 
detalhado das relações de preferência e sua repre-
sentação por funções utilidade.
STIGLER, G. The Development of Utility Theory. 
Journal of Political Economy 59, pts. 1-2, ago./
out. 1950, p. 307-27, 373-96.
Um levantamento lúcido e completo da história da 
teoria utilidade. Apresenta muitas ideias interes-
santes e comentários.
CAPÍTULO QUATRO
BARTEN, A. P. e Volker Böhm. Consumer 
Theory. In K. J. Arrow e M. D. Intriligator, (eds.) 
Handbook of Mathematical Economics, vol. II. 
Amsterdã: Holanda do Norte, 1982.
As Seções 10 e 11 apresentam resumos compactos 
de muitos dos conceitos discutidos neste capítulo.
DEATON, A. e J. Muelbauer. Economics and 
Consumer Behavior. Cambridge, UK: Cambrid-
ge University Press, 1980.
A Seção 2.5 fornece um bom tratamento geométrico 
para os conceitos de dualidade.
DIXIT, A. K. Optimization in Economic Theory. 
Oxford, UK: Oxford University Press, 1990.
4 TEORIA MICROECONÔMICA
O Capítulo 2 fornece diversas análises Lagrangia-
nas com foco na função utilidade de Cobb–Douglas.
HICKS, J. R. Value and Capital. Oxford, UK: 
Clarendon Press, 1946.
O Capítulo II e o Apêndice Matemático fornecem 
algumas sugestões iniciais da importância da fun-
ção dispêndio.
LUENBERGER, D. G. Microeconomic Theory. 
Nova York: McGraw Hill,1992.
No Capítulo 4, o autor mostra diversas relações 
interessantes entre a “função benefício” (veja Pro-
blema 3.15) e a função dispêndio mais padrão. Este 
capítulo também oferece informações sobre inúme-
ras estruturas de preferência incomum.
MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. 
Microeconomic Theory. Oxford, UK: Oxford 
University Press, 1995.
O Capítulo 3 contém uma análise completa das 
funções utilidade e dispêndio.
SAMUELSON, Paul A. Foundations of Economic 
Analysis. Cambridge, MA: Harvard University 
Press, 1947.
O Capítulo V e o Apêndice A fornecem uma análise 
sucinta das condições de primeira ordem para um 
máximo da utilidade. O Apêndice fornece uma boa 
cobertura das condições de segunda ordem.
SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of 
Economics: Uma Análise Matemática. 3. ed. 
Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001.
Um tratamento útil, embora um pouco difícil, da 
dualidade na teoria do consumidor.
THEIL, H. Theory and Measurement of Consumer 
Demand. Amsterdã: Holanda do Norte,1975.
Bom resumo sobre a teoria da demanda básica jun-
to com implicações para a estimativa empírica.
CAPÍTULO CINCO
CHETTY, Raj. Behavioral Economics and Pu-
blic Policy: A Pragmatic Perspective. American 
Economic Review, maio 2015, p. 1-33.
Fornece uma abordagem teórica consistente para a 
maioria da literatura sobre economia comportamen-
tal. Também descreve vários exemplos empíricos que 
fazem uso de técnicas modernas de “big data”.
COOK, P. J. A “One Line” Proof of the Slutsky 
Equation. American Economic Review 62, mar. 
1972, p. 139.
Uso inteligente da dualidade para derivar a equa-
ção de Slutsky; utiliza o mesmo método do Capítulo 
5, porém com notação bastante complexa.
FISHER, F. M. e K. Shell. The Economic Theory of 
Price Indices. Nova York: Academic Press, 1972.
Discussão técnica e completa das propriedades 
econômicas de diversos índices de preços; descreve 
detalhadamente índices “ideais” com base nos mo-
delos de maximização de utilidade.
LUENBERGER, D. G. Microeconomic Theory. 
Nova York: McGraw Hill, 1992.
As páginas 147-51 fornecem um resumo conciso de 
como efetuar as equações de Slutsky em notação 
matricial.
MAS-COLELL, Andreu; Michael D. Whinston 
e Jerry R. Green. Microeconomic Theory. Nova 
York: Oxford University Press, 1995.
O Capítulo 3 aborda grande parte do material des-
te capítulo em um nível ligeiramente elevado. Reco-
menda-se especialmente a Seção I sobre a medição 
dos efeitos do bem-estar das variações de preços.
SAMUELSON, Paul A. Foundations of Economic 
Analysis. Cambridge, MA: Harvard University 
Press, 1947, Capítulo 5.
Fornece uma análise completa dos efeitos substitui-
ção e renda. Também desenvolve a noção de prefe-
rência revelada.
SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of 
Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. 
Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001.
Fornece uma extensa derivação da equação de 
Slutsky, e uma longa apresentação sobre os concei-
tos de elasticidade.
SYDSAETTER, K., A. Strom e P. Berck. Econo-
mist’s Mathematical Manual. Berlim, Alemanha: 
Springer-Verlag, 2003.
Fornece um resumo compacto sobre os conceitos de 
elasticidade. A abordagem sobre elasticidades das 
noções de substituição é especialmente completa.
SUGESTÕES DE LEITURA 5 
VARIAN, H. Microeconomic Analysis. 3. ed. 
Nova York: W. W. Norton, 1992.
Desenvolvimento formal sobre as noções de pre-
ferência. Uso extensivo das funções de gasto e sua 
relação com a equação de Slutsky. Também contém 
uma boa prova da identidade de Roy.
CAPÍTULO SEIS
CLARK, J. M. Diminishing Returns. In En-
cyclopaedia of the Social Sciences, v. 5. Nova 
York: Crowell-Collier e Macmillan, 1931, 
p. 144-46.
Discussão lúcida sobre o desenvolvimento histórico 
do conceito de retorno decrescente.
DOUGLAS, P. H. Are There Laws of Produc-
tion? American Economic Review 38, mar. 1948, 
p. 1-41.
Uma boa análise metodológica dos usos e desvanta-
gens das funções de produção.
FERGUSON, C. E. The neoclassical theory of 
traduction and distribution. Nova York: Cambri-
dge University Press, 1969.
Uma discussão completa sobre a teoria da função 
produção (a partir de 1970). Bom uso de gráficos 
tridimensionais.
FUSS, M. e D. McFadden. Production Economics: 
A Dual Approach to Theory and Application. 
Amsterdã: Holanda do Norte, 1980.
Uma abordagem com forte ênfase no uso da duali-
dade.
MAS-COLLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. 
Microeconomic Theory. Nova York: Oxford Uni-
versity Press, 1995.
O Capítulo 5 fornece uma revisão sofisticada sobre 
a teoria da produção. O uso da função lucro (veja 
Capítulo 11) é sofisticado e esclarecedor.
SHEPHARD, R. W. Theory of Cost and Produc-
tion Functions. Princeton, NJ: Princeton Univer-
sity Press, 1978.
Análise ampliada da dupla relação entre produção e 
funções de custo.
SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of 
Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. 
Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001.
Análise minuciosa da dualidade entre funções pro-
dução e curvas de custo. Fornece prova de que a 
elasticidade da substituição pode ser derivada como 
mostrado na nota de rodapé 6 deste capítulo.
STIGLER, G.J. The Division of Labor Is Limi-
ted by the Extent of the Market. Journal of Poli-
tical Economy 59, jun. 1951, p. 185-93.
Rastreamento cuidadoso da evolução das ideias de 
Smith sobre economias de escala.
CAPÍTULO SETE
ALLEN, R. G. D. Mathematical Analysis for 
Economists. Nova York: St. Martin’s Press, 1938, 
várias páginas – veja o índice.
Completa (embora datada) análise matemática 
de possibilidades de substituição e funções custo. 
Notação um pouco difícil.
BLACKORBY, C. e R. R. Russell. Will the Real 
Elasticity of Substitution Please Stand Up? (A 
comparison of the Allen/Uzawa e Mirishima 
Elasticities). American Economic Review, set. 
1989, p. 882-88.
Um bom esclarecimento da maneira correta de me-
dir a substituibilidade entre muitos insumos na pro-
dução. Argumenta que a definição de Allen/Uzawa é 
em grande parte inútil e que a definição de Morishi-
ma é, de longe, a melhor.
FERGUSON, C. E. The neoclassical theory of 
production and distribution. Cambridge: Cam-
bridge University Press, 1969, Capítulo. 6.
Bom desenvolvimento de curvas de custo. Especial-
mente forte na análise gráfica.
6 TEORIA MICROECONÔMICA
FUSS, M., e D. McFadden. Production Econo-
mics: A Dual Approach to Theory and Applica-
tions. Amsterdã: Holanda do Norte, 1978.
Tratamento difícil e completo da dupla relação entre 
produção e funções de custo. Uma discussão sobre 
questões empíricas.
KNIGHT, H. H. Cost of Production and Price 
over Long and Short Periods. Journal of Political 
Economics 29, abr. 1921, p. 304-35.
Tratamento clássico da distinção de curto prazo e 
longo prazo. 
SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of 
Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. 
Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001.
Os Capítulos 7-9 apresentam uma grande quantidade 
de material sobre as funções de custo. As discussões 
dos autores sobre os “efeitos de reciprocidade” e o 
tratamento da curta duração da interpretação como 
uma aplicação do princípio Le Chatelier da física 
são especialmente recomendados.
SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Eco-
nomists’ Mathematical Manual. 3. ed. Berlim: 
Springer-Verlag, 2000.
O Capítulo 25 fornece um resumo sucinto dos con-
ceitos matemáticos deste capítulo. Um bom resumo 
de muitas funções de custo de insumo, mas tenha 
cuidado com os erros de digitação.
CAPÍTULO OITO
HART, O. Firms, Contracts, and Financial Structure. 
Oxford, UK: Oxford University Press, 1995.
Discute as questões filosóficas direcionadas pelas 
teorias alternativas da empresa. Deriva resultados 
adicionais para a teoria de direitos de propriedade 
discutida nas Extensões.
HICKS, J. R. Value and Capital. 2. ed. Oxford, 
UK: Oxford University Press, 1947.
O Apêndice analisa a noção da complementaridade 
de fatores.
MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. 
Microeconomic Theory. Nova York: Oxford Uni-
versity Press, 1995.
Proporciona uma introdução elegante da teoria da 
produção utilizando a notação de vetor e matriz. 
Isso permite uma quantidade arbitrária de insumos 
e produtos.
SAMUELSON, P. A. Foundations of Economic 
Analysis. Cambridge, MA: Harvard University 
Press, 1947.
O desenvolvimento inicial da ideia de função de lu-
cro junto com uma discussão das consequências dos 
retornos constantes de escala para o equilíbrio de 
mercado. As páginas 36 a 46 apresentam aplicações 
do princípio de Le Châtelier (veja o Problema 8.11).
SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Eco-
nomists’ Mathematical Manual. 3. ed. Berlim: 
Springer-Verlag, 2000.
O Capítulo 25 oferece fórmulas para uma quantidade 
de funções de demanda de lucro e de fator.
VARIAN, H. R. Microeconomic Analysis. 3. ed. 
Nova York: W. W. Norton, 1992.
Inclui um capítulo completo sobre a função de lu-
cro. Varian oferece uma abordagem inovadora para 
comparar respostas de curto e longo prazos utilizan-
do o Princípio de Le Châtelier.
CAPÍTULO NOVE
ARNOTT, R. Time for Revision on Rent Con-
trol? Journal of Economic Perspectives, inverno 
1995, p. 99-120.
Proporciona uma avaliação das políticas “suaves” 
de controle de aluguel real e a justifica.
KNIGHT, F. H. Risk, Uncertainty and Profit. Bos-
ton: Houghton Mifflin, 1921, capítulos 5 e 6.
Tratamento clássico do papel dos eventos econômi-
cos ao motivar o comportamento da indústria em 
longo prazo.
MARSHALL, A. Principles of Economics. 8. 
ed. Nova York: Crowell-Collier and Macmillan, 
1920, livro 5, capítulos 1, 2 e 3.
Desenvolvimento clássico do mecanismo de oferta e 
demanda.
SUGESTÕES DE LEITURA 7 
MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. 
Microeconomic Theory. Nova York: Oxford Uni-
versity Press, 1995, capítulo 10.
Fornece uma análise compacta com alto nível de 
precisão teórica. Há uma boa discussão das situa-
ções em que os mercados competitivos podem não 
alcançar um equilíbrio.
REYNOLDS, L. G. Cut-Throat Competition. 
American Economic Review 30, dez. 1940, 
p. 736-47.
Crítica da noção que pode haver “muita” concor-
rência na indústria.
ROBINSON, J. What Is Perfect Competition? 
Quarterly Journal of Economics 49, 1934, 
p. 104-20.
Discussão crítica das suposições perfeitamente 
competitivas.
SALANIE, B. The Economics of Taxation. Cambri-
dge, MA: MIT Press, 2003.
Fornece um estudo compacto de muitas questões 
em tributação. Descreve alguns modelos simples 
de incidência e desenvolve alguns modelos gerais 
de tributação de equilíbrio.
STIGLER, G. J. Perfect Competition, Histori-
cally Contemplated. Journal of Political Eco-
nomy 65, 1957, p. 1-17.
Discussão fascinante sobre o desenvolvimento 
histórico do modelo competitivo.
VARIAN, H. R. Microeconomic Analysis. 3. ed. 
Nova York: W. W. Norton, 1992, Capítulo 13.
Uma cobertura seca, porém instrutiva, de muitos 
dos tópicos deste capítulo. A importância da entrada 
é destacada, embora a natureza precisa da curva de 
oferta de longo prazo seja um pouco obscura.
CAPÍTULO DEZ
ARROW, K. J. e F. H. Hahn. General Competiti-
ve Analysis. Amsterdã: Holanda do Norte, 1978. 
Capítulos 1, 2, e 4.
Tratamento matemático sofisticado da análise de 
equilíbrio geral. Cada capítulo apresenta uma 
boa introdução literária.
DEBREU, G. Theory of Value. Nova York: John 
Wiley & Sons, 1959.
Referência básica; matemática difícil. Apresenta 
um bom capítulo introdutório sobre as ferramen-
tas matemáticas utilizadas.
DEBREU, G. Existence of Competitive Equili-
brium. In K. J. Arrow e M. D. Intriligator, (eds.) 
Handbook of Mathematical Economics, vol. 2. 
Amsterdã: Holanda do Norte, 1982, p. 697-743.
Pesquisa razoavelmente difícil de provas de exis-
tência fundamentada em teoremas de pontos fixos. 
Contém um conjunto detalhado de referências.
GINSBURGH, V. e M. Keyzer. The Structure of 
Applied General Equilibrium Models. Cambridge, 
MA: MIT Press, 1997.
Discussões detalhadas sobre os problemas na im-
plementação de modelos computacionais de equi-
líbrio geral. Algumas referências úteis à literatura 
empírica.
HARBERGER, A. The Incidence of the Corpo-
rate Income Tax. Journal of Political Economy, 
jan./fev. 1962, p. 215-40.
Bom uso de um modelo de dois setores de equilí-
brio geral para examinar o encargo final de um 
imposto sobre o capital.
MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. 
Microeconomic Theory. Oxford, UK: Oxford 
University Press, 1995.
A Parte quatro é voltada à análise de equilíbrio 
geral. Os Capítulos 17 (existência) e 18 (conexões 
para a teoria dos jogos) são especialmente úteis. 
Os Capítulos 19 e 20 defendem vários dos tópicos 
na Extensão deste capítulo.
SALANIE, B. Microeconomic Models of Market 
Failure. Cambridge, MA: MIT Press, 2000.
Ótimo resumo dos teoremas da economia do bem-
-estar em conjunto com a análise detalhada das 
externalidades, bens públicos e da concorrência 
imperfeita.
SEN, A. K. Collective Choiceand Social Welfa-
re. San Francisco, CA: Holden-Day, 1970, Capí-
tulos 1 e 2.
Referência básica sobre a teoria da escolha so-
cial. Os primeiros capítulos apresentam uma boa 
discussão do significado e das limitações do con-
ceito de eficiência de Pareto.
8 TEORIA MICROECONÔMICA
ASHENFELTER, O. C. e D. Card. Handbook 
of Labor Economics, 3. Amsterdã: Holanda do 
Norte, 1999.
Contém uma variedade de estudos de alto nível 
em diversos tópicos sobre o mercado de trabalho. 
Artigos de pesquisa sobre oferta e demanda de 
mão de obra nos volumes 1 e 2 (1986) também são 
altamente recomendados.
BECKER, G. A Theory of the Allocation of 
Time. Economic Journal, set. 1965, p. 493-517.
Um dos artigos mais influentes na microeconomia. 
As reflexões de Becker sobre a oferta de mão de 
obra e as decisões de consumo são revolucionárias.
BINGER, B. R. e E. Hoffman. Microeconomics 
with Calculus. 2. ed. Reading, MA: Addison-
-Wesley, 1998.
CAPÍTULO ONZE
O Capítulo 17 apresenta uma discussão detalhada 
do modelo de oferta de mão de obra, incluindo 
algumas aplicações na oferta de mão de obra do-
méstica.
HAMERMESH, D. S. Labor Demand. Prince-
ton, NJ: Princeton University Press, 1993.
O autor oferece uma cobertura completa das 
questões teóricas e empíricas. O livro também 
apresenta uma ótima cobertura das questões di-
nâmicas na teoria da demanda de mão de obra.
SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of 
Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. 
Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001.
Fornece uma boa discussão sobre a abordagem 
dupla da teoria da oferta de mão de obra.
CAPÍTULO DOZE
BLAUG, M. Economic Theory in Retrospect (ed. 
rev.) Homewood, IL: Richard D. Irwin, 1978, 
Capítulo 12.
Boa análise da teoria de capital austríaco e de 
tentativas de conceitualizar o processo de acumu-
lação de capital.
CONRAD, J. M. e C. W. Clark. Natural Resour-
ce Economics: Notes and Problems. Cambridge: 
Cambridge University Press, 2004.
Proporciona diversas ilustrações de como a teoria 
de controle ideal seria aplicada aos problemas de 
preço de recurso natural.
DIXIT, A. K. Optimization in Economic Theory. 
2. ed. Nova York: Oxford University Press, 1990.
Tratamento estendido da teoria de controle ideal 
em um formato fácil de seguir.
DORFMAN, R. An Economic Interpretation of 
Optimal Control Theory. American Economic 
Review 59, dez. 1969, p. 817-31.
Utiliza a abordagem deste capítulo para examinar 
a acumulação de capital ideal. Excelente introdu-
ção intuitiva.
HOTELLING, H. The Economics of Exhaustible 
Resources. Journal of Political Economy 39, abr. 
1931, p. 137-75.
Trabalho fundamental na alocação de recursos 
naturais. Analisa casos competitivos e de mono-
pólio.
MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Gre-
en. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford 
University Press, 1995.
O Capítulo 20 oferece uma abordagem ampliada 
da definição de equilíbrio com o tempo. A discus-
são dos modelos de “sobreposição de gerações” é 
especialmente útil.
RAMSEY, F. P. A Mathematical Theory of Sa-
ving. Economic Journal 38, dez. 1928, p. 542-59.
Um dos primeiros usos dos cálculos de variações 
para resolver problemas econômicos.
SOLOW, R. M. Capital Theory and the Rate of 
Return. Amsterdã: Holanda do Norte, 1964.
Leituras da natureza de capital. Texto muito agra-
dável.
SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Eco-
nomists’ Mathematical Manual. 3. ed. Berlim: 
Springer-Verlag, 2000.
O Capítulo 27 proporciona diversas fórmulas va-
liosas para a teoria de finanças e de crescimento.

Mais conteúdos dessa disciplina