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1 CAPÍTULO UM Sobre metodologia BLAUG, Mark e John Pencavel. The Methodolo- gy of Economics: Or How Economists Explain. 2. ed. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1992. Versão revisada e ampliada de um estudo clássico sobre metodologia econômica. Relaciona a dis- cussão com questões mais gerais na filosofia da ciência. BOLAND, Lawrence E. A Critique of Friedman’s Critics. Journal of Economic Literature, jun. 1979, p. 503-22. Bom resumo das críticas às abordagens positivas da economia e do papel da verificação empírica de suposições. FRIEDMAN, Milton. The Methodology of Posi- tive Economics. In Essays in Positive Economics, p. 3-43. Chicago: University of Chicago Press, 1953. Declaração básica das visões positivistas de Friedman. HARROD, Roy F. Scope and Method in Economics. Economic Journal 48, 1938, p. 383-412. Declaração clássica sobre o papel adequado dos modelos econômicos. HAUSMAN, David M. e Michael S. McPherson. Economic Analysis, Moral Philosophy, and Public Policy. 2. ed. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2006. Os autores afirmam a crença de que a conside- ração destas questões sobre filosofia moral pode aprimorar a análise econômica. McCLOSKEY, Donald N. If You’re So Smart: The Narrative of Economic Expertise. Chicago: University of Chicago Press, 1990. Discussão da visão de McCloskey de que a persu- asão econômica depende da retórica tanto quanto da ciência. Para uma leitura alternativa sobre este tópico, veja também os artigos no Journal of Eco- nomic Literature, junho de 1995. SUGESTÕES PARA LEITURAS COMPLEMENTARES SEN, Amartya. On Ethics and Economics. Oxford: Blackwell Reprints, 1989. O autor procura preencher a lacuna entre a eco- nomia e os estudos éticos. Esta é uma reimpressão do estudo clássico sobre este assunto. Fontes primárias sobre a história da economia EDGEWORTH, F. Y. Mathematical Psychics. Londres: Kegan Paul, 1881. Investigações iniciais da economia de bem-estar, incluindo noções rudimentares da eficiência eco- nômica e da curva de contrato. MARSHALL, A. Principles of Economics. 8. ed. Londres: Macmillan & Co., 1920. Resumo completo da visão neoclássica. Um livro duradouro e conhecido. Apêndice matemático de- talhado. MARX, K. Capital. Nova York: Modern Library, 1906. Desenvolvimento completo da teoria do valor-tra- balho. Discussão do “problema de transformação” oferece um começo (talvez imperfeito) para a aná- lise do equilíbrio geral. Apresenta as críticas fun- damentais da instituição da propriedade privada. RICARDO, D. Principles of Political Economy and Taxation. Londres: J. M. Dent & Sons, 1911. Muito analítico, trabalho escrito com precisão. Pioneiro no desenvolvimento de análise cuidado- sa de questões políticas, especialmente as relacio- nadas ao comércio. Discute as primeiras noções básicas de marginalização. SMITH, A. The Wealth of Nations. Nova York: Modern Library, 1937. O primeiro grande clássico da economia. Longo e detalhado, mas Smith tinha a primeira palavra sobre praticamente todos os assuntos econômicos. Esta edição tem notas complementares úteis. WALRAS, L. Elements of Pure Economics. Trad. W. Jaffe. Homewood, IL: Richard D. Irwin, 1954. 2 TEORIA MICROECONÔMICA Primórdios da teoria do equilíbrio geral. Uma lei- tura um tanto difícil. Fontes secundárias sobre a história da economia BACKHOUSE, Roger E. The Ordinary Business of Life: The History of Economics from the An- cient World to the 21st Century. Princeton, NJ: Princeton University Press, 2002. Uma história iconoclasta. Bom (embora breve) quanto às primeiras ideias econômicas, mas algu- mas falhas quanto aos usos recentes da matemáti- ca e econometria. BLAUG, Mark. Economic Theory in Retrospect. 5. ed. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1997. Resumo completo sobre questões analíticas. Um excelente “guia do leitor” para os clássicos em cada capítulo. HEILBRONER, Robert L. The Worldly Philoso- phers. 7. ed. Nova York: Simon & Schuster, 1999. Fascinante, biografias fáceis de ler sobre os princi- pais economistas. Capítulos sobre socialistas utó- picos e Thorstein Veblen altamente recomendados. KEYNES, John M. Essays in Biography. Nova York: W. W. Norton, 1963. Ensaios sobre pessoas famosas (Lloyd George, Winston Churchill, Leon Trotsky) e vários econo- mistas (Malthus, Marshall Edgeworth, F. P. Ram- sey e Jevons). Mostra o verdadeiro dom de Keynes como escritor. SCHUMPETER, J. A. History of Economic Analysis. Nova York: Oxford University Press, 1954. Tratamento enciclopédico. Cobre todos os econo- mistas famosos e muitos não tão famosos. Também resume brevemente os desenvolvimentos concor- rentes em outras áreas das ciências sociais. CAPÍTULO DOIS DADKHAN, Kamran. Foundations of Mathe- matical and Computational Economics. Mason, OH: Thomson/SouthWestern, 2007. Esta é uma boa introdução para muitas técnicas de cálculo. O livro mostra quantas perguntas de matemáticas podem ser abordadas utilizando pro- gramas populares como o Matlab ou Excel. DIXIT, A. K. Optimization in Economic Theory. 2. ed. Nova York: Oxford University Press, 1990. Um completo e moderno tratamento das técnicas de otimização. Utiliza métodos analíticos relativa- mente avançados. HOY, Michael, John Livernois, Chris McKenna, Ray Rees, e Thanasis Stengos. Mathematics for Economists. 2. ed. Cambridge, MA: MIT Press, 2001. Uma introdução completa à maior parte da ma- temática abordada nos cursos de microeconomia. O ponto forte do livro é a apresentação de muitos exemplos resolvidos, a maioria dos quais é basea- da na teoria microeconômica. LUENBERGER, David G. Microeconomic Theory. Nova York: McGraw Hill, Inc., 1995. Este livro apresenta um texto avançado com uma variedade de novos conceitos microeconômicos. O livro também tem cinco apêndices matemáticos breves, mas úteis. MAS-COLELL, Andreu; Michael D. Whinston e Jerry R. Green. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford University Press, 1995. Tratamento inciclopédico da microeconomia mate- mática. Apêndices matemáticos extensivos abor- dando tópicos de relativo alto nível em análise. SAMUELSON, Paul A. Foundations of Econo- mic Analysis. Cambridge, MA: Harvard Univer- sity Press, 1947. Apêndice Matemático A. Uma referência básica. O Apêndice Matemático A fornece um tratamento avançado das condições necessárias e suficientes para um máximo. SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of Economics: A Mathematical Analysis, 3. ed. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001. Um texto de microeconomia matemática que salien- ta as previsões observáveis da teoria econômica. O texto faz uso extensivo do teorema do envelope. SUGESTÕES DE LEITURA 3 SIMON, Carl P. e Lawrence Blume. Mathematics for Economists. Nova York: W. W. Norton, 1994. Um texto útil que aborda a maioria das áreas da matemática relevantes para os economistas. O tratamento ocorre em um padrão relativamente elevado. Dois tópicos mais bem discutidos do que em outras publicações são equações diferenciais e topologia básica do conjunto de pontos. SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Econo- mists’ Mathematical Manual. 4. ed. Berlim, Ale- manha: Springer-Verlag, 2005. Uma ferramenta indispensável para a análise matemática. Contém 35 capítulos que abordam a maioria das ferramentas matemáticas que os eco- nomistas utilizam. Nesta obra, as discussões são breves, de forma que não é o melhor lugar para se deparar com novos conceitos pela primeira vez. TAYLOR, Angus E., and W. Robert Mann. Ad- vanced Calculus. 3. ed. Nova York: John Wiley, 1983, p. 183-95. Um texto abrangente sobre cálculo com uma boa discussão acerca da técnica de Lagrange.THOMAS, George B. e Ross L. Finney. Calculus and Analytic Geometry. 8. ed. Reading, MA: Ad- dison-Wesley, 1992. Livro de cálculo básico com uma excelente cober- tura de técnicas de diferenciação. CAPÍTULO TRÊS ALESKEROV, Fuad e Bernard Monjardet. Uti- lity Maximization, Choice, and Preference. Ber- lim: Springer-Verlag, 2002. Um estudo completo da teoria da preferência. Abrange uma variedade de modelos de limiar e de tomada de decisão “dependentes do contexto”. JEHLE, G. R. e P. J. Reny. Advanced Microe- conomic Theory. 2. ed. Boston: Addison Wesley/ Longman, 2001. O Capítulo 2 apresenta uma boa prova da existên- cia de funções utilidade quando axiomas básicos de racionalidade se mantêm. KREPS, David M. A Course in Microeconomic Theory. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1990. O Capítulo 1 aborda a teoria de preferência leve- mente detalhada. Apresenta uma boa discussão so- bre a quase concavidade. _____. Notes on the Theory of Choice. Londres: Westview Press, 1988. Boa discussão sobre os fundamentos da teoria de preferência. O livro foca mais as situações de uti- lidade incerta. MAS-COLELL, Andrea, Michael D. Whinston e Jerry R. Green. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford University Press, 1995. Os Capítulos 2 e 3 apresentam um desenvolvimento detalhado das relações de preferência e sua repre- sentação por funções utilidade. STIGLER, G. The Development of Utility Theory. Journal of Political Economy 59, pts. 1-2, ago./ out. 1950, p. 307-27, 373-96. Um levantamento lúcido e completo da história da teoria utilidade. Apresenta muitas ideias interes- santes e comentários. CAPÍTULO QUATRO BARTEN, A. P. e Volker Böhm. Consumer Theory. In K. J. Arrow e M. D. Intriligator, (eds.) Handbook of Mathematical Economics, vol. II. Amsterdã: Holanda do Norte, 1982. As Seções 10 e 11 apresentam resumos compactos de muitos dos conceitos discutidos neste capítulo. DEATON, A. e J. Muelbauer. Economics and Consumer Behavior. Cambridge, UK: Cambrid- ge University Press, 1980. A Seção 2.5 fornece um bom tratamento geométrico para os conceitos de dualidade. DIXIT, A. K. Optimization in Economic Theory. Oxford, UK: Oxford University Press, 1990. 4 TEORIA MICROECONÔMICA O Capítulo 2 fornece diversas análises Lagrangia- nas com foco na função utilidade de Cobb–Douglas. HICKS, J. R. Value and Capital. Oxford, UK: Clarendon Press, 1946. O Capítulo II e o Apêndice Matemático fornecem algumas sugestões iniciais da importância da fun- ção dispêndio. LUENBERGER, D. G. Microeconomic Theory. Nova York: McGraw Hill,1992. No Capítulo 4, o autor mostra diversas relações interessantes entre a “função benefício” (veja Pro- blema 3.15) e a função dispêndio mais padrão. Este capítulo também oferece informações sobre inúme- ras estruturas de preferência incomum. MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. Microeconomic Theory. Oxford, UK: Oxford University Press, 1995. O Capítulo 3 contém uma análise completa das funções utilidade e dispêndio. SAMUELSON, Paul A. Foundations of Economic Analysis. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1947. O Capítulo V e o Apêndice A fornecem uma análise sucinta das condições de primeira ordem para um máximo da utilidade. O Apêndice fornece uma boa cobertura das condições de segunda ordem. SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of Economics: Uma Análise Matemática. 3. ed. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001. Um tratamento útil, embora um pouco difícil, da dualidade na teoria do consumidor. THEIL, H. Theory and Measurement of Consumer Demand. Amsterdã: Holanda do Norte,1975. Bom resumo sobre a teoria da demanda básica jun- to com implicações para a estimativa empírica. CAPÍTULO CINCO CHETTY, Raj. Behavioral Economics and Pu- blic Policy: A Pragmatic Perspective. American Economic Review, maio 2015, p. 1-33. Fornece uma abordagem teórica consistente para a maioria da literatura sobre economia comportamen- tal. Também descreve vários exemplos empíricos que fazem uso de técnicas modernas de “big data”. COOK, P. J. A “One Line” Proof of the Slutsky Equation. American Economic Review 62, mar. 1972, p. 139. Uso inteligente da dualidade para derivar a equa- ção de Slutsky; utiliza o mesmo método do Capítulo 5, porém com notação bastante complexa. FISHER, F. M. e K. Shell. The Economic Theory of Price Indices. Nova York: Academic Press, 1972. Discussão técnica e completa das propriedades econômicas de diversos índices de preços; descreve detalhadamente índices “ideais” com base nos mo- delos de maximização de utilidade. LUENBERGER, D. G. Microeconomic Theory. Nova York: McGraw Hill, 1992. As páginas 147-51 fornecem um resumo conciso de como efetuar as equações de Slutsky em notação matricial. MAS-COLELL, Andreu; Michael D. Whinston e Jerry R. Green. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford University Press, 1995. O Capítulo 3 aborda grande parte do material des- te capítulo em um nível ligeiramente elevado. Reco- menda-se especialmente a Seção I sobre a medição dos efeitos do bem-estar das variações de preços. SAMUELSON, Paul A. Foundations of Economic Analysis. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1947, Capítulo 5. Fornece uma análise completa dos efeitos substitui- ção e renda. Também desenvolve a noção de prefe- rência revelada. SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001. Fornece uma extensa derivação da equação de Slutsky, e uma longa apresentação sobre os concei- tos de elasticidade. SYDSAETTER, K., A. Strom e P. Berck. Econo- mist’s Mathematical Manual. Berlim, Alemanha: Springer-Verlag, 2003. Fornece um resumo compacto sobre os conceitos de elasticidade. A abordagem sobre elasticidades das noções de substituição é especialmente completa. SUGESTÕES DE LEITURA 5 VARIAN, H. Microeconomic Analysis. 3. ed. Nova York: W. W. Norton, 1992. Desenvolvimento formal sobre as noções de pre- ferência. Uso extensivo das funções de gasto e sua relação com a equação de Slutsky. Também contém uma boa prova da identidade de Roy. CAPÍTULO SEIS CLARK, J. M. Diminishing Returns. In En- cyclopaedia of the Social Sciences, v. 5. Nova York: Crowell-Collier e Macmillan, 1931, p. 144-46. Discussão lúcida sobre o desenvolvimento histórico do conceito de retorno decrescente. DOUGLAS, P. H. Are There Laws of Produc- tion? American Economic Review 38, mar. 1948, p. 1-41. Uma boa análise metodológica dos usos e desvanta- gens das funções de produção. FERGUSON, C. E. The neoclassical theory of traduction and distribution. Nova York: Cambri- dge University Press, 1969. Uma discussão completa sobre a teoria da função produção (a partir de 1970). Bom uso de gráficos tridimensionais. FUSS, M. e D. McFadden. Production Economics: A Dual Approach to Theory and Application. Amsterdã: Holanda do Norte, 1980. Uma abordagem com forte ênfase no uso da duali- dade. MAS-COLLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford Uni- versity Press, 1995. O Capítulo 5 fornece uma revisão sofisticada sobre a teoria da produção. O uso da função lucro (veja Capítulo 11) é sofisticado e esclarecedor. SHEPHARD, R. W. Theory of Cost and Produc- tion Functions. Princeton, NJ: Princeton Univer- sity Press, 1978. Análise ampliada da dupla relação entre produção e funções de custo. SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001. Análise minuciosa da dualidade entre funções pro- dução e curvas de custo. Fornece prova de que a elasticidade da substituição pode ser derivada como mostrado na nota de rodapé 6 deste capítulo. STIGLER, G.J. The Division of Labor Is Limi- ted by the Extent of the Market. Journal of Poli- tical Economy 59, jun. 1951, p. 185-93. Rastreamento cuidadoso da evolução das ideias de Smith sobre economias de escala. CAPÍTULO SETE ALLEN, R. G. D. Mathematical Analysis for Economists. Nova York: St. Martin’s Press, 1938, várias páginas – veja o índice. Completa (embora datada) análise matemática de possibilidades de substituição e funções custo. Notação um pouco difícil. BLACKORBY, C. e R. R. Russell. Will the Real Elasticity of Substitution Please Stand Up? (A comparison of the Allen/Uzawa e Mirishima Elasticities). American Economic Review, set. 1989, p. 882-88. Um bom esclarecimento da maneira correta de me- dir a substituibilidade entre muitos insumos na pro- dução. Argumenta que a definição de Allen/Uzawa é em grande parte inútil e que a definição de Morishi- ma é, de longe, a melhor. FERGUSON, C. E. The neoclassical theory of production and distribution. Cambridge: Cam- bridge University Press, 1969, Capítulo. 6. Bom desenvolvimento de curvas de custo. Especial- mente forte na análise gráfica. 6 TEORIA MICROECONÔMICA FUSS, M., e D. McFadden. Production Econo- mics: A Dual Approach to Theory and Applica- tions. Amsterdã: Holanda do Norte, 1978. Tratamento difícil e completo da dupla relação entre produção e funções de custo. Uma discussão sobre questões empíricas. KNIGHT, H. H. Cost of Production and Price over Long and Short Periods. Journal of Political Economics 29, abr. 1921, p. 304-35. Tratamento clássico da distinção de curto prazo e longo prazo. SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001. Os Capítulos 7-9 apresentam uma grande quantidade de material sobre as funções de custo. As discussões dos autores sobre os “efeitos de reciprocidade” e o tratamento da curta duração da interpretação como uma aplicação do princípio Le Chatelier da física são especialmente recomendados. SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Eco- nomists’ Mathematical Manual. 3. ed. Berlim: Springer-Verlag, 2000. O Capítulo 25 fornece um resumo sucinto dos con- ceitos matemáticos deste capítulo. Um bom resumo de muitas funções de custo de insumo, mas tenha cuidado com os erros de digitação. CAPÍTULO OITO HART, O. Firms, Contracts, and Financial Structure. Oxford, UK: Oxford University Press, 1995. Discute as questões filosóficas direcionadas pelas teorias alternativas da empresa. Deriva resultados adicionais para a teoria de direitos de propriedade discutida nas Extensões. HICKS, J. R. Value and Capital. 2. ed. Oxford, UK: Oxford University Press, 1947. O Apêndice analisa a noção da complementaridade de fatores. MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford Uni- versity Press, 1995. Proporciona uma introdução elegante da teoria da produção utilizando a notação de vetor e matriz. Isso permite uma quantidade arbitrária de insumos e produtos. SAMUELSON, P. A. Foundations of Economic Analysis. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1947. O desenvolvimento inicial da ideia de função de lu- cro junto com uma discussão das consequências dos retornos constantes de escala para o equilíbrio de mercado. As páginas 36 a 46 apresentam aplicações do princípio de Le Châtelier (veja o Problema 8.11). SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Eco- nomists’ Mathematical Manual. 3. ed. Berlim: Springer-Verlag, 2000. O Capítulo 25 oferece fórmulas para uma quantidade de funções de demanda de lucro e de fator. VARIAN, H. R. Microeconomic Analysis. 3. ed. Nova York: W. W. Norton, 1992. Inclui um capítulo completo sobre a função de lu- cro. Varian oferece uma abordagem inovadora para comparar respostas de curto e longo prazos utilizan- do o Princípio de Le Châtelier. CAPÍTULO NOVE ARNOTT, R. Time for Revision on Rent Con- trol? Journal of Economic Perspectives, inverno 1995, p. 99-120. Proporciona uma avaliação das políticas “suaves” de controle de aluguel real e a justifica. KNIGHT, F. H. Risk, Uncertainty and Profit. Bos- ton: Houghton Mifflin, 1921, capítulos 5 e 6. Tratamento clássico do papel dos eventos econômi- cos ao motivar o comportamento da indústria em longo prazo. MARSHALL, A. Principles of Economics. 8. ed. Nova York: Crowell-Collier and Macmillan, 1920, livro 5, capítulos 1, 2 e 3. Desenvolvimento clássico do mecanismo de oferta e demanda. SUGESTÕES DE LEITURA 7 MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford Uni- versity Press, 1995, capítulo 10. Fornece uma análise compacta com alto nível de precisão teórica. Há uma boa discussão das situa- ções em que os mercados competitivos podem não alcançar um equilíbrio. REYNOLDS, L. G. Cut-Throat Competition. American Economic Review 30, dez. 1940, p. 736-47. Crítica da noção que pode haver “muita” concor- rência na indústria. ROBINSON, J. What Is Perfect Competition? Quarterly Journal of Economics 49, 1934, p. 104-20. Discussão crítica das suposições perfeitamente competitivas. SALANIE, B. The Economics of Taxation. Cambri- dge, MA: MIT Press, 2003. Fornece um estudo compacto de muitas questões em tributação. Descreve alguns modelos simples de incidência e desenvolve alguns modelos gerais de tributação de equilíbrio. STIGLER, G. J. Perfect Competition, Histori- cally Contemplated. Journal of Political Eco- nomy 65, 1957, p. 1-17. Discussão fascinante sobre o desenvolvimento histórico do modelo competitivo. VARIAN, H. R. Microeconomic Analysis. 3. ed. Nova York: W. W. Norton, 1992, Capítulo 13. Uma cobertura seca, porém instrutiva, de muitos dos tópicos deste capítulo. A importância da entrada é destacada, embora a natureza precisa da curva de oferta de longo prazo seja um pouco obscura. CAPÍTULO DEZ ARROW, K. J. e F. H. Hahn. General Competiti- ve Analysis. Amsterdã: Holanda do Norte, 1978. Capítulos 1, 2, e 4. Tratamento matemático sofisticado da análise de equilíbrio geral. Cada capítulo apresenta uma boa introdução literária. DEBREU, G. Theory of Value. Nova York: John Wiley & Sons, 1959. Referência básica; matemática difícil. Apresenta um bom capítulo introdutório sobre as ferramen- tas matemáticas utilizadas. DEBREU, G. Existence of Competitive Equili- brium. In K. J. Arrow e M. D. Intriligator, (eds.) Handbook of Mathematical Economics, vol. 2. Amsterdã: Holanda do Norte, 1982, p. 697-743. Pesquisa razoavelmente difícil de provas de exis- tência fundamentada em teoremas de pontos fixos. Contém um conjunto detalhado de referências. GINSBURGH, V. e M. Keyzer. The Structure of Applied General Equilibrium Models. Cambridge, MA: MIT Press, 1997. Discussões detalhadas sobre os problemas na im- plementação de modelos computacionais de equi- líbrio geral. Algumas referências úteis à literatura empírica. HARBERGER, A. The Incidence of the Corpo- rate Income Tax. Journal of Political Economy, jan./fev. 1962, p. 215-40. Bom uso de um modelo de dois setores de equilí- brio geral para examinar o encargo final de um imposto sobre o capital. MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Green. Microeconomic Theory. Oxford, UK: Oxford University Press, 1995. A Parte quatro é voltada à análise de equilíbrio geral. Os Capítulos 17 (existência) e 18 (conexões para a teoria dos jogos) são especialmente úteis. Os Capítulos 19 e 20 defendem vários dos tópicos na Extensão deste capítulo. SALANIE, B. Microeconomic Models of Market Failure. Cambridge, MA: MIT Press, 2000. Ótimo resumo dos teoremas da economia do bem- -estar em conjunto com a análise detalhada das externalidades, bens públicos e da concorrência imperfeita. SEN, A. K. Collective Choiceand Social Welfa- re. San Francisco, CA: Holden-Day, 1970, Capí- tulos 1 e 2. Referência básica sobre a teoria da escolha so- cial. Os primeiros capítulos apresentam uma boa discussão do significado e das limitações do con- ceito de eficiência de Pareto. 8 TEORIA MICROECONÔMICA ASHENFELTER, O. C. e D. Card. Handbook of Labor Economics, 3. Amsterdã: Holanda do Norte, 1999. Contém uma variedade de estudos de alto nível em diversos tópicos sobre o mercado de trabalho. Artigos de pesquisa sobre oferta e demanda de mão de obra nos volumes 1 e 2 (1986) também são altamente recomendados. BECKER, G. A Theory of the Allocation of Time. Economic Journal, set. 1965, p. 493-517. Um dos artigos mais influentes na microeconomia. As reflexões de Becker sobre a oferta de mão de obra e as decisões de consumo são revolucionárias. BINGER, B. R. e E. Hoffman. Microeconomics with Calculus. 2. ed. Reading, MA: Addison- -Wesley, 1998. CAPÍTULO ONZE O Capítulo 17 apresenta uma discussão detalhada do modelo de oferta de mão de obra, incluindo algumas aplicações na oferta de mão de obra do- méstica. HAMERMESH, D. S. Labor Demand. Prince- ton, NJ: Princeton University Press, 1993. O autor oferece uma cobertura completa das questões teóricas e empíricas. O livro também apresenta uma ótima cobertura das questões di- nâmicas na teoria da demanda de mão de obra. SILBERBERG, E. e W. Suen. The Structure of Economics: A Mathematical Analysis. 3. ed. Boston: Irwin/McGraw-Hill, 2001. Fornece uma boa discussão sobre a abordagem dupla da teoria da oferta de mão de obra. CAPÍTULO DOZE BLAUG, M. Economic Theory in Retrospect (ed. rev.) Homewood, IL: Richard D. Irwin, 1978, Capítulo 12. Boa análise da teoria de capital austríaco e de tentativas de conceitualizar o processo de acumu- lação de capital. CONRAD, J. M. e C. W. Clark. Natural Resour- ce Economics: Notes and Problems. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. Proporciona diversas ilustrações de como a teoria de controle ideal seria aplicada aos problemas de preço de recurso natural. DIXIT, A. K. Optimization in Economic Theory. 2. ed. Nova York: Oxford University Press, 1990. Tratamento estendido da teoria de controle ideal em um formato fácil de seguir. DORFMAN, R. An Economic Interpretation of Optimal Control Theory. American Economic Review 59, dez. 1969, p. 817-31. Utiliza a abordagem deste capítulo para examinar a acumulação de capital ideal. Excelente introdu- ção intuitiva. HOTELLING, H. The Economics of Exhaustible Resources. Journal of Political Economy 39, abr. 1931, p. 137-75. Trabalho fundamental na alocação de recursos naturais. Analisa casos competitivos e de mono- pólio. MAS-COLELL, A., M. D. Whinston e J. R. Gre- en. Microeconomic Theory. Nova York: Oxford University Press, 1995. O Capítulo 20 oferece uma abordagem ampliada da definição de equilíbrio com o tempo. A discus- são dos modelos de “sobreposição de gerações” é especialmente útil. RAMSEY, F. P. A Mathematical Theory of Sa- ving. Economic Journal 38, dez. 1928, p. 542-59. Um dos primeiros usos dos cálculos de variações para resolver problemas econômicos. SOLOW, R. M. Capital Theory and the Rate of Return. Amsterdã: Holanda do Norte, 1964. Leituras da natureza de capital. Texto muito agra- dável. SYDSAETER, K., A. Strom e P. Berck. Eco- nomists’ Mathematical Manual. 3. ed. Berlim: Springer-Verlag, 2000. O Capítulo 27 proporciona diversas fórmulas va- liosas para a teoria de finanças e de crescimento.