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MEDIDAS DE VOLUME E DE PESAGEM

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MEDIDAS DE VOLUME E DE PESAGEM
Brunna Rodrigues, Gabriela Ribeiro, Letícia Gonçalves e Natália Correia 
Química Experimental I, 5T23, Turma B
Neste relatório reporta-se a medição de volumes e pesagens, com intuito de aprendizagem e treinamento para haver certa familiarização dos discentes com os utensílios utilizados em Química Experimental I. O conceito de exatidão e precisão foi trabalhado através de exercícios comparativos entre as diferentes vidraçarias.
INTRODUÇÃO
Para efetuar experimentos envolvendo medições em laboratórios, é imprescindível certificar-se da fidelidade dos equipamentos a serem utilizados para diminuir a chance de erros, visto que, a eficácia do experimento está relacionada a precisão e exatidão das vidrarias.
Uma medida é considerada exata quando esta se aproxima do valor verdadeiro. Já uma medida é precisa quando após várias repetições, os valores obtidos são muito próximos entre si. 
O objetivo deste é, portanto, aprender como utilizar os equipamentos do laboratório e treinar ações que serão desenvolvidas com frequência nos seguintes experimentos. 
MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização do experimento, foram utilizados uma balança semianalítica, um erlenmyer (), uma pêra, uma proveta (), dois balões volumétricos (), um béquer (), água destilada e uma pipeta graduada e outra de referência, ambas de capacidade de e de esgotamento parcial. 
A fim de aprender e treinar o manuseio dos equipamentos acima citados, os seguintes passos foram realizados: 
Com auxílio de uma pera, a capacidade total de uma pipeta volumétrica foi preenchida com água e, posteriormente, todo o líquido foi escoado de modo que, esse processo foi realizado três vezes. 
Os de água foram escoados de uma pipeta graduada (Figura 01-a) de em , de em e de gota em gota em um béquer.
Foram transferidos de uma pipeta graduada para uma proveta (Figura 01-c) de água. Houve repetição desse procedimento utilizando também uma pipeta volumétrica.
A fim de observar se o volume de água apresentava variações dependendo da vidraria utilizada, foram transferidos 100 mL de um béquer (Figura 01-b) para um balão volumétrico (com capacidade de 100 mL). Após o término dessa etapa, passou-se a mesma quantidade de água de um erlenmeyer (Figura 01-e) para um balão volumétrico (Figura 01-d).
Portando uma balança semianalítica, aferiu-se a massa de uma proveta (50 mL), um balão (50 mL) e um béquer (100 mL). Posteriormente, aferiu-se a massa dessas vidrarias com o acréscimo de 50 mL de água. Com esses valores, uma tabela foi montada, incluindo também: 
Massa de água ():
 
Volume de água () é o mesmo valor da massa, devido a densidade da água .
Erro percentual:
	a)
	b)
	c)
	d)
	e)
	
Figura 01: Identificação dos equipamentos usados no experimento.
Fonte: Autoras (2018).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nos experimentos realizados em laboratório, os dados colhidos e resultados obtidos foram em relação aos métodos corretos de como se medir em determinadas vidrarias uma substância, levando-se em conta a especificação da medida obtida em relação à margem de erro, quando constatado algum. 
Dessa forma no passo três, ao transferir de uma pipeta graduada para uma proveta, de água sobrepôs a marcação de da proveta, demonstrando que a proveta é inexata e imprecisa. 
A não exatidão e a não precisão também foram identificadas no béquer, já que ao transferir de um béquer para um balão volumétrico, a água não alcançou a marcação de do balão, uma vez que foi necessário completar o volume com de água. 
E ao transferir de água de um enlenmeyer para um balão volumétrico de , de água sobrepôs a marca de do balão. 
Pôde- se então observar que as vidrarias apesar de obter uma medida, elas podem apresentar erros de precisão e exatidão, podendo interferir nos resultados do experimento. Observou-se que as vidrarias com maior qualidade de medida são as que possuem menor diâmetro, facilitando a observação do menisco. São elas: pipeta graduada e de transferência e o balão volumétrico. As vidrarias como o béquer e proveta apesar de serem graduados, são duvidosos quanto a suas medidas, podendo apresentar erros para mais ou para menos.
Comparou-se a exatidão das várias vidrarias utilizadas na medição de volumes, e foi calculado o erro percentual de cada uma como mostra a tabela abaixo:
	Vidraçaria
	Massa da vidraçaria seca (g)
	Massa da vidraçaria com água (g)
	Volume de água (mL)
	Erro percentual (%)
	Proveta (50 mL)
	47,001
	97,528
	97,528
	97,054
	Balão (50 mL)
	23,352
	73,001
	73,001
	99,298
	Béquer (100 mL)
	59,054
	151,480
	151,480
	92,426
Tabela 01: Valores obtidos no experimento. 
Resultou- se que o balão volumétrico apresentou maior exatidão em relação a proveta e o béquer; enquanto o béquer se mostrou menos confiável em suas medidas. 
CONCLUSÃO
Com a análise dos resultados obtidos no experimento conclui-se que, as discentes obtiveram o nível de aprendizagem esperado para o primeiro contato com as vidrarias. 
Durante o experimento, foi possível identificar a diferença entre a precisão e exatidão dos equipamentos, o que demonstra a importância de uma boa escolha das vidrarias, afim de diminuir os possíveis erros. 
Portanto, a exatidão de uma vidraria está associada a sua calibração enquanto a precisão se associa ao seu formato; tal que, quanto maior o diâmetro do objeto menor é sua precisão.
REFERÊNCIAS
INSTITUTO DE QUÍMICA. Apostila de Química Experimental. Universidade Federal de Goiás, 2018.

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