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apostila Planejamento na Condução de Times

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PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 1 
 
 
Planejamento na 
Condução de Times 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 2 
Planejamento na Condução de Times 
 
 
Introdução 
 
É um verdadeiro desafio encontrar alguma área organizacional que ignore a relevância 
do planejamento enquanto estratégia (planejamento estratégico) com suas 
respectivas etapas: elaboração, implantação e avaliação. Mesmo que de forma 
intuitiva, o ato de planejar (a primeira das funções do gestor) é percebido como 
fundamental em qualquer situação que em se pretenda alcançar um objetivo 
estabelecido. 
 
Com o advento da Teoria das Relações Humanas (na década de 1930), quando a 
ciência administrativa passou a priorizar as pessoas e seus relacionamentos sociais em 
detrimento de aspectos técnicos e formais das organizações, o planejamento não 
perdeu a sua importância, muito pelo contrário. Na condução de times, não é 
diferente: o planejamento faz toda a diferença. 
 
Times 
 
O conceito de time pode ser visto como uma evolução de equipe. A novidade que se 
apresenta pode ser resumida em acesso à informação. Em um time, os indivíduos 
possuem informação, fato que os permite enxergar o todo (visão global e sistêmica) e 
isso os motiva a contribuir de forma interdependente. Esta transformação exige um 
novo tipo de liderança, que poderíamos simplificar como uma combinação de formador 
de opinião, observador neutro e treinador. 
 
Condução 
 
Quando alguém se propõe a conduzir um time, espera-se que essa pessoa procure 
guiar, dirigir, orientar e aconselhar os indivíduos que o integrem, em direção a um 
objetivo previamente estabelecido. Ou seja, conduzir exige presença, dedicação e 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 3 
exemplo, características que normalmente fazem com que os indivíduos reconheçam 
esta pessoa como um líder. 
 
“O gerenciamento é uma visão dos métodos: qual é a 
melhor maneira de conseguir determinadas coisas? A 
liderança lida com objetivos: quais são as coisas que desejo 
conseguir? Nas palavras de Peter Drucker e Warren Bennis: 
‘Gerenciar é fazer as coisas do jeito certo; liderar é fazer as 
coisas certas”. (COVEY, 2006: p.123) 
 
Planejamento do Líder 
 
Em qualquer que seja a relação de trabalho (que envolva mais de uma pessoa e que 
almeje atingir metas e objetivos comuns), sentiremos a necessidade de um(a) líder. É 
evidente que esta necessidade será maior na medida em que envolva mais pessoas e 
que estas pessoas apresentem maior heterogeneidade (social/intelectual/cultural). 
 
Sabemos que na maior parte das empresas temos o(a) líder “de nome” e o(a) líder 
“de fato”, ou líder formal e líder informal. Se você é ou deseja se tornar um(a) líder 
de nome/formal, não deve temer às lideranças de fato/informais. Muito pelo contrário, 
um time campeão costuma ser o resultado da soma de um grupo de líderes. Porém, 
liderar um time de líderes requer planejamento estratégico e muito talento para se 
comunicar. O líder deve ser um profissional inspirador e motivador, que desenvolve e 
capacita seus liderados. 
 
"Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar 
às pessoas que você é, você não é". (MARGARETH 
THATCHER, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 
1990) 
 
O planejamento de um(a) líder para o time sempre deve começar reunindo e 
organizando os dados e gerando informações, que devem ser organizadas e 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 4 
disponibilizadas para que o time renda seu máximo na execução do projeto. Somente 
desta forma será possível que o time reconheça a liderança, e o(a) siga. Dentre as 
informações mais relevantes para este planejamento, pode-se destacar: 
 
1) Integrantes da equipe (seus pontos fortes e fracos); 
2) O que deve ser feito (reconhecendo os fatores críticos para o sucesso); 
3) Prazo em que o projeto deve ser concluído; 
4) Etapas do projeto (com seus respectivos prazos e responsáveis). 
 
Existem diversos softwares que podem auxiliar neste trabalho. No entanto, para 
projetos de baixa complexidade uma planilha e uma boa dose de organização 
costumam ser o suficiente. As características do time e do projeto devem ser 
considerados no planejamento do(a) líder e na forma como esta liderança deverá 
conduzir os processos. Da mesma forma, é inegável que as características do(a) líder 
influenciarão sua conduta (estilo de liderança). De toda forma, não é aconselhável 
desconsiderar o planejamento da comunicação com o time. 
 
“… líderes possuem a visão requerida para enxergar a 
realidade de modo diferente dos demais. Eles reúnem e 
organizam os dados disponíveis, conseguindo imaginar 
fenômenos novos e não percebidos. Uma característica 
essencial de todos os líderes eficazes é a capacidade de 
visualizar onde estão tentando chegar e articular com 
clareza esta visão para potenciais seguidores, a fim de que 
estes identifiquem seu papel pessoal na realização desta 
visão”. (GRUBER: 2001, p. 26) 
 
Comunicação 
 
Sendo possível, é muito importante que todo o time tenha acesso à informação 
organizada pelo(a) líder o mais rápido possível, e que esta comunicação seja um "mapa 
claro" de tudo o que deve ser feito para que o time tenha sucesso no projeto. É muito 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 5 
importante que a informação seja dialogada com o time, além de possibilitar que cada 
integrante tenha acesso fácil e rápido ao seu conteúdo, a qualquer momento. 
 
O ideal é que uma parte deste trabalho (variando de acordo com as características do 
time e do tempo disponível) esteja em branco, para que cada integrante possa 
contribuir inserindo as informações que lhe competem (quando fazer, de que forma e 
em que prazo), comprometendo-se, desta forma, com o restante do time. As 
informações inseridas pelos indivíduos serão negociadas, em busca de um consenso 
que assegure os objetivos do time. O desafio da liderança é justamente construir o 
consenso e o comprometimento, o que caracteriza um time e aumenta as chances de 
sucesso. 
 
O consenso, diferente do que pode parecer num primeiro momento, nasce da 
capacidade de ouvir, e não da capacidade de argumentação. Parece óbvio que não é 
produtivo argumentar de forma magistral sobre um tema sobre o qual já existe 
consenso, mas isso não é raro quando estamos diante de uma liderança que não sabe 
ouvir. Covey (2006, p. 15) afirma que "a influência realmente começa quando os 
outros sentem que você os entende, que você os escutou profunda e sinceramente, e 
que você está receptivo”. De acordo com o autor, "o princípio da influência é 
governado pelo entendimento mútuo nascido do empenho de pelo menos uma pessoa, 
no sentido de ouvir primeiro profundamente”. 
 
Adiante, outra característica fundamental no(a) líder é a atitude. Segundo Drucker 
(1996, p. 75), "as ações de um líder e suas crenças professadas devem ser 
congruentes, ou ao menos compatíveis. A liderança eficaz não se baseia em ser 
inteligente; ela se baseia principalmente em ser consistente”. Drucker defende que 
"para se confiar num líder não é necessário gostar dele. Nem concordar com ele. 
Confiança é a convicção de que o líder fala sério. É a crença em sua integridade”. É 
justamente esta sincronia entre comunicação e atitude que permite o reconhecimento 
do(a) líder. 
 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 6 
Um(a) líder deve comunicar o que espera do time e deve agir de forma condizente 
com o que comunica. Deve ser um verdadeiro espelho, refletindo aquilo que diz ― um 
time dificilmente será melhor que o reflexo de sua liderança. 
 
Planejamento do Indivíduo para o Time"Um ponto importante da sabedoria de vida consiste na 
proporção correta com a qual dedicamos a nossa atenção 
em parte ao presente, em parte ao futuro, para que um não 
estrague o outro. Muitos vivem em demasia no presente: 
são os levianos; outros vivem em demasia no futuro: são 
os medrosos e os preocupados”. (SCOPENHAUER apud 
DEBONA: 2016, p. 97). 
 
 
Todos querem jogar em times vencedores. No entanto, muitos indivíduos não 
percebem a própria importância nas vitórias. O planejamento consiste na escolha do 
melhor caminho para alcançar os objetivos definidos — o que deve ser feito, quando 
cada ação deve ser posta em prática, em que prazo, por quem e quanto isso vai custar. 
Para desenvolver planejamentos viáveis, é fundamental conhecer o objetivo e, o mais 
importante, autoconhecimento (o que eu faço bem e como eu faço melhor? O que eu 
preciso desenvolver e como eu posso desenvolver estas habilidades?). 
 
O indivíduo, consciente de que faz parte de um time, não tem dúvidas sobre a 
importância de planejar, seguindo a orientação da liderança. Para planejar, o indivíduo 
deve estar seguro de que detém todas as informações necessárias para o sucesso do 
projeto. Caso não esteja, precisa sinalizar isso para a liderança. Essas informações não 
são restritas às necessárias ao desempenho das suas atividades. O indivíduo precisa 
ter informações gerais do projeto, pois apenas desta forma ele poderá se comprometer 
com os objetivos do time, atuando de forma estratégica. 
 
Evidentemente, o indivíduo precisa observar tudo o que a liderança espera dele: a 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 7 
maneira como espera que ele aja e em que momentos deve agir. Com base nisso, 
deve identificar se ele é capaz de desempenhar essas atividades, da forma e no prazo 
determinados (e se concorda em fazê-lo). 
 
Caso tenha alguma discordância, deve sinalizá-la imediatamente à liderança, de forma 
clara e dialogada (escutando com atenção as informações passadas pela liderança). 
 
Se julgar pertinente, pode apresentar alternativas para solucionar os entraves 
encontrados. Normalmente, é mais fácil conquistar a atenção da liderança quando fica 
claro que os motivos da sua comunicação são originados no desejo de atingir 
plenamente os objetivos do projeto, ou seja, não são pessoais — visam o sucesso do 
time. 
 
Sinergia 
 
A partir do momento em que o indivíduo se percebe como parte de um time, ele tende 
a respeitar seus valores, objetivos, regras e crenças, por um motivo simples: eles não 
conflitam com os valores, objetivos, regras e crenças dele (indivíduo). Esta sinergia o 
torna integrante um time, apto a solucionar os problemas que se apresentem sem 
maiores dificuldades. 
 
Esta identificação deve ser percebida em todos os integrantes do time 
verdadeiramente. Entretanto, isso só será possível se a comunicação do time estiver 
sendo gerida de forma adequada, o que não significa que todos devam pensar e agir 
da mesma forma, muito pelo contrário: a individualidade dos indivíduos deve ser 
respeitada. 
 
Interdependência e Conhecimento 
 
Em um time, o indivíduo se fortalece na medida em que trabalha pensando nos outros 
e que os outros trabalham pensando nele. Em vez de cada um se concentrar apenas 
na sua própria tarefa, todos devem desempenhar seus trabalhos pensando no 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 8 
resultado global, do time. Parte-se do princípio da interdependência, da consciência 
de que por, melhor que seja a minha capacidade de executar a tarefa que me foi 
confiada, o resultado final pode não ser alcançado se outros indivíduos não tiverem 
um desempenho tão bom quanto o meu. 
 
Por esse caminho, pode fazer sentido reduzir minha performance individual para 
contribuir com o aumento da performance de outros integrantes do time. Estes 
ajustes/negociações são frutos do conhecimento individual e da construção de 
conhecimento coletivo. 
 
“… as maiores oportunidades e realizações ilimitadas da Era 
do Profissional do Conhecimento estão reservadas para 
aqueles que dominam a arte do “nós”. A verdadeira 
grandeza será alcançada por meio da mente abundante que 
trabalha de maneira altruísta, com respeito mútuo, visando 
ao benefício mútuo”. (COVEY: 2006, p. 15) 
 
Participativo x Autocrático 
 
Cada indivíduo deve identificar constantemente os pontos que precisa observar para 
desenvolver sua liderança, pois quanto melhor for este aspecto em todos os 
integrantes, melhor será o time e mais preparado este time estará para resolver seus 
problemas, da forma mais acertada e ágil (considerando sempre os valores, objetivos, 
regras e crenças do time). 
 
O conceito de ambiente participativo exige uma série de quebras de paradigmas. 
Dentre os principais, podemos listar: 1) todas as decisões devem ser fruto da 
construção coletiva do consenso, com base no diálogo, na transparência e no acesso 
a todas as informações necessárias e/ou requeridas por qualquer indivíduo do time; 
2) o exercício rotineiro do primeiro aspecto cria um ambiente de confiança entre os 
indivíduos, que culmina no conhecimento compartilhado pelo time, e permite que cada 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 9 
indivíduo reúna as condições necessárias para inovar dentro de suas atividades 
(criatividade) e agir estrategicamente, mesmo diante de ações não planejadas 
(autonomia); 3) a prática da comunicação dialogada deve ser comum entre todos os 
integrantes, podendo ser estabelecida a qualquer momento por qualquer indivíduo e 
percebida por todos como algo positivo para o crescimento e o fortalecimento do time. 
 
Motivação 
 
Um time depende da motivação de seus integrantes, no sentido de alcançar os 
objetivos propostos. Logo, deve fazer parte do planejamento do indivíduo para o time 
a identificação e o fortalecimento da sua motivação para o trabalho (alinhamento dos 
seus objetivos pessoais com os objetivos do grupo), bem como o seu compromisso 
com o time para alimentar a motivação de todos os integrantes do time: sempre que 
perceber a oportunidade/necessidade, deve reconhecer e incentivar as pequenas 
conquistas de cada indivíduo que integra o time, por exemplo. Por fim, uma 
característica fundamental a postura positiva frente às dificuldades. Buscar soluções, 
em vez de culpados. 
 
Valores do Time 
 
“Os valores preparam o palco para a ação. As metas liberam 
energia”. (KOUZES & POSNER apud SCOLA, 2011) 
 
 
Os valores representam um conjunto de princípios que orientam as atividades e ações. 
Ou seja, os valores são aspectos que devem pautar todas as ações do time (uma 
mensagem clara do comportamento que se espera de cada integrante). Para Tichy 
(1999, p. 110), "os valores compartilhados permitem às pessoas viverem e 
trabalharem juntas. Criam um senso de comunidade sem o qual todos estariam sós, 
lançando-se contra o resto do mundo”. 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 10 
 
“Nada é mais importante para a sobrevivência e o sucesso 
de uma empresa do que sua razão de existir e o 
conhecimento de quais necessidades ela pode suprir. Essa 
é a primeira e mais importante questão que um estrategista 
deve saber responder. (…) A maioria deles [líderes] quer 
acreditar que o que faz importa num contexto maior do que 
o de suas carreiras e maior também do que o de suas 
empresas. Desejam desempenhar seu papel na maior 
escala possível. (…) Um bom propósito é enobrecedor”. 
(MONTGOMERY, 2012) 
 
 
É importante compreender que as pessoas já trazem consigo um conjunto de valores 
e apresentam resistência para mudá-los. O caminho para esta transformação 
(assimilaçãodos valores do time) deve ser uma demonstração prática da liderança 
para cada indivíduo, de forma que percebam e acreditem no potencial transformador 
de cada valor. O compartilhamento verdadeiro dos valores reduz os conflitos no time. 
Por este motivo, é fundamental que exista um esforço (principalmente da liderança) 
em aplicar (seguir) os valores de maneira didática (sempre associando a prática aos 
valores estabelecidos), para que o time compreenda, acredite e se comprometa cada 
vez mais com os valores estabelecidos. 
 
Determinados valores, quando verdadeiramente assimiladas, promovem 
transformações significativas no time: a transparência, por exemplo, torna o 
aparecimento de boatos mais difícil; a postura de dono (colaborador que sabe como o 
dono pensa diante de determinada situação), que tende a eliminar a omissão, no 
sentido de estimular que todos percebam os problemas como seus; e a abertura para 
o feedback, que promove a interação construtiva. 
 
Outro valor que deve ser alvo de muita atenção é a comunicação (talvez seja o 
principal deles), visto que somente por meio dela é possível promover a sinergia. 
Apenas a comunicação pode atuar como elemento de interação afetiva, que agrega o 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 11 
time. 
 
“Se os líderes não tiverem uma ideia clara do que querem 
que seus negócios venham a ser, não poderão elaborar um 
sistema coerente de criação de valor, porque não saberão 
direito o que esse sistema deve fazer nem como vão medir 
seu progresso. Isso os deixa à margem do sucesso, 
executando práticas generalistas consideradas proveitosas, 
como as abordagens de Qualidade Total. (…) Todo líder de 
empresa deve se perguntar se sua estratégia é um sistema 
real de criação de valor – um propósito claramente definido 
e apoiado com firmeza por um conjunto de partes que o 
fortalecem”. (MONTGOMERY, 2012) 
 
Se o time não possui valores claramente expressos, ou se os integrantes simplesmente 
os ignoram, cada um tenderá a agir de acordo com seus próprios valores – o que, na 
melhor das hipóteses, poderá fazer com que seja difícil para os indivíduos do time se 
beneficiarem da interdependência e, por consequência, dificultará o desempenho do 
time. 
 
Wheatley (apud GRUBER, 2001, p. 19) alerta que os valores devem ser fortes e 
precisam ser comunicados pelo líder, que deve mantê-los sempre presentes e claros, 
para que os indivíduos possam agir dentro do esperado. 
 
Objetivos do time 
 
“[A liderança é] a influência interpessoal exercida em uma 
situação e dirigida por meio do processo de comunicação 
humana à consecução de um ou mais objetivos 
específicos”. (CHIAVENATO: 2006, p. 314) 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 12 
Compartilhar objetivos é fundamental para que possamos classificar um conjunto de 
pessoas como um time. Conhecer os objetivos e compartilhar cada um deles é o que 
dá a segurança necessária para que um time possa superar suas metas, fazendo com 
que cada indivíduo coopere com os seus pares. 
 
Para Goleman (2001, p. 164), liderar é “a arte de convencer as pessoas a trabalharem 
em vistas a um objetivo comum”. 
 
A relevância dos objetivos parece óbvia, mas, na realidade, muitas das vezes a 
percepção dos objetivos não é homogênea, nem mesmo clara, para todos os 
integrantes de uma organização. Montgomery (2012) afirma que “as pessoas que 
estão envolvidas no negócio, [...] mesmo as que estão mais perto do topo da 
organização, precisam tomar todo dia decisões que poderiam e deveriam estar 
baseadas num objetivo compartilhado do que a companhia está tentando se tornar”. 
Isso é o que chamamos de senso de direção. 
 
Senso de Direção 
 
Os objetivos dão aos indivíduos um senso de direção. Para isso, devem ser uma 
referência clara do caminho a ser seguido pelo time (aonde se quer chegar, qual é o 
resultado esperado, a recompensa para o time que se comprometeu). Ou seja, os 
objetivos devem refletir a razão de existir do time, pois são os objetivos que formam 
o time. Como já vimos anteriormente, um time se caracteriza pelo comprometimento. 
 
Logo, todos os indivíduos confiam no potencial do time e estão comprometidos em 
alcançá-lo de forma sustentável. Os objetivos são responsáveis por direcionar os 
esforços de todos os integrantes. Caso contrário, cada um trilharia seu próprio 
caminho. 
 
Desenvolvimento Sustentável 
 
O alinhamento entre os objetivos, valores, regras e crenças é fundamental para o 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 13 
desenvolvimento sustentável do time. Este alinhamento é o que possibilita o 
comprometimento verdadeiro dos indivíduos. A comunicação de todos estes elementos 
de forma direta, transparente e alinhada é o que torna possível o verdadeiro 
comprometimento dos indivíduos, inspirando cada indivíduo a ser agente de 
transformação. 
 
Regras do Time 
"Precisamos cada vez mais de uma visão, ou um destino, e 
de uma bússola (um conjunto de princípios ou regras), e 
menos de um mapa da estrada. Com frequência, não 
conhecemos o estado do terreno à frente, ou o que 
precisaremos para atravessá-lo. Muita coisa vai depender 
do nosso discernimento naquela hora. Mas uma bússola 
interna sempre nos dará a direção certa”. (COVEY: 2006, 
p. 124) 
 
As regras são aspectos que podem ser analisados de, pelo menos, duas formas: por 
um lado, são interessantes na medida em que estabelecem limites, além dos quais as 
ações dos indivíduos serão consideradas como erro/problema; por outro lado, podem 
limitar as possibilidades, impedindo ou podando a criatividade do indivíduo para a 
descoberta de novas e, eventualmente, melhores formas de se executar determinada 
ação. 
 
Regras e valores são conceitos que podem ser percebidos em extremos opostos. 
Enquanto valores são aspectos que desejamos estimular nos indivíduos, as regras 
sinalizam limites. No entanto, justamente por esta lógica, regras e valores devem ser 
complementares. Pode-se ilustrar esta complementaridade da seguinte forma: os 
valores servem para cenários previstos e as regras para cenários imprevistos. 
 
Desta forma, é possível delegar tarefas e mais provável ter um time criativo, por 
exemplo. 
 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 14 
Regras mal formuladas podem amarrar o desempenho do time. Assim como acontece 
em uma empresa, de maneira geral, todas as atividades de um time, 
independentemente de seu propósito, consomem recursos e geram produtos/serviços. 
 
O modo de executar as atividades em cada time deve ser um reflexo das crenças e 
valores implícitos nas regras, atitudes, comportamentos, hábitos e costumes que 
caracterizam as relações no time, assim como a cultura organizacional é composta de 
crenças e valores e impacta nos níveis de eficiência e eficácia das atividades da 
empresa. 
 
Storytelling 
 
“Wheatley (1999) lembra a importância da existência de 
princípios diretores simples: visões orientadoras, valores 
fortes, crenças organizacionais – as poucas regras que as 
pessoas podem usar para moldar seu comportamento. A 
tarefa do líder é comunicá-las, mantê-las sempre presentes 
e claras, permitindo às pessoas a liberdade de agirem 
dentro do sistema”. (GRUBER: 2001, p. 19) 
 
É impossível não destacar repetidas vezes a importância da comunicação na condução 
de times. Na medida em que compreendemos a necessidade de compartilhar 
conhecimentos em uma organização, é natural pensarmos em ações para promover e 
disseminar histórias que carreguem tais conhecimentos e promovam o aprendizado. 
Por este motivo, se proponho neste momento uma reflexão sobre o storytelling (casovocê nunca tenha ouvido falar sobre isso, sugiro parar a leitura e fazer uma pesquisa 
rápida na internet). 
 
O storytelling pode variar de modelos muito simples (reunião/discurso) a propostas 
bastante rebuscadas (filmes/projetos transmidiáticos), mas mantém sempre sua raiz 
ancestral: contar histórias. Seja qual for o tipo de organização social (família, trabalho, 
escola etc.), contar histórias é uma prática de formação poderosa. 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 15 
 
O líder precisa viver e contar histórias que possam ser contextualizadas ao 
desenvolvimento do time, sendo um exemplo vivo da proposta que apresenta. 
 
Crenças do Time 
 
A motivação do time está diretamente relacionada às suas crenças – por acreditar, o 
time segue em frente. No entanto, cada indivíduo também traz consigo suas próprias 
crenças, frutos de suas histórias de vida. Desta forma, a liderança tem o desafio de, 
na medida do possível, criar sinergia entre as crenças de cada indivíduo e as crenças 
do time, respeitando a individualidade de cada um. 
 
Quanto mais complexas forem as tarefas, mais importante será envolver todos os 
indivíduos para que efetivamente participem das soluções. Montgomery (2012) afirma 
que “a capacidade do estrategista de se comunicar – e se conectar com as outras 
pessoas da organização – é tão vital para seu sucesso quanto todas as outras coisas 
que ele faz”. Nesta linha, Covey (2006, p. 286) alerta para a falta de treinamento que 
temos para ouvir, muito diferente do treinamento que temos para ler, escrever e falar. 
De acordo com este autor, “a maioria das pessoas não consegue escutar com a 
intenção de compreender. Elas ouvem com a intenção de responder”. (Idem, p. 287) 
Como afirma Drucker (1996), “o líder do futuro será uma pessoa que saberá como 
perguntar”. A pergunta sincera demonstra vontade de aprender e serve de inspiração 
para todo o time, pois demonstra vontade de aprender, alimentada pelo desejo de 
servir mais ao time. 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 16 
Problemas e soluções de problemas 
 
“O senso comum diria que o objetivo de uma estratégia é 
a vantagem competitiva sustentável no longo prazo. Eu 
desafio esse ponto de vista. Essas vantagens são raras, e 
por uma boa razão. Como mostrou Schumpeter, picos na 
rentabilidade e no crescimento de um mercado 
frequentemente vêm de mudanças, não de calmaria”. 
(MONTGOMERY, 2012) 
 
Você provavelmente já escutou o ditado que diz: “crise é sinônimo de oportunidade”. 
Pois bem, na condução de times não é diferente. Os problemas que surgem podem e 
devem ser vistos como oportunidades de testar todo o planejamento e a condução do 
time (valores, objetivos, regras e crenças) até aquele momento. Na hora em que se 
apresenta um problema, naturalmente a liderança tende a apontar uma solução. No 
entanto, este é um momento muito adequado para treinar a habilidade de ouvinte, 
observando como o time se comporta, medindo a sinergia do comportamento dos 
indivíduos com os valores, objetivos, regras e crenças do time. 
 
Um líder sabe da importância de ter a situação sob controle, apresentando 
prontamente respostas para as perguntas. Isto pode ser identificado como solução de 
pequenos conflitos. Mas o que é um problema? Pode-se dizer que seja algo que 
impossibilite ou atrapalhe a conquista de um objetivo? Isso parece razoável, mas se 
cogitarmos a possibilidade de que mais de um problema apareça ao mesmo tempo, 
precisaremos de uma definição melhor, concorda? Precisamos estar atentos para 
classificar o que acreditamos ser um problema. "Isso de fato me atrapalha?"; "Quais 
são as consequências?"; "Quais são as minhas opções?"; "Enquanto eu defino a minha 
decisão, este problema cresce?” – Estas são algumas perguntas pertinentes para que 
se possa definir por onde começar. 
 
A única certeza que se pode ter ao iniciar um projeto é a de que problemas irão surgir. 
Porém, se o líder e os indivíduos se planejaram adequadamente para integrarem este 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 17 
time e se existir um alinhamento entre os valores, objetivos, regras e crenças do time, 
eles podem ser superados com maior facilidade. Caso contrário, provavelmente 
apresentarão maior dificuldade de solução, mas ainda assim devem ser percebidos 
como uma excelente oportunidade de desenvolver os pontos fracos do time. 
 
O time é fonte inesgotável de conflitos, que devem ser aproveitados pelo líder para 
promover uma aprendizagem coletiva. A busca do consenso é importante, mas 
problemas costumam crescer com o tempo e não é comum apresentarem soluções 
sem risco. Logo, liderar deve ser sinônimo de decidir. Hevesi alerta que “as boas 
decisões exigem fatos e avaliação. A qualidade da avaliação depende de intuição, 
experiência e [...] considerar as alternativas e consequências”. (HEVESI, 2004, p. 93) 
 
Time de Solução 
 
A realidade é o conflito. Covey (2006, p. 11) afirma que “nossos problemas e a dor 
são universais e estão aumentando”, mas não podemos esquecer que o time existe 
para criar soluções, e não para lamentar as dificuldades. Os indivíduos do time 
precisam estar conectados para entregar os resultados esperados. 
 
A conexão do time se dá, muitas das vezes, por meio da persuasão – que consiste em 
absorver e processar informação com o objetivo de utilizá-las para convencer outras 
pessoas sobre valores, crenças e ações. A vantagem da persuasão é que seu uso 
dispensa o poder sobre quem está sendo persuadido. O time deve ser estimulado a 
praticar o consenso, por meio do diálogo propositivo e respeitoso, aumentando a 
coesão. 
 
A coesão do time permite que ele opere com todo seu potencial em direção aos seus 
objetivos. Yalom (apud SCOLA, 2011) afirma que a coesão no time age sobre os 
indivíduos de maneira que permaneçam juntos. É a atração de um time por seus 
membros, o que resulta em afeto, conforto e sensação de pertencimento. 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 18 
“… Culpar a todos e a tudo pelos nossos problemas e 
desafios pode ser uma norma e talvez alivie 
temporariamente a dor, mas também nos acorrenta a esses 
problemas. Mostre-me uma pessoa que seja 
suficientemente humilde para aceitar e assumir a 
responsabilidade pelas suas circunstâncias e corajosa o 
bastante para tomar qualquer iniciativa necessária para 
criativamente atravessar ou contornar esses desafios, e eu 
mostrarei a você o supremo poder da escolha”. (COVEY: 
2006, p. 14) 
 
Construindo seu Caso de Sucesso 
 
"Max de Pree, o lendário CEO da Herman Miller, disse bem: 
‘Por fim, é importante lembrar que não podemos nos tornar 
o que precisamos ser se continuarmos fazendo as mesmas 
coisas”. (MONTGOMERY, 2012) 
 
 
O caminho para o sucesso não é segredo para ninguém. Consiste em trabalhar duro, 
buscando a perfeição, em algo que nos seja prazeroso. Goleman (2001, p. 108) afirma 
que “a conquista da maestria em qualquer ofício ou conjunto de conhecimentos se dá 
de forma natural, na medida em que compreendemos a atividade como fonte de 
prazer”. O autor conclui que “tudo indica o poder da emoção na orientação do esforço 
eficaz”. No caso de um time, a complexidade adicional é construir um ambiente em 
que todos sintam prazer. 
 
Além de ter prazer na execução da atividade, é necessário estar determinado. Cada 
indivíduo precisa tomar as rédeas do destino, compreendendo que o sucesso do time 
só depende do time. É evidente que os desafios continuarão existindo, mas, de acordo 
com Hevesi, para enfrentar os desafios, “os administradores têm de se transformar 
em agentes de mudança a partir de suas atitudes e ações” (HEVESI,2004, p. 20). Um 
time com esta característica apresenta um diferencial competitivo sustentável e difícil 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 19 
de ser “copiado” em curto ou médio prazo. Montgomery (2012) afirma que se uma 
empresa ocupa o primeiro lugar em seu segmento tendo como base o desenvolvimento 
das pessoas, serão necessários 7 anos para que outra empresa possa superá-la. No 
entanto, se esta empresa estiver no topo em função do sistema de produção, poderá 
perder a liderança em 3 anos; se estiver no topo em função do investimento em 
publicidade, poderá ser superada em 1 ano; e se estiver no topo em função do preço, 
poderá perder sua posição em apenas 60 dias. 
 
A conquista do sucesso tende a ser facilitada na medida em que o planejamento 
otimize a disponibilidade do líder para o time, criando as condições para que o time 
renda o seu máximo. Montgomery (2012) afirma que “a estratégia não é um destino 
nem uma solução. 
 
Não é um problema a ser resolvido. É uma jornada, e precisa de liderança 
permanente”. O líder deve se planejar para distribuir este tempo da forma mais 
democrática possível entre todos os indivíduos do time, procurando desenvolver cada 
um de acordo com as suas características. 
 
Delegar 
 
Como vimos, a liderança (enquanto chancela) é fruto do reconhecimento (percepção 
de alinhamento entre as atitudes do indivíduo e a cultura organizacional – expressão 
das crenças mais aceitas no ambiente organizacional). Os líderes costumam ser 
profissionais habilidosos, mas precisam fazer apenas o que é fundamental e delegar o 
restante (ajudando seus liderados a trabalhar pontos de melhoria). Caso contrário, 
seus liderados não constituirão um time (cada membro precisa perceber a própria 
contribuição como fundamental para o sucesso da empresa). Sobre este tema, Drucker 
(1996, p. 13) afirma: 
 
"Líderes eficazes delegam bem muitas coisas; precisam 
fazê-lo ou se afogam em ninharias. No entanto, não 
delegam algo que apenas eles podem executar com 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 20 
excelência, aquilo que realmente tem importância, aquilo 
que define padrões, aquilo pelo que desejam ser 
lembrados. Eles agem". 
 
Times que Aprendem 
 
Quando trabalhamos com profissionais criativos, precisamos oferecer autonomia, 
cientes de que erros acontecerão, na busca do acerto. O desafio está em nos 
desligarmos de nós e nos conectarmos profundamente com o outro, desenvolvendo 
estratégias para evitar erros futuros. 
 
Para ter sucesso, o time precisa estar conectado para aprender com os erros e acertos 
da organização. O time precisa de um espaço para discutir como foi levado ao erro e 
como pode potencializar seus acertos. Vigotski (1998, p. 38) afirma que “a fala dirige, 
determina e domina o curso da ação; surge assim a função planejadora da fala, além 
da função já existente da linguagem, de refletir o mundo exterior”. 
 
Propósito 
 
Os indivíduos apresentam necessidades básicas, e fazer parte de um time pode e deve 
contribuir no atendimento destas necessidades (viver, amar, aprender e deixar um 
legado). Para isso, é fundamental que o time saiba definir quem ele é e o que o 
distingue, bem como o que pretende alcançar e o que justifica sua existência. 
 
Protagonismo 
 
Para construir seu caso de sucesso, cada indivíduo do time precisa compreender sua 
relevância dentro dele e desempenhar seu papel de forma proativa. Para Covey (2006, 
p. 126) a expansão da proatividade e o exercício da liderança pessoal são permitidas 
pela imaginação e pela consciência: 
 
“Através da imaginação conseguimos visualizar os mundos 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 21 
possíveis potencialmente existentes dentro de nós. Através 
da consciência, podemos entrar em contato com as leis e 
os princípios universais, através de nossos dons singulares 
e modos de atuação, bem como com as diretrizes pessoais 
para melhor desenvolvê-los. Combinados com a 
autoconsciência, estes dois talentos nos dão o poder de 
escrever nossos próprios papéis”. 
 
Um caso de sucesso é o resultado de um adequado planejamento na condução de 
times implementado por um líder preocupado em extrair o melhor de cada indivíduo, 
formando um time de líderes. Para Drucker (1996), “as oportunidades só batem à 
porta daqueles que a merecem”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO NA CONDUÇÃO DE TIMES 22 
Referências 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. Rio de Janeiro: Elsevier 
Brasil, 2006. 
 
COVEY, Stephen R. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. BestSeller, 
2006. 
 
DEBONA, Vilmar. Caráter adquirido, sociabilidade e a moral do “como se” (Als-
Ob) em Schopenhauer. In: Revista Trágica: estudos de filosofia da imanência – 1º 
quadrimestre de, v. 9, n. 1, p. 84, 2016. 
 
DRUCKER, P. F. Administrando para o futuro: os anos 90 e a virada do século. 5. 
ed. São Paulo: Pioneira, 1996. 
 
GOLEMAN, D. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 
 
GRUBER, Lucianne Secco et al. Liderança-habilidades e características do líder 
numa organização bancária: um estudo de caso. [s./l.], [s./n.], 2001. 
 
 
HEVESI, Gabriel. Teste sua Liderança. Editora Rio, 2004. 
 
MONTGOMERY, Cynthia A. O estrategista: seja o líder de que sua empresa precisa. 
Sextante, Rio de Janeiro: Sextante 2012. 
 
SCOLA, Roberto; SCOLA, Lourdes Sgarabotto. Liderança de grupos. In: Revista de 
Psicologia UFC. Revista de Psicologia UFC, p. 4-8, 2011. 
 
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. [s./n.], São Paulo, v. 3, 
1984.

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