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Aula 9 Peneiramento

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COMINUICOMINUIÇÇÃO E ÃO E 
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO
Prof. Dr. André Carlos Silva
Universidade Federal de Goiás
Campus Catalão - GO
CapCapíítulo IB tulo IB ––
Peneiramento industrialPeneiramento industrial
1. Introdu1. Introduççãoão
� Os peneiramentos industriais a seco são 
realizados, normalmente, em frações 
granulométricas de até 6 mm.
� Entretanto, é possível peneirar a seco com 
eficiência razoável em frações de até 1,7 
mm.
1. Introdu1. Introduççãoão
� A úmido, o peneiramento industrial é
normalmente aplicado para até 0,4 mm, mas 
recentemente tem sido possível peneirar 
partículas mais finas, da ordem de 50 µm.
2. Tipos de equipamentos2. Tipos de equipamentos
� Os equipamentos utilizados no peneiramento 
podem ser divididos em três tipos:
� Grelhas - constituídas por barras metálicas 
dispostas paralelamente, mantendo um 
espaçamento regular entre si;
� Crivos - formados por chapas metálicas planas 
ou curvas, perfuradas por um sistema de furos de 
várias formas e dimensão determinada;
2. Tipos de equipamentos2. Tipos de equipamentos
� Telas - constituídas por fios metálicos trançados 
geralmente em duas direções ortogonais, de 
forma a deixarem entre si "malhas" ou "aberturas" 
de dimensões determinadas, podendo estas 
serem quadradas ou retangulares.
� Esses equipamentos podem ser classificados 
de acordo com o seu movimento, em duas 
categorias:
2. Tipos de equipamentos2. Tipos de equipamentos
� Fixas - a única força atuante é a força de 
gravidade e por isso esses equipamentos 
possuem superfície inclinada. Como exemplo 
temos grelhas fixas e peneiras DSM.
Grelha fixa
2. Tipos de equipamentos2. Tipos de equipamentos
� Móveis - grelhas rotativas, peneiras rotativas, 
peneiras reciprocativas e peneiras vibratórias.
Grelha vibratória 
2.1. Grelhas2.1. Grelhas
� Grelha fixa
� São equipamentos em que a superfície de 
peneiramento é formada por um conjunto de 
barras dispostas paralelamente, e inclinada na 
direção do fluxo, da ordem de 35º a 45º.
� São equipamentos robustos, empregados 
basicamente em circuitos de britagem para 
separação de blocos a seco.
2.1. Grelhas2.1. Grelhas
� Grelha fixa
� Eficiência é normalmente baixa (60%) porque, 
não havendo turbulência do material sobre a 
superfície, não há estratificação que facilita a 
separação.
� Tem a tendência a entupir, por blocos de forma 
irregular, em cunha, que se fixam entre as barras; 
e, a capacidade por área de peneiramento é
pequena. 
2.1. Grelhas2.1. Grelhas
� Grelha fixa
� Um valor aproximado para a capacidade das 
grades é de 100 a 150 t de material por pé
quadrado de área em 24 h, quando as barras 
estão distantes entre si de 2,54 cm.
� São empregadas basicamente em circuitos de 
britagem para separação de blocos de 7,5 a 0,2 
cm, em geral.
2.1. Grelhas2.1. Grelhas
� Grelha vibratória
� São equipamentos de peneiramento semelhantes 
à grelha fixa, mas cuja superfície está sujeita a 
vibração, por meio de mecanismo apropriado.
2.1. Grelhas2.1. Grelhas
� Grelha vibratória
� São utilizadas freqüentemente em operações de 
britagem, para separação intermediária, antes de 
operações de rebritagem;
2.1. Grelhas2.1. Grelhas
� Grelha vibratória
� Usadas em separações entre 50.8mm (2”) e 
152.4mm (6”).
2.2. Peneira Rotativa 2.2. Peneira Rotativa -- TrommelTrommel
� São peneiras que possuem a superfície de 
peneiramento de forma cilíndrica ou 
ligeiramente cônica, e se movimentam por 
rotação em torno de eixo longitudinal.
� As peneiras rotativas têm o eixo inclinado (4 
a 10º) e variam de 4 a 10 m de comprimento.
2.2. Peneira Rotativa 2.2. Peneira Rotativa -- TrommelTrommel
� Podem ser operadas a úmido ou a seco.
� A velocidade de rotação situa-se entre 35 a 
40% da velocidade crítica (velocidade 
mínima para a qual a força centrífuga 
mantém as partículas coladas na superfície 
cilíndrica). A rotação típica é da ordem de 15 
rpm.
2.2. Peneira Rotativa 2.2. Peneira Rotativa -- TrommelTrommel
� A superfície efetiva utilizada no peneiramento 
está em torno de 30% da área total.
� Têm sido substituídas por peneiras 
vibratórias, que têm maior capacidade e 
eficiência.
2.2. Peneira Rotativa 2.2. Peneira Rotativa -- TrommelTrommel
� As principais vantagens dos trommels são 
sua simplicidade de construção e de 
operação, seu baixo custo de aquisição e 
durabilidade.
� Possuem aplicação em classificação e 
lavagem de cascalhos e areias, em lavra de 
aluviões e em mineração de ouro, diamante 
e cassiterita. 
Peneira rotativa - Trommel
2.3. Peneira Rotativa2.3. Peneira Rotativa
� Tamanho de corte entre 80 e 2000µm. 
� Aplica-se na eliminação de finos ou grossos 
nos produtos de ciclonagem, classificadores 
espirais e descarga de moinhos.
Peneira rotativa
2.4. Peneira 2.4. Peneira ““Banana screenBanana screen””
� Este tipo de peneira possui múltiplas 
inclinação interna.
� A inclinação inicial do deck, de 26 graus em 
vez dos tradicionais 20, permite manusear 
40% a mais de material e o declive final de 
somente 16 graus confere melhor qualidade 
de separação.
2.4. Peneira 2.4. Peneira ““Banana screenBanana screen””
� Destinam-se principalmente ao mercado de 
agregados e às aplicações de separação 
intermediária e final, em peneiramento a 
seco ou em via úmida.
� O limite do tamanho máximo de material 
alimentado deve ser inferior a 250 mm ( 10”) 
e a classificação pode ser dentro da faixa de 
100 a 3 mm.
2.5. Peneira DSM2.5. Peneira DSM
� As peneiras fixas DSM introduzidas pela Dutch
State Mines, são utilizadas para desaguamento 
de suspensões e para uma separação precisa 
de suspensões de partículas finas.
� Recentemente, vêm sendo empregadas em 
circuito fechado de moagem quando a 
granulometria do produto é grossa e no 
peneiramento a úmido de materiais finos até 50 
µm.
2.5. Peneira DSM2.5. Peneira DSM
� Esta compreende uma base curva formada 
por fios paralelos entre si, formando um 
ângulo de 90°com a alimenta ção.
� A alimentação é feita por bombeamento na 
parte superior da peneira sendo distribuída 
ao longo de toda a extensão da peneira.
2.5. Peneira DSM2.5. Peneira DSM
� Partículas com tamanho de 
aproximadamente a metade da distância do 
espaço entre fios passam pela superfície da 
peneira.
� O diâmetro de corte depende da 
percentagem de sólido da polpa, o que faz 
com que esse parâmetro tenha que ser bem 
controlado para que se possa obter um 
rendimento adequado da peneira.
2.5. Peneira DSM2.5. Peneira DSM
� O peneiramento tende a concentrar nos finos 
os minerais mais densos, ao contrário do que 
ocorre com outros classificadores.
� Possuem uma elevada capacidade de 
produção, podendo-se utilizar como um valor 
médio para pré-dimensionamento, 100 m3/h 
por metro de largura de leito para abertura de 
1,0 a 1,5 mm. 
2.5. Peneira DSM2.5. Peneira DSM
� A peneira DSM é classificada como sendo 
uma peneira fixa, pois esta não é dotada de 
movimentação.
2.5. Peneira DSM2.5. Peneira DSM
Peneira DSM
2.6. Peneira 2.6. Peneira reciprocativasreciprocativas
� Estas peneiras realizam um movimento 
alternado praticamente no mesmo plano da 
tela, tendo como resultante uma força 
positiva que faz com que as partículas 
movam-se para frente.
� Devido a esse movimento natural, as 
peneiras reciprocativas trabalham com uma 
pequena inclinação, entre 10°e 15 °.
2.6. Peneira 2.6. Peneira reciprocativasreciprocativas
� A amplitude de seu movimento varia entre 2 
e 25 cm com uma freqüência de 60 a 800 
movimentos por minuto, respectivamente.
� São empregadas na classificação de carvões 
e de outros materiais friáveis, porque 
reduzem a fragmentação eventualdas 
partículas.
2.6. Peneira 2.6. Peneira reciprocativasreciprocativas
� De um modo geral, as peneiras 
reciprocativas têm um campo de aplicação 
restrito, diante das maiores vantagens 
apresentadas pelas peneiras vibratórias.
2.6. Peneira 2.6. Peneira reciprocativasreciprocativas
Representação esquemática de uma peneira reciprocativa Ferrari
2.7. Peneira vibrat2.7. Peneira vibratóóriaria
� Princípio de funcionamento mais utilizado na 
classificação de materiais, em virtude de sua 
simplicidade e versatilidade.
� Este princípio consiste na utilização de um 
eixo desbalanceado e dois mancais, gerando 
um movimento circular no equipamento, que 
está apoiado livremente em molas 
helicoidais.
2.7. Peneira vibrat2.7. Peneira vibratóóriaria
� O movimento vibratório é caracterizado por 
impulsos rápidos, normais à superfície, de 
pequena amplitude (1,5 a 25 mm) e de alta 
freqüência (600 a 3.600 movimentos por 
minuto), sendo produzidos por mecanismos 
mecânicos ou elétricos.
2.7. Peneira vibrat2.7. Peneira vibratóóriaria
� Estas peneiras são as de uso mais freqüente 
em mineração, sendo muito empregadas nos 
circuitos de britagem e de preparação de 
minério para os processos de concentração.
� A sua capacidade varia entre 50 a 200 
t/m2/mm de abertura/24 h 
2.7. Peneira vibrat2.7. Peneira vibratóóriaria
� As peneiras vibratórias podem ser divididas 
em duas categorias:
� peneiras vibratórias horizontais
� peneiras vibratórias inclinadas
2.7. Peneira vibrat2.7. Peneira vibratóóriaria
� Peneiras vibratórias horizontais:
� Seu sistema de vibração atua numa única 
direção e não é circulante como nas peneiras 
inclinadas.
� O movimento é num plano paralelo à direção do 
movimento do fluxo de material, mas inclinado 
de 15º a 45º com a horizontal.
2.7. Peneira vibrat2.7. Peneira vibratóóriaria
� Peneiras vibratórias horizontais:
� A freqüência e a amplitude são ajustadas para 
transporte do material com uma vazão de 12 a 
18 m/minuto.
peneira vibratória horizontal
Peneira vibratória - horizontal
2.6. Peneira vibrat2.6. Peneira vibratóóriaria
� Peneiras vibratórias inclinadas:
� Com inclinação variando de 15º a 35º, elas 
transportam o material com uma vazão de 18 a 
36 m/min dependendo da inclinação. O 
movimento de vibração é circular.
peneira vibratória inclinada
Peneira vibratória - horizontal
2.7. Peneira de rejeito2.7. Peneira de rejeito
� Têm a função de retirar corpos estranhos de 
produtos, garantindo sua qualidade antes da 
passagem para uma nova etapa do 
processo.
� Uma utilização constante e fundamental 
destas peneiras se dá, por exemplo, antes do 
ensacamento do cimento, protegendo, assim, 
as turbinas das ensacadeiras.
Peneira NIAGARA de rejeito modelo ME 1200 x 2500g
� Utilizada para desaguamento dos mais 
diversos produtos, o equipamento trabalha 
em aclive para permitir uma melhor 
compactação do material e a conseqüente 
expulsão da água.
2.8. Peneira 2.8. Peneira desaguadoradesaguadora
2.8. Peneira 2.8. Peneira desaguadoradesaguadora
� Sua aplicação característica é na saída de 
classificadores espirais e pós-estágios 
terciário e quaternário de peneiramento, 
onde houver adição de água.
� A função básica é recuperar os finos de 
produtos presentes na polpa.
2.8. Peneira 2.8. Peneira desaguadoradesaguadora
� A camada de material, para se obter elevada 
eficiência no processo de desaguamento, 
deve ser alta (geralmente superior a 100 
mm), com a finalidade de promover a 
separação do fluído pela sua compactação.
� Parte do líquido passará através das telas, e 
o restante aflorará acima da camada.
2.8. Peneira 2.8. Peneira desaguadoradesaguadora
� Telas verticais, localizadas na parte traseira 
e nas laterais do equipamento, facilitam o 
escoamento da água que emerge devido à
compactação do material.
Peneira desaguadora
� Suas principais aplicações são a separação 
de finos contidos no material proveniente da 
mina (ROM) antes da alimentação no 
britador primário (pré-classificação) e a 
eliminação de argilas e outras impurezas 
para aliviar o britador, obtendo, assim, um 
produto de melhor qualidade no processo.
2.9. Peneira 2.9. Peneira escalpadoraescalpadora
Peneira escalpadora em layout típico
2.10. Peneira de alta freq2.10. Peneira de alta freqüüênciaência
� Caracterizam-se por terem excitação direta 
da tela por meio de vibradores que atuam 
eletromagneticamente.
� Um grande número de pontos de contato é
uniformemente distribuído sobre a tela de 
forma que a superfície inteira da tela é
vibrada com amplitude virtualmente uniforme.
2.10. Peneira de alta freq2.10. Peneira de alta freqüüênciaência
� Da alta aceleração da tela resulta um alto 
grau de classificação, particularmente no 
caso de finos.
� Possuem a superfície inclinada e esta 
inclinação deve estar de acordo com o 
ângulo de repouso do produto. 
2.10. Peneira de alta freq2.10. Peneira de alta freqüüênciaência
� Usada para classificação de produtos finos a 
seco.
� Tem como princípio de funcionamento a 
utilização de motovibradores com alta 
freqüência, excitando diretamente as telas 
sem vibrar a caixa da peneira.
2.10. Peneira de alta freq2.10. Peneira de alta freqüüênciaência
� A gama de produtos que se pode classificar 
com este equipamento é muito extensa.
� Os resultados com funcionamento em nível 
industrial para classificação de gipsita, 
calcário, petro-coque, sabão em pó, 
feldspato etc. comprovam esta afirmação.
Peneira de alta-freqüência
Peneira FINELINE Modelo NEH 1000 x 2500
Peneira de alta-freqüência
2.11. Peneiramento m2.11. Peneiramento móóvelvel
� São equipamentos que podem ser 
transportados dentro da mina ou da usina.
Sistema móvel de peneiramento
LT e LL são relocados a cada 2-
3 horas acompanhando a 
retroescavadeira.
Cada relocação demora
3…5 minutos.
2.11. Peneiramento m2.11. Peneiramento móóvelvel
2.11. Peneiramento m2.11. Peneiramento móóvelvel
LT e LL são relocados para
uma distância segura do fogo
Essa operação dura 5…10 
minutos.
2.11. Peneiramento m2.11. Peneiramento móóvelvel
KA-BOOM!!!
2.11. Peneiramento m2.11. Peneiramento móóvelvel
A pilha é preparada com pá-
carregadeira
LT e LL são relocados para a pilha
e retoma a posição de britagem
Esta operação demora 15…20 
minutos.
SAMARCO - LT140E + 3 x LL12 (Mina)
3. Eficiência de peneiramento3. Eficiência de peneiramento
� Em peneiramento industrial a palavra eficiência é
empregada para expressar a avaliação do 
desempenho da operação de peneiramento em 
relação a separação granulométrica ideal 
desejada.
� Ou seja, a eficiência de peneiramento é definida 
como a relação entre a quantidade de partículas 
mais finas que a abertura da tela de 
peneiramento e que passam por ela e a 
quantidade delas presente na alimentação.
3. Eficiência de peneiramento3. Eficiência de peneiramento
� Onde:
� E = eficiência;
� P = passante (t/h);
� A = alimentação (t/h);
� a = percentagem de material menor que a malha 
da alimentação. 
%100.
aA
PE =
3. Eficiência de peneiramento3. Eficiência de peneiramento
� Industrialmente, a eficiência de peneiramento 
situa-se entre 80 e 90%, atingindo em alguns 
casos 95%.
� As partículas com diâmetros (d) superiores a 
uma vez e meia (1,5) a abertura da tela (atela) 
não influenciam no resultado do 
peneiramento, bem como àquelas inferiores 
à metade (0,5) da abertura da tela.
3. Eficiência de peneiramento3. Eficiência de peneiramento
� As partículas compreendidas entre esta faixa 
é que constituem a classe crítica de 
peneiramento e influem fortemente na 
eficiência e na capacidade das peneiras.� Essa classe pode ser dividida em duas:
3. Eficiência de peneiramento3. Eficiência de peneiramento
� 0,5 atela < d < atela→ que, em termos 
probabilísticos, têm menor chance de passar 
que as demais partículas menores que a 
malha; e
� atela < d < 1,5 atela→ que embora não 
passantes, são as que mais entopem as 
telas das peneiras. 
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� As peneiras são peças vitais e críticas em 
qualquer usina de beneficiamento.
� Assim sendo, todo cuidado deve ser tomado 
na seleção de peneiras para que sejam de 
tamanho e tipo adequado.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Um equipamento de peneiramento é
definido inicialmente pelas suas 
dimensões e pelo tipo de abertura
(quadrada, retangular, circular, elíptica ou 
alongada).
� É preciso ressaltar que existe uma relação 
entre o tamanho máximo de partícula que 
pode passar numa determinada abertura e 
as dimensões do fragmento passante.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Para uma grelha, onde se tem apenas o 
afastamento livre entre as barras, este 
determina o tamanho máximo da menor 
dimensão da partícula que atravessa as 
barras paralelas.
� Para aberturas quadradas ou retangulares é
definida a largura máxima.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� O fato de ser quadrada ou retangular tem 
pouca influência, visto que a malha 
retangular é colocada apenas para 
compensar a perda de área real de 
passagem pela inclinação dos equipamentos 
de peneiramento, embora também algumas 
vezes seja para atender à forma lamelar do 
material. 
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� As dimensões máximas mencionadas 
anteriormente não são as reais, pois uma 
partícula de tamanho “a” pode não passar 
através de uma abertura “a”.
� Assim, em uma abertura “a” só irão passar 
partículas Ka, sendo K um fator de redução.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Para 0 < K < 0,5 as partículas passam 
livremente;
� Para 0,5 < K < 0,85 as partículas passam 
com dificuldade, sendo esta a fração crítica 
de separação;
� Para 0,85 < K < 1,00 o material praticamente 
não passa pela abertura. 
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Os dados necessários para seleção e 
dimensionamento de equipamentos são:
� a) características do material a ser peneirado, tais 
como:
� densidade e umidade;
� forma das partículas;
� tamanho máximo da alimentação;
� presença de materiais argilosos;
� distribuição granulométrica;
� temperatura, entre outros.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� b) capacidade;
� c) faixas de separação do produto;
� d) eficiência desejada;
� e) tipo de serviço;
� Lavagem;
� Classificação final;
� Classificação intermediária, etc.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� f) limitação ou não de espaço e peso;
� g) grau de conhecimento do material e do produto 
desejado.
� A seleção das peneiras deve ser feita em 
função das características do material e 
do tipo de serviço a que ela irá se prestar.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Dimensionar os equipamentos significa 
calcular as dimensões das suas superfícies 
em função da capacidade requerida, ou seja, 
da quantidade de material com 
características e condições determinadas 
que deve passar pelo equipamento por um 
tempo determinado (hora).
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� No caso das peneiras, duas condições 
independentes devem ser atendidas: área da 
tela e espessura do leito.
� Um dos métodos aceitos para selecionar a 
peneira a ser utilizada é baseado na 
quantidade de material que passa através da 
malha 0,0929 m2 de uma peneira com 
abertura específica, e que será aqui 
apresentado.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Destaca-se porém, que este é apenas um 
dentre os muitos métodos existentes e que 
cada um deles pode levar a resultados 
diferentes. 
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Área Total (A):
� A área total "A" pode ser definida por:
� Onde: 
� S é a quantidade de material passante na alimentação 
que atravessa a peneira por hora (t/h); 
� C é a capacidade básica de peneiramento (t/h x 
0,0929 m2);
MFdC
SA
..
=
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Área Total (A):
�
� FM = fatores modificadores.
MFdC
SA
..
=
1602
alimentado material do aparente específico peso
=d
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� a) Capacidade básica de peneiramento (C):
� A figura a baixo apresenta a curva que fornece os 
valores de C para as várias aberturas, baseadas 
num material com densidade aparente de 1602 
kg/m3, servindo apenas para minérios metálicos.
� Desde que os minérios metálicos tenham 
características de peneiramento similares, o valor 
de C pode ser determinado por uma razão 
simples de densidades.
Capacidade básica de peneiramento para material com densidade 
aparente de 1.602 kg/m3. 
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� a) Capacidade básica de peneiramento (C):
� Contudo, nem todos os materiais têm as mesmas 
propriedades ou as mesmas características de 
peneiramento, possuindo estes suas curvas de 
capacidade específica próprias.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� b) Fatores modificadores
� Existem muitas variáveis e inter-relações entre 
essas variáveis que afetam o peneiramento de 
um dado material, mas aqui só serão avaliadas 
aquelas que afetam de maneira significativa o 
cálculo do tamanho de peneiras para minérios.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� b) Fatores modificadores
� São eles:
� Fator de finos
� Fator de eficiência
� Fator de abertura
� Fator de área
� Fator peneiramento via úmida
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator de finos (F):
� O fator de finos depende da quantidade de material, 
na alimentação, que é menor do que a metade do 
tamanho da abertura no deque.
� Os valores de F para as várias eficiências de 
peneiramento são apresentados na tabela abaixo.
� É importante lembrar que para um determinado 
deque, o fator de finos sempre será calculado em 
relação à alimentação desse deque.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator de eficiência (E):
� Onde:
� E = eficiência;
� P = passante (t/h);
� A = alimentação (t/h);
� a = percentagem de material menor que a malha da 
alimentação.
%100.
aA
PE =
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator de eficiência (E):
� A eficiência de separação é expressa como uma razão 
entre a quantidade de material que passa por uma abertura 
e a quantidade na alimentação que deveria passar.
� Um peneiramento é considerado comercialmente perfeito, 
quando a eficiência é de 95%. Assim, para este valor, o 
fator de eficiência é considerado igual a 1,00.
� Na tabela abaixo são apresentados outros fatores de 
eficiência.
Fatores de finos e de eficiência de peneiramento
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator de abertura (B):
� Fator que compensa a tendência das partículas 
ficarem retidas na superfície de peneiramento devido 
ao tipo de abertura da superfície.
� Estes valores são apresentados na tabela abaixo.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
Fatores de abertura 
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator de Deque(D):
� Esse fator leva em consideração a estratificação que 
ocorre nos deques reduzindo assim a área de 
peneiramento. Na tabela abaixo são apresentados os 
fatores para peneiras de até três deques.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator de Área (O):
� A curva de capacidade básica mostrada na figura 
abaixo é baseada em aberturas quadradas cuja área 
de superfície aberta é indicada imediatamente abaixo 
dos tamanhos das aberturas.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator de Área (O):
� Quando se tem uma área de superfície aberta 
diferente daquele padrão apresentado no gráfico, 
deve-se inserir um fator de correção que é obtido pela 
razão da área da superfície aberta usada em 
relação à padrão.
� Como exemplo, se for usado para uma separação em 
2,54 cm, um deck, com 36% de superfície aberta, o 
fator será 0,62 (36/58) e se ao contrário for usado 
para mesma abertura, um deque com superfície 
aberta de 72% o fator será 1,24 (72/58).
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator peneiramento via úmida (W):
� Este fator é aplicado quando o peneiramento é
realizado com auxílio de água, na forma pulverizada, 
sobre o material que está sendo peneirado.
� A vantagem obtida por essa pulverização varia com a 
abertura da superfície de peneiramento e só pode ser 
alcançada se a quantidade correta de água for 
utilizada.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator peneiramento via úmida (W):
� Segundo Mular, o volume de água recomendado é de 
18,92 a 31,53 m3/s para 0,765 m3 de material 
alimentado.
� A tabela a seguir apresenta os valores dos fatores de 
acordo com as aberturas.
4. Dimensionamento de peneiras4. Dimensionamento de peneiras
� Fator peneiramento via úmida (W):
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� Para ilustrar o procedimento de determina-ção
destes fatores de dimensionamento de peneiras, 
serão apresentados dois exemplos.
� a) Circuito aberto
� Dados de alimentação: 
� vazão: 300t/h de minério de ferro;
� densidade aparente: 2082 kg/m3;
� umidade: 8%;
� Separação requerida: 12,7 mm,
� com peneiramento a seco.
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� Solução:
� Onde: 
� S = 195 t/h;
� C = 1,7 t/h x 0,9 m2 (da figura); 
� d = 2082 / 1602 = 1,30;
� F = 0,86 (33%); 
� E = 1,00 (95%); 
� D = 1,00; 
� B = 1,2.
BDEFdC
SA
.....
=
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� Solução:
� Assim sendo:
1,2 x 1,00 x 1,00 x 0,86 x 1,3 x 1,7
195
=A
22 m 95,7ft 5,85 ==A
1 ft2 = 0,0929 m2
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� O valor calculado de 7,95 m2 representa a 
área efetiva da peneira.
� Deve-se acrescentar a este valor, um fator 
de 10% a fim de compensar a perda de área 
devido aos suportes que sustentam a tela 
à peneira.
� Neste caso, 7,95 + 0,79 = 8,74 m2.
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� O próximo passo será selecionar uma 
peneira padrão com uma área de 8,74 m2, 
mantendo-se uma razão comprimento/ 
largura de 2:1 para que haja um 
peneiramento eficaz.
� Assim, por tentativa tem-se uma peneira de 
1,83 m x 4,87 m com uma área total de 8,91 
m2.
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� Um outro ponto importante é a espessura do 
leito de material que passa no deque. Este 
deve ser controlado para se ter certeza de 
que está dentro dos limites aceitáveis.
� A recomendação para um peneiramento 
efetivo é a de que o leito no final do deque 
não seja mais do que 4 vezes o tamanho da 
abertura no deque.
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� Isto significa que para uma abertura de 12,7 
mm, a espessura do leito não deve ser 
superior a 50,8 mm.
� Para determinar a espessura do leito, utiliza-
se a figura abaixo que fornece a vazão de 
minério para cada centímetro de altura do 
leito em função da largura da peneira e do 
peso específico do minério para um ângulo 
de inclinação de 18°.
Espessura do leito para uma velocidade de fluxo de 18,29 m/min. 
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� No caso do exemplo, tem-se que para uma 
largura de peneira de 1,83 m, a quantidade 
de material para cada centímetro de altura do 
leito é de 46 t/h.
� Para uma vazão de 105 t/h que atravessa o 
deque, a espessura do leito é de 22,8 mm 
(105/46), valor esse que está abaixo do 
máximo recomendado que é de 50,8 mm.
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� Para outros ângulos de 
inclinação da peneira, a vazão 
de minério (kg/s) para cada 
centímetro de altura de leito é
obtida com a multiplicação do 
valor encontrado para a 
inclinação de 18°(figura 
anterior) pelo fator mostrado 
na tabela ao lado.
Fatores multiplicativos em 
função do ângulo de 
inclinação da peneira. 
4.1. Exemplos4.1. Exemplos
� Quando se estiver trabalhando com mais de 
um deque, será importante lembrar que cada 
deque deve ser tratado individualmente. 
4.2. Exemplos4.2. Exemplos
� b) Circuito fechado:
� Quando se tem um circuito fechado de 
classificação, é necessário levar em consideração 
não só as características da alimentação inicial 
do circuito mas também as da carga circulante.
� A carga circulante pode ser determinada de 
várias maneiras mas o método que se segue é
direto e lógico.
4.2. Exemplos4.2. Exemplos
� Cálculo da carga circulante:
� Dados de alimentação:
� vazão: 200 t/h
4.2. Exemplos4.2. Exemplos
� O primeiro passo é assumir uma eficiência de 
peneiramento.
� Uma eficiência mais alta implica em uma peneira 
maior, mas numa carga circulante menor.
� Isso pode ser uma vantagem, pois o custo de um 
britador é sempre bem superior ao de uma peneira, 
mesmo quando comparados os seus respectivos 
tamanhos.
� Assim, será assumido uma eficiência de 95%.
4.2. Exemplos4.2. Exemplos
� Baseado nesta eficiência, a alimentação da 
peneira deverá conter 210,5 t/h (200/0,95) de 
material abaixo de 12,7 mm para que a 
vazão de passante seja de 200 t/h.
� Da análise granulométrica sabe-se que a 
alimentação inicial (Al) contém 130 t/h (0,65 x 
200) de material abaixo de 12,7 mm. Sendo 
assim, o britador deverá produzir então 
80,5 t/h.
4.2. Exemplos4.2. Exemplos
� Se for usado um britador giratório para 12,7 
mm que produz 75% de material abaixo de 
12,7 mm na descarga (dados do fabricante).
� Então sua alimentação terá que ser de 107,3 
t/h (80,5 / 0,75) para produzir 80,5 t/h de 
material menor que 12,7 mm.
4.2. Exemplos4.2. Exemplos
� Assim, a carga circulante (c.c.) de 107,3 t/h mais a 
alimentação inicial de 200 t/h fornece a alimentação 
total que é então de 307,3 t/h.
� Calculada a carga circulante, o próximo passo será
selecionar a área da peneira a ser usada através do 
método mencionado anteriormente,tomando como 
base 307,3 t/h de material alimentado e uma análise 
granulométrica obtida pela combinação proporcional 
da alimentação inicial e da análise da descarga do 
britador.
4.3. 4.3. ÁÁgua de lavagemgua de lavagem
� O peneiramento a úmido é usado com a 
finalidade de remover partículas finas e 
argilas.
� São utilizados jatos de água através de bicos 
instalados em tubos transversais com 
pressão entre 1 e 3 atm (1 atm = 101.325 
Pa).
4.3. 4.3. ÁÁgua de lavagemgua de lavagem
Tubo
E
D
Água
Peneira
4.3. 4.3. ÁÁgua de lavagemgua de lavagem
� A vazão de água de uma peneira (V) pode 
ser calculada por:
� Onde:
� Kp é um fator (1,0 – 1,5 para material limpo e de 
1,5 – 3,0 para material com argila);
� C é a capacidade da peneira em m3/h.
CKV p .=
4.3. 4.3. ÁÁgua de lavagemgua de lavagem
� A vazão dos bicos é função do orifício de 
saída e da pressão utilizada.
� A quantidade de bicos (NB) pode ser 
calculada por:
� Onde:
� Lp é a largura da peneira (m).
3,0
LpNB =4.3. 4.3. ÁÁgua de lavagemgua de lavagem
� O número de tubos (QT) pode ser calculado 
por:
� Onde
� VT é a vazão por tubos (combinação 
bico/pressão).
VT
VQT =

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