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DIREITO PENAL III 2º BIMESTRE

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DIREITO PENAL III 2º BIMESTRE
DOSIMETRIA: CONCURSO DE CRIMES
É quando um sujeito mediante unidade ou pluralidade de comportamentos,pratica dois ou mais delitos. O concurso pode ocorrer entre crimes de qualquer espécie,comissivos ou omissivos,dolosos ou culposos,consumados ou tentatdos,simples ou qualificados e ainda entre crimes e contravenções. E a pena aplicadaa quem pratcia mais de um crime não pode ser a mesma pena aplicável a quem comete um único crime. 
Dois fatos no mesmo processo. Ex: roubo, e a o indivíduo quando é pego e no momento do inquérito passa informação errada (o nome). Responde por dois crimes: roubo e falsa identidade. Se for condenado pelos dois fatos faz-se dosimetria individualizada de cada. 
TIPOS DE CONCURSO DE CRIMES: 
A) MATERIAL: Trata-se da regra. Quando o agente pratica mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,idênticos ou não. Quando os crimes forem iguais terá concurso material homogêneo (dois homicídios), e quando diferentes concurso material heterogêneo (estupro e homicídio). As penas (privativas de liberdade) são aplicadas cumuladamente, somam-se aritmeticamente. Em caso de serem comuladas as penas de reclusão e detenção devem se executar primeiramente a de reclusão. 
§1: pela aplicação da regra do art. 69 pode ocorrer que para um dos crimes seja aplicada pena privativa de liberdade não suspensa. Caso isso aconteça,para as demais penas em concurso material não poderá o juiz fazer a substituição por pena restritiva de direitos. 
§2: Quando tenham sido aplicadas penas restritivas de direitos serão executadas simultaneamente,quando houver compatibilidade entre elas. Ou, sucessivamente quando incompátiveis entre si. 
A pluralidade delitiva decorrente do concurso material poderá ser objeto de vários processos, que gerarão várias sentenças. Constada a conexão dos crimes praticados é aplicado o art.76 do CPP.
B) FORMAL: Quando o agente mediante uma só conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Portanto, é necessário uma só conduta que se desdobra em vários atos. Pode ser:
- Próprio: Não possui designo autonomo. Quando o agente pratica dois ou mais crimes mediante uma só conduta,embora sobrevenham dois ou mais resultados puniveis. Ex. Acidente de carro com duas vítimas; Na aplicação da pena mais grave dentre as cabíveis (se distintas) ou, se iguais, em somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até a metade. Ex segundo STJ: assalto de excursão de ônibus.
- Impróprio: Nesse o agente deseja a realização de mais de uma crime, tem consciência e vontade em relação a cada um deles. Quando a ação é dolosa e o sujeito quis mais de um resultado, e assim a pena será aplicada pela regra do concurso material (comulativamente). Ex. morte na câmara de gás dos judeus
Concurso material 1 ou mais ações que resulta em crimes. Concurso formal uma única ação que resulta em vários crimes que podem ser próprio (doloso ou culposo) ou impróprio (doloso e com designo autonomo reponde cumulativamente). O concurso próprio a ação pode ser dolosa ou culposa, e a imprópria além de ser dolosa deve conter designo autonomo.
Em alguns casos a aplicação da pena exasperação (típico do concurso formal próprio e do crime continuado) pode resultar em penas mais altas do que a cumulação do concurso material. Isso pode ocorrer quando a pena de um dos crimes é muito mais grave do que a de outro, como o agente pratica um homicidio e uma lesão corporal leve, nesses casos o art. 70 e art 71 determinam que a pena não poderá exceder a que seria cabivel no concurso material.
ERRO NA EXECUÇÃO
Não se pode confundir onde há representação equivocada da realidade,pois o agente acredita tratar-se de outra pessoa.Se trata no erro no uso dos meios de execução, proveniente de acidente ou inabilidade na execução. Ocorre quando por acidente ou erro no uso dos meios de execução o agente ao invés de atingir a pessoa pretendida onfende pessoa diversa. O agente dirige a conduta contra vítima visada,o gesto criminoso é dirigido corretamente,mas a execução sai errada e avontade criminosa vai se concretizar em pessoa diferente. Agente tem clara percepção da realidade, mas é ruim de mira. 
- Sentido restrito (ou unidade simples): quando o agetne errando o alvo, atinge somente a pessoa não visada,matando-a (execução imperfeita). Considera-se somente o homicidio doloso como praticado contra vítima virtual, a tentativa fica subsumida,há um crime único (caso apenas uma vítima seja atingida) Responde como se tivesse praticado o crime contra aquela (aplica §3 art. 20), observa as caracterisiticas da vítima que deveria ter sido atingida. 
- Sentido amplo (unidade complexa): atinge a pessoa pretendida, e terceiro não pretendido. Aplica-se a regra do art. 70 (concurso formal próprio, uma ação e dois ou mais resultados). Porém se o agente agir com dolo eventual ( o agente, mesmo sem querer efetivamente o resultado, assume o risco de o produzir) em relação a terceiro não visado,o agente deve responder pelos dois crimes, o concurso permanece formal,porém as penas devem se somar (formal impróprio) diante os designos autonomos do agente. 
RESULTADO DIVERSO TO PRETENDIDO
Desvio do crime,onde o agente por acidente ou inabilidade atinge bem juridico diverso do pretendido, fora os casos do art. 73. Se é atingida apenas a coisa que não fora visada,o agente responde por culpa, quando o delito admitir forma culposa. E quando, além disso ocorra o resultado pretendido haverá concurso formal. Ex. agente pretende quebrar vitrini e atinge, balconista. Ou vice versa. Na primeira hipótese tem crime de dano e de lesão corporal culposa, e na segunda só o crime de lesão corporal culposa,pois delito de dano não é punido a título de culpa.
CRIME CONTINUADO
O agente mais de uma conduta (ação ou omissão),pratica dois ou mais crimes da mesma espécie (ofende mesmo bem juridico), devendo os subsequentes,pelas condições de tempo (não superior a 30 dias- intervalo de tempo entre uma ação e outra),lugar (mesma cidade ou região metropolitana), maneira de execução e outras semelhantes, ser havios como continuação do primeiro. São diversas ações,cada uma em si mesmo criminosa, que a lei considera como um crime único. Crime continuado específico tem como elementos: contra vítimas diferentes, com violencia ou grave ameaça à pessoa, somente em crimes dolosos.
No crime continuado comum (caput art 71), se idênticos os crimes aplica-se uma só pena e se diferente os delitos a pena do mais grave,porém em ambos os casos,aumentada de um sexto até dois terços. Quanto ao crime continuado especifico cabe o paragrafo único: o juiz está autorizado a impor a pena de um só dos crimes (se identicas) ou a mais grave (se as penas forem diversas), aumentadas em quaisquer dos casos, até o triplo. A prescrição ocorre em separado. 
PENA DE MULTA
As multas de penas são aplicadas distinta e integralmente,ou seja, não apenas uma delas ou mais grave aumentada. 
SANÇÕES PRIVATIVAS DE LIBERDADE (ART33)
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar  c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
        § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;  b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro)anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
        § 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        § 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. (Incluído pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
REGIME INICIAL
A fixação do regime inicial da execução das penas privativas de liberdade compete ao juiz da ação,isto é,da condenação. Ele integra o ato decisório (art. 59). Porém, essa fixação será sempre provisória, já que fica sujeita à progressão ou regressão, atendendo ao mérito do condenado.Cumpre ao juiz da execução decidir e fundamentar sobre a regressão ou progressão. 
RECLUSÃO E DETENÇÃO:
Diferenças: quanto ao regime de cumprimento delas (A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.). Na ordem de execução,quando aplicadas cumulativamente, em concurso material (art. 69 caput). Na incapacidade para o exercicio do pátrio poder (art. 92). Quanto à possibilidade de subtituição do internamento por tratamento na medida de segurança (CP art. 97). Na limitação ou não para fiança. Nos pressupostos para prisão preventiva.
Às de reclusão reservam-se as sanções mais severas por admitirem, desde o início, o cumprimento da pena em regime fechado e por guardarem maiores gravames penais (v.g. impossibilidade do exercício do pátrio poder ao condenado por crime com pena de reclusão - art. 92, II, do CP).
As penas de detenção, por seu turno, podem ser consideradas mais brandas porque admitem o início de cumprimento da pena no regime inicial semiaberto ou aberto, ressalvada, conduto, a possibilidade de regressão para o regime fechado, tendo em conta o comportamento do condenado no curso da execução da pena.
Detenção: só pode inicair em regime aberto ou semi-aberto, não pode iniciar nunca de regime fechado, detenção superior a 4 anos,reiciendete ou não, só pode iniciar em regime semiaberto; detenção reicidente, qualquer quantidade de pena,só pode iniciar em regime semiaberto; detenção até 4 anos não reicidente poderá inicar em regime semiaberto ou aberto, de acordo com o art .49
Reclusão: reclusão supeiror a 8 anos inicia em regime fechado; superior a 4 anos reicidente,sempre inicia em regime fechado; reclusão superior a 4 anos até 8 anos,não reicidente pode iniciar em regime fechado ou semiaberto. De reclusão até 4 anos reicidente pode iniciar em regime fechado ou semiaberto, e reclusão até 4 anos e não reicidente pode iniciar em qualquer dos três regimes, fechado, semiaberto ou aberto. 
- REICIDÊNCIA:
Os indices de reiciedencia têm sido invocado como um dos principais fatores da comprovação do efetivo fracasso da pena privativa de liberdade, a despeito da presunção de que,durante a reclusão,os internos são submetidos a um tratamento “ressocializador”. A prisão tem-lhe servido de estimulo convertendo-se em um instrumento que oportuniza toda espécie de desumanidades. A reicidencia é um fator para agravar a pena,negar benefecios penitenciarios,impedir recurso em liberdade, determinar regime mais rigoroso no cumprimento da pena,impedir a substituição da pena de prisão por penas alternativas ou impeidr a concessão do sursis.
O reicidente não tem direito a pena de regime aberta, deve começar com regime fechado (regra do art. 33 CP).
STJ Súmula nº 269 - 22/05/2002 - DJ 29.05.2002
Regime Semi-Aberto - Reincidentes Condenados - Circunstâncias Judiciais
    É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais.
Constata-se que o fato reicidencia quando se trata de pena de detenção, só influi no regime inicial quando for até 4 anos. Quando se tratar de reclusão,influi no regime inicial quando for até 4 anos que poderá ser semiaberto ou fechado, e quando for superior a 4 anos até 8,que deverá ser necessáriamente fechado. 
CRIMES HEDIONDOS
LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.
São considerados crimes hediondos como os que merecem maior reprovação por parte do Estado,  estão no topo da pirâmide de desvaloração axiológica criminal, devendo, portanto, ser entendidos como crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à sociedade. São considerados hediondos os crimes cuja lesividade é acentuadamente expressiva, ou seja, crime de extremo potencial ofensivo, ao qual denominamos crime “de gravidade acentuada”.
Homicídio quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado;
Latrocínio (roubo seguido de morte);
Extorsão qualificada pela morte; 
Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;
Estupro/estupro de vulnerável;
Epidemia com resultado de morte, ou seja, propagação de vírus que cause epidemia e resulte na morte de pessoas;
Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais; 
Genocídio, tentado ou consumado.
A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado. “É interessante salientar que a Lei dos Crimes Hediondos previa anteriormente que a pena deveria ser cumprida integralmente em regime fechado, mas o Supremo Tribunal Federalreconheceu a inconstitucionalidade deste dispositivo e posteriormente a Lei 11.464,/2007 mudou a redação, passando a permitir a progressão de regime”, destaca a juíza.
A progressão de regime, passagem do condenado de um regime mais rigoroso para outro mais leve como a semiliberdade, será possível após o cumprimento de dois quintos da pena, se o réu for primário, e de três quintos, se reincidente. A regra geral para outros crimes prevê que essa mudança de regime só pode ser realizada após o condenado ter completado um sexto da pena.
A professora também explica que no caso do crime hediondo a liberdade condicional somente será concedida se o condenado, não reincidente, cumprir mais de dois terços da pena. “A regra geral para a possibilidade de concessão do livramento condicional é de um terço se o condenado não for reincidente e desde que tenha bons antecedentes”, resume. Fica a critério do juiz decidir se o condenado poderá apelar da sentença em liberdade. O período de reclusão varia de acordo com a complexidade do crime.
Após condenação, os envolvidos deixam de ter direito a pagamento de fiança, anistia, graça e indulto. A anistia, a graça e o indulto são benefícios, isto é, espécies de indulgência ou clemência concedidas pelo Estado ao réu. 
Regime aberto para crimes equiparados. 
PROGRESSÃO E REGRESSÃO
Progressão: evolui-se de um regime mais rigoroso para outro menos rigoroso na regressão dá-se o inverso.Na progressão além do mérito do condenado (bom comportamento) é indispensavel que ele tenha cumprido pelo menos,um sexto da pena no “regime anterior”. Isso quer dizer quue o condenado não podera passar direto do regime fechado para o regime aberto, sem passar obrigatoriamente pelo semiaberto. O inverso não é verdadeiro,o condenado que não se adequar ao regime aberto poderá regredir diretamente ao fechado,sem passar necessariamente pelo regime semiaberto. O condenado para progressão deve preencher os requisitos do art. 114 da LEP, se está trabalhando, ou se demosntra possibilidade de vir faze-lo imediatamente, e se apresenta, pelos seus antecedentes e resultados dos exames que submeteu,funcados indicios de que se ajustará com autodisciplina e senso de resposabilidade ao novo regime. Os requisitos são portanto materiais ( cumprimento de 1/6 da pena e mérito do condenado) e formais (examecriminológico e quando necessário parecer da comissão técnica de classificação).
DETRAÇÃO PENAL
Através da detração penal é permitido descontar na pena,ou na medida de segurança,o tempo de prisão ou de internação que o condenado cumpriu antes da condenação. Esse período anterior a sentença penal condenatória é tido como de pena ou de MS efetivamente cumpridas. 
TIPOS DE REGIME
Os regimes são determinados fundamentalmente pela espécie e quantidade da pena e pela reicidência,aliadas ao mérito do condenado,num autêntico sistema progressivo. O regime torna-se o estado de cumprimento de pena,em que se coloca o condenado,no tocante à intensidade modulada de redução da liberdade. 
REGIME FECHADO (ART. 34)
Deve ser realizado um exame criminológico para fins de individualização da execução.
O regime fechado será executado em estabelecimento de segurança máxima ou média. E o condenado cumpre a pena em penitenciária e estará obrigado ao trabalho em comum dentro do estabelecimento penitenciário,na conformidade de suas aptidões ou ocupações anteriores, desde que compativeis com a execução da pena. Condenado fica sujeito ao isolamento durante repouso noturno, não tendo direito a frequentar cursos quer de instrução,quer profissionalizantes. E o trabalho externo só é possivel em obras ou serviços públicos, desde que o condenado tenha cumprido pelo menos 1/6 da pena. 
Em condenações não superiores a quatro anos só se excepcionalmente se justifica a aplicação do regime fechado quando as circunstâncias judiciais a recomendarem. Reconhecida a existencia de circunstancias judiciais favoraveis o regime de cumprimento da pena dever mais liberal. 
Súmula 269 STJ: é admissivel a adoção do regime prisional semiaberto aos reicidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstancias judiciais. 
REGIME SEMIABERTO (ART.35)
Nesse regime o condenado tem direito de frequentar cursos profissionalizantes, de instrução de 2º grau ou superior, também ficara sujeito ao trabalho em comum durante o período diurno, em colonia agricola,industrial ou em estabelecimento similar. O trabalho externo é admissível inclusive na iniciativa privada.O juiz da condenação deverá conceder o serviço externo,sendo desnecessário o cumprimento de qualquer parcela da pena. 
Em caso de falta grave ( a fuga,por exemplo) pode ocorrer a regressão e o condenado voltar ao regime fechado.
REGIME ABERTO (ART. 36)
O regime aberto se baseia na auto disciplina e no senso de responsabilidade do apenado. O condenaddo só permanecerá recolhido (em casa de albergado ou estabelecimento adequado) durante o repouso noturno e nos dias de folga.O condenado deve trabalhar,frenquentar cursos ou exercer outra atividade autorizada fora do estabelecimento e sem vigilancia. Com responsabilidade e disciplinamento o detento deve mostrar que merece esse regime e que está preparado,sem furstar os fins da execução penal,sob pena de ser transferido para outro regime mais rigoroso (§2). Pode perder se praticar crime doloso,frustar os fins da execução,não pagar ,podendo, a multa aplicada cumulativamente, e além disso se praticar falta grave; for condenado por crime anterior a pena que somada ao restante em execução não caiba o regime aberto.
Tem como maior qualidade o fato de manter o condenado em contato com a família e com a sociedade,permitindo que o mesmo leve uma vide útil e prestante. E ainda tem a obrigatoriedade do trabalho.

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