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CIRURGIA
Urgências em Oftalmologia
Urgências traumáticas e não traumáticas. DR DANIEL MARRA
TRAUMÁTICAS
Traumatismo químico:
Características:
esfolia epitélio corneoconjuntival
opacifica + desintegração (estroma corneal)
fragmenta endotélio 
irite
peixe morto
As soluções ácidas causam menos lesão tecidual que alcalinas, devido a sua capacidade de tamponamento tecidual.
Tratamento clínico: 
anestésico tópico
lavagem 30 min SF ou RL
irrigar bem fundo de saco
remover partículas ou materiais cáusticos
se possível monitorar o pH
Complicações: 
simbléfaro (aderência após cicatrização que pode restringir a mov ocular)
ulceras corneanas
leucoma (córnea esbranquiçada), 
glaucoma secundário, 
catarata
Traumatismo térmico:
Lesões hipertérmicas: por chama -> as superificias pegam pele e cílios superciflios, profundas geram alterações funcionais e estéticas; por contato direto gera entrópio, ectrópio, simbléfaro.
Tratamento: colírio atb profilático (maxiflox, tobrex,), pomada cicatrizante, lente de contato terapêutica (ajuda cicatrização), correção cirúrgica das complicações. Em alguns casos pode ser necessário tampão.
Traumatismo por Radiação:
Radiação infravermelha
Pode causar lesões superficiais em córnea e epitélio; na íris pode causar irite, no cristalino pode gerar catarata precoce
Sintomas são dor ocular, sensação de corpo estranho fotofobia, sinais são eritema palpbral, lacrimejamento, hiperemia conjuntival, irregularidadesepiteliais, edema corneal e ceratite ponteada. 
São sintomas com inicio após 8 a 24 h e desaparecem em 24 a 72h
Tratamento analgesivos VO, curativo oclusivo em casos de muita dor, cicloplégico, compressas frias
Queimaduras por UV podem ser evitadas com uso de óculos com lentes com proteção UV
TRAUMÁTICAS - Mecânicos
TRAUMATISMO MECÂNICO FECHADO
Não apresentam comprometimento da espessura ocular
Hemorragia subconjuntival (impacto sobre o olho)
Alertar para possibilidade de perfuração escleral
Hipotonia
CA muito profunda ou muito rasa
Quemose
Alterações corneais
Por trauma rombo
Abrasões
Midríase ou miose traumática
Midriase – associada a rasgo do esfíncter da íris, podendo resultar em alt definitiva da forma pupilar.
Miose – associação com inflamação da NA (câmara anterior)
Iríte traumática
BAV (baixa acuidade visual)
Hiperemia perilimbicca
CA- reação mínima
PIO reduzida
Tratamento com cicloplégico e corticoide tópico
Iridodiálise
Separação da raiz da íris do corpo ciliar; pode resultar em hifema
Hiridodialise grande tem que tratar cirúrgico, pois pode gerar diplopia monocular, policoria
SUBLUXAÇÃO TRAUMÁTICA DO CRISTALINO E CATARATA
Causada pela rotura da zonula, fibras,
Pode ter deslocamenteo do cristalino para CA, pode causar glaucoma bloqueio pupilar emergência
HIFEMA TRAUMÁTICO
É um sangramento que ocorre dentro do olho. Geralmetne jovens do sexo masculino, 
Lesão dos vasos da periferia da íris ou corpo ciliar anterior
Hifemas espontâneos em adultos podem ser raros, fator de risco é hemoglobinopatia e 
Em crianças lembrar de retinoblastoma e leucemia
Complicações do hifema traumático (pp ressangramento)
Impregnação corneal (o sangue “seca e gruda na córnea”
Atrofia optica
Glaucoma
TRATAMENTO CLINICO.
Restrição de atv física, cabeceira elevada (para que o sangue não tampe tudo, formando um nível), redução da PIO, cicloplégico, corticoide tópico, analgésicos VO, antifibrinolítico
Quanto tto cirúrgico? Quando não reabs o sangue, ele em contato c a córnea a lesa, impedir a impregnação hemática corneal
Laceração conjuntival
Inspecionar conjuntiva e esclera total, fórnices
Corpos estranhos em córnea e conjuntiva
Visualizar a biomicroscopia, linhas de coloração vertical podem ajudar a localizar, colírio
Não retirar corpos estranhos que estão fixos, pois pode estar profundo.
Localiazaçaõ freq. É conj tarsal superior e fundo de saco sup.
Fragmentos de vidro no olho profundo, como é inerte, se não houver prejuízo visual, pode até ser deixado
Ferro – retirado sempre!!! Pois inflama, retirar o anel também
Tratamento: ATB + curativo oclusivo
Abrasão corneal
Escoriações corneais causam muita dor, sensação de corpo estranho, fotofobia, lacrimejamento
Tratamento:curatico oclusivo (alívio do desconforto), cicloplégico de curta duração e ATB tópico.
TRAUMATISMO MECÂNICO ABERTO
MAIS GRAVE
Avaliação: diag e tto das lesões ameaçadoras da vida tem prioridade. 
Pct clinicamente estável
AVALIAÇÃO
AV o mais rápido possível
SINAIS SUGETIVOS DE PERFURAÇÃO:;
Perim palpbral profundo, quemose, hem conjuntival, sinéquia focal, CA rasa, def iria, hipotonia, catarata aguda.
SINAIS DIAGNÓSTICOS DE PERFURAÇÃO
Hérnia de úvea, vítro e retina
Seidel+ (vazamento de líquido)
CE (corpo estranho) intra ocular
E
EXAMES
RX se corpo metálico, TC RM indicada se material orgânico como madeira, mas CI se metais
TTO NÃO CIRÚRGICO
Puntiformes até 2mm (sem tecido encarcerado e sem herniação de íris)
Oclusão, LC e cola
Maior que 2mm = tto cirúrgico
TTo cirúrgico
Intervir em <36h
Restauraçd a integridade do globo ocular
Anest geral (se possível) p não movimentar o pct
URGÊNCIAS NÃO TRAUMÁTICAS
URGÊNCIA EM CÓRNEA
CERATITE
Opde ser bact., fundiga, acantamoeba e herpes
Emergência!!
Progressão ráipda (gonococo)
Perda da visão
Perfuração
Perda do globo ocular
Fatores de predisponentes p ceratite: trauma com planta = fungos; lente de contato = acanthamoeba e psudomonoas); doença palpebral crônica, uso crônico de corticoides, cirugia ocular.
Avaliar no exame secreção, alteração epitelial do herpes, alteração Estromal mais esbranquiçada , indica reação inflamatória.
TRATAMENTO
ATB de amplo aspectro, s/n aplicação subconjuntival
Antifungiocs antiviral
Cicloplégicos p alivio da dor
Recobrimento conjuntival
Transplante de córnea
URGÊNCIA EM CONJUNTIVA
HIPOSFAGMA
Hemorragia subconjuntival
Etiologia pode ser trauma, cirurgia, espontânea, valsalva, antiagragaçaõ plaquet.
CD
Avaliar AV, examinar a conjuntiva appos aplicar anestésico e ir com um cotonete esp se trauma, avaliação clinica geral se recidiva, pois deve ter dist de coagulação ou hbpatia, orientação e lubrificantes melhoram desconforto e ardência.
A depender da etiologia nem precisa encaminhar ao oftalmo
OFTALMIA NEONATAL
Ocorre em menos de 4sem de idade
Devido contato com secreções vaginais durante o parto
Etiologia – 
Tóxica nas primeiras 24h nitrato de prata
Bacteriana – pelo gonococo em 3 a 4 dias já ocorre, Chlamydia trachomatis após 5 a 12 dia
Conduta
	PENICILINA – gonococo
	Eritromicina p clamídia
CONJUNTIVITES VIRAIS
	Incubação 3 a 4d
	Resol espontânea 7 a 14d
	Não evolui com sequelas
Sintomas
	Hiperemia conjuntival
	Fotofobia, lacrimejamento
	Sens de areia
Tratamento
	Lubrificantes
	Compressas frias
	NÃO DAR anestésico sob nenhuma hipótese: seu uso é restrito à procedimento intrahospitalares, nunca para casa, pois pode gerar lesão de córnea, ou mesmo aprofundamento do traumatismo, além de efeito de curta duração.
CONJUNTIVITES BACTERIANAS
Sintomas
	Secreção abundante!!! É o que diferencia
	Hiperemia e fotofobia, sensação de areia
TTO 
Higiene 
Atb
URGENCIAS EM PÁLPEBRAS
HORDEOLO
Infecção aguda glândulas de meibomius, zeis ou moll
Sintomas
	Dor local,tumor, edema eritema, abscesso
Tratamento
	Compressa morna (ajuda a drenar mais rápido)
	Antibiótico tópico – pomada	
	AINH
	Drenagem se muito grande
CALÁZIO
É a parte crônica do hordéolo, já é sem dor, que não drenou
Sintomas
	Tumoração arredondada
	Sem dor
Tratamento	
	Compressa morna pouco efetiva
	Não utilizar ATB pois é uma lesão estéril
	DRENAGEM cirúrgica indicada.
DACRIOCISTITE AGUDA
Inflamação do canalículo comum da via lacrimal
Sintomas
	Dor na topografia do canal
	Edema, hiperemia, e calor
Tratamento
	ATB VO (cefalosporina
	AINH
	Drenagem cirúrgica, raro
CELULITES PRÉ E POS SEPTAL
Pré septal = confinada a pálpebra anterior, anterio ao septo orbital
Pós = tecidos moles atrás do septo orbital
Sintomas
	Pré = edema, dor localSEM PROPTOSE
	Pós = dor local e a movimentação ocular/ restrição mov ocular / proptose
Tratamento
	Pre = atb vo
	Pós = atb EV/ internação (MAIS GRAVE)
Se pós pedir TC ou RM, mais superficial tto ambulatorial
HIPERTENSÕES OCULARES AGUDA
GLAUCOMA AGUDO (FECHAMENTO ANGULAR PRIMÁRIO)
Aumento súbito da PIO devido posição da íris sobre a trabeculada onde drena, impedindo a drenagem do humor aquoso, há aumento da PIO
SINTOMAS
	Dor ocular forte intensidade
	Náuseas e vômitos
	Visão embaçada
	Halos coloridos
	Hiperemia conjntival
	Pupilar médio midríase, fixa (pq? Pois a anatomia do cristalino força ele contra a pupila e a inflamação reduz a força contrátil da musculatura ciliada)
Tratamento
Crise
	Manitol EV reduz PIO
	Acetazolamida VO
	Pilocarpina colírio/inibidores da produção aquoso/esteroides
Pós crise
	Iridectomia (POIS A pessoa tem uma anatomia que tem preidsponsição de glaucoma de ângulo fechado)
Como é uma emergência a cronicidade do processo pode gerar atrofias.
RETINA
DESCOLAMENTO DE RETINA (DR)
Sepração do epitélio segmentar da retina neurossensocial E .Um furo da retina permite a entrada de líquido
Sintomas
	Escotomas/ baixa visão
	Metamorfopsias (deformidade dos objetivos retos)/fotopsias (flashes)
Tratamento
	Clinico (DR exsudativo – Tto dça de base )
	Cirúrgico (retinoplegia, vitrectomia, lase) tem que corrigir o buraco na retina, geralmente é espontânea, se teve acidente ou trauma ocular rpedispone o DR
OCLUSÕES VASCULARES DE RETINA
Oclusão da art. Central ou Ramo art. Central
Oclusão da veia central ou Ramo v. Central
Sintomas
	Baixa de visão súbita e indolor
	Vultos
Tratamento
	Ar. Central = massagem (?) deslocar o êmbolo
	Veia Central = fotocoagulação/esteroides
ENDOFTALMITE
Estrutura intraocular colonizada por microorganismo gerando inflamação grave, maioria pós cirúrgico ou após trauma ou mesmo endógena.
Sintomas
	Dor intensa/ baixa de visão
	Hiperemia/ edema palpebral
	Córnea com edema (esbranquiçada)
Tratamento
ATB com aplicação intraocular intra vítreo padrão ouro!!!
Cirúrgico com vitrectomia se não há melhora do TTO clínico
HEMORRAGIA VÍTREA
Presença de hemorragia na cavidade vítrea
Causas
	Retinopatia diabética, que já tem focos de hemorragia na retina, vasos que podem romper e causar embaçamento total do olho
	Rotura de retina após trauma/ oclusão veia central/ desc vítreo posterior
Sintomas
	Moscas volantes/ baixa de visão
	Início súbito ou insidioso
Tratamento
	Conduta expectante (SE US com apenas HV hemorr vítrea)
	Cirúrgico =- vitrectomia
Na fundoscopia tem uma grande coágulo na câmara posterior
NEUROFTALMO
DIPLOPIA
Visão dupla
Classificação	
	Monocular – alt córnea/ cristalino/lente intraocular
	Binocular – alinhamento ocular – está desalinhado, muito comum em pct diabético, a neuropatia periférica pode afetar os nervos motores do olho, deixando com estrabio e com visão dupla,reversível em 95% dos pcts.
Causas
	Traumas/diabetes/medicamentos
	Estrabismos (descompensdos)
	Alt inervacionais – SNC
	Miastenia gravis (em fase avançada da doença, quepode afetar movmento ocular)
PAPILEDEMAS
	AV quase sempre preservada
	Bilateral
	Cefaleia associada
Papilite
	AV quase sempre comprometida
	Unilateral
	Dor ao movimentar o olho
SEMPRE LAVAR O OLHO COM COLÍRIO ANESTÉSICO

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