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ANATOMIA N2 – Imaginologia do Sistema Urinário Atualmente para detectar problemas no abdome os profissionais tem preferido realizar ecografia ou tomografia computadorizada ao invés de radiografia. Ressonância magnética complementar pode ser utilizada para fechar um diagnóstico de TC ou observar uma massa tumoral mais específica. Urografia excretora: Antes de realizar o procedimento perguntar se o paciente é alérgico a iodo. A urografia excretora é um exame radiológico que estuda os rins, ureteres e bexiga. É indicado em casos de litíase renal, litíase uretral, hidronefrose, estenose ureteral e verificação da função renal. Neste exame o paciente recebe contraste iodado EV para que chegue rapidamente aos rins. É realizado então uma série de radiografias seriadas (primeira após 1 min, segunda após 5min, 19min, 15min 20 min e a de 30min seria a excretora, após o paciente ir ao banheiro e eliminar toda a urina) permitindo a visualização de toras as estruturas renais, inclusive os cálices. Os ureteres são inervados para “alertar” sobre o interrompimento do fluxo urinário em caso de litíase por exemplo. Um dos lugares com maior incidência de litíase é na saída da pelve e na parte intramural, seguida da junção com as veias e artérias ilíacas na parte pélvica. Para a realização desse exame é necessário realizar lavagem intestinal. É um exame “ruim” para o paciente devido ao excesso de radiação que ele é exposto. Uretrocistografia miccional Este exame proporciona um estudo da uretra, bexiga e visualização de refluxo vesico-ureteral, ou seja, avalia toda a parte excretora. É realizado em ambos os sexos, mas é mais comum em pacientes do sexo masculino, caso onde realiza-se a fase retrógrada, antecedendo a fase miccional. Dentre as indicações clínicas temos: traumatismo (ex fratura de pênis), perda involuntária da urina e infecção urinária. A fase retrógrada consiste em passar uma sonda para que seja possível injetar um contraste de modo retrógrado e solicita para que o paciente vá urinando conforme as radiografias sejam tiradas. Radiologista solicita diversas posições, dentre elas paciente com a perna formando um 4 para a direita e urinando para o mesmo lado, depois repete para a esquerda... Histerossalpingografia (HSG) É a única técnica que estuda realmente a cavidade uterina e as trompas (aparelho reprodutor feminino), por intermédio de injeção intra-uterina de contraste iodado. Suas indicações clínicas são: busca por obstrução das trompas, partes do útero não conectada as trompas, esterilidade primária ou secundária, hemorragias uterinas, massa pélvica, em casos onde apenas a USG não seja suficiente e para estudo de abortos de repetição. É contra-indicada durante a gravidez e em casos de infecção genital ativa. As hemorragias intensas podem interferir no exame. Para sua realização, o médico pinça o colo do útero, passa sonda, injeta contraste dentro do útero e este vai em direção as fímbrias até chegar no peritônio. Ultrassom renal É o método mais utilizado atualmente para exame de imagem do aparelho urinário. A USR oferece várias informações sobre o parênquima renal, presença de cistos, massas sólidas, tamanho dos rins, dilatação das vias sólidas e dilatação das vias urinárias. O contraste muda conforme a quantidade de H2O presente. Quando as ondas batem em gordura elas retornam mais brancas. Arteriografia renal Apesar do desenvolvimento da tomografia computadorizada e da ressonância magnética, a arteriografia renal continua sendo exame PADRÃO OURO para o diagnóstico de estenose arterial. É realizada após injeção de contraste no tronco celíaco. Doppler - fluxo sanguíneo O recurso doppler colorido permite acesso aos vasos renais, investigando possíveis tromboses, estenoses e a perfusão renal. O doppler colorido está inserido no algoritmo de diagnóstico da estenose das artérias renais e na avaliação dos procedimentos terapêuticos. Na imagem a coloração azul representa sangue venoso enquanto a vermelha representa sangue arterial. Tomografia computadorizada O exame do parênquima renal é realizado para: elucidar a presença de massas renais, localização ectópica renal, investigação pélvica de litíase renal, extensão e evolução do envolvimento do tecido renal nas pielonefrites e pesquisa de abcessos renais Ressonância magnética É um exame que raramente será solicitado como primeira escolha para investigação de nefropatias. Todavia, a RM pode complementar exames tomográfico, pela capacidade que tem de reconstruir uma imagem em vários planos. 1- vesícula 2- fígado 3- VCI 4- Rim 5- Artéria aorta abdominal 6- Rim 7- Colo descentende 8- Veia mesentérica 9- Ao lado da coluna temos o M.psoas 1- estômago 2- baço 3- rim 4- m. Psoas maior 5- m. Quadrado lombar 6- cabeça do fêmur 7- rim 8- fígado 9- ventrículo direito
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