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ENERGIA RENOVÁVEL 
 
Alessandra Petry Becker 
Douglas Barbieri 
Edinéia da Rocha Marques Silva 
Sandro André Pereira Teixeira 
Prof. Antônio Leone Prati Bandeira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Tecnólogo em Processos Gerenciais (EMD1279) – Seminário Interdisciplinar: Introdução à 
Pesquisa 
27/11/2018 
 
RESUMO 
A demanda por um maior abastecimento energético sempre foi uma das principais características 
da nossa sociedade. Achava-se até pouco tempo que os combustíveis fósseis não se esgotariam, 
mas com a crescente escassez dessas fontes não renováveis e o entendimento do impacto causado 
por elas ao meio ambiente e para á presente e as futuras gerações, gerou-se um avanço intensivo 
de pesquisas e estudos afim de, diversificar nossa matriz energética implantando alternativas 
renováveis. A energia solar atualmente é uma das alternativas energéticas mais promissoras, ela é 
inesgotável e renovável tanto como fonte de calor quanto de luz, e muito mais importante na 
preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre outras fontes de energia, como 
não ser poluente. Assim, o objetivo desse trabalho foi conhecer e explicar a aplicação da energia 
solar como meio de promoção do desenvolvimento sustentável, social e econômico. 
 
Palavras-chave: Energia. Sociedade. Sustentável. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O petróleo foi a principal matriz energética mundial durante todo o século XIX, porém tinha 
sua hegemonia limitada às suas reservas naturais não renováveis. Como combustível fóssil o 
petróleo esbarrava em outro grande problema que era alto índice de poluição liberado para a 
atmosfera através da queima dos seus derivados. Ao longo dos anos as emissões descontroladas de 
gases poluentes na atmosfera afetaram o clima do planeta causando mudanças climáticas e o 
aquecimento global. 
No final da década de 60, a partir da Conferência de Estocolmo, houve uma intensificação de 
estudos, pesquisas e discussões cercando a insustentabilidade das atividades humanas e dos 
2 
 
impactos ambientais que causavam. As primeiras discussões sobre o aumento das emissões de gases 
do efeito estufa deram-se especialmente após a Conferência Mundial do Meio Ambiente na década 
de 70, e resultou na criação de instituições destinadas a tratar de ações de eficiência energética 
como estratégia de redução do consumo de combustíveis fósseis e da produção de gases causadores 
do efeito estufa, como estipulado no Protocolo de Kyoto. 
 Em conjunto às crises ambientais causadas pela dependência do petróleo, surge o conceito do 
desenvolvimento sustentável que visa á preservação do meio ambiente reduzindo o impacto na 
natureza e consequentemente a otimização do uso dos recursos naturais disponíveis visando á 
preservação do planeta e o futuro das próximas gerações. De acordo com Abiko et al. (2010), é 
necessário tratar a questão energética com urgência, reduzir as ações do homem no planeta e evitar 
danos maiores ao planeta e à sociedade. 
 “Atualmente, a nova ordem mundial é a busca da autossuficiência em geração de energia, 
aliada a uma diversidade da matriz energética, ou seja, a procura por diferentes fontes de energia 
alternativas que supram a demanda interna do país.” (TSURUDA, 2017, p.2). 
Nas últimas duas décadas a visibilidade e a aplicação das fontes alternativas renováveis de 
energia cresceram demasiadamente, no caso em particular da geração fotovoltaica. Primeiramente 
este trabalho irá identificar o cenário mundial no que se refere á utilização dessas fontes alternativas 
de energia, e na sequência, como o Brasil se prepara para atender essa nova demanda energética. 
2 ENERGIA SOLAR 
A eficiência energética consiste em reduzir perdas e eliminar desperdícios, o que é, 
atualmente, uma questão crucial para a humanidade, pois as fontes de energia disponíveis são 
insustentáveis para os padrões de uso atuais, de forma que a eficiência energética crescente, pautada 
em fontes energéticas ditas renováveis, pode contribuir com a diminuição dos efeitos decorrentes do 
uso compulsivo e despreocupado empregado ao uso da energia pela sociedade desde o início da era 
industrial (GELLER, 2003, p.299; GARCIA, 2008, p.186). 
Por muitos anos a humanidade sobreviveu com base no trabalho braçal e animal, e as 
primeiras fontes de energia inanimadas, como rodas hidráulicas e moinhos de vento, significaram 
um importante incremento quantitativo do regime de trabalho. No mundo contemporâneo onde a 
demanda energética aumentou consideravelmente para atender as necessidades da humanidade, que 
hoje é estimada em mais de seis bilhões de pessoas, o homem tem se voltado para a natureza 
buscando nos seus elementos as alternativas capazes de lhe proporcionar a energia de que tanto 
necessita para a manutenção de um nível de vida digno. Fontes de energia como a hidrelétrica, 
nuclear, termelétrica, dentre outras, atualmente são mais escolhidas por diversos motivos, porém os 
3 
 
problemas causados por tais escolhas atingem a todos. Essas fontes de energia acabam com o meio 
ambiente, poluem a atmosfera e alteram os lugares onde são produzidas. 
O Sol é fonte de energia renovável, e o seu aproveitamento é uma das alternativas energéticas 
mais promissoras para o futuro. Ele nos fornece energia na forma de radiação e é a principal fonte 
de energia da Terra. No seu interior núcleos de hidrogênio, por meio de fusão, transformam-se em 
núcleos de hélio e neste processo parte da massa é transformada em energia, mas somente uma 
parte desta energia atinge a superfície da Terra, porém esta quantidade é grandiosa. 
É a partir da energia do Sol que se dá a evaporação, origem do ciclo das águas, que possibilita 
o represamento e consequentemente a geração de eletricidade (hidroelétrica). A radiação solar 
também possibilita a circulação atmosférica em larga escala, causando os ventos (energia eólica). 
Sem sombra dúvida a energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras do novo 
milênio, pois ela é inesgotável tanto como fonte de luz como de calor. 
A energia solar também é importante na preservação do meio ambiente, como não ser 
poluente, não contribuir para o efeito estufa e não precisar geradores para a produção de energia 
elétrica, porém tem como desvantagem a exigência de altos investimentos para o seu 
aproveitamento. Com relação ao custo de uma instalação de aquecimento solar, houve uma queda 
considerável nos últimos anos. Atualmente, possuir esse tipo de aquecimento não é privilégio 
apenas das classes altas, também a classe média já é favorecida, o que torna o aquecimento solar 
uma tendência a crescer praticamente em todas as camadas sociais. 
A energia solar pode ser a resposta para o fornecimento de energia elétrica no presente e em 
um futuro próximo. Diante desta realidade de crescente demanda e a conscientização do 
desenvolvimento sustentável, seria ilógico não fazer proveito desta fonte de energia limpa, 
inesgotável e gratuita. 
Segundo Pereira et al. (2006), o aproveitamento da energia solar é vantajoso em todo o 
território mundial, mesmo nas regiões menos favorecidas pela irradiação solar. E concordando, 
Abiko et al. (2010, p.12), sustenta que os projetos habitacionais devem estar focados na busca de 
soluções para evitar ou minimizar os gastos com condicionamento ambiental e fornecer alternativas 
ao uso do chuveiro elétrico, como o aquecimento de água, e diminuir gastos energéticos com 
equipamentos. 
 
Quando o consumidor instala um sistema solar de aquecimento d’água está evitando 
investimentos elevados em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e, 
portanto beneficiando toda a coletividade. É como se o consumidor construísse em sua 
própria casaum sistema de geração e acumulação de energia que se soma à energia 
produzida pelas usinas elétricas das concessionárias. (ALVARENGA, 1998, p. 18). 
 
 
4 
 
3 ENERGIA SOLAR NO BRASIL 
No Brasil a utilização da energia solar teve seu começo na década de 70, onde notou-se que o 
Brasil possui um grande potencial energético solar e que esta era uma boa solução para as áreas 
afastadas e que ainda não possuem energia elétrica. Mas até 1998 não havia no Brasil sequer um 
plano específico de desenvolvimento de energia solar. 
 Países como os EUA, Alemanha, Austrália, Índia, França e Israel já trabalham em diferentes 
planos de desenvolvimento tecnológico do aquecedor solar. Israel, por exemplo, iniciou seu plano 
ainda na década de 50 e hoje alcança a surpreendente marca de 70% de suas residências equipadas 
com aquecimento solar (EPE, 2015). 
A Europa domina a geração fotovoltaica com 49,8 % da capacidade mundial e destacamos o 
crescimento acentuado da China, que já possui 15,7% da geração fotovoltaica mundial (EPE, 2015). 
O Brasil começa a caminhar na implementação de fontes alternativas de energia na sua matriz 
energética. Atualmente a geração é predominantemente composta por máquinas rotativas e a 
principal fonte é a geração hídrica, com 65,2% (EPE, 2015), e que se depara com a sazonalidade 
das chuvas necessárias para manter os níveis dos reservatórios. Dentro de 25 anos, a presença das 
fontes eólica e solar na matriz energética nacional devem superar a das hidrelétricas que terá sua 
importância diminuída de 65% em 2015 para 29% da capacidade total da matriz em 2040, ao passo 
que, somadas, as energias solar e eólica responderão por 44 % (CELA, 2016). 
A ANEEL, já disponibiliza em todo o território nacional o acesso ao sistema de distribuição 
de energia elétrica e ao sistema de compensação de energia, abrindo assim a possibilidade de se 
trocar energia com a rede e obter créditos de energia, que podem ser consumidos em até 60 meses, 
podendo assim o consumidor reduzir consideravelmente a conta de energia. Juntamente a isso existe 
a redução das dificuldades fiscais que estimulam atualmente a implementação de fontes renováveis 
na matriz energética nacional, principalmente de geração fotovoltaica e eólica. 
O alto potencial solar em grande parte do Brasil, os incentivos governamentais, a 
diversificação e descentralização da matriz energética, o comprometimento com o desenvolvimento 
sustentável e a diminuição da emissão de gases poluentes para a atmosfera são as principais 
vertentes que motivam a aplicação dos sistemas de geração fotovoltaicos como fontes alternativas 
de energia. A implementação de sistemas fotovoltaicos residenciais proporcionam geração e 
consumo local, ajudam a suavizar o carregamento da rede, aumentam a confiabilidade do sistema, 
reduzem as perdas com transmissão e distribuição de energia, diminuem o custo da energia, 
reduzem o impacto ambiental, etc. 
 CELA (2016) indica que a capacidade instalada de energia solar brasileira crescerá 4.059 
vezes até 2040. O mercado fotovoltaico brasileiro está em ascensão, mas o país está mais de 10 
anos atrasado frente a outros mercados internacionais. 
5 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Nos dias de hoje cada vez mais o mundo pensa em como encontrar e estabelecer novos meios 
de produção de energia sustentável, e essa necessidade nos faz pensar em imediato na energia solar 
que em contraponto com as outras matrizes energéticas se torna uma ótima opção de utilização, 
visto que se têm muitas vantagens e algumas, mas poucas desvantagens. O progresso exige que 
mudemos, e com base nos argumentos anteriormente mencionados pode-se concluir que incentivar 
o uso de geração solar fotovoltaica e conscientizar a todos sobre a questão energética mundial, pode 
ser a solução para economia de energia elétrica e promoção do desenvolvimento sustentável e 
econômico para o futuro. 
REFERÊNCIAS 
 
ABIKO, Alex K. et al. Eficiência Energética e Habitação de Interesse Social no Estado de São 
Paulo. São Paulo, 2010, p.24. 
 
ALVARENGA, Carlos Alberto. Fontes Alternativas de Energia: Energia Solar. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 1998. 207 p. 
 
CELA. Clean Energy Latin America. Congresso de GD: Modelos de Negócios. São Paulo, 2016, 
p. 14. Disponível em: 
<http://www.zonaeletrica.com.br/bsp/apresentacoes/plenaria2/Modelos_de_Negocio_GD_CELA.p
df >. Acesso em: 04 Nov. 2018. 
 
EPE. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2015. Rio de Janeiro, 2015. 
GARCIA, A. G. P. Leilão de Eficiência Energética no Brasil. 2008. 186 f. Tese (Doutorado) - 
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008. 
 
GELLER, H. S. Revolução Energética: Políticas para um futuro sustentável. Rio de Janeiro, 2003, 
p.299. 
 
PEREIRA, E. B. et al. Atlas Brasileiro de Energia Solar. Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais (INPE), São José dos Campos, 2006, 60p. 
 
TSURUDA, L. K. et al. A importância da energia solar para o desenvolvimento sustentável e social. 
International Workshop Advances in Cleaner Production, São Paulo, 6. ed. 2017. Disponível 
em: 
<http://www.advancesincleanerproduction.net/sixth/files/sessoes/6B/1/tsuruda_et_al_report.pdf>. 
Acesso em 12 Nov. 2018.

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