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Análise: Análise microbiológica de bactérias aeróbias mesófilas. Objetivo: Verificar se à contaminação de bactérias aeróbias mesófilas na carne de frango Material: 2 Barquinha de pesagem Faca Proveta de 500 ml Becker Balança de precisão Pipeta Pipetador Ponteira Micropipeta Placa de petri Erlenmeyer Bico de bunsen Estante Tubos de ensaio Água peptonada autoclavada a 121 ºC por 15 minutos Meio de cultura autoclavada a 121 ºC por 15 minutos Forno Microondas Autoclave EPI: Jaleco, luvas, máscara e touca Método: Após a devida higienização dos componentes do grupo, separaram-se os materiais que iram ser utilizados durante a análise, foi retirado o meio de cultura que estava solidificado na geladeira e seu aquecimento no forno micro-ondas para torna-lo novamente líquido e deixado esfriar em temperatura ambiente. A análise iniciou medindo 180 ml de água peptonada em uma proveta e pesaram-se 20 g de peito de frango (amostra) em uma barquinha de pesagem na balança de precisão. As 20g de amostra e 180 ml de água peptonada foram transferidos para o erlenmeyer e homogeneizados ficando então descansando por 10 a 15 minutos aproximadamente. Enquanto isso se adicionou 9 ml de água peptonada com a ajuda de uma pipeta em 6 tubos de ensaio devidamente posicionados na estante e identificados de 10−2 a 10−7 sendo a diluição que está no erlenmeyer identificado como 10-1. Foi retirado 1 ml do erlenmeyer 10-1 com uma micropipeta e transferido para a diluição que estava no tubo de ensaio 10-2, retirou-se 1ml da diluição 10-2 e transferiu-se para a diluição do tubo 10-3 até a diluição 10-7 fez-se a retirada de 1ml de cada tubo de ensaio (a cada diluição trocou-se a ponteira da micropipeta e foi feito a homogeneização e flambou-se no bico de Bunsen). De cada tubo de ensaio foi retirado 1 ml e adicionado as placas de petri que estavam identificadas de 10-2 a 10-7 de acordo com cada diluição, logo após foi adicionado o meio de cultura e imediatamente foi realizado dez movimentos horários, dez anti-horários e dez em formato de oito (símbolo do infinito). Após a solidificação do meio de cultura nas placas de petri, embalaram-se as placas de três e três com plástico filme. As placas foram encubadas em estufa bacteriológica a 35 ºC pelo período de dois a cinco dias, terminado esse período foi realizado a contagem padrão em placas (CPP) para saber a quantidade de colônias e o resultado obtido foi expresso em unidade formadora de colônia (UFC). Resultados: Na tabela 1 estão expressos os valores encontrados na contagem das placas (PCC) das diluições 10-2 a 10-7 para a análise de bactérias aeróbias mesófilas a analise foi feita em duplicata. Diluição 1 2 10-2 INC 69 10-3 INC INC 10-4 12 INC 10-5 --- -- 10-6 --- -- 10-7 18 2 Tabela1: Resultados das diluições de CPP para microrganismos aeróbios mesófilos na carne de peito de frango Obs.: Intervalo para bactérias: 25~ 250 colônias 30~ 300 colônias Resultado: 6,9x103 UFC/g A Resolução RDC n° 12, de 2 de janeiro de 2001, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA (BRASIL, 2001), estabelece a tolerância máxima permitida para coliformes fecais em carcaças inteiras, fracionadas ou cortes de até 104NMP/g e para miúdos de aves em até 105 NMP/g, para hambúrguer e linguiça até 5 x 103NMP/g, para salsicha103NMP/g, não estabelecendo padrão para outros subprodutos de ave. A respectiva legislação não estabelece parâmetros para contagem padrão em placas de microrganismos heterotróficos aeróbios, mesófilos e psicrotróficos. Resultados semelhantes foram encontrados por Rosa et al. apresentaram contagens entre 1,0 x 105 a 9,9 x 105 e 5 (29,41%) apresentaram intervalos de contagens de 1,0 x 104 a 8,2 X 104. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA (BRASIL, 2001) não determina padrões microbiológicos para mesófilos. No entanto sua presença em grande número indica matéria-prima excessivamente contaminada, limpeza e desinfecção de superfícies inadequadas, higiene insuficiente na produção e condições inapropriadas de tempo e temperatura durante a produção ou conservação dos alimentos (SIQUEIRA, 1995). Conclusão: A carne de frango é uma importante fonte de proteína na alimentação humana, contudo deve se priorizar por usa qualidade. Cardoso et al. (2005) descreve que a maioria dos microrganismos que se encontra nas aves são os aeróbios mesófilos, e poucos conseguem se desenvolver em temperaturas inferiores a 7°C. Sua contagem tem sido usada como indicador de qualidade higiênica dos alimentos e, quando presente em grande número, indicam falhas durante a produção. Para evitar esse tipo de contaminação é necessário um cuidado maior quanto à forma de manipulação, no que condiz com as práticas de higiene e desinfecção praticadas pelos manipuladores, assim como as formas de armazenamento do produto. Referências Souza, G.C et al - Característica microbiológica da carne de frango. ACSA – Agropecuária Científica no Semi-Árido,v. 10, n. 1, p. 12-17, jan -mar, 2014 Revisão de Literatura v. 10, n. 2, p. 12-17, abr-jun, 2014. UFCG -Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural – CSTR. Campus de Patos –PB. www.cstr.ufcg.edu.br Rosa, G. L et al – Bacterias aeróbias mesófilas como indicadoras de más condições higiênicas de frangos “in natura” comercializados nas feiras de São Luís- Maranhão. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA RESOLUÇÃO- RDC Nº 12, DE 02 DE JANEIRO DE 2001 -http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_12_2001.pdf/15ffddf6-3767-4527-bfac-740a0400829b
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