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Prof. Elmar Mourão 
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Prevenção e Tratamento Um sistema de gerenciamento e
controle pode reduzir a propabilidade de introdução de
espécies indesejáveis. A troca de água de lastro em alto-mar
(profundidade superior a 500 metros) é um dos mais efetivos
métodos preventivos, já que, o meio ambiente oceânico não
serve de hábitat a organismos de águas costeiras.
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Áreas de refúgio
É um local para onde um navio que se encontra em situação
de perigo pode ser levado com vistas a estabilizar sua
condição e reduzir os perigos a navegação, além de proteger
a vida humana e o ambiente. (pode ser uma área aquática
ou uma área portuária).
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações.
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Por que prover uma área de refúgio?
(segundo a IMO)
Quando a segurança da vida está envolvida, as
providências da Convenção SAR devem ser seguidas. Quando
um navio está em perigo, mas não há risco para a segurança
de vida, entra em cena a questão do salvamento do navio,
observando-se as diretrizes fixadas pela IMO e os interesses
do Estado ribeirinho;
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Trazer um navio em perigo para um lugar de refúgio perto de
uma costa pode resultar em arriscar o litoral, seja do ponto
de vista econômico seja do ponto de vista ambiental, e as
autoridades locais, a mídia e a população podem contestar
fortemente à operação;
A competência da Autoridade Marítima no trato dessas
questões está consubstanciada no art. 4°, VIII, da LESTA,
quando assim informa:
“definir áreas marítimas e interiores para constituir
refúgios provisórios, onde as embarcações possam fundear
ou varar, para execução de reparos.”
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Através da Resolução A.949(23), de 5/12/2003, a IMO
estabeleceu diretrizes sobre áreas de refúgio para navios em
perigo.
Quando ocorrer um pedido de permissão para ter acesso a
um lugar de refúgio, não há nenhuma obrigação para o
Estado litoral para conceder isto, mas o Estado litoral deve
pesar todos os fatores e riscos de uma forma equilibrada e,
sempre que razoavelmente possível, conceder abrigo.
À luz do resultado da avaliação efetuada, o Estado litoral
deve permitir ou recusar a admissão, exigindo, quando
necessário, o que entender necessário.
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Estas cenas seriam evitadas com o refúgio?
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