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RESUMO DE H.D.B. AV2/2018.2 * P.S.: OS CASOS CONCRETOS PEDIDOS PELO PROFESSOR, NÃO ESTÃO INCLUSOS NESTE RESUMO! PLANO DE AULA 01: CASO CONCRETO Nº1 / TRATADO DE TORDESILHAS: O Tratado de Tordesilhas fora assinado na cidade espanhola de mesmo nome em 1494, um ano e meio depois de Cristóvão Colombo ter descoberto a América em nome da Coroa de Castela. Embora Colombo continuasse afirmando ter atingido a Índia pela rota do Ocidente, os portugueses sabiam que ele chegara a outra região. Julgavam, porém, que esse Novo Mundo lhes pertencia por direito. Direito que trataram de garantir legalmente, forçando Castela a assinar as estipulações de Tordesilhas. Previsivelmente, França, Inglaterra e Holanda - que tinham saído atrasadas na corrida ultramarina - passaram a contestar a validade jurídica do tratado firmado em Tordesilhas. A crítica mais devastadoramente irônica foi feita pelo rei Francisco I, da França: "Gostaria de ver a cláusula do testamento de Adão que me afastou da partilha do mundo", disse o monarca. Com essa frase, deixou claro que não pretendia reconhecer a soberania de Portugal sobre o recém-descoberto Brasil. PLANO DE AULA 02: CAPITÃES DONATÁRIOS: Os donatários se reservavam direitos da cobrança de impostos sobre tudo o que fosse produzido na capitania, podiam fundar vilas, bem como doar lotes de terra, chamados sesmarias ― para alguns a origem remota de latifúndios em nosso país. Em resumo, esperavam facilidades a serem oferecidas pelo governo para obter lucro. Dois documentos estabeleciam deveres e direitos dos donatários: 1- A Carta de Doação, pelo qual o soberano concedia as terras aos capitães-mores, com direito de juro e herdade; 2 - O foral, fixando os direitos, foros e tributos respectivamente ao Rei e ao capitão-mor. PLANO DE AULA 03: OURO: O ouro e os diamantes foram responsáveis pela colonização do território e promoveram o surgimento de vilas e povoados. A migração não se limitou à chegada de gente da metrópole, na própria colônia houve pessoas que se deslocaram de vários cantos do Brasil, enfrentando perigos como ataques de índios ou de animais nas regiões a serem atravessadas para o destino final. Além disso, ocorreu um fenômeno comum às áreas apontadas como as de grande prosperidade. A tendência à elevação geral de preços, o que comprometia a sobrevivência dos que lá chegavam. Enfim, para muitos, o ouro era uma miragem, e a pobreza, uma realidade. PLANO DE AULA 04: CONSTITUIÇÃO: Em 1823, quando se formou no Brasil uma Assembleia Constituinte com o objetivo de redigir a Constituição a ser jurada por D. Pedro I, os democratas não puderam participar desse processo. Mesmo excluídos os democratas, as divergências persistiam quanto à forma que deveria assumir o governo do Brasil: entre os integrantes do Partido Brasileiro, que no futuro ficariam conhecidos como os liberais moderados, ainda era forte a defesa da prevalência do poder Legislativo no governo de D. Pedro. Assim, esse grupo era favorável a um governo mais descentralizado do que desejava o imperador, com maior participação do povo. Os homens do povo possuíam plenas condições para o exercício de sua cidadania no Brasil do século XIX, ou seja, podiam participar da vida política do país, alguns apenas na condição de eleitores e outros como eleitores e possíveis candidatos aos cargos do Legislativo da época. Em novembro de 1823, o Imperador Pedro I, em uma atitude carregada de autoritarismo, fecha a assembleia constituinte e nomeia um Conselho de Estado para ajudá-lo na elaboração de uma nova Constituição, sem a participação dos membros da Assembleia, diminuindo sua representatividade. Tendo sido produzida pelo Imperador e pelos conselheiros escolhidos por ele, a Constituição foi outorgada em 1824 E foi assim que ocorreu com a Constituição de 1824: elaborada sem a participação dos constituintes, ela foi recebida com desagrado por boa parte dos cidadãos e súditos desse império em construção, que denunciavam o autoritarismo das medidas do imperador. Além disso, seu conteúdo contrariava os interesses de boa parte dos integrantes do Partido Brasileiro, bem como daqueles homens e mulheres que ainda resistiam à tentativa de incorporação de suas regiões ao Império do Brasil. PLANO DE AULA 05: GUARDA NACIONAL: É inspirada no modelo francês das milícias cidadãs, segundo o qual as responsabilidades pela garantia da ordem pública deveriam ser repassadas a quem tinha muitos motivos para preservá-la: os proprietários de terras e de escravos. Guarda Nacional, organização militar criada no Brasil em 1832, durante o período regencial. Na prática a Guarda Nacional que, na sua criação, estava subordinada a um grande proprietário rural que recebia o título de Coronel, era o instrumento que fazia valer o poder dessas autoridades locais sobre uma parcela da população que a ele estava subordinada. Essa subordinação, que se dava em muitos aspectos, garantia a esse grande proprietário um controle político absoluto na região onde ele predominava. PLANO DE AULA 06: CASO CONCRETO Nº6 e a LEI DE TERRAS: A partir da aprovação da Lei de Terras, a terra tornava-se mercadoria no país, passando a ser adquirida por meio da compra, e não mais por meio de doações, como havia sido o costume em todo o período da colonização portuguesa e nos primeiros anos do Império. Na impossibilidade de adiar e resistir às pressões inglesas pelo fim da escravidão aprovou-se a lei proibindo o tráfico de cativos para o Brasil, mas, ao mesmo tempo, com a Lei de Terras, garantia-se a disponibilidade de mão de obra para a lavoura no futuro pós-escravidão, pois a transformação da terra em mercadoria dificultaria, ou até impediria, o acesso de ex-escravos a ela como pequenos proprietários. PLANO DE AULA 07: CASO CONCRETO Nº7, a REPÚBLICA VELHA e o TENENTISMO: Política do café com leite foi o nome pelo qual ficou conhecido o modelo político predominante na República Velha, a partir do governo de Prudente Moraes. Esse modelo se caracterizava pela subordinação do indivíduo a um grande proprietário e no controle do voto (coronelismo); Durante toda a República Velha, a economia era predominantemente agrícola, tendo o café como principal produto de exportação; O Convênio Taubaté era uma política protecionista que objetivava manter os lucros dos cafeicultores, em caso de crises no setor; A República Velha foi palco de Revoltas Populares motivadas pelas precárias condições de vida no campo e na cidade e por questões raciais (Guerra de Canudos, Guerra do Contestado, Cangaço, Revolta da Vacina e Revolta da Chibata); Com a Primeira Guerra Mundial, a economia brasileira sofreu um pequeno surto industrialista (indústrias de substituição); O crescimento da classe operária e das classes médias urbanas iniciou um processo de contestação do modelo político e social da República Velha; O movimento operário brasileiro se fortaleceu ao longo da década de 1910 e 1920; A semana de arte moderna trouxe para o cenário cultural brasileiro novos paradigmas e novas formas de expressão que também revelavam descontentamento com o modelo social e político do período; A crise mundial de 1929 produziu uma grave crise no setor cafeeiro, que se desdobrou em uma crise política levando ao rompimento da política do Café com Leite e a “Revolução de 1930”. O tenentismo foi o nome dado ao movimento político-militar, e à série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro (tenentes) no início da década de 1920 descontentes com a situação política do Brasil. Aconselhavam reformas na estrutura de poder do país, entre as quais se destacam o fim do voto aberto (fim do voto de cabresto), instituição do voto secreto e a reforma na educação pública.[1] Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana[2] em 1922, a Revolta Paulista de 1924[3] a Comunade Manaus[4] de 1924 e a Coluna Prestes.[5] PLANO DE AULA 08: CASO CONCRETO Nº8 PLANO DE AULA 09: CASO CONCRETO Nº9 PLANO DE AULA 10: CASO CONCRETO Nº10 e o “D.I.P” O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) surge em 1939 como uma reorganização de órgãos que já existiam desde 1931. A primeira forma foi o DOP (Departamento Oficial de Propaganda), depois em 1934 é substituído pelo DPDC (Departamento de Propaganda e Difusão Cultural), quando então já no contexto do Estado Novo é substituído pelo DIP. O DIP tinha como principal objetivo disseminar as ideias do Governo ditatorial de Vargas iniciado em 1937 com o Estado Novo. Para efetiva propagação dos ideais nacionalistas o DIP detinha o controle de várias centrais de divulgação, controlando e censurando os conteúdos nos meios da radiodifusão, do teatro, do turismo, da imprensa e do cinema. *** P.S.: OS CASOS CONCRETOS PEDIDOS PELO PROFESSOR, NÃO ESTÃO INCLUSOS NESTE RESUMO!!
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