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MSc. Daniel Fonseca da Luz GESTÃO DE ESTOQUES fornecedores consumidores ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES E COMPRAS Planejar: Organizar: Liderar: ADMINISTRAÇÃO ESTOQUES COMPRAS O ato de comprar deriva de uma tomada de decisão baseada na observação de certos fatores. Estes podem ser orientados em 3 categorias de exigências: O QUE VEREMOS NA DISCIPLINA? QUAL A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS PARA AS EMPRESAS? 18% 56% 7% 19% Custos dos materiais em uma empresa industrial MSc. Daniel Fonseca da Luz O que veremos... A abordagem da administração de materiais pode ser estudada sobre a ótica de três áreas igualmente importantes: Área de gestão de compras Área de gestão de estoques Área de gestão do(s) centro(s) de distribuição Área de gestão de compras Área de gestão de estoques Área de gestão do(s) centro(s) de distribuição Examina os estoques para decidir a necessidade de reposição; Indica as quantidades a serem repostas e os prazos de entrega. Realiza o controle físico dos materiais; Recebe os materiais dos fornecedores; Armazena e fornece os materiais. Realiza as licitações; Decide as aquisições e negocia as condições de fornecimento; Fecha contrato com os fornecedores. Gestão de estoques Vantagem competitiva Atividades da gestão dos estoques • Comportamento da demanda • Custos • Parâmetros de ressuprimento • Reposição • Métodos de controle • Contabilização • Inventário físico • Transferência entre unidades de armazenamento • Indicadores gerenciais • Saneamento ESTOQUES EM: DEMANDA DEPENDENTE DEMANDA INDEPENDENTE GESTÃO DE ESTOQUES DEMANDA INDEPENDENTE • GESTÃO DE ESTOQUES DEMANDA DEPENDENTE • GESTÃO DE ESTOQUES ABORDAGEM PARA CADA TIPO DE DEMANDA DEMANDA DEPENDENTE FORNECIMENTO CONTÍNUO - REQUISIÇÃO DEMANDA INDEPENDENTE REPOSIÇÃO DE ESTOQUES • LOTE ECONÔMICO • REVISÃO CONTÍNUA • REPOSIÇÃO PERÍODICA Lapiseira P207 Corpo externo 207 Plástico ABS Corante azul Presilha de bolso Miolo 207 Corpo da ponteira Guia da ponteira Tampa Tira .1 mm Borracha Capa da borracha Grafite 0.7 mm Miolo interno 207 Tira .1 mm Mola GarrasCorpo do miolo Suporte da garra Capa da garra Plástico ABS Corante preto Fio de borracha 10g 7g .01g .05g 4x 3x2 cm 2g 2g Estrutura de produto - lapiseira Gestão de Compras Vantagem competitiva Atividades da gestão de Compras • Aquisição dos materiais • Licitações • Negociações • Contratos de fornecimento • Cadastro de Fornecedores • Avaliação de desempenho • Acompanhamento de preços • Autorização de pagamentos • Inspeção e controle de qualidade Gestão de Centros de Distribuição Vantagem competitiva Atividades da gestão dos Centros de Distribuição • Guarda dos materiais • Recebimento dos materiais • Armazenamento e movimentação • Fornecimento dos materiais • Controle de localização • Manutenção dos equipamentos • Distribuição física dos materiais • Transferência entre unidades de armazenamento INTERFACE COM OUTRAS ÁREAS DA EMPRESA IMPACTO DAS NEGOCIAÇÕES E REDUÇÃO DOS CUSTOS NO LUCRO Para sensibilizar sobre a necessidade de uma boa negociação no setor de compras da empresa observaremos este exemplo: Uma empresa possui vendas totais de R$ 100 milhões, com custos totais de R$95milhões, sendo que só em compras o valor ultrapassa R$50milhões, como ficaria a margem se reduzíssemos o custo nas compras em 6%? Agora se imaginarmos que esta empresa possui estoques totais de MP é de R$15 milhões e o reduzíssemos este em 20%, levando em conta que a taxa de juros do mercado financeiro é de 1% ao mês e que em torno de 3% desta mercadoria mensalmente é extraviada, danificada ou deteriora. ORIGINAL COM – 6% NAS COMPRAS TI aplicada a estoques e compras Objetivos de TI aplicada a estoques e compras Otimizar, integrar e garantir o processo logístico. Ser um instrumento facilitador no processo de tomada de decisão e possibilitar a integração e a troca de informações entre atividades que compõem a cadeia de valor de uma empresa de forma confiável, contínua e rápida. Com a interligação entre empresas e do fluxo de informação entre seus sistemas de gestão, é possível atingir o balanceamento de todas as relações fornecedor/cliente da cadeia, pois cada elo só compra, manufatura e vende aquilo que os elos anteriores e posteriores necessitam. Razões para agilidade na informação dentro de logística Informações importantes para o cliente, como por exemplo, status do pedido, disponibilidade do produto, programação de entrega, faturamento etc.; Redução de estoques em toda cadeia de suprimentos e Aumento da flexibilidade para tomada de decisão (quando e onde os recursos podem ser utilizados para que se obtenha vantagem estratégica). B2C / B2B Custos Estratégico SCM Supply Chain Management SRM Supplier Relationship Management Company CRM Customer Relationship Management ERP Enterprise Resource Planning WMS / TMS Fornecedor Cliente MES Manufacturing Execution System Produz E-procurement Compras E-commerce Vendas Produz Procurement e-Procurement e E-commerce Estes sistemas permitem comparações analíticas entre fornecedores e entre produtos para ajudar os tomadores de decisão com relação ao que comprar e de quem comprar. Sistemas para permitir compras e leilões entre estas e seus consumidores e fornecedores via web. Diferentes tipos de e-Procurement Web-based ERP (Entrerprise Resource Planning). ERP de empresas tais como SAP, AG, ORACLE. Em termos de processo de manufatura, elas podem gerar o agendamento de compras visando um ciclo ideal de produção; e-Sourcing. Trata-se do uso da Internet para a identificação de novos fornecedores. Também conhecido como leilão reverso, o e-sourcing é o método pelo qual as empresas podem utilizar o seu processo de compra online com o objetivo de contatar um número maior de fornecedores do que seria possível no canal tradicional. O e-sourcing é a competição entre os fornecedores que dão lances para o serviço que se comprometem a executar e-Informing. O e-Procurement pode ser utilizado para a simples missão de trocar informações de compras entre vendedores e compradores. O uso da tecnologia da Internet, como o email, em substituição aos tradicionais métodos de comunicação pode facilitar imensamente o processo de montagem de um banco de dados de fornecedores. Procurement e-Procurement e E-commerce Procurement e-Procurement e E-commerce Procurement e-Procurement e E-commerce CRM CRM Consumers Relationship Management Para se ter um histórico base o CRM administra informações e gráficos como: - Vendas históricas - Curva ABC - Ranking histórico com margem dos principais concorrentes - Prazos médios históricos - Curso de tempos de compras - Margens ( lucratividade, etc.) Tela de CRM CRM Consumers Relationship Management CRM Consumers Relationship Management SRM 1-Contém dados gerais de umdocumento, como a data de criação, a organização de compras responsável, o grupo responsável de compradores, e etc. 2-condições de pagamento; 3-despesas financeiras; 4-Definição e implementação de sistemas de motivação e ou bônus por desempenho; 5-Programas de gestão de fornecedores para melhoria da confiabilidade de entrega e desempenho ou implementação de novas estratégias de abastecimento; just in time. Supplier Working Relations Index Tela de SRM GRUPO PRODUTO OPERAÇÕES LOGÍSTICA QUALIDADE INVESTIMENTO COMMODITIES Bobinas de alumínio X Aços planos e longos X Capacitores X ALTO VALOR AGREGADO Compressores rotativos X Motores Elétricos X PEÇAS C/ FERRAMENTAL Estampados em aço carbono X X Injetados em plásticos X X Vacum forming X EPS Poliestireno expandido X X PEÇAS S/ FERRAMENTAL Estruturas p/ máquinas Chiller X Chicotes elétricos X Embalagens de papelão X Trabalho na Springer de GERENCIAMENTO de fornecedores. TMS Transportation Management System - TMS As principais atividades de um TMS podem ser divididas em dois grupos: • monitoramento e controle (consumo,freios), • execução e auditoria de frete. • As rotas e modais a serem utilizados(roteirização); • Seqüenciar as paradas dos veículos e o tempo estimado de cada uma delas; • Preparar os documentos necessários para o despacho dos veículos; • Cubagem ou Ocupação; • E a verificação da disponibilidade dos mesmos. TMS WMS Wharehouse Management System - WMS Estes sistemas são responsáveis pelo gerenciamento da operação do dia-a-dia de um armazém. Definição de rotas de coleta, com o objetivo de minimizar a distância média percorrida na separação dos pedidos. Definição do endereçamento dos produtos, a partir de lógicas que utilizam critérios que mais uma vez buscam a minimização da distância média de movimentação. Considerando o número de expedições de cada item, o seu volume em estoque e a complementaridade entre os itens (ou seja, guardar próximos os produtos que normalmente são expedidos juntos). WMS Wharehouse Management System - WMS • Controle de Portaria • Recebimento de Mercadorias • Conferência de Mercadorias • Movimentação e Armazenagem • Endereçamento Automático • Ressuprimento • Gestão do Paletizado • Captação de Pedidos • Formação de Cargas • Separação de Mercadorias • Conferência de Mercadorias • Expedição / Carregamento • Controle e Gestão de Custos • Produtividade WMS Wharehouse Management System - WMS ERP ERP Para projetar demandas e gerar programação de compras e produção para fábricas, atacadistas e varejistas, planos de abastecimento e redes de distribuição, avaliar capacidades de centros de trabalho, controlar estoques, receber e processar pedidos e fazer os demais controles administrativos, contábeis, financeiros e tributários de uma empresa. ERP MES MES (Manufacturing Execution Systems) É um sistema de chão-de-fábrica orientado para a melhoria de desempenho que complementa e aperfeiçoa os sistemas integrados de gestão ( planejamento e controle) da produção. 1. Controle 2. Liberação e alocação Telas MES SCM SCM (Supply Chain Management) SCM SCM (Supply Chain Management) SCM - Agilizar e Otimizar o fluxo de informações, produtos e valores entre fornecedores, produtores, distribuidores e consumidores. Eliminar etapas que não agregam valor Eliminar etapas repetitivas e não produtivas na Cadeia de Abastecimento Integração da rede logística Construir parceiros comerciais Buscar aliados no processo Entendendo a SCM SCM SCM SCM SCM Telas de SCM MSc. Daniel Fonseca da Luz SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÃO: CÓDIGO DE BARRAS E RFID Leia este material Em 1977 foi fundada a EAN (European Article Numebering Association) nome que foi mudado logo depois para International Association for Article Numbering. Os códigos adotados por essa associação são os que predominam no mundo, apesar de que nos Estados Unidos, ter existido um esforço para se padronizar o código UPC. No Brasil, o código de barras começou a ser utilizado nos anos 80, ocorrendo a filiação de nosso país ao EAN em 1985. Criou- se na época a ABAC (Associação Brasileira de Automação Comercial) que depois passou a ser chamada EAN Brasil. Passando diante de um sistema de leitura, conforme mostra a figura 1, um foto-diodo recebe de volta a luz refletida, diferenciando as regiões claras e escuras de tal forma a reproduzir a informação digital representada. O sistema leva em conta tanto a relação de larguras entre as barras como os espaços, de acordo com cada tipo de código. Existem os códigos que usam apenas 2 dimensões de barras e espaços e os códigos que usam quatro dimensões de barras e espaços. Um exemplo pode ser dado na figura 2, em que temos uma codificação 128, com duas larguras de barras e duas larguras de espaços. As larguras e os espaços são padronizados, sendo medidos em MIL (Milésimos de Polegadas). Para o dimensionamento das barras e do espaço existe o conceito de "módulo". O Módulo dá as dimensões mínimas que devem uma barra ou espaço. Por exemplo, um código que tenha um módulo 1 mil, com dois tamanhos de barras/espaço isso significa que tanto a barra mais fina como o espaço mais fino terão 1 mil e a barra mais larga e o espaço mais largo terão 2 mil. Para um código de 4 tamanhos de barras, como o EAN13, as larguras das barras e espaço serão fixas e podem ter 4 valores diferentes. Outro ponto que deve ser considerado na elaboração de uma marca através de código de barras é a Margem de Silêncio. Trata-se do espaço sem marcação alguma que ficam nas extremidades do código, conforme ostra a figura. Dez passos envolvendo o código de barras: Passo 1 | Obter um Prefixo de Empresa GS1* Os números que vão dentro do código de barras devem ser criados pela empresa antes de serem usados. Para obter um Prefixo de Empresa GS1, entre em contato com a GS1 Brasil. *Constituída em 1983, a ABAC - Associação Brasileira de Automação Comercial - atualmente GS1 BRASIL, foi concebida quando a SEI - Secretaria Especial de Informática - convocou empresas do comércio para elaborar um documento com relação a automação comercial. Em 1984, o Ministério da Indústria e Comércio decide dar pleno apoio a ABAC para orientar e administrar a implantação do Código Nacional de Produtos no país, seguindo o padrão EAN (Europe article number). Passo 2 | Atribuir os Números para os Produtos Após receber um Prefixo de Empresa GS1, a empresa está pronta para atribuir os números de identificação para os seus itens comerciais (produtos e serviços), localizações, unidades logísticas, ativos individuais de empresa, ativos retornáveis (paletes, barriletes e tubos retornáveis), relações de serviço e para eles mesmos (como uma entidade legal). Passo 2.1 | Criando o código para o produto Na sua carta de licenciamento existe um número, que é o seu prefixo de empresa GS1. Com ele você poderá compor o número de identificação de seus produtos, ou GTIN (Número Global de Item Comercial). Exemplo: Se uma empresa comercializa massas, e recebeu o prefixo de empresa GS1 789835741, ela tem a possibilidade de codificar seus itens de: 789835741 001 5 até 789835741 999 4 ATENÇÃO ! O Dígito Verificador não é um número aleatório, e não fazparte da sequência. Ele é o resultado de um cálculo algorítmico, que pode ser feito utilizando o programa SGN – ferramenta disponibilizada pela GS1 Brasil, que possibilita o gerenciamento destes números. Passo 3 | Produzir e aplicar o código de barras adequado Regras Básicas para implantação do Código de Barras nas Embalagens Para implantação do código de barras nos produtos, fique atento a algumas regras básicas que tratam da localização e da posição do código, das margens de silêncio, da magnitude, do truncamento (altura do código) e das cores. Passo 4 | Escolher e Determinar o Ambiente onde o código será lido As regras para o tipo, o tamanho, o posicionamento e a qualidade do código de barras dependem do ambiente onde o código de barras será lido. Existem quatro cenários básicos de ambiente de leitura por scanner para itens comerciais: 1. Embalagem do produto lida por scanner no ponto de venda (PDV) Varejista O código de barras destinado ao produto que vai para a gôndola, no varejo, é o EAN-13. 2. Embalagem do produto lida por scanner em um armazém (distribuição geral) 3. Embalagem do produto lida por scanner no ponto de venda, mas lida também no armazém 4. Ambientes especiais, como: linha de produção da Indústria, hospitais, etc... Passo 5 | Escolher o tipo de Código de Barras Selecionar o código correto é fundamental para o sucesso da implementação, por isso aqui estão algumas dicas: - Caso você codifique um item comercial que será lido por um scanner no ponto de venda varejista, é necessário que use os códigos EAN/UPC (EAN-13. UPC-12 e EAN-8). - Caso esteja imprimindo um código de barras com informação variável, como números de série, datas de durabilidade máxima ou medidas, você usará o GS1-128, GS1 DataBar(RSS) ou, em casos especiais, simbologias compostas ou Data Matrix. - Caso queira imprimir apenas um código de barras GTIN (Número Global de um Item Comercial) em papelão ondulado, o código ITF-14 pode ser a solução. Passo 6 | Escolher o Tamanho do Código de Barras Após a especificação do código de barras correto, juntamente com a informação que será codificada nele, começa a etapa de criação. O tamanho do código dentro da embalagem dependerá do código especificado, de onde o código será usado e de como ele será impresso. Códigos EAN/UPC Os códigos EAN/UPC (EAN-13, UPC-12 e EAN-8) são os únicos lidos por scanners omnidirecionais utilizados no varejo . Isso significa que os códigos EAN/ UPC têm uma relação fixa entre a ALTURA E A LARGURA. Quando uma dimensão é modificada, a outra também deve ser alterada na mesma proporção. Por causa dessa relação, os Códigos de Barras EAN/UPC possuem uma altura e uma largura nominais especificadas. Também é especificada uma faixa de tamanhos “fatores de magnitude” possíveis que vão de 80% a 200% do tamanho nominal (100%), a tabela de magnitudes é disponibilizada no Manual do Usuário (Lista matérias). Passo 7 | Formatar o Texto Humano-legível do Código de Barras O texto (humano-legível) sob um código de barras é importante, pois se o código de barras não for lido, o texto pode ser usado para digitação. Sistema GS1 permitem que se use qualquer fonte desde que seja perfeitamente legível. Passo 8 | Escolher uma Cor para o Código de Barras A melhor combinação de cores para um código de barras é composta por barras pretas com fundo branco (espaços e Margens de Silêncio). Se houver opção por outras cores, as orientações abaixo poderão ajudar na escolha das mais adequadas: - As cores das barras devem ser escuras (por exemplo, preto, azul escuro, marrom escuro ou verde escuro). - As cores de fundo precisam ser claras para os espaços e as margens de silêncio (por exemplo, branco). - Além de cores claras, é possível usar as seguintes cores como fundo: vermelho, laranja, rosa, pêssego e amarelo claro. Passo 9 | Escolher a Localização do Código de Barras Para definirmos a localização do código é preciso considerar todo o projeto. E essa localização depende do processo de embalagem. Certifique-se junto ao setor de embalagens de que o código não será ocultado nem danificado (por exemplo, em um canto da caixa de papelão, embaixo da dobra da caixa, embaixo da aba de uma embalagem ou coberto por camadas de embalagens). Após a definição do local apropriado, a gráfica deve ser consultada antes de se atribuir a rotação para o código. Isto é necessário porque em muitos processos os códigos são impressos segundo uma orientação específica. Passo 10 | Criar um Plano de Qualidade para o Código de Barras A GS1 utiliza o método ISO 15416 para a avaliação da qualidade do código de barras, porém também especifica regras de aplicação. Conheça a CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE DO CÓDIGO DE BARRAS A Certificação GS1 Brasil assegura que os códigos de barras serão “lidos” na primeira tentativa, elevando desta forma a eficiência das operações de varejistas, distribuidores e fabricantes, proporcionando melhor experiência de compra a seus consumidores. RFID Identificação por radiofrequência ou RFID ( "Radio- Frequency IDentification" ) é um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID. Uma etiqueta ou tag RFID é um pequeno objeto que pode ser colocado em uma pessoa, animal, equipamento, embalagem ou produto, dentre outros. Contém chips de silício e antenas que lhe permite responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora. Além das etiquetas passivas, que respondem ao sinal enviado pela base transmissora, existem ainda as etiquetas semi-passivas e as ativas, dotadas de bateria, que lhes permite enviar o próprio sinal. São bem mais caras que do que as etiquetas passivas. RFID: utiliza transponders (os quais podem ser apenas lidos ou lidos e escritos) nos produtos, como uma alternativa aos códigos de barras, de modo a permitir a identificação do produto de alguma distância do scanner ou independente, fora de posicionamento. Tecnologia que viabiliza a comunicação de dados através de etiquetas com chips ou transponders que transmitem a informação a partir da passagem por um campo de indução. (ex: muito usado em pedágio "sem parar"). Geração do Código verificador do Gtin13(Codigo de Barras) Exemplo: Codigo de Barras EAN 13 = 78910000604218 País de origem do produto: dígitos representam o prefixo da organização responsável por controlar e licenciar a numeração no país (o prefixo 789 corresponde ao Brasil); Empresa fabricante:os próximos dígitos, que podem variar de tamanho entre (4 até 7), representam a identificação do fabricante ou empresa proprietária da marca do produto; no exemplo é 10000 (neste exemplo, 5 dígitos); Produto por ela produzido:os dígitos 60421 representam a identificação do produto, e são atribuídos pelo fabricante,código de produto por ela produzido pode ter 3, 4 ou 5 dígitos. Dígito verificador: o último dígito da sequência é chamado de dígito verificador e auxilia na segurança da leitura. Como é calculado o codigo verificador? Multiplica-se os dígitos ímpares por 3, e os dígitos pares por 1 conforme o exemplo. 1º Multiplica-se todos os números ímpares por 3 e todos os números pares por 1 2º Valor total da soma dividido por 10 (92/10) = 9.2 3º transforme o resultado em inteiro =9 4º some o resultado mais 1 (9+1) = 10 5º multiplique por 10 10*10 = 100 6º subtraia o valor da soma 100 –92 = 8 O digito verificador é 8; Ache o código identificador • 978 é código internacional de livros. MSc. Daniel Fonseca da Luz GESTÃO DE COMPRAS: INTRODUÇÃO, OBJETIVOSE ORGANIZAÇÃO Introdução e Objetivos A função Comprar é um segmento essencial do Depto. de Materiais ou Suprimentos. Tem por finalidades: Em todo o sistema empresarial, a minimização dos custos deve ser perseguida e alcançada, principalmente os que se referem aos materiais utilizados, pois representam uma parcela por demais importante e considerável na estrutura do custo total. ELEMENTOS Base Ano anterior + 10% vendas - 10 % materiais VENDAS 1.000.000 MATERIAL 450.000 M.D.O. 200.000 DESP. ADM. 250.000 TOTAL 900.000 LUCRO BRUTO AUMENTO DO LUCRO - Podemos então concluir, que os objetivos básicos de um Departamento de Compras podem ser: AS SETE FONTES DE LUCRO Política de Suprimentos É um conjunto de dogmas instituído pela Alta Direção da Empresa que irá nortear os procedimentos da Área de Suprimentos e para ser seguida por todos na Empresa. São lemas da Empresa, que definem a sua atuação na Área de Suprimentos. Geralmente define os princípios pelos quais se baseia a Empresa em cada uma de suas ações e relacionamentos. A seguir apresentamos alguns exemplos de Políticas relacionadas com o Departamento de Compras: a) Exemplo de Política de Suprimentos da Digitel S/A. •Qualidade, aparência, preço, prazo de entrega; •Estoques baixos; •Comprar de dois fornecedores, no mínimo, de materiais "A"; •Não comprar mais de 20% do faturamento de um só fornecedor, ou não comprar 20% do nosso valor total de compras só de um fornecedor; •Comprar à vista todos os itens com valor inferior a R$ 50,00; •Comprar a prazo todas as compras de grandes valores; •Estabelecer reciprocidade com clientes grandes; •Comprar bolas de futebol feitas no Presidio ou comprar brindes de fim-de-ano da Liga dos Cegos; •Se alguma subsidiária ou coligada fabrica algum item de nossa linha, efetuar todas as compras deste item nesta coligada ou subsidiária. Processo de Aquisição a) Solicitação de Compra ou Requisição de Compras: É um documento que autoriza o comprador a executar a compra de algum material. a.1 - Materiais Produtivos: é emitida geralmente pelo Planejamento e visa atender ao Plano Mestre de Produção. a.2 - Materiais Não-produtivos: também poderá ser emitida pelo Planejamento de Materiais, porém tem origem não no Plano Mestre de Produção, mas sim na demanda independente (consumo de materiais indiretos). a.3 - Materiais para Projetos / Testes: Compreendem os itens que serão usados para atender aos desenvolvimentos de novos produtos e tem uma característica básica que é o curto prazo para sua compra. a.4 - Materiais Gerais para Empresa: As SC's / RC's irão ser emitidas pelos diversos setores da Empresa, a fim de atender às suas necessidades de consumo ou de investimento. a.5 - Solicitação de Serviço de Terceiros: Obras em geral, ou alguma atividade produtiva que se queira agilizar. Fretes Esta é uma atividade muito importante no processo de Compras, pois é um custo significativo de material, que é imputado também ao estoque, na medida em que faz parte da composição do custo total do material. As negociações de frete sempre devem envolver as Transportadoras melhores qualificadas e equipadas, com frota de caminhões em perfeito estado, e com mecanismos de apoio Logístico que ofereçam ao Comprador a garantia do melhor transporte. Ou seja, menor custo por tonelada, menor tempo de entrega e melhor atendimento. As siglas mais usadas são as seguintes: 1 - FOB (Free on Board) : Livre na Plataforma: 2 - FOT (Free on Truck): Livre no Caminhão: 3 - CIF (Cost, Insurance and Freight) 4- Ex-Works: 5 - FCA: Free Carrier: MSc. Daniel Fonseca da Luz CADASTRO, QUALIFICAÇÃO, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Cadastro Compreende os métodos e rotinas para manter uma avaliação permanente dos fornecedores consultados e dos fornecedores potenciais. Para os fornecedores potenciais, deve ser prevista uma atuação conjunta da Engenharia e do órgão de Material, com visitas às instalações das quais resultará uma avaliação financeira e operacional do fornecedor em potencial. Nestas visitas, se dá uma grande atenção à análise da tecnologia em processo, do produto, do controle de qualidade e do planejamento Geral. Para os fornecedores ativos, o cadastro propicia condições para avaliação permanente, destacando-se dentre os diversos índices de avaliação possíveis, os seguintes: a) Índice de Capacidade de Fornecimento ( I C F ) É o índice obtido pela divisão do número de itens respondidos com cotação de preço (NR), pelo número de itens consultados (NCot). ICF= (NR/NCOT) X 100 Através do ICF, pode-se aferir a existência real de estoque no fornecedor consultado. Quanto maior for este índice, melhor se caracteriza a classificação cadastral. Quando este índice é baixo, duas situações poderão ocorrer: - O fornecedor não dispõe de estoque - O fornecedor está mal enquadrado na classe. b) Índice de Competitividade de Preços ( ICP ) É obtido dividindo-se um número de itens efetivamente comprados (NC) pelo número de itens respondidos com cotação de preços ( NR ). ICP= (NC/NR) X 100 Quanto maior este índice, mais se revela a competitividade de preço do fornecedor. Se este índice for muito pequeno, revela baixa competitividade, devendo servir para batizar futuras consultas, bem como merecer entendimento específico com o fornecedor, visando melhorar a sua política de preços. c) Índice de Pontualidade de Entrega ( IPE ) É formado pela divisão do número de itens entregues com atraso ( IA ), pelo número de itens entregues ( IE ): IPE= (IA/IE)X 100 Com este índice poderemos manter ou eliminar o fornecedor do cadastro. O índice poderá ser aprimorado, dividindo-se a faixa de atraso em períodos, por exemplo: 30 dias, de 30 à 60 dias, de 60 a 90 dias, e mais de 90 dias. d) Índice de Qualidade de Entrega ( IQE ) É formado pela divisão do número de itens rejeitados (IR) pelo total de itens entregues (IE). IQE= (IR/IE) X 100 Com este item têm-se uma medida da qualidade do Fornecimento. Dependendo da característica do material para a operação, este índice poderá determinar a automática eliminação do fornecedor. A maior ou menor tolerância se dará em função da importância do material para o suprimento da organização. O cadastro de fornecedores, determina a forma de conciliar a disponibilidade de mercado com a demanda da organização, com a melhor adequação de preço, prazo e qualidade. EXERCÍCIO Blusa de lã Roupão de banho Trajes de banho Cinto Boina Blusa, camisa feminina pulseira Sutiã maleta boné Casaco Vestido brinco óculos Luvas Chapéu Jaqueta Calça jeans Colar Camisola sobretudo Pijama Cueca Blusa de viscose Blusa de lã Blusa de seda Jaqueta de couro Camiseta Edredon Anel Dos produtos cotados estes responderam que possuíam 13 itens, a empresa comprou 12 itens sendo que 50 peças chegaram atrasadas e 120 peças com alguma rejeição. MSc. Daniel Fonseca da Luz EFEITO CHICOTE E PREVISÃO DE DEMANDA PREVISÃO DE DEMANDA PREVISÃO DE DEMANDA E PCP Fatores que influenciam na previsão Fonte: Taylor 2006 Logística na Cadeia de Suprimentos Por que a previsibilidade é importante para avaliaçãode Produção e Logística? Melhor planejamento orçamentário e de capital, com menor variação entre o custo previsto e o realizado Melhor alocação dos recursos nos processos operacionais Atendimento aos requisitos de nível de serviço aos clientes, garantindo a competitividade dos produtos e serviços da empresa no mercado Redução de custos operacionais através da otimização de processos e melhor planejamento pelo uso eficiente da informação de previsão Melhor gerenciamento da operação pela redução de uma das fontes de variabilidade – informação da previsão Maior integração e melhor comunicação entre as áreas funcionais da empresa (marketing, finanças, vendas e logística) devido a uma maior credibilidade da previsão. Exemplo Previsão não é META Previsões – Metas – Fonte: Corrêa, 2008 Administração de Produção e de Operações • Importância das previsões de vendas • Importância do gerenciamento da cadeia de suprimentos • Nivelamento de pedidos para evitar efeito chicote (PRINCIPALMENTE NA FÁBRICA). • Financeiramente vendas perdidas são ruins, mas estoques são piores. • Imagine um iogurte valendo R$1,00, sendo 10% de margem, cada um perdido com data vencida deve vender 9 para compensar. • Importância de conhecer seus clientes • Uso de métodos quntitativos e qualitativos Fonte: Taylor 2005 Logística na Cadeia de Suprimentos Flutuação da Demanda Flutuação da Demanda Fonte: Taylor 2005 Logística na Cadeia de Suprimentos ERRO!!!!!! Pedido conforme estoque e não por demanda Fonte: Taylor 2005 Logística na Cadeia de Suprimentos Flutuação da Demanda Fonte: Taylor 2005 Logística na Cadeia de Suprimentos O que as empresas fazem para fugir da flutuação da demanda ... Processo para Prever Demanda Flutuação da Demanda O erro absoluto para logística é o verdadeiro erro Flutuação da Demanda Um erro de previsão em 3% em um ano é bom? Produtos Inovadores: Maior dificuldade de Previsão Fonte: Taylor 2005 Logística na Cadeia de Suprimentos Flutuação da Demanda Importância dos dados qualitativos Indices de Sazonalidade 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 ja n fe v m ar ab r m ai jun ju l ag o se t ou t no v de z 1996 1997 ? Indices de Sazonalidade 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 ja n fe v m ar ab r m ai jun ju l ag o se t ou t no v de z 1996 1997 VALOR BAIXO POIS O DIRETOR COMERCIAL ESTAVA DE FÉRIAS E OS PEDIDOS GRANDES FICARAM BLOQUEADOS (E FORAM PERDIDOS) ESTE VALOR FOI BAIXO POIS HOUVE FALTA DE MATÉRIA-PRIMA Importância dos dados qualitativos Efeito Chicote É a ampliação das flutuações de demanda a partir do topo da Cadeia até os seus elos inferiores. Se propaga em ondas pela cadeia e pode ser positivo (estoques) ou negativo (ruptura). Técnicas As técnicas de previsão podem ser subdivididas em dois grandes grupos: As técnicas qualitativas privilegiam principalmente dados subjetivos, os quais são difíceis de representar numericamente. Estão baseadas na opinião e no julgamento de pessoas chaves, especialistas nos produtos ou nos mercados onde atuam estes produtos; As técnicas quantitativas envolvem a análise numérica dos dados passados, isentando-se de opiniões pessoais ou palpites. Empregam-se modelos matemáticos para projetar a demanda futura. Técnicas de Previsão de Demanda Critérios para avaliação de Técnicas de Previsão (1) Exatidão (2) Horizonte de tempo (3) Valor (escala) da previsão (4) Disponibilidade dos dados (5) Tipos de padrão de dados Técnicas de Previsão de Demandas Erros esperados de previsão crescem com o horizonte (tempo) Previsão de demanda / erro Hoje Horizonte futuro F a ix a d e e rr o e s p e ra d o Maiores recursos Difíceis de reverter Média Móvel Vendas reais Média móvel de 3 períodos de copos MM3 Janeiro 154 Fevereiro 114 Março 165 Abril 152 (154 + 114 + 165) / 3 = 144,3 Maio 176 (114 + 165 + 152) / 3 = 143,7 Junho 134 (165 + 152 + 176) / 3 = 164,3 Julho 123 (152 + 176 + 134) / 3 = 154,0 Agosto 154 (176 + 134 + 123) / 3 = 144,3 Setembro 134 (134 + 123 + 154) / 3 = 137,0 Outubro 156 (123 + 154 + 134) / 3 = 137,0 Novembro 123 (154 + 134 + 156) / 3 = 148,0 Dezembro 145 (134 + 156 + 123) / 3 = 137,7 Média Móvel Ponderada Vendas reais Média móvel de 3 períodos de copos ponderada com pesos 3, 2 e 1 Janeiro 154 Fevereiro 114 Março 165 Abril 152 [(1*154) + (2*114) + (3*165)] / 6 = 146,2 Maio 176 [(1*114) + (2*165) + (3*152)] / 6 = 150,0 Junho 134 [(1*165) + (2*152) + (3*176)] / 6 = 166,2 Julho 123 [(1*152) + (2*176) + (3*134)] / 6 = 151,0 Agosto 154 [(1*176) + (2*134) + (3*123)] / 6 = 135,5 Setembro 134 [(1*134) + (2*123) + (3*154)] / 6 = 140,3 Outubro 156 [(1*123) + (2*154) + (3*134)] / 6 = 138,8 Novembro 123 [(1*154) + (2*134) + (3*156)] / 6 = 148,3 Dezembro 145 [(1*134) + (2*156) + (3*123)] / 6 = 135,8 Podemos atribuir pesos, ou seja, os valores mais atuais valem mais do que valores antigos. Soma dos Pesos: 1+2+3=6 Exercício Uma empresa utiliza o sistema de média móvel para previsão de compra de uma determinada matéria-prima. Observe as quantidades efetivamente consumidas nos últimos cinco meses. De quantas unidades deverá ser o pedido para o próximo mês? Agora a média móvel ponderada dos 3 últimos meses... Exercício O gráfico abaixo apresenta a demanda prevista de um determinado produto por mês, bem como dois possíveis sistemas de produção. A escolha alterará os níveis de estoques mensais da empresa. Observando o Gráfico conclui-se que o sistema... (A) A formará estoques ao longo do primeiro semestre. (B) A formará estoques ao longo do segundo semestre. (C) B formará estoques ao longo do primeiro semestre. (D) B formará estoques ao longo do segundo semestre. (E) B não implicará subcontratação para o atendimento da demanda durante todo o período. Exercício Dois consultores estão preparando para a Motores Nacionais um estudo de previsão de mercado de motores no país. Eles pesquisaram a série histórica em sites na Internet, tendo chegado à conclusão de que a série anual não apresentava tendência, e propuseram a utilização da técnica de média móvel e MMP dos últimos 3 meses para realizar a previsão do número de motores a serem produzidos.Tal previsão fundamenta- se na equação e na série histórica apresentadas a seguir. Assim, qual deve ser a produção da Motores Nacionais para o ano de 2002? Exercício 4: Vendas reais de netbooks (vendas em mil) Venda s anuais (Média móvel com pesos: 5 último ano; 3 penúltimo; 1 antepenúltimo ano) erro 2006 10 2007 100 2008 120 2009 160 2010 175 2011 62 REFLEXÕES MSc. Daniel Fonseca da Luz METODOLOGIA DE GESTÃO DE ESTOQUES ABC 06/03/2013 Vilfredo Pareto - Itália em 1897. Para estudar a renda populacional de uma determinada região. Durante esse estudo Pareto desenvolveu a curva de Pareto, conhecida também como Curva ABC. Destina-se a tirar conclusões e avaliar dentro de um percentual de dados em torno de 20% sobre o todo 100% , considerando um critério de importância no volume totalde informações, ganhando rapidez na tomada de decisão. Classificação ABC Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20 Poucos Itens importantes Importância média Muitos itens menos importantes % a c u m u la d a d e v a lo r d e u s o itens (%) Região A Região B Região C 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 100 50 25 75 Classificação ABC 1. Inicialmente, devemos levantar todos os itens do problema a ser resolvido, objeto de análise, com suas respectivas quantidades, preços unitários e preços totais; 2. Colocar os itens em uma tabela em decrescente de preços totais, e sua somatória total. Essa tabela deve estar composta das seguintes colunas: itens, preço total, preço acumulado e porcentagem; 3. O próximo passo é dividir cada valor total de cada item pela somatória total de todos os itens e colocar a porcentagem obtida em sua respectiva coluna; 4. Finalmente, devemos dividir todos os itens em classe A, B, C, de acordo com nossa prioridade e tempo disponível para tomar decisão sobre o problema. 5. ITENS LISTADOS X VALOR TOTAL Classificação ABC Uma empresa fabrica uma linha de 10 itens. Sua utilização e custo por unidade estão mostrados na tabela abaixo, juntamente com a utilização anual em valores monetários. Peça Unidades Valor Unit. 1 1100 2 2 600 40 3 100 4 4 1300 1 5 100 60 6 10 25 7 100 2 8 1500 2 9 200 2 10 500 1 Total 5510 Classificação ABC Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais A lógica proposta por Porter (1986) baseia-se nas chamadas cinco forças competitivas que, segundo o autor, determinam à rentabilidade da empresa: Entrada de novos produtos; Ameaça de substitutos; Poder de negociação de fornecedores; Poder de negociação dos compradores; e Rivalidade entre os concorrentes existentes. A partir destes dois eixos (Risco de Suprimento e Influência sobre os Resultados) a MPEM classifica os materiais em quatro grandes segmentos. 06/03/2013 i) Componentes Não Críticos: com baixo risco de fornecimento e baixa influência nos resultados da empresa; ii) Componentes Estratégicos: com elevado risco de fornecimento e elevada influência nos resultados da empresa; iii) Componentes de Risco: com elevado risco de fornecimento e baixa influência nos resultados na empresa; iv) Componentes Competitivos: com baixo risco de fornecimento e alta influência nos resultados da empresa. Outra forma de usar a Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais (MPEM) Primeiro Quadrante: Segundo Quadrante: Terceiro Quadrante: Quarto Quadrante: Exercícios Utilize o sistema de gerenciamento ABC para os seguintes dados: (utilização anual em valores monetários) peça Utilização/Unitário Custos/Unitário (R$) A 10.000 1 B 10.200 12 C 90.000 3 D 4.500 6 E 7.000 10 F 20 1.200 G 42.000 0,60 H 8.000 28 I 1.800 4 J 130 60 Código do Medicamento Quantidade Consumida Custo Unitário Custo Total 1010 450 2,35 1.057,50 1020 23.590 0,45 10.615,50 1030 12.025 2,05 24.651,25 1045 670 3,60 2.412,00 1060 25 150,00 3.750,00 2015 6.540 0,80 5.232,00 2035 2.460 12,00 29.520,00 2050 3.480 2,60 9.048,00 3010 1.250 0,08 100,00 3025 4.020 0,50 2.010,00 3055 1.890 2,75 5.197,50 5050 680 3,90 2.652,00 5070 345 6,80 2.346,00 6070 9.870 0,75 7.402,50 7080 5.680 0,35 1.988,00 Totais 72.975 107.982,25 ABC OUTRAS FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES 06/03/2013 SEGMENTAÇÃO DE ESTOQUES CLASSIFICAÇÃO PONTO DE VISTA CONTEMPLADO ABC Classificação de valores consumidos Acionista (econômico) XYZ Classificação de criticidade Cliente 123 Classificação de aquisição Fornecedor PQR Classificação de popularidade Processo operacional 169 170 Classificação XYZ • Independentemente de fraco consumo, alguns produtos, materiais ou medicamentos, caso venham a faltar, podem prejudicar ou até comprometer um tratamento, tornando o custo da falta mais oneroso do que o custo do investimento em estoque. • Materiais X: • Materiais Y: • Materiais Z: 171 Seleção para a classificação de importância operacional Indagações Classificação Material, Produto ou Medicamento é imprescindível a algum tratamento? Material possui similar? X Y Z SIM SIM SIM NÃO NÃO SIM NÃO NÃO CLASSIFICAÇÃO DE AQUISIÇÃO (Subjetivo) • CLASSE 1 – complexa: tratam-se dos itens de obtenção difícil, pois envolvem fatores combinados, como riscos quanto a pontualidade, longo tempo de reposição, qualidade,fontes alternativas (cartéis) e sazonalidade. • CLASSE 2 – difícil: envolvem alguns poucos fatores complicadores relacionados acima, tornando o processo de obtenção relativamente difícil. • CLASSE 3 - fácil: fornecimentos ágeis, rápidos e pontuais, o item é uma commodity, com amplas alternativas a disposição no mercado fornecedor. 172 FREQUÊNCIA DE TRANSAÇÕES - Popularidade (PQR) CLASSE P Muito popular: elevada frequência de movimentação, pelo menos uma transação por dia. CLASSE Q Popularidade média: apresentam uma frequência intermediária, menos do que uma transação por dia, mas pelo menos uma transação por mês. CLASSE R Baixa popularidade: menos do que uma transação por mês ou por semana. 173 CLASSIFIQUE ESTES ARTIGOS CONFORME O CRITÉRIO ABC 175 Descrição Consumo no período – R$ aciclovir injetável 790,00 agulha peridural descartável 925,00 ampicilina sulbactam injetável 9.000,00 azul de metileno injetável 98,00 benzina 100ml 78,00 cânula traqueostemia n.8 730,00 cateter de poliuretano p/ punção venosa 7.800,00 cefalotina injetavel 1 g 12.000,00 cetamina injetavel 708,00 cetoconazol creme 69,00 ciprofloxacino comprimido 500 mg 102,00 cloranfericol colirio 71,00 cloreto de sódio 500ml 4.300,00 dexametasona injetável 950,00 fio colágeno cromado 100,00 lâmina de bisturi n.11 800,00 norfloxacina comprimido 87,00 propranolol comprimido 40mg 76,00 seringa descartável 20 ml 5.600,00 sonda uretal 99,00 USE TODAS ESTAS CLASSIFICAÇÕES PARA ITENS DE SUA CASA... • ARROZ • FEIJÃO • GASOLINA • PAPEL HIGIENICO • CANETA • LÂMPADAS • CARNE • PEIXE • DESODORANTE • ENERGIA ELÉTRICA • ÁGUA • BANANA • PREGO• PARAFUSO • MÁQUINA DE CORTAR GRAMA • TINTA PARA CABELO • PANETONE • BICICLETA • MASSA • CEBOLA • PLANO DE SAÚDE • INTERNET • LIVROS • AGULHA • COLA • DETERGENTE • ESPONJA • TOALHA • SABONETE • ESPELHO • CARRO • MOTO • ETC. MSc. Daniel Fonseca da Luz • Melhorar o nível de serviços- disponibilidades; • Minimizar custos de vendas perdidas- perda de lucro; • Eliminar custos por atraso- transporte/ processamento; • Economia de escala- menor custo de compra; • PROTEÇÃO CONTRA: aumento de preço- flutuações de mercado; incertezas de demanda; atrasos no ressuprimento; baixo nível de serviço dos fornecedores; contingências - greves, enchentes; RAZÕES PARA MANTER ESTOQUES Gestão de Estoques Reduzir o valor do capital imobilizado; Reduzir a necessidade de ativos- prédios, equipamentos, etc; Força a eficácia na determinação de demanda; REDUZIR CUSTOS DE Obsolescência; Armazenamento e movimentação; Gestão; Avarias e perdas; Seguro dos produtos. RAZÕES PARA NÃO MANTER ESTOQUES Gestão de Estoques MANTER OU NÃO MANTER ESTOQUES?????????? DEPENDE... Gestão de Estoques Conflito de interesse quanto aos estoques Mínimo Máximo Nível de estoques Para finanças: Para finanças Para finanças Matérias primas Material Semiacabado Materiais em processamento Produtos Acabados • Menor capital investido • Menores juros e custos de estocagem • Menor risco de perdas e de obsolescência • Menor capital investido • Menores juros e custos de estocagem Para compras: • Melhores condições de compra e descontos • Nenhum risco de falta Para setores produtivos: • Nenhum risco de falta • Maior segurança • Flexibilidade Para expedição: • Nenhum risco de falta • Entregas rápidas Chiavenato Lote econômico de compra (LEC) também conhecido como sistema Q Quantidade do pedido capaz de minimizar o custo total do estoque • Suposições – A empresa é capaz de determinar com precisão a demanda anual para um determinado item de estoque; – A demanda por um determinado item é constante; – Os pedidos colocados são recebidos exatamente no momento em que os estoques chegam ao idealizado; Lote Econômico de Compra - LEC Demanda = 1000 unidades (Cp)Custo de pedido = $ 20,00 (Ca)Custo de armazenagem = $ 1,00 Cptotal = (D/Q)*Cp Catotal = (Q/2)*Ca Demonstração do LEC Demonstração do LEC 11:03 Exemplo pelo LEC: Demanda anual de 1.000 unidades, o custo do pedido de $ 20,00 e custo de armazenagem de R$ 1. FAÇA... Ca CpD LEC **2 Onde: D= demanda anual (unidade) Cp= custo do pedido (r$) Ca= custo de compra do produto (armazenagem) LEC Valor Unitário É importante frisar que o custo do produto x a taxa anual, também significa o valor de custo de armazenagem unitário. CaCci Custo de Armazenagem i= taxa anual de inflação ou custo de oportunidade Cc= Custo de compra do produto Ca= Custo de armazenagem 11:03 Exemplo 2: Qual será o LEC de um produto que tem uma demanda anual de 1.000 unidades, o custo do pedido de $ 20,00, e a taxa de juros é de 9% e o custo da unidade é de $10,00. FAÇA... Cci CpD LEC * **2 Onde: D = demanda anual (unidade) Cp = custo do pedido (r$) Cc = custo de compra do produto i = taxa Ca= Custo de armazenagem LEC Valor Unitário Demonstração do LEC CaCci Exemplo 3: Uma linha de montagem de bicicletas produz 700 unidades por ano, a matéria-prima é importada dos Estados Unidos por $ 50 para cada bicicleta. Em cada importação tem- se um custo de $ 1.300, independente da quantidade trazida no container, e sobre o capital empatado se paga uma taxa de 48% a.a. FAÇA... Demonstração do LEC Exemplo 4: Uma construtora compra seu cimento de um fornecedor único. A demanda para fazer um prédio de 20 andares é de 2.000 toneladas/ano. Seus custos estimados na cotação de um pedido é $250 e a taxa anual de juros é de 20%. A empresa compra o cimento por $60/tonelada. Qual o LEC? FAÇA... Demonstração do LEC Exercícios A demanda anual é de 10.000 unidades, o custo do pedido é de $ 300, a taxa anual é de 20% e o custo da unidade é de $ 15. Calcule o LEC: Uma empresa tem um consumo anual de 2.000 unidades de um determinado produto que tem o seguinte custo da unidade $ 4,50. A taxa de juros estimada é de 16% aa, e o custo para fazer um pedido é de $ 98,00. Determinar o LEC e o Nº Pedidos. O consumo de determinada peça é de 20.000 uni/ano. A taxa anual é de 95% e o custo de pedido é de $ 500. O preço unitário de compra é de $ 2. Determine o LEC e o número de pedidos. A necessidade anual de uma peça é de 10.000 e o preço normal é de $1. A taxa anual é estimada em 20% e o custo do pedido é de $10. O lote econômico é de 1.000 peças. Agora o fornecedor oferece um desconto de 10% para entregas de 5.000 peças, em vez de 1.000 peças. É um bom negócio para a empresa? Analise. MSc. Daniel Fonseca da Luz Kanban Kanban O fluxo de produção circula da esquerda para a direita, passando por um posto e depois por outro Linha de Produção Como funciona o Kanban Fluxo de KANBAN Como funciona o Kanban Kanban e o Sistema Puxado Tipos de sistema puxado ◦ Sistema Puxado de Reabastecimento – Processos armazenam material para o uso do processo posterior – Todos os itens são armazenados em uma locação definida – Peças são reabastecidos, por item, à medida que são consumidas Máquina Máquina Máquina Gatilho C o n s u m o Cálculo do número de cartões Kanban Estabelecido para cada item o tamanho do lote por contenedor, pode-se projetar o número total de lotes no sistema. A determinação do número de cartões kanban é função do tempo gasto para a produção e movimentação dos lotes no sistema produtivo, bem como, da segurança projetada. D= itens produzidos/dia; Q= itens/cartão; S= Segurança Tempo do dia; Tprod= Tempo do dia (empregado entre preparação da máquina e produção de um lote) QSTDN prod /1 exercício Cálculo do número de cartões Kanban Sistema com um cartão: D = 1500 itens/dia; Q = 10 itens/cartão; S= 0,05 do dia; Tprod = 0,062 do dia (o produtor emprega entre preparação da máquina e produção de um lote de 10 itens, 30 minutos de um dia de 480 minutos); Exercício 2 Produção 2000 unid. Dia. LAYOUT Princípios do Layout A definição dos espaços de trabalho tem como objetivo a obtenção de um arranjo espacial que tenha o melhor desempenho conjunto das características de custo, flexibilidade, segurança, condições de trabalho, condições de controle e qualidade para o processo produtivo. Este arranjo deve seguir os seguintes princípios: PRINCÍPIOS Princípio da integração Os diversos elementos que integram os fatores de produção devem estar harmoniosamente integrados, pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global. Devem estar dotados de absoluta unidade de propósitos como uma corrente onde sua resistência é a resistência do elo mais fraco. Por este principio, deve-se estudar os pequenos pormenores da fábrica, pois esta é consideradacomo uma unidade composta de uma série de elementos que devem estar devidamente entrosados, visando a eficiência de produção. Princípio da mínima distância O transporte nada acrescenta ao produto. Nunca se ouviu dizer que um produto industrial vale mais que outro, idêntico ao primeiro, simplesmente porque este se movimentou mais. O que podemos dizer é que muito provavelmente o primeiro produto custou mais caro. Desse modo a distância devem ser reduzidas ao mínimo para evitar esforços inúteis, confusões e custos maiores. Princípio de obediência ao fluxo das operações Materiais, equipamentos, pessoas, devem se dispor e movimentar-se em fluxo continuo e de acordo com a sequência do processo de manufatura. Devem ser evitados cruzamentos, retornos e interrupções. A imagem ideal a ser conseguida, neste caso, e a do rio com seus afluentes. Princípio do uso das 3 dimensões Um arranjo não é apenas um plano, mas um volume. O projeto deve sempre ser orientado para usar as três dimensões, o que se traduzirá numa melhor utilização total do espaço. Deve-se ter sempre em mente que os itens a serem arranjados, na realidade ocupam um certo volume, e não uma determinada área. Princípio da satisfação e segurança Quanto mais satisfação e segurança um layout proporcionar aos seus usuários, tanto melhor ele será. O ambiente deve proporcionar boas condições de trabalho e máxima redução de risco. Não se deve esquecer a influência de fatores psicológicos como cores, impressão de ordem, impressão de limpeza, arrumação, iluminação entre outros; como aspectos que contribuem para a satisfação no trabalho. Princípio da flexibilidade Este é um princípio que, notadamente na atual condição de avanço tecnológico, deve ser atentamente considerado no desenvolvimento da fábrica. São frequentes e rápidas as necessidades de mudança do projeto do produto, mudança de métodos e sistema de trabalho. A falta de atenção a essas alterações pode levar uma fábrica ao obsoletismo. Neste princípio, deve-se considerar que as condições vão mudar e que arranjo físico deve servir às condições atuais e futuras. Dados Básicos necessários. O projeto de layout propriamente detalhado tomará como dados as informações sobre o processo, os materiais e os equipamentos, que devem ter sido coletadas em uma etapa anterior. Estas informações devem ser, no mínimo: DADOS A. Informações gerais sobre a empresa A1. tamanho, produto A2. nível de produção atual e futuro A3. terrenos e capital disponível A4. tipos de matéria prima e condições gerais do processo B. Informações sobre o produto B1. características físicas e geométricas B2. manipulação e armazenamento B3. condições de qualidade B4. partes componentes C. Informações sobre o processo C1. diagramas de operação e montagem C2. Roteiros de produção e tempos de operação C3. estoques e transportes C4. outras informações D. Informações sobre pessoas e serviços auxiliares D1. pessoal necessário D2. serviços administrativos e auxiliares E. Informações sobre equipamento E1. lista completa de equipamentos E2. características de operação E3. custo dos equipamentos F. Informações gerais financeiros F1. preço final do produto F2. estrutura de custos F3.preço do terreno e custo de urbanização e construção Tópicos para Almoxarifados e Depósitos a) Mercadorias: Os itens de maior movimentação, como os de grande peso e volume são colocados próximos ao local de embarque para facilitar o manuseio. b) Corredores: As mercadorias sobre prateleiras requerem corredores a cada duas filas. Os corredores principais e os utilizados para embarque devem permitir o trânsito de duas empilhadeiras ao mesmo tempo. Entre as paredes e a linha de prateleiras, são necessárias passagens de 60 cm de largura, para que deem acesso às instalações para combate a incêndio, conforme Legislação. c) Pilhas de Materiais As pilhas devem ter sua altura limitada a um metro abaixo dos "sprinklers" contra incêndios, instalados no teto. Também devem seguir à orientação dos fabricantes de embalagens quanto ao limite máximo de empilhamento por embalagem. d)Portas: Devem permitir a passagem de empilhadeiras carregadas. Têm normalmente 2,4m de altura e igual largura. e)Piso: Devem ser de concreto para suportar o peso dos materiais estocados e o trânsito de empilhadeiras carregadas. O piso para empilhadeiras elétricas deve ser especial. f) Área de Embarque: Deve possuir plataforma de operação, rampas de acesso dos caminhões e abas para a proteção dos operadores e dos materiais em dias de chuva. Deve haver uma zona de circulação para carros paleteiros e empilhadeiras para operação de carregar o caminhão/carreta. g)Escritório: Devem estar localizados próximos aos pontos de embarque. Seu tamanho varia de acordo com o número de pessoas fixas que nele trabalham. Geralmente possibilitam ampla visão da área de embarque. Tipos de Layout Os layouts industriais são tradicionalmente definidos em três tipos: posicional, por processo e por produto. Os tipos clássicos de layout estão relacionados com a quantidade e diversidade de produtos produzidos, às características físico-químicas e geométricas dos materiais manipulados e aos tipos de movimentação possíveis no interior da fábrica. A divisão do layout em tipos clássicos fundamentais, atende principalmente a motivos didáticos. Muito frequentemente, o que se observa na prática é uma mistura dos tipos denominados clássicos e dificilmente observa-se uma fábrica totalmente projetada utilizando-se um único tipo de arranjo. layout posicional ou arranjo de posição fixa Este layout é caracterizado por um arranjo espacial onde o material a ser trabalhado (peça, parte ou item) permanece parado enquanto que os operadores e os equipamento se movimentam ao seu redor. layout funcional, departamental ou por processo Neste tipo clássico, os equipamentos são agrupados em função da similaridade de suas operações no processo de produção, independente do produto processado. Contrapondo- se ao modelo anterior, no arranjo funcional os equipamentos permanecem fixos e os materiais são movimentados entre os postos de trabalho. É característico deste tipo de arranjo o agrupamentos de máquinas semelhantes formando departamentos ou setores de processos com nomenclatura bastante comum nas fábricas, como: setor de estampagem, departamento de usinagem, seção de tingimento, setor de acabamento, etc. Nestas configurações não se identifica a fábrica, ou seus setores, pelos produtos fabricados mas, pelos seus processos. Uma propriedade deste tipo de layout é sua flexibilidade quanto à mudanças nos produtos processados, sendo usualmente aplicado em fábricas de processamento intermitente, de produção por encomendas de produtos com pequeno volume de produção ou de baixa padronização. layout linear ou por produto A disposição dos postos de trabalho obedece a sequência do processamento do produto, formando agrupamentos de equipamentos e atividades distintas entre si, mantendo em comum o processamento sequencial de partes de um produto. Demaneira semelhante ao layout funcional, os materiais se movem e os equipamentos permanecem fixos. FERRAMENTAS Matriz de-para: Quando há interesse em explicitar o sentido do fluxo trocado entre os pares, emprega-se uma matriz de-para, conforme modelo abaixo. PARA DE 1 2 3 4 LIXAR X FURAR X CORTAR X FRESAR X EXEMPLO A matriz De-Para é usada principalmente em: Arranjo físico Usada no sentido de indicar as proximidades relativas em função de um dado critério de eficiência. Os critérios são geralmente minimizar o momento de transporte total, reduzir retornos, minimizar número de viagens, minimizar manuseio de materiais, etc.. Balanceamento de linha de produção A tabela De-Para possibilita um estudo preliminar da distribuição das cargas de trabalho através das unidades produtivas que atuam segundo um método de trabalho. São mais comuns: a) verificação do balanceamento da carga de trabalho b) verificação das cargas de trabalho individuais. Vias de transporte ou canais de informação O registro quantitativo fornecido pela tabela de transporte pode ser empregado como um resumo ou levantamento de dados para o dimensionamento da capacidade ou especificação construtiva das vias de transporte e canais de informação. Matriz Triangular (ou de ligações preferenciais) MSc. Daniel Fonseca da Luz LEVANTAMENTO CONTÁBIL DOS ESTOQUES INVENTÁRIOS: a) PERIÓDICO O Custo da Mercadoria Vendida é obtido pela diferença entre o total das Mercadorias Disponíveis para a Venda durante o período e o Estoque Final (apurado através de levantamento físico) b) PERMANENTE O Custo da Mercadoria Vendida é obtido por meio de um controle contínuo do estoque de mercadorias, dando baixa em cada venda e entrada em cada compra Levantamento Contabil Objetivos básicos: • Avaliação Financeira do Estoque Inventário físico. COMO ? Fichas de controle de cada item; PEPS - FIFO UEPS – LIFO CUSTO MÉDIO Como Avaliar PEPS - FIFO PEPS - FIFO UEPS - LIFO UEPS - LIFO CUSTO MÉDIO CUSTO MÉDIO De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas e com a Convenção do Conservadorismo, o estoque deverá sempre ser registrado pelo menor valor entre o custo ou o mercado. Uso Oficial CUSTO MÉDIO Média ponderada dos vários preços de compras 1ª Regra: O custo médio é obtido pela divisão do estoque financeiro (saldo R$) pelo estoque físico (quantidade). 2ª Regra: a cada nova compra, com valor unitário diferente, o custo médio irá variar. 3ª Regra: o preço unitário na saída (venda) será o último custo médio encontrado. Regras do Custo Médio APLICAÇÃO PRÁTICA DOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Considere que a Cia.Delta só comercializa a sandália Yés e teve este movimento no mês Estoque Inicial 50 pares a $ 17,00 cada= Total $ 850 Comprou 250 pares a $ 20,00 cada = Total $ 5.000 Vendeu 150 pares a $ 28,00 cada = Total $ 4.200 Comprou 80 pares a $ 21,80 cada = Total $ 1.744 Vendeu 200 pares a $ 29,50 cada = Total $ 5.900 Exemplo Histórico ENTRADAS quant R$ Total SAÍDAS quant R$ Total SALDOS (R$) quant R$ Total Estoque Inicial 50 pares a $ 17,00 cada= Total $ 850 Comprou 250 pares a $ 20,00 cada = Total $ 5.000 Vendeu 150 pares a $ 28,00 cada = Total $ 4.200 Comprou 80 pares a $ 21,80 cada = Total $ 1.744 Vendeu 200 pares a $ 29,50 cada = Total $ 5.900 CMV = CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA Cia Delta – Ficha Estoque – Sandália YES * PEPS Histórico ENTRADAS Quant. R$ Total SAÍDAS Quant. R$ Total SALDOS (R$) Quant. R$ Total Estoque Inicial 50 pares a $ 17,00 cada= Total $ 850 Comprou 250 pares a $ 20,00 cada = Total $ 5.000 Vendeu 150 pares a $ 28,00 cada = Total $ 4.200 Comprou 80 pares a $ 21,80 cada = Total $ 1.744 Vendeu 200 pares a $ 29,50 cada = Total $ 5.900 Cia Delta – Ficha Estoque – Sandália YES * UEPS Histórico ENTRADAS Quant. R$ Total SAÍDAS Quant. R$ Total SALDOS (R$) Quant. R$ Total Estoque Inicial 50 pares a $ 17,00 cada= Total $ 850 Comprou 250 pares a $ 20,00 cada = Total $ 5.000 Vendeu 150 pares a $ 28,00 cada = Total $ 4.200 Comprou 80 pares a $ 21,80 cada = Total $ 1.744 Vendeu 200 pares a $ 29,50 cada = Total $ 5.900 Cia Delta – Ficha Estoque – Sandália YES * CUSTO MÉDIO Método Estoque Final Custo Mercadoria utilizado de mercadorias Vendida – CMV P E P S R$ R$ U E P S R$ R$ Custo Médio R$ R$ Comparação dos Métodos Vamos Praticar Estoque inicial - 200 peças a $ 15,00. Dia 8 - entraram 120 peças a $ 16,00. Dia 10 - saíram 150 peças. Dia 15 - entraram 150 peças a $ 20,00. Dia 20 - saíram 180 peças. Dia 22 - saíram 100 peças. Dia 28 - entraram 50 peças a $ 30,00. Dia 30 - saíram 30 peças. FAÇA PEPS; CM e UEPS Histórico ENTRADAS Quant R$ Total SAÍDAS Quant R$ Total SALDOS (R$) Quant R$ Total Est. Inicial Dia 8- Compra Dia 10-Venda Dia 15-Compra Dia 20-Venda Dia 22-Venda Dia 28-Compra Dia 30-Venda Estoque inicial 200 peças a $ 15,00. Dia 8 - entraram 120 peças a $ 16,00. Dia 10 - saíram 150 peças. Dia 15 - entraram 150 peças a $ 20,00. Dia 20 - saíram 180 peças. Dia 22 - saíram 100 peças. Dia 28 - entraram 50 peças a $ 30,00. Dia 30 - saíram 30 peças. PEPS Histórico ENTRADAS Quant R$ Total SAÍDAS Quant R$ Total SALDOS (R$) Quant R$ Total Est. Inicial Dia 8- Compra Dia 10-Venda Dia 15-Compra Dia 20-Venda Dia 22-Venda Dia 28-Compra Dia 30-Venda Estoque inicial 200 peças a $ 15,00. Dia 8 - entraram 120 peças a $ 16,00. Dia 10 - saíram 150 peças. Dia 15 - entraram 150 peças a $ 20,00. Dia 20 - saíram 180 peças. Dia 22 - saíram 100 peças. Dia 28 - entraram 50 peças a $ 30,00. Dia 30 - saíram 30 peças. CM MSc. Daniel Fonseca da Luz Estoques (inventário) funcionam como amortecedores entre a empresa e seus fornecedores garantindo um fluxo de produção / compras sem interrupções e um processo logístico mais otimizado. O que são os estoques? Estoques pra que??? • Internas: • Externas: Custo para Obter Estoques Custos dos Estoques Custo para Manter os Estoques Custo da Falta de Estoques Custo do Pedido Funções associadas ao controle de estoques • O que permanecer em estoque – Buy-to-Stock (BTS) • O que deve estar no escopo, porém fora do estoque – Buy-to- Order(BTO) • Quando devemos repor o estoque – Ponto de Reposição (PP) • Receber, armazenar e expedir os materiais • Inventariar os estoques periodicamente Quantidade (Q) Tempo (T) consumoreposição consumo Conceito Ponto de Pedido – Tempo de Reposição 1. Tempo para emissão do pedido na empresa, junto ao fornecedor 2. Tempo para preparação do pedido (fabricação e faturamento no fornecedor) 3. Tempo para transporte e recebimento do pedido na empresa – comprador O Tempo de Reposição (TR) considera a soma dos seguintes tempos: Cálculo do PP PONTO DE PEDIDO Também conhecido como sistema P ou PE (ponto de encomenda) Ponto de Pedido PP = (CM x TR/30) + Emin CM = consumo médio mensal TR = Tempo de Reposição Emin = Estoque Mínimo Exemplo: O consumo de leite longa tem uma média de 5.000 unidades mensalmente e o tempo de reposição é de 45 dias. Qual será portanto o seu ponto de pedido, tendo em vista que o seu estoque de segurança e de 800 unidades? PP = Ponto de Pedido PP = (CM x TR/30) + Emin CM = consumo médio mensal TR = Tempo de Reposição Emin = Estoque Mínimo Exemplo: O consumo de leite longa tem uma média de 5.000 unidades mensalmente e o tempo de reposição é de 45 dias. Qual será portanto o seu ponto de pedido, tendo em vista que o seu estoque de segurança e de 800 unidades? PP = O que é Estoque de Segurança TR 45 dias L ES PP qtde. ES 800 pçs. L / 2 ES + L / 2 EM lote 8300 Cálculo do ES ESTOQUE DE SEGURANÇA Métodos 1. Método de Grau de Risco (MGR) 2. Método com Variação de Consumo e/ou Tempo de Reposição (MVC) MÉTODOS UTILIZADOS: ESTOQUE DE SEGURANÇA Grau de Risco 1. Método de Grau de Risco (MGR) Tal método usa um fator de risco dado em porcentagem, que é definido pelo profissional em função de sua sensibilidade de mercado e informações que colhe através de vendas e suprimentos. ES= C x K ES = Estoque de segurança C= Consumo médio no período K= Coeficiente de grau de Risco Tabela: Valores do coeficiente K para graus de atendimento com riscos percentuais Risco % K Risco % K Risco % K 52,00 0,102 80,00 0,842 90,00 1,282 55,00 0,126 85,00 1,036 95,00 1,645 60,00 0,253 86,00 1,085 97,50 1,960 65,00 0,385 87,00 1,134 98,00 2,082 70,00 0,524 87,50 1,159 99,00 2,326 75,00 0,674 88,00 1,184 99,50 2,576 78,00 0,775 89,00 1,233 99,90 3,090 Planilha de Grau de Risco Exemplo: Se um determinado item tem uma demanda media mensal de 1.200 unidades e, de acordo com a situação da empresa e do mercado, foi definido um grau de risco de 70%. Portanto, qual será o Estoque de Segurança para este item? Grau de Risco Exemplo: Se um determinado item tem uma demanda media mensal de 1.200 unidades e, de acordo com a situação da empresa e do mercado, foi definido um grau de risco de 70%. Portanto, qual será o Estoque de Segurança para este item? Grau de Risco Variação de Consumo e Tempo de Reposição 2. Método com Variação de Consumo e/ou Tempo de Reposição (MVC) É utilizado quando as variações de demanda e ou o tempo de reposição (TR) forem maiores que os dados definidos, ou seja, quando houver atrasos na entrega do pedido e ou aumento nas vendas. ES= (Cm - Cn) + Cm X Ptr Onde: ES= Estoque de Segurança Cn = Consumo normal do produto Cm = Consumo maior previsto do produto Ptr = Porcentagem de atraso em tempo de reposição Exemplo: Qual será o ES de um produto que tem uma demanda média mensal de 300 unidades e o profissional da área prevê um aumento de 25% e recebeu informações de seu fornecedor que haverá um atraso de 10 dias na entrega do pedido, cujo o TR normal é de um mês? Método Variação de consumo e tempo de reposição - MVC 1) A demanda é de 200 unidades por semana, o tempo de reposição é de três semanas e o estoque de segurança é de 300 unidades. Calcule o ponto de pedido. Vamos Praticar 2) O consumo mensal da camisa Z é de 1200 unidades. O estoque de segurança foi dimensionado em 200 unidades. O tempo de reposição é de 1 mês e 10 dias. Qual deve ser o PP? Vamos Praticar 3) Uma peça é consumida a uma razão de 30 por mês, e seu tempo de reposição é de 2 meses. Qual será o ponto de pedido, uma vez que o estoque mínimo deve ser de um mês de consumo? Vamos Praticar Vamos Praticar Exercício sobre estoque de segurança Exemplo: Se um determinado item tem uma demanda media mensal de 12000 unidades e de acordo com a situação da empresa e do mercado, foi definido um grau de risco de 70%. Portanto , qual será o Estoque de Segurança para este item? Tabela: Valores do coeficiente K para graus de atendimento com riscos percentuais Risco % K Risco % K Risco % K 52,00 0,102 80,00 0,842 90,00 1,282 55,00 0,126 85,00 1,036 95,00 1,645 60,00 0,253 86,00 1,085 97,50 1,960 65,00 0,385 87,00 1,134 98,00 2,082 70,00 0,524 87,50 1,159 99,00 2,326 75,00 0,674 88,00 1,184 99,50 2,576 78,00 0,775 89,00 1,233 99,90 3,090 Exemplo: O supermercado vende na média anual 100000 kg de carne. Sabendo da relação da venda da carne com outros produtos, determinou um grau de risco de 90%. Portanto qual será o Estoque de Segurança para este item? EXERCÍCIO: Qual será o ES de um produto que tem uma demanda média mensal de 1300 unidades e o profissional da área prevê um aumento de 40% e recebeu informações de seu fornecedor que haverá um atraso de 15 dias na entrega do pedido, cujo o TR normal é de um mês? Exemplo: Qual será o ES de um produto que tem uma demanda média mensal de 1300 unidades e o profissional da área prevê um aumento de 40% e recebeu informações de seu fornecedor que haverá um atraso de 15 dias na entrega do pedido, cujo o TR normal é de um mês?
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