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Unidade 8 - RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO Danielle Ribeiro danielleribeiro@gmail.com 1.Conceito de Recurso: Recurso é o instituto jurídico adequado para o reexame da decisão atacada pretendendo-se a reforma ou modificação desta, seja pela própria autoridade prolatora da decisão (embargos de declaração) ou, em regra, por autoridade hierarquicamente superior, tendo em vista que a CF/88 em seu artigo 5º, inciso LV assegura aos litigantes o contraditório e ampla defesa, devendo ser exercidos por todos os meios e recursos inerentes. Quem pode interpor recurso trabalhista: as partes, terceiro prejudicado ou o Ministério Público. 2. Classificação ( Lúcio Rodrigues de Almeida): A – Quanto a autoridade à qual se dirige: • Próprios – julgados pelo órgão hierarquicamente superior; • Impróprios – julgados peça mesma autoridade que proferiu a decisão impugnada. B – Quanto ao assunto: • Ordinários: objetivam a revisão do julgado, devolvendo ao tribunal ad quem o exame de toda a matéria impugnada; • Extraordinários: recurso que versa sobre matéria exclusivamente de direito, sendo vedado ao órgão julgador o reexame de fatos e provas. 2. Classificação ( Lúcio Rodrigues de Almeida): C – Quanto à extensão da matéria: • Total – ataca toda a decisão impugnada; • Parcial – ataca parte da decisão impugnada. B – Quanto à forma de recorrer: • Principal: interposto no prazo por uma ou ambas as partes; • Adesivo: interposto no prazo alusivo as contrarrazões. 3. PRINCÍPIOS A - Duplo grau de jurisdição: a Constituição Federal de 1988 não assegura o duplo grau de jurisdição obrigatório, mas apenas garante aos litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (art. 5º, LV) Todavia, havendo recurso previsto na legislação, aos litigantes será preservada a sua utilização. Nas decisões prolatadas nos dissídios de alçadas ( que não ultrapassam dois salários mínimos) não caberá recurso, salvo se versarem sobre matéria constitucional ( Lei 5.584/1970, art. 2º, § 4º). 3. PRINCÍPIOS B - Unicidade, unirrecorribilidade ou singularidade: O princípio diz que as decisões devem comportar um único recurso. Contra uma sentença, por exemplo, não é de se admitir a interposição de dois recursos diferentes para através de cada um deles se apontar os mesmos erros. Os erros dos julgamentos devem ser submetidos a um único tipo de recurso. Os recursos devem considerar, principalmente, o teor da decisão proferida e a qualidade da decisão atacada. Não podem ser utilizados vários recursos simultaneamente, mas, tão somente, sucessivamente. 3. PRINCÍPIOS C - Fungibilidade: Por esse princípio se proclama a admissão de um recurso incorretamente usado em substituição do recurso que deveria ter sido utilizado. Para a aplicação do princípio da fungibilidade, torna-se necessária a conjugação de três fatores: • O recurso não contenha erro grave e que os pressupostos e requisitos do recurso certo tenham sido satisfeitos. • Tem que haver dúvida plausível quanto ao recurso cabível; • O recurso erroneamente interposto deve obedecer ao prazo do recurso cabível. 3. PRINCÍPIOS D - Princípio da voluntariedade: É sabido que o Estado só prestará a tutela jurisdicional desde que provocado. Assim como o Estado não pode prestar a tutela jurisdicional senão mediante provocação da parte, os tribunais também não poderão conhecer e reapreciar as matérias senão mediante provocação da parte sucumbente através de seu recurso. Logo, cabe à parte sucumbente devolver, voluntariamente, através do recurso e das razões, a matéria que lhe foi desfavorável, ao tribunal, para que este possa apreciar, pois, de outra forma, a instância superior não poderá apreciá-la. 3. PRINCÍPIOS E - Proibição da reformatio in pejus: O princípio proclama que o recurso da parte nunca pode servir para agravar a sua situação. Não pode piorar a situação do recorrente. Por esse princípio, então, o recorrente não terá no caso da interposição de um recurso a sua situação modificada para pior. Assim, como o juiz não pode conhecer de questões que as partes não suscitaram cuja apreciação decorre de provocação necessária 3. PRINCÍPIOS F - Proibição da reformatio in pejus: O princípio proclama que o recurso da parte nunca pode servir para agravar a sua situação. Não pode piorar a situação do recorrente. Por esse princípio, então, o recorrente não terá no caso da interposição de um recurso a sua situação modificada para pior. Assim, como o juiz não pode conhecer de questões que as partes não suscitaram cuja apreciação decorre de provocação necessária 4. PECILIARIDADES RECURSAIS 4.1 Uniformidade de prazos para recurso; 4.2 Instancia única nos dissídios de alçada 4.1 Uniformidade de prazos para recurso; O art. 6º da Lei 5.584/70 estabelece que será de 08 dias o prazo para interpor e contrarrazoar qualquer recurso trabalhista. Essa regra, porém, possui algumas exceções: 1º Os Embargos de Declaração serão interpostos dentro do prazo de 05 dias (Art. 897-A, da CLT); 2º O prazo de interposição e contrarrazões do recurso extraordinário é de 15 dias (Lei 8.038/90); 3º O prazo do recurso de pedido de revisão do valor da causa é de 48 horas (Art. 2º, §1º, da Lei 5.584/70). 4.1 Uniformidade de prazos para recurso; Vale lembrar ainda que a regra do CPC que estabelece prazo em dobro para litisconsortes que possuírem diferentes procuradores, não se aplica ao processo do trabalho. (TST – OJ nº 310 da SDI-I) Pessoas jurídicas de direito público (não incluídas, portanto, as empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica) possuem prazo em dobro para recorrer. Da mesma forma, também possui prazo em dobro o Ministério Público do Trabalho. 5. PRESSUPOSTOS RECURSAIS a) Pressupostos extrínsecos ou objetivos 1º Recorribilidade do ato O ato impugnado precisa ser recorrível, caso contrário o recurso não será conhecido. Caso a decisão não seja passível de impugnação via recurso (como ocorre em relação aos despachos, de mero expediente ou relativamente às decisões interlocutórias) 2º Tempestividade O recurso deve ser interposto no prazo legal, sob pena de não conhecimento do apelo. Vale ressaltar que a interposição prematura do recuso, é dizer, antes do início do prazo, não mais caracteriza a intempestividade. O TST cancelou a Súmula 434. 5. PRESSUPOSTOS RECURSAIS 3º Preparo No processo do trabalho, para fins recursais, exige-se que o recorrente recolha custas e realize o depósito recursal. a) Depósito recursal Só haverá necessidade de depósito recursal em relação ao empregador, que, vencido numa demanda trabalhista, opte por recorrer do julgado. Isso porque o depósito tem o objetivo de garantir o juízo para o pagamento de uma futura execução. Somente haverá depósito recursal, contudo, quando houver decisão condenatória, em que a empresa tenha sido condenada a pagar certa quantia, sendo devida, ainda, no caso de recurso adesivo. 5. PRESSUPOSTOS RECURSAIS 4º Regularidade de Representação O quarto pressuposto recursal extrínseco é a regularidade de representação. Assim, o recurso deve ser subscrito pela própria parte (“jus postulandi”) ou mesmo por advogado com procuração nos autos ou portador de mandato tácito (aquele que, embora não possua procuração nos autos, compareceu à audiência representando a parte e em seu nome praticou vários atos processuais, inclusive com a indicação de seu nome na ata de audiência, constituindo-se procuração “apud acta”) 5. PRESSUPOSTOS RECURSAIS b) Pressupostos Subjetivos 1º Legitimidade – o art. 996 do CPC – o recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiroprejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. 2º Capacidade – além da legitimação, a parte deverá demonstrar no momento da interposição do recurso que está plenamente capaz de praticar o ato processual. 3º Interesse – o recurso tem que ser útil e necessário à parte, sob pena de não conhecimento. 6. EFEITOS DOS RECURSOS: Em geral, os recursos dentro do ordenamento jurídico, têm os seguintes efeitos: efeito de obstar o trânsito em julgado; efeito devolutivo; efeito suspensivo, efeito expansivo; efeito translativo; substitutivo; e efeito iterativo. No processo do trabalho a regra é o efeito devolutivo, que ocorre quando a questão for devolvida pelo juiz da causa a outro juiz ou tribunal. O efeito suspensivo provoca a paralisação dos efeitos da sentença, contra a qual foi interposto o recurso, impedindo o início da execução, mesmo que provisória. 7. RECURSOS EM ESPÉCIE 7.1 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – ART. 897-A, CLT - Não estão sujeitos a dois juízos de admissibilidade recursal, mas tão somente a um, visto que são julgados pela própria autoridade que proferiu a decisão embargada. - São cabíveis de qualquer decisão e não apenas de sentença ou acordão – art. 1.022, CPC. - Finalidades: 1 - sanar omissão, obscuridade ou contradição ou corrigir erro material, mediante o esclarecimento ou complementação do julgado ( arts. 897-A, § 1º e 1.023 do CPC); 7.1 Embargos de Declaração – ART. 897-A, CLT 2 – sanar manifesto equívoco no exame dos pressupostos de admissibilidade recursal (art. 897-A da CLT); 3 – prequestionar determinada matéria não apreciada na decisão, objetivando futura interposição de recurso de natureza extraordinária (recurso de revista, embargos, recurso extraordinário) 67.1 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – ART. 897-A, CLT - Prazo para interposição: 5 (cinco) dias. Contudo para pessoas jurídicas de direito público, este prazo é contado em dobro. (OJ 192, SDI-1, TST) 7.2 RECURSO ORDINÁRIO Previsto no artigo 895 da CLT, é cabível das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos (sentenças) e dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária (como dissídios coletivos, ação rescisória, mandado de segurança, habeas corpus, decisões que aplicam penalidades a servidores da Justiça do Trabalho). O prazo para a interposição do Recurso Ordinário é de 8 (oito) dias. 7.2 RECURSO ORDINÁRIO Tanto as sentenças definitivas ( com resolução do mérito) como as terminativas (sem exame do mérito) serão passíveis de recurso ordinário. Indeferida a petição inicial , extinto o processo sem resolução do mérito por ausência das condições da ação ou dos pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo ou mesmo arquivada a reclamação trabalhista em função da ausência do reclamado à audiência, restará ao prejudicado a opção de interpor recurso ordinário em função da sentença terminativa. 7.2 RECURSO ORDINÁRIO Súmula nº 158 do TST AÇÃO RESCISÓRIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista (ex- Prejulgado nº 35). 7.2 RECURSO ORDINÁRIO Súmula nº 201 do TST RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade. 7.3 RECURSO DE REVISTA - O recurso de revista tem natureza extraordinária, que o equipara nesse aspecto aos recursos especial (STJ) e extraordinário (STF). Ser classificado como extraordinário significa dizer que não se presta à rediscussão de fatos e provas, como ocorre no recurso ordinário, e sim, apenas ao direito, isto é, à análise sobre violação à norma jurídica.(Súmula nº 126 do TST); - Prazo para interposição: 08 (oito) dias. - . 7.3 RECURSO DE REVISTA - Hipóteses de cabimento: 1) de decisão do TRT em recurso ordinário; e 2) de decisão do TRT em agravo de petição Não é cabível recurso de revista em face de decisão do TRT em agravo de instrumento (S. 2018, TST) 7.3 RECURSO DE REVISTA - O recurso de revista somente será cabível: a) a questão for exclusivamente de direito; b) o recorrente estiver diante de uma das hipóteses especificas de cabimento de recurso de revista; c) a matéria estiver prequestionada (a matéria é prequestionada quando houver sido tratada no acórdão impugnada, isto é, o TST só conhecerá o recurso se houver manifestação explicita do TRT no acórdão sobre a discursão abordada no recurso de revista, inclusive quando à matéria de ordem pública. d) quando a causa oferecer transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, politica, social e jurídica. Não é cabível recurso de revista em face de decisão do TRT em agravo de instrumento (S. 2018, TST) 7.4 RECURSO EXTRAORDINÁRIO - O Recurso Extraordinário é um mecanismo processual pelo qual as questões de natureza constitucional são levadas para serem apreciadas pelo Supremo Tribunal Federal. - Este recurso tem exclusivamente o escopo de tratar dos pontos controvertidos diante da divergência de interpretação das normas constitucionais. - Antes que seja recebido pelo STF é necessário que tenha passado por todas as instâncias, afinal o recurso precisa subir para que seja apreciado por instância superior, assim como preencher os requisitos essenciais para seu recebimento. 7.4 RECURSO EXTRAORDINÁRIO - Cabimento. Somente é cabível nas hipóteses do art. 102, III, a, b, c e d da CF/88: “Art. 102, CF- Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, recebendo-lhe: III- julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a)contrariar dispositivo desta Constituição; b)declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c)julgar válida ou ato de governo local contestado em face desta Constituição; d)julgar válida lei local contestada em lei federal”. 7.4 RECURSO EXTRAORDINÁRIO – Pressupostos a) O julgamento da causa deve ocorrer em última ou única instância. Decisões proferidas pela seção de Dissídios Individuais ou Coletivos e pelo pleno do TST; Nas causas de alçada, poderá a parte interpor recurso extraordinário contra sentença de primeiro grau. b) Seja a matéria tratada uma questão constitucional controvertida. A matéria deve ser estritamente de direito e não de fato; A questão deve ser discutida e apreciada no processo de origem; Quando a discussão originária for omissa, deve ser interposto Embargos de declaração, afim de pré - questionar a matéria. c) A repercussão geral deve ser demonstrada pelo recorrente, sob pena de o recurso não ser conhecido. 7.4 RECURSO EXTRAORDINÁRIO - Prazo O recurso extraordinário não obedecerá ao prazo de 08 (oito) dias que indica o processo do trabalho para os recursos da esfera trabalhista. O prazo será de 15 (quinze) dias, bem como para as contrarrazões. - Endereçamento Será interposto perante o presidente ou vice-presidente do tribunal que proferiu a decisão recorrida (Art. 541 do CPC). - Juízo de Admissibilidade A admissibilidade do recurso se dá somente após a apresentação das contrarrazões, para que então sejam os autos remetidos ao STF. O recurso sendo rejeitado, poderá ser interposto agravo no prazo de 10 (dez) dias. 7.5 AGRAVO DE PETIÇÃO - É cabível das decisões proferidas no processo de execução, sendo apropriado contra qualquer decisãona execução, após julgamento dos embargos do executado. É expressamente previsto no artigo 897, alínea a, da CLT. - Será julgado pelo próprio tribunal presidido pela autoridade recorrida. Mas se esta for juiz singular ou juiz de Direito, o julgamento competirá à Turma Regional Pleno a que estiver subordinado o prolator de decisão agravada. O agravo exige pagamento das custas dentro de cinco dias, contados do recebimento da notificação. 7.5 AGRAVO DE PETIÇÃO Em regra, o agravo de petição será interposto em face das decisões definitivas ou terminativas proferidas em processo de execução trabalhista. O prazo para interposição das contrarrazões do agravo de petição é de 08 (oito) dias, sendo o recurso julgado pelo próprio tribunal presidido pela autoridade recorrido, salvo se tratar de decisão de juiz 1ª instancia ou de juiz de direito no exercício da jurisdição trabalhista. 7.6 RECURSO ADESIVO Segundo ensinamentos de Sérgio Pinto Martins o recurso adesivo não é propriamente um tipo de recurso, mas uma forma de interposição de recursos "tardiamente" para aqueles que inicialmente não tinham intenção de recorrer, mas aproveitando o recurso da parte contrária, apresenta juntamente com suas contrarrazões, o recurso adesivo, recorrendo da parte da decisão em que foi sucumbente. 7.6 RECURSO ADESIVO Nos termos da súmula 283, do TST, o recurso adesivo somente será admitido nas seguintes situações: - interposição de recurso ordinário; - interposição de recurso de revista; - interposição de agravo de petição; - interposição de embargos no TST. Portanto, caberá recurso adesivo sempre no prazo de 08 dias. 7.6 RECURSO ADESIVO Requisitos do recurso adesivo: 1. sucumbência recíproca de forma que ambas as partes tenham interesse recursal. 2. recurso principal interposto por apenas uma das partes, surgindo a possibilidade de, no prazo de contrarrazões, a outra parte adesivar o recurso. 7.6 RECURSO ADESIVO O recurso adesivo é sempre dependente, subornado ao recurso principal, de forma que, se o recurso principal por qualquer motivo não for conhecido, o julgamento do adesivo estará prejudicado, também não sendo conhecido. 7.6 RECURSO ADESIVO Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais. 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte: I – será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder; II – será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial; III – não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível. 7.7 Agravo de Instrumento Regulado no arts. 893 e 897, "b", §§ 2° e 4º da CLT; O agravo de instrumento tem aplicação restrita no processo do trabalho, pois, em regra as decisões interlocutórias que não extinguem o feito são irrecorríveis. É cabível no processo do trabalho para destrancar recurso ordinário, de revista, extraordinário e de agravo de petição, e ainda, de decisões que negam seguimento ao recurso de embargos ou de embargos infringentes. Prazo de interposição, em geral, de 08 dias (10 dias para despacho denegatório de RE). Efeito devolutivo, em regra, podendo em alguns casos ter efeito suspensivo.
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