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Atenolol, como outros betabloqueadores, tem eficácia em arritmias taquicardizantes. Por ser cárdiosseletivo, atenolol pode ser empregado em pacientes com contra-indicações a propranolol. Amiodarona é indicada para tratar arritmias ventriculares e supraventriculares que acarretam risco de vida. Bloqueador de canais de K+. Lidocaína sempre foi indicada em arritmias ventriculares de causas variadas, mas é ineficaz em arritmias supraventriculares. Atualmente, não se recomenda o emprego profilático sistemático de lidocaína na fase aguda do infarto do miocárdio, pois estudos demonstram que o efeito pró-arrítmico – ela pertence ao grupo de bloqueadores dos canais de sódio, com maior potencial arritmogênico – supera os potenciais benefícios em termos de prevenção de eventos primordiais. Propranolol tem eficácia em arritmias por hiperatividade adrenérgica, como em tirotoxicose, feocromocitoma, anestesia por halotano e intoxicação por cocaína. As doses são controladas pelas manifestações de bloqueio beta. Pela ausência de seletividade, propranolol tem contra-indicações que obrigam a substituí-lo por betabloqueadores seletivos. Verapamil intravenoso em comparação a placebo mostrou-se mais eficaz em reverter fibrilação e flutter atriais e igualmente eficaz que diltiazem, mas ocasionou mais hipotensão. Bloqueador de canais de Ca++.
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