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ATIVIDADE SEMANA 3 - Texto dissertativo sobre o ofício do aluno, a relação professor-aluno e a função da escola

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Vaneia Pereira Máximo Santos – RA 1816263 
 
DIDÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jacupiranga 
2018 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
Vaneia Pereira Máximo Santos - RA 1816263 
 
 
DIDÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade Virtual do 
Estado de São Paulo, como parte dos requisitos 
exigidos para a obtenção de nota na disciplina de 
Didática do Curso de Pedagogia, sob a orientação 
do Profa. Dra. Maria Teresa Van Acker. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jacupiranga 
2018 
 
 
 
 
 
 Analisando a temática solicitada na atividade, optei por narrar dois casos, o 
primeiro acontecido nos anos 70, ocorrido comigo e um colega de sala. O outro caso, 
mais atual, busquei na internet e o escolhi dentre tantos iguais a ele por demonstrar a 
problemática comum em muitas salas de aula na atualidade. Vamos aos casos: 
 Primeiro caso: Ano de 1973, sala de aula do Terceiro Ano Primário. Nessa 
época era comum durante as aulas que o Professor escolhesse um aluno 
aleatoriamente para o “auxiliar” tomando conta da sala caso ele, o Professor, precisasse 
ir à Secretaria ou até mesmo ao banheiro. Na verdade, hoje eu compreendo que era 
mais uma maneira de trazer o aluno pra junto de si do que realmente precisar da ajuda. 
Enfim, naquele dia eu fui a aluna escolhida e minha tarefa era cuidar da sala para que a 
Professora pudesse ir à Secretaria. O fato é que levei muito a sério a incumbência e 
assim que a Professora voltou, relatei a ela que determinado aluno havia faltado com 
respeito aos colegas, proferindo palavrões, sim, naquela época palavrões eram 
terminantemente execrados em sala de aula. Resumindo, a minha atitude gerou uma 
revolta incontrolada no outro colega que decidiu agredir-me ao final das aulas e em local 
longe da escola. Por fim, ao saber do ocorrido a Professora e a escola puniram o colega 
levando-o a ser suspenso das aulas por algum tempo. (Fonte: Experiência própria) 
 Segundo caso: Aluno bate em professora que não permitiu uso de celular. Um 
aluno de uma escola secundária de Buenos Aires, na Argentina, agrediu uma professora 
de matemática quando foi repreendido por utilizar o telefone celular durante a aula. De 
acordo com relatos dos colegas do jovem, que estuda há quatro anos na instituição, ele 
havia sido repreendido várias vezes pela professora por usar o celular em aula. 
Segundo os alunos, quando a docente lhe chamou a atenção mais uma vez, ele 
começou a agredi-la, diante do olhar atônito dos colegas. O caso não foi comentado 
pela direção da instituição. A utilização de telefones celulares nas escolas foi proibida 
em várias províncias argentinas. 
(Fonte: Site https://www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/indisciplina/) 
 Vamos às considerações sobre os dois casos de indisciplinas apresentados, o 
ofício do aluno e a relação pedagógica. 
 Escolhi propositadamente dois casos iguais aparentemente porque ambos 
revelam indisciplinas de alunos, no entanto, são também crucialmente diferentes pela 
maneira como são retratados os sujeitos da ação. O primeiro caso, pode a alguns trazer 
uma denotação de autoritarismo na ação do Professor/Escola, levando o aluno ao posto 
 
 
 
 
 
de ouvinte obediente, cujo oficio se restringe a executar tarefas ordenadas que 
dispensem o papel criativo pensante, “pedagogicamente contestável”. Já o segundo 
caso, apresenta a indisciplina num contexto mais comum, se assim pode ser tratado. 
Nos dois casos houve punição, a diferença está em que no primeiro relato a indisciplina 
sofre ação direta, aparentemente mais rígida e não apresenta reincidências, ou seja, o 
primeiro ato indisciplinar foi tolhido e devidamente aparado. Enquanto que no segundo 
caso, é obvio a prática da indisciplina no ambiente, seja pela forma narrada ou outra não 
especificada. 
 Concluo pela posição de que se o Professor perdeu totalmente o poder de 
direcionamento disciplinar em sala de aula, isto também afeta o oficio do aluno e 
pedagogicamente enfraquece o que poderia ser o conhecimento através do saber e do 
aprendizado estimulado e não conduzido. A disciplina executada é a disciplina 
aprendida, não necessariamente nos mesmos termos, mas indelevelmente peculiar. 
 
Referencias Bibliográficas 
Site: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/indisciplina/

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