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Aula_7_Nomenclatura_e_Cancer_(

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Praticamente todas as lesões pré-cancerosas submetidas 
a biópsia eram classificadas como carcinomas e eram 
tratadas por meio da histerectomia. 
 
 
Com o passar do tempo, ficou claro que nem todas as 
lesões evoluem para o câncer invasivo. 
 
 
Necessidade de novos esquemas de classificação e 
opções terapêuticas. 
O que é o Câncer? 
 Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 
doenças que têm em comum o crescimento desordenado 
(maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, 
podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do 
corpo. 
Formação de Tumores – 
acúmulo de células 
cancerosas ou neoplasias 
malignas. Multiplicação 
acelerada das células. 
* Tumor benigno – massa 
localizada de células. 
Multiplicação vagarosa. 
O que causa o câncer? 
•Causas Externas – meio ambiente, hábitos ou costumes. 
•Causas Internas – geneticamente pré-determinadas, ligadas 
à capacidade do organismo se defender das agressões 
externas. 
Como se comportam as células cancerosas? 
Multiplicam-se de maneira descontrolada; 
Têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as 
nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado; 
O acúmulo dessas células forma os tumores malignos; 
Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar; 
Chegam ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através 
desses, disseminam-se, chegando a órgãos distantes do local 
onde o tumor se iniciou, formando as metástases; 
Menos especializadas nas suas funções do que as suas 
correspondentes normais. 
Quimioterapia 
 A quimioterapia é o método 
que utiliza compostos químicos, 
chamados quimioterápicos, no 
tratamento de doenças causadas 
por agentes biológicos. Quando 
aplicada ao câncer, a 
quimioterapia é chamada de 
quimioterapia antineoplásica 
ou quimioterapia antiblástica. 
Mecanismos de ação 
afetam tanto as células normais como as neoplásicas; 
maior dano às células malignas; 
diferenças quantitativas entre os processos metabólicos dessas 
duas populações celulares; 
crescimento das células malignas e os das células normais; 
ação nas enzimas, que são responsáveis pela maioria das 
funções celulares; 
afeta a função e a proliferação tanto das células normais como 
das neoplásicas. 
Classificação das drogas antineoplásicas 
• Ciclo-inespecíficos - Aqueles que atuam nas 
células que estão ou não no ciclo proliferativo, como, 
por exemplo, a mostarda nitrogenada. 
• Ciclo-específicos - atuam somente nas células que 
se encontram em proliferação, como é o caso da 
ciclofosfamida. 
• Fase-específicos - Aqueles que atuam em 
determinadas fases do ciclo celular 
 Distribuição proporcional das mortes por grupos de causa, Brasil, 
1930-2002 0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2002
CAUSAS EXTERNAS NEOPLASIAS DIGESTIVAS RESPIRATÓRIAS
CIRCULATÓRIAS INFECTO-PARASITÁRIAS OUTRAS CAUSAS
Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM 
 MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação 
Magnitude do câncer na mortalidade 
CÂNCER EM NÚMEROS 
NO MUNDO 
Fonte: Relatório do UICC 2005 
2006 
11 milhões de casos novos 
7 milhões de mortes no mundo 
2020 
16 milhões de casos novos 
12 milhões de mortes no mundo 
60% DE NOVOS CASOS 
EM PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS 
Sobrevida 
EUA, Canadá 
e alguns países da Europa – 12 a 16 anos 
África e alguns 
países do Oriente Médio - 
menor que 2 anos Brasil - 2 a 4 anos 
The Cancer Atlas - UICC 
Evolução dos gastos 
902.859.159
785.318.062
661.229.431
570.383.432
998.870.050
1.158.221.601
1.258.501.591
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Ev
olu
çã
o d
e G
as
tos
+ 121 % 
Gasto e sobrevida 
Evolução do custo dos medicamentos 
exemplificação com tratamento de câncer 
1996 
US$ 500 
Sobrevida = 11 meses 
2005 
US$ 250.000 
Sobrevida = 24 meses 
Memorial Sloan-Katering Cancer Center 
 
PRINCÍPIOS E POTENCIALIDADES DA 
NANOTECNOLOGIA NA TERAPÊUTICA 
 
 NANOFÁRMACOS 
 
• fármaco nanoestruturado = nanoparticulado 
• DELIVERY SYSTEMS = nano/micropartículas 
 
 
 
 
 
 MEDICAMENTO NANOESTRUTURADO 
ensaios clínicos 
Terapia 
Cancer 
diagnosticado 
Direcionando 
a medicação 
Acumulação 
no tumor 
Imagem 
melhorada 
Terapia 
 localizada 
Morte das 
células 
cancerosas 
Quantum dots 
dose 
 1 
Faixa terapêutica 
 Faixa tóxica 
 Faixa sub-terapêutica 
1 2 3 4 
dias 
[d
ro
g
a
] 
 s
a
n
g
u
e
 
dose 
 2 
dose 
 3 
dose 
 4 
FÁRMACOS CONVENCIONAIS (livres) 
dose 
 1 
Faixa terapêutica 
 Faixa tóxica 
 Faixa sub-terapêutica 
1 2 3 4 
dias 
[d
ro
g
a
] 
 s
a
n
g
u
e
 
dose 
 2 
dose 
 3 
dose 
 4 
FÁRMACOS CONVENCIONAIS (livres) x NANOFÁRMACOS 
dose 
 única 
dose 
 1 
Faixa terapêutica 
 Faixa tóxica 
 Faixa sub-terapêutica 
1 2 3 4 
dias 
[d
ro
g
a
] 
 s
a
n
g
u
e
 
dose 
 2 
dose 
 3 
dose 
 4 
FÁRMACOS CONVENCIONAIS (livres) x NANOFÁRMACOS 
dose 
 única 
 NANOFÁRMACOS: VANTAGENS 
 
1) CONFORTO PARA O PACIENTE: 
 
• Administrações mais espaçadas. 
 
• Menos efeitos colaterais. 
 
 
 
2) ASPECTOS ECONÔMICOS: 
 
• Doses mais baixas do fámaco. 
 
• Ressussita medicamentos descartados por sua toxidez. 
 
• Aumenta o tempo de patente do medicamento (formulações). 
 
• P & D de menor custo (vs descoberta de novas moléculas). 
 
 
 
 
 
 NANOFÁRMACOS: DESVANTAGENS 
 
 
• Possível toxidez dos polímeros e seus produtos. 
 
 
• Dependendo do polímero e do processo utilizado, custo mais 
elevado que medicamento convencional. 
 
• Isto, no entanto pode ser compensado pelo menor número de 
doses utilizadas no tratamento. 
 
DIRECIONADOR 
droga 1 droga 2 
 
 
 
Ligantes 
Ex: anticorpos 
 manana 
 RAR-beta 
 p53 
SISTEMAS MÚLTIPLOS 
ferro 
coloidal 
•menor toxidez 
•maior eficácia 
 CAMPO MAGNÉTICO 
CAVALO-DE-TRÓIA 
“Roupa nova para fármacos velhos” 
Análise e Classificação do Esfregaço Vaginal 
Nomenclatura: 
Classificação de Papanicolaou, 1943. 
Classificar as alterações celulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ainda é empregada em muitos laboratórios de diversos países. 
Nomenclatura: 
Classificação de Ruth Graham, 1948. 
 
 
 
 
Classificação de Dib Gebara, 1950. 
Nomenclatura: 
Classificação de Reagan, 1962. 
 Carcinoma “In situ”: lesão precursora de câncer invasivo do colo 
 Displasia: Lesão mal definida, essencialmente benigna ou pelo menos com 
anormalidade “não maligna”. 
Nomenclatura: 
Classificação de Richart, 1967. 
 Propôs que todas as lesões neoplásicas intra-epiteliais indenpendente do 
seu grau de diferenciação poderia evoluir para câncer invasivo e poderia ser 
agrupadas sob a denominação NIC. 
 
Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC). 
 Citologia Normal 
 
 Citologiainflamatória 
 
NIC = NEOPLASIA INTRAEPITELIAL DO COLO 
 NIC I – Displasia leve 
 
 NIC II – Displasia moderada 
 
 NIC III – Displasia acentua e Carcinoma “in situ” 
 
 Carcinoma invasor 
 
 Adenocarcinoma 
Classificação de Richard 
Nomenclatura: 
Sistema Bethesda, 1988 
Adequação da amostra. 
Avaliação do esfregaço. 
Citologia com atípias de significado Indeterminado 
 
OBJETIVOS: 
Introduzir uma classificação uniforme para os esfregaços genitais 
femininos. 
Melhorar a comunicação ente os citopatologistas, patologistas e 
ginecologistas. 
Oferecer um sistema unificado de relatório, o qual poderia facilitar as 
análises das informações. 
 
Classificação de Bethesda 
Etapa 1: avaliação geral quanto à qualidade do 
material 
 
Etapa 2: definição se aquele esfregaço 
adequado encontra-se dentro dos limites da 
normalidade 
 
Etapa 3: determinar como um esfregaço 
alterado deve ser classificado. 
Classificação de Bethesda 
 ADEQUAÇÃO DA AMOSTRA 
 
 Satisfatório 
 
 Insatisfatório 
 
 Amostra rejeitada 
 
Exemplos: poucas células, má fixação, má preservação, presença de 
material estranho (lubrificantes), obscuramento parcial (células 
inflamatórias ou hemácias), ausência de células endocervicais, 
dados clínicos insuficientes, outros... 
 
SUGERIR NOVA COLETA 
1) NEGATIVO PARA LESÃO INTRA-EPITELIAL OU MALIGNIDADE 
 
 ANORMALIDADES DE CELULAS EPITELIAIS 
 
A- em CÉLULAS ESCAMOSAS 
ASCUS – célula escamosa atípica de significado indeterminado 
LSIL - Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LIE-BG) 
(abrangendo HPV / displasia leve / NIC I) 
 
HSIL - Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (LIE-AG) 
(abrangendo displasia moderada e grave: NICII e NIC III) 
 
Carcinoma de células escamosas. 
Classificação de Bethesda 
B- em CÉLULAS GLANDULARES 
AGUS – célula glandulares atípica de significado indeterminado 
 
Adenocarcinoma 
 - endocervical 
 - endometrial 
 - sem outras especificações (SOE) 
 
Terminologia diagnóstica 
 
 
 
•Esfregaço negativo: não encontramos células malignas. 
 
 
•Esfregaço positivo: mínimo de três células malignas em todo o 
esfregaço. 
 
 
•Esfregaço suspeito: menos de três células malignas em todo o 
esfregaço ou quando apenas células displásica estão presentes 
Critérios de Inflamação: 
 Pseudoeosinofilia 
Halo claro 
 Vacuolização citoplasmática 
 Binucleação 
 Apagamento ou perda de borda citoplasmática 
 Condensação do citoplasma 
 Cariopicnose 
 Rarefação do núcleo/ cariorrexe 
Núcleos pontilhados 
Análise Microbiológica 
 
Chlamydia sp Bacilos Dooderlein 
Candida sp 
 
esporos e 
pseudo-hifas 
Análise Microbiológica 
Trichomonas vaginalis Gardnerella vaginalis 
“Clue cell” 
Herpes 
Análise Microbiológica 
HPV 
Análise Microbiológica 
Leptothrix vaginalis 
“bactéria anaeróbia” 
de bacilos longos 
Actinomyces sp (Cotton ball) 
e a bactéria conhecida como Clamydia trachomatis 
Exames de Biologia Molecular 
Southern blot 
 
PCR (reação da polimerase em cadeia) 
 
Processos Reparativos do colo Uterino 
 Hiperplasia: 
 pode ser evidenciada pela proliferação de células 
basais. 
 
Células arranjadas em lençol, pequenas, irregulares, poligonais, 
 limites pouco definidos, fortemente agregadas 
citoplasma cianofilico, 
 
 Núcleo pequeno e uniforme 
 e cromatina finamente granular 
Hiperplasia 
 Metaplasia escamosa: 
 Alteração reversível, na qual um epitélio maduro é substituído 
por outro e maduro. 
 
 Proliferação das células e diferenciação em outro epitélio, 
quando atinge maturação acabam aumentando de tamanho e 
estocando glicogênio. 
 
 São poligonais com citoplasma esticado ou ponteado. 
 Descamam isoladas ou em grupos. 
 Bordas citoplasmáticas bem delimitadas. 
 Presença de vacúolo rico em muco. 
 Núcleo oval e central. 
 Cromatina fina e bem distribuída. 
 São muitas vezes acompanhadas de células endocervicais. 
Processos Reparativos do colo Uterino 
Metaplasia Escamosa 
 Paraceratose: 
 uma alteração do epitélio estratificado não queratinizado, por 
queratinizado, representando uma forma patológica de 
diferenciação do epitélio escamoso. 
 
 
Observa-se: células superficiais (de núcleo picnótico) 
 
 citoplasma eosinofilico (tendendo a orangeofílico) 
 
 de tamanho reduzido e geralmente arredondado, 
 com acúmulo de queratina. 
Processos Reparativos do colo Uterino 
Paraceratose 
Ceratose: observa-se quando ocorre aumento 
dos níveis de estrogênio e epidermização da 
mucosa cervical. 
 
 Observa-se células eosinofílicas com 
citoplasma enrugado denso e homogêneo. 
Processos Reparativos do colo Uterino 
Ceratose 
Critérios de Malignidade 
Em relação ao núcleo 
 
•Espaços vazios: em decorrência do aumento de conteúdo de cromatina e de 
seu desarranjo no interior de núcleo. 
•Hipercromasia: Coloração escurecida do núcleo em decorrência do aumento do 
conteúdo de cromatina. 
•Halos perinucleares: Halo ou vacúolo nuclear em volta de um ou mais 
nucléolos. Maior predominância em células de adenocarcinoma. 
•Figuras aberrantes de mitose: Significam quase sempre sinal de malignidade. 
 Irregularidade do contorno nuclear externo: desenhos anormais do núcleo 
como lobulações, saliências reentrâncias, formações laterais em botão. È de 
grande auxílio quando a hipercromasia está presente. 
•Aumento exagerado do núcleo: importante quando junto com hipercromasia, 
tendência a diagnóstico errôneo. 
•Modificações nucleares degenerativas: vacúolo nuclear, membrana nuclear 
rota ou reabsorção do núcleo (células fantasmas). 
Em relação ao citoplasma 
 
•Coloração do citoplasma: tendência cianófila nos estágios iniciais e a 
coloração eosinófila pode sugerir carcinoma escamoso da cavidade oral. 
 
•Presença de vacúolos anormais: grandes e únicos ou pequenos e múltiplos, 
com contornos nítidos empurrando o núcleo para a periferia é observado em 
adenocarcinoma. 
 
•Inclusões no citoplasma: inclusões (grânulos, corpos estranhos) no 
citoplasma de células malignas. Estas possuem atividade fagocitária exaltada. 
 
•Queratinização irregular do citoplasma: comumente encontrado em células 
de tumor invasivo do tipo escamoso 
 
•Queratinização exagerada do citoplasma: citoplasma opaco e uniformemente 
eosinofílico (rosa escuro vermelho). Associado a tumor invasivo. 
 
Critérios de Malignidade 
Displasia 
 Desenvolvimento anormal do tecido epitelial, são lesões pré 
cancerosas do colo que vão das mais moderadas(discretas) até o 
desenvolvimento do carcinoma, lesões lentas que podem 
regredir ou persistir durante anos. 
 
Displasia leve: 
Displasia moderada: 
Displasia acentuada: 
Displasia 
Displasia acentuada 
Displasia moderada 
Displasia leve 
Carcinoma “in situ” 
 Células com características de displasia 
acentuada, descamando em fila indiana, células 
grandes com vários núcleos, citoplasma escasso e 
polidamente cianofílico, núcleos hipercromáticos e 
densamente granuloso com espaços intercromáticos , 
ausência de nucléolos. Esfregaço límpido, núcleo 
apresenta chanfradura. 
Carcinoma “in situ” 
Carcinoma invasor 
Células características de displasia acentuada, com 
presença de diátese tumoral. 
 
Grupos irregulares com freqüente sobreposição. 
 
Tamanho e formas de células variável, com 
aparecimento de células atípicas. 
 
Núcleo varia deforma e tamanho. Cromatina grosseira, 
espessamento da membrana nuclear, presença de 
nucléolos freqüentes. 
Carcinoma invasor 
Adenocarcinoma 
Dificilmente observados em esfregaços, células provenientes do 
canal endocervical, células cilíndricas, discarióticas, com 
núcleos ovais, por vezes hipercromáticos, com núcleo 
aparente, citoplasma abundante e cianofílico, pálido ou 
espumoso; 
 
As células cilíndricas parecem, ora com células cúbicas, ora com 
células metaplásicas; 
 
Os esfregaços são caracterizados por numerosos aglomerados de 
células cilíndricas, revelando uma pseudo estratificação, e as 
vezes aspecto de paliçado típico e relação núcleo/citoplasma 
variável. 
Adenocarcinoma 
Lesões Intra-epiteliais Escamosas do Colo Uterino 
(LSIL/HSIL) 
 
 
Esse sistema baseia-se em uma classificação bimodal que divide as lesões 
intra-epiteliais escamosas em BAIXO (correspondendo à NIC I) e ALTO GRAU 
(correspondendo ao NIC II e NIC III). Isso é baseado nos aspectos morfológicos 
aliados à conduta terapêutica e ao HPV. 
 
a)Lesão Intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL) (NIC I/ displasia leve) 
 
Historicamente compreende a uma lesão com certa preservação da estrutura do epitélio de origem 
(epitélio escamoso). Normalmente é um processo autolimitado, causado por vários sorotipos de HPV 
(tanto de alto como de baixo risco oncogênico). 
 
CRITÉRIOS HISTOLÓGICOS (NIC I): 
 
 Epitélio escamoso ainda com preservação da maturação, 
embora esta esteja alterada. 
 
 Associação com efeito citopático pelo HPV principalmente nas 
camadas superiores do epitélio escamoso. 
 
 Atipias celulares mais freqüentes: 
 
-Disceratose 
-Bi ou multinucleação 
-Hiperplasia da camada basal 
-O fundo do esfregaço, normalmente é limpo. 
-Correspondendo aos achados histológicos, as células anormais no esfregaço 
derivam das células maduras superficiais e intermediárias displásicas. 
-Coilócitos 
-Aumento discreto na relação núcleo/citoplasma. 
-Hipercromasia (não intensa). 
-Cromatina relativamente uniforme. 
-Contorno nuclear ligeiramente irregular. 
b)Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) (NIC II/ NIC III, displasia 
moderada , displasia severa, carcinoma in situ) 
 
Esse grupo de lesões exibe uma variedade de padrões histopatológicos e 
citopatológicos capazes de causar controvérsia diagnóstica mesmo nos 
observadores mais experientes. 
 
-CRITÉRIOS HISTOLÓGICOS (NIC II): 
.Maturação epitelial alterada, com camadas desorganizadas. 
.Atipias nucleares em todas as camadas, principalmente nas profundas. 
.Cromatina grosseira 
.Coilócitos menos freqüentes 
.Mitoses típicas e atípicas em várias camadas 
 
 
CRITÉRIOS HISTOLÓGICOS (NIC III): 
.São semelhantes as NIC II, porém mais acentuados. 
.Perda da maturação e desorganização em todas as camadas do epitélio. 
.Coilócitos raros ou ausentes. 
.Células imaturas. 
.Mitoses atípicas podendo ser observadas em todas as camadas. 
.O fundo do esfregaço mostra inflamação. 
.Aumento da relação núcleo/citoplasma. 
.Núcleo irregular, hipercromático. 
.Cromatina fina ou grosseira. 
.Membrana nuclear irregular. 
.Células isoladas ou em grupos. 
.Células mais imaturas e menores.

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