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Questionário de Motivação e Emoção AV1

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Questionário de Motivação e Emoção
Diferencie Vontade, Instinto e Impulso.
Vontade – Na opinião de Descartes é a principal força motivacional do ser humano, sendo o fator que inicia e mantém a ação, influenciando na decisão de quando agir. Neste contexto a vontade é uma característica da mente que age no sentido da virtude e da salvação, controlando os apetites corporais, as paixões e dando ao sujeito o poder de escolha.
Instinto – Conceito derivado do determinismo biológico de Charles Darwin que provoca o afastamento dos conceitos motivacionais mentalistas, passando a se aproximar dos conceitos mecanicistas e genéticos. Desta forma o estudo da motivação deixa o campo da filosofia e entra no campo das ciências naturais. O instinto surge de uma dotação genética que influencia o animal a agir de uma forma específica.
Impulso – O conceito de impulso surge da biologia funcional segundo a qual a função do comportamento está a serviço das necessidades corporais. O impulso motiva qualquer comportamento que esteja a serviço das necessidades do corpo. As duas teorias mais significativas são as de Sigmund Freud e Clark Hull.
Onde se encontram as raízes intelectuais dos estudos motivacionais?
As raízes intelectuais motivacionais se encontram na Grécia.
3.) O que Platão propôs no que diz respeito à motivação?
Platão propôs que a motivação derivava de uma alma (mente ou psique) tripartida hieraquicamente:
A) Alma Racional – Predomínio da razão e das capacidades intelectuais que permitem as tomadas de decisão.
B) Alma Irascível – Predomínio da competição e da coragem.
C) Alma Apetitiva – Predomínio dos desejos (paixões, fome, sexo).
Para Platão a maioria dos homens enfatizaria essa última manifestação.
4.) O que dizia Aristóteles sobre a motivação? Concordava com Platão?
Aristóteles endossava o pensamento de Platão, a alma era uma organização hierárquica e tripartida, mas usou uma terminologia diferente – Nutritiva, Sensitiva e Racional.
O aspecto nutritivo – Seria o mais impulsivo, irracional, similar às necessidades animais que buscam manter a vida.
O aspecto sensitivo – Também está relacionado ao corporal, regula o prazer e a dor.
O aspecto racional – Apenas existe nos seres humanos e se relaciona às idéias, ao intelecto e à vontade. Promove a intenção, as escolhas e o que consideramos divino e imortal.
5.) A idéia de alma tripartida manteve-se a mesma anos depois. Explique.
Anos depois a idéia de uma alma tripartida foi reduzida ao dualismo corpo e mente. O conceito de hierarquia foi mantido, sendo o corpo e suas necessidades mais primitivos (irracional, impulsivo e biológico), e a mente relacionada ao racional, à inteligência e ao espiritual.
Essa interpretação persistiu por anos e foi sofisticada por Descartes, que acrescentou a esse dualismo os aspectos passivo e ativo da motivação.
O corpo, enquanto entidade física, é um agente passivo em termos mecânicos e motivacionais. Ele tem necessidades nutritivas e responde ao ambiente de forma mecânica, através dos sentidos, dos reflexos e da própria fisiologia.
A mente era uma entidade espiritual e pensante, possuidora de vontade. Era capaz de dirigir o corpo e controlar os seus desejos. 
Essa colocação foi extremamente relevante para os próximos 300 anos do estudo sobre motivação.
6.) O que era necessário se fazer para compreender os motivos em forma de reação física e em forma de propósitos?
Para se compreender os motivos em forma de reação física, era preciso fazer uma análise mecanicista do corpo (estudo da fisiologia) e para se compreender os motivos em forma de propósitos era preciso fazer uma análise intelectual da vontade (filosofia).
7.) Qual era a principal força motivacional para Descartes? Explique.
Para Descartes a principal força motivacional era a vontade. Uma vez compreendida a vontade, entendia-se a motivação, pois a vontade é que dirigia e iniciava a ação. Ela que decidia se o corpo agiria ou não. As necessidades físicas, o prazer, a dor, as paixões criavam impulsos para a ação, mas esses impulsos apenas excitavam a vontade. A vontade é uma faculdade da mente, capaz de controlar os apetites e as paixões corporais segundo seus interesses e através do exercício do livre arbítrio. 
Ao atribuir poderes motivacionais à vontade, Descartes criou os elementos para a primeira grande teoria motivacional. Com Descartes acreditou-se que ao compreendermos a vontade, compreenderíamos a motivação. Deste modo, motivação e vontade tornaram-se sinônimos. Foram identificados os atos da vontade (criar impulso para agir), a resistência (autonegação, resistir às tentações).
8.) O que concluiu-se depois de dois séculos de estudos filosóficos da vontade?
Mas depois de dois séculos de estudos filosóficos da vontade, concluiu-se que a vontade era uma faculdade mal compreendida da mente, que de algum modo respondia às capacidades inatas, às influências ambientais, aos processos autorreflexivos, às experiências subjetivas. Além disso algumas pessoas mostravam ter mais força de vontade do que outras. Outro aspecto é que uma vez que surgia, a vontade tornava-se dotada de propósito. Os filósofos não conseguiram descobrir a natureza da vontade nem as leis através da qual ela operava.
9.) O que eram motivos segundo Willian McDougall?
Motivos = Instintos (Forças irracionais, compulsórias e herdadas que originam tudo o que a pessoa faz, sente, percebe e pensa).
10.) Em 1908 criou-se uma lista de instintos, quais são eles? 
Lista de instintos: curiosidade, repulsa, agressão, autoafirmação, fuga, criação de filho, reprodução, fome, sociabilidade, aquisição e construtivismo. Mais tarde incluiu-se os instintos de ser moral, estimar idades, evitar comer maçãs, etc.
11.) De forma genérica o que são motivo, necessidade, impulso e instinto?
São constructos, processos internos, hipotéticos que não podem ser diretamente observados ou medidos e parecem explicar o comportamento.
12.) O que é necessidade?
Aplica-se a deficiências que podem basear-se em requisitos corporais ou aprendidos ou em alguma combinação de ambos.
13.) O que é motivo ou motivação?
Refere-se ao estado interno que resulta de uma necessidade e que ativa ou desperta comportamento usualmente dirigido a cumprimento da necessidade ativante.
14.) Qual a função dos impulsos?
Surgem para satisfazer as necessidades fisiológicas básicas. 
15.) Com que finalidade o instinto é usado?
O instinto é usado para necessidades fisiológicas e padrões de comportamento complicados que parecem ser de origem principalmente hereditária. Os cientistas usam Padrão de Ação Fixa.
16.) Cite as categorias dos motivos.
São 5 categorias: Impulsos Básicos, Motivos Sociais, Motivos para Estimulação Sensorial, Motivos de Crescimento e Idéias como Motivos.
17.) Explique o que são Impulsos Básicos.
São aqueles que ativam comportamentos que visam satisfazer necessidades relacionadas à sobrevivência, com raízes na fisiologia. Os impulsos surgem para cumprir as necessidades de oxigênio, água, alimento, sexo e evitação da dor.
Os sistemas corporais funcionam com o objetivo de manter um ambiente apropriadamente EQUILIBRADO. 
Tendência autorreguladora conhecida como HOMEOSTASE. Em casos de necessidade ou ameaça, o impulso é ativado para corrigir o DESEQUILÍBRIO.
Os impulsos surgem para cumprir as necessidades do corpo e o comportamento que instigam pode ser muito influenciado pela experiência ou fatores ambientais. Ex: fome.
18.) O que são Motivos Sociais?
São aqueles cujo cumprimento depende do contato com os outros indivíduos.
Surgem para satisfazer as necessidades de sentir-se amado, aceito, aprovado e estimado. É de suma importância a estimulação sensorial e social em bebês.
Ajustamento: o sucesso depende do calor humano e da aceitação. Necessidade de apoio - Rede Social de Suporte: Família e Amigos.
Experiências de Isolamento:Apatia e desorientação.
19.) Quais são os motivos para Estimulação Sensorial?
Pessoas e animais precisam de estimulação.
Atividades autoestimulantes (assobiar, cantarolar, devaneios).
Rotina tediosa = irritabilidade, depressão, sentimentos negativos, ações criativas diminuem e aumenta o stress.
Privação sensorial > > Alucinações como Estimulação sensorial.
20.) O que são motivos de Crescimento?
São aqueles cujo objetivo é a busca de aperfeiçoamento, maestria e excelência no que se faz (onde é improvável o reconhecimento).
Muitos psicólogos sugerem a existência de necessidades básicas de desenvolver competência e realizar o potencial.
Motivo para dominar o ambiente: exploração, manipulação, descoberta.
Autorrealização.
21.) Explique o que são idéias como Motivos.
As pessoas procuram valores, crenças, metas e planos para guiarem seu comportamento.
Idéias podem ser intensamente motivadoras.
Os Sofistas e a Filosofia Grega > Agora.
Religião e Fé.
A necessidade de Coerência intelectual ou Cognitiva frequentemente motiva o comportamento.
Dissonância Cognitiva: pensamentos contraditórios às ações, choque de crenças, contradição interna.
Busca do Reequilíbrio – HOMEOSTASE (Esquema de Autorregulação).
22.) Explique a influência de Incentivos, Emoções e Cognições.
Experiências e Incentivos podem alterar as Emoções e Cognições provocando a Motivação. A Motivação desperta o Comportamento que buscará reequilibrar o quadro aumentando ou diminuindo a Motivação.
23.) Explique o Modelo Homeostático da Motivação.
O corpo compara os padrões de referência e o estado atual do organismo para determinar se existe a necessidade ou não. Se existe tal necessidade, há o motivo que impulsiona o comportamento, a fim de satisfação desta necessidade e promover o equilíbrio interno (Homeostase). Mas se não há uma necessidade, consequentemente, não há necessidade de mudança.
24.) Explique a hierarquia das Necessidades Humanas segundo Maslow.
Maslow criou a Hierarquia das Necessidades Humanas em forma de pirâmide, na qual as necessidades seguem um caráter prioritário.
 Começando da base da pirâmide até o topo, as necessidades assim se apresentam: Fisiológicas: alimento, bebida, ar, calor, sono, abrigo, sexo, excreção; Segurança: proteção contra perigos, ameaças, privações, perdas; Sociais: fazer parte, pertencer, dar e receber amizade, ser aceito; Autoestima: respeito próprio e respeito dos outros, realização, reconhecimento, responsabilidade, autonomia e Autorrealização: desenvolver seu potencial como ser humano, criatividade.
25.) Cite algumas dificuldades com a questão da Motivação humana.
Os motivos são difíceis de serem analisados, uma vez que não podem ser diretamente observados ou medidos.
Um determinado comportamento pode ser despertado por diversos motivos diferentes ou por uma combinação de motivos.
Comportamentos diversos podem satisfazer à mesma necessidade.
Os motivos não produzem necessariamente comportamento que vise a satisfazer as necessidades que foram despertadas (Deslocamento).
Muitas vezes os seres humanos não estão conscientes de seus próprios motivos. Bloqueamos as necessidades ameaçadoras especialmente as ligadas a sexo e agressão.
26.) Qual foi o conceito que surgiu para substituir o Instinto?
O conceito que surgiu para substituir o Instinto foi o Impulso (Drive- Woodwhort, 1918).
27.) Como o Drive surgiria?
O Drive surgiria a partir de uma função biológica, os comportamentos estariam a serviço de satisfazer as necessidades biológicas. 
Todos os desequilíbrios vivenciados pelo organismo (falta de alimento, água, sono), seriam percebidos psicologicamente pelos animais como “Drives”. Os Drives motivariam os comportamentos de um modo instrumental para saciar a necessidade e restabelecer o equilíbrio (comer, beber, se aninhar). 
As principais teorias baseadas no Drive são a de Sigmund Freud e a de Clark Hull.
28.) Comente a Teoria Freudiana da Pulsão.
Todos os comportamentos são motivados e seu propósito é a satisfação das necessidades.
As necessidades biológicas estariam produzindo condições de elevação de energia para o Sistema Nervoso.
Essas elevações comprometeriam a estabilidade do Sistema Nervoso e produziriam o desconforto psicológico (ansiedade).
Se a energia elevada não fosse percebida e permanecesse insatisfeita, seria disparado um sistema de emergência avisando que uma ação deveria ser tomada, visto que o sistema psicológico estaria em ameaça.
O comportamento assim motivado ficaria ativo até que a necessidade fosse satisfeita.
O comportamento serve à satisfação das necessidades biológicas e a ansiedade (Drive) seria tipo um mediador que garantiria a execução do comportamento, que proporcionaria o resgate do conforto corporal.
Sua teoria era composta por quatro componentes: fonte, ímpeto, objetivo e objeto.
A fonte do Drive estaria enraizada nas necessidades fisiológicas.
O déficit percebido pelo corpo ao atingir um limiar de urgência, se transformaria em um Drive psicológico.
O Drive teria propriedades motivacionais, visto que ele conteria um ímpeto (força), para atingir o objetivo da satisfação.
De modo a atingir esse objetivo, o sujeito experimentaria a ansiedade em nível psicológico e esta motivaria a busca (objetivo) de um objeto capaz de suprir o déficit corporal.
A satisfação do déficit corporal aplacaria o Drive/ansiedade.
29.) Quais foram as críticas à Teoria Freudiana da Pulsão?
A contribuição das forças biológicas foi superestimada, enquanto os fatores relacionados à aprendizagem e à experiência foram subestimados.
Foi depositada uma credibilidade excessiva em dados coletados de poucos estudos de caso, realizados com pessoas muito perturbadas (descrédito aos dados obtidos em pesquisas com amostras representativas).
As ideias sem fundamentação científica e não submetidas à experimentação para sua verificação.
30.) Explique a Teoria Motivacional de Hull.
A teoria de Hull buscou superar as críticas dirigidas à teoria de Freud.
O Drive seria uma fonte de energia condensada composta por déficits/perturbações experimentados pelo organismo.
A motivação teria uma base puramente fisiológica e as necessidades orgânicas seriam a fonte primária da motivação.
A contribuição principal que tornou a teoria de Hull única se comparada às anteriores, era que ela podia prever a motivação antes de ela ocorrer. Se um animal fosse privado de alimento, líquidos, sexo ou sono, o Drive aumentaria proporcionalmente à duração da privação. Logo o Drive era uma função monotônica crescente da privação.
Isso permite o início do estudo científico da motivação. Uma vez determinadas as condições ambientais que geravam a motivação, elas poderiam ser manipuladas, assim como os estados motivacionais em laboratórios, e consequentemente previstas. Também tornou-se possível manipular o estado motivacional dos resultados (performance, aprendizagem, etc).
O Drive surgiria em função de uma série de perturbações orgânicas (fome, sexo, sono, privação do ar, regulação térmica, dor, atividades, abrigo, proteção dos dependentes).
Uma vez presente, ele energizaria o comportamento, mas não o direcionaria. O hábito e não o Drive seria o responsável pela direção do comportamento – o Drive era o fornecedor da energia motivacional, mas não o seu guia.
A orientação seria decorrente da aprendizagem e esta era uma conseqüência do reforço.
Assim se uma resposta era seguida rapidamente da redução do Drive (comer, beber, copular), ela seria reforçada, e o animal teria aprendido que tipo de resposta (direção) seria capaz de reduzir o Drive naquela situação específica.
E representa a força do comportamento (o potencial da excitação) na presença de um estímulo específico. H é a força do hábito (probabilidade de emissão de uma determinada resposta de redução do Drive na presença do estímulo específico). E o D se refereao Drive.
As variáveis H e D se referem às causas não observáveis que subjazem ao comportamento.
O sinal de vezes indica que o comportamento só acontece quando as 2 variáveis se encontram em níveis diferentes de zero.
Depois Hull acrescentou uma terceira causa do comportamento: motivação por incentivo (K).
Assim, além das propriedades motivacionais de D, o valor de incentivo do objeto almejado (sua qualidade, quantidade ou ambos) também energizam o animal.
A fonte desse tipo de motivação pode ser tanto interna (D) ou externa (K).
Foi uma das teorias mais populares, pois muitos artigos científicos foram publicados, surgiram inúmeros livros cujo tema principal era a motivação e na década de 1950, a APA publicou a lista das figuras mais importantes na história da Psicologia, e os 2 mais importantes foram teóricos da motivação: Freud e Hull.
31.) Explique o declínio da Teoria do Drive.
As 2 teorias do Drive se baseavam nos seguintes pressupostos: o Drive emergia das necessidades orgânicas, o Drive fornecia energia para o comportamento, e a redução do Drive gerava reforço e produzia aprendizagem.
Os trabalhos científicos desenvolvidos na década de 1950 tanto geraram comprovações, quanto revelaram limitações para a teoria de Hull (visto que a de Freud não continha elementos que pudessem ser colocados à prova científica).
Por exemplo, as pessoas com anorexia não se alimentavam (e não queriam fazê-lo), apesar da forte necessidade de alimentação do organismo.
As pesquisas também mostraram que fontes externas (ambientais) também eram capazes de fornecer energia para os comportamentos.
Uma pessoa que não está sentindo sede, pode sentir forte vontade de beber algo depois de provar, ver ou cheirar a sua bebida favorita.
Embora Hull tenha acrescentado a variável K à sua fórmula, a questão é que a motivação não emergia unicamente das necessidades orgânicas.
Além disso, a aprendizagem acontecia sem ter que estar necessariamente envolvida com a experiência da redução do Drive associado à situação. E a aprendizagem ocorre mesmo através da incitação do Drive e não só pela sua redução.
32.) Cite outras teorias motivacionais das décadas de 1950 e1960.
A Teoria do Drive dominou o cenário, mas houve outras teorias igualmente relevantes como a do nível ótimo de excitação (Berlyne, 1967; Hebb, 1955), a dos centros de prazer no cérebro (Olds, 1969), conflitos de aproximação e evitação (Miller, 1959), a das necessidades universais (Murray, 1938), a dos motivos condicionados (Miller, 1948) e a da autoatualização (Rogers, 1959).
33.) Quais foram os 2 princípios fundamentais que derivaram das grandes teorias?
Foram o Incentivo e a Excitação.
34.) O que é Incentivo?
Considere o Incentivo, um evento ou estímulo externo que proporciona energia e dirige um comportamento de aproximação ou de afastamento.
35.) O que a teoria do Drive afirmava?
A teoria do Drive afirmava que as pessoas são motivadas por Drives que as “empurravam” em direção a um objeto que cumpria um objetivo particular.
36.) O que a teoria do Incentivo afirmava?
A teoria do Incentivo afirmava que as pessoas eram motivadas pelo valor-incentivo de vários objetos presentes em seu ambiente, os quais as “puxavam”.
Cabe observar que a motivação primária não é a redução do Drive, mas em vez disso, o aumento e a manutenção do contato com os estímulos que nos atraem.