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DIREITO CIVIL I
Professor: Eduardo Destri Schwengber
E-mail: eduardoadv@proradio.com.br
(49) 8408-1010
“para cada escolha, uma renúncia”
Decreto-Lei 4657/1942
Vacatio Legis – Vagância da Lei.
Eficácia da Lei do Espaço: é o limite territorial onde a norma vai prevalecer. Dentro do Brasil começa a vigorar em até 45 dias após a publicação oficial. E nos estados estrangeiros se inicia após 3 meses depois de oficialmente publicada.
Podemos afirmar que a lei trás em seu conteúdo a data de entrada em vigor, esta será a data valida. Se a lei for omissa, aplicasse a regra geral da LINDB (Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro) (45 dias para residentes no território nacional e 3 meses para o residente no estrangeiro).
Revogar uma lei é torná-la sem efeito no mundo jurídico
Ab-rogação é quando a norma deixa de existir por inteiro. Ex: o Código Civil de 2002 que revogou totalmente o Código Civil de 1916.
Derrogação é a revogação parcial, e não total de uma norma. Ex: A Lei 12.376/2010 que revogou parcialmente o Decreto-Lei 4657/1942.
Eficácia da Lei do Tempo: é o tempo que a lei terá validade.
LICC: Lei de Introdução ao Código Civil.
O elaborador da Lei nova declara textualmente que a lei velha esta revogada, totalmente ou parcialmente.
Revogação Tácita: A lei nova trás dispositivos que são incompatíveis com os da lei antiga.
Parágrafo 3º - Repristinação: é o fenômeno pelo qual uma lei revogada volta a ter a validade através da revogação de sua lei revogadora. Podemos dizer que a lei ressuscita pela morte de seu homicida. No Brasil não temos o efeito Repristinatório.
Art. 2º - Não se destinado à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
Parágrafo 1º - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Parágrafo 2º - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
Parágrafo 3º - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Art. 3º - Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5º - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
Art. 6º - A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº - 3.238, de 1957)
Parágrafo 1º - Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Incluído pela Lei nº - 3.238, de 1957)
Parágrafo 2º - Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº - 3.238, de 1957)
Direito potestativo é aquele direito que você pode exercer ou não, dependendo da sua conveniência.
Código Civil
Art. 1º - toda pessoa tem direitos e deveres na ordem civil. E pode nascer antes mesmo do nascimento do individuo.
Espécies de Capacidades:
a) Capacidade de Direito: é a capacidade de adquirir direitos, que toda pessoa possui;
b) Capacidade de Fato ou Ação: é a aptidão para o exercício dos direitos pelo próprio sujeito, sem a necessidade de representação, estando subordinada a elementos como a idade e condições mentais;
c) Capacidade Plena: é quando a pessoa detém capacidade de direito e capacidade de fato simultaneamente
Imputabilidade: a pessoa não pode receber uma pena, por mais que seja condenada
Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
A personalidade civil começa na concepção do feto, ele não precisa nascer para ter direitos.
Ler livro: Teoria Tridimensional do Direito – Miguel Reale
De 1916 até 2002, era caso de anulação do casamento em até 10 dias uteis, o erro de fato, se o marido comprovasse o defloramento. Se a mulher não fosse mais vigem, podia não ser aceita pelo marido e ser devolvida para o sogro após a noite de núpcias.
Inciso II - Enfermidade acompanhada de ausência de discernimento, quem for portador de doença física ou psíquica ou de anomalia mental, congênita ou adquirida, retire o discernimento para a prática dos atos da vida civil, deverá, sob pena de inulidade, ser representado por um curador. Todavia, é preciso que se tenha um estado duradouro que justifique a interdição, ainda que interrompido por intervalos de lucidez 
Inciso III – Impossibilidade transitória para exprimir a vontade: por doença que acarrete deficiência física ou perda de memória, não puderem, ainda que temporariamente manifestar sua vontade para praticar atos da vida civil, deverão estar representados por um curador.
Tema: distinção de curatela (1767) e tutela (1728) – trazer impresso
Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer.
Incapacidade relativa: a incapacidade relativa diz respeito aqueles que podem praticar por si os atos da vida civil desde que assistidos por quem o direito diz respeito, por relação de parentesco, de relação de ordem civil, ou de designação judicial, sob pena de anulabilidade daquele ato (art. 171º inciso I do CC). Há atos o relativamente incapaz pode praticar livremente, sem autorização (maiores de 16 e menores de 18).

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