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CAMPUS ANCHIETA – ENGENHARIA CIVL
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISONAS:
Modais de Transporte Ferroviário e Rodoviário
SÃO PAULO
 2018
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
 ENGENHARIA CIVIL 
AUTORES:
Danilo Julio Krinas RA: C14961-6 Turma: EC0Q39
Erico Verissimo dos Santos RA: C24732-4 Turma: EC0P39
Jéssica Ferreira dos Santos RA: CO5EDA-0 Turma: EC0Q39
Luiz Claudio Paizan dos Santos RA: C00CAD-2 Turma: EC0P39
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISONAS:
Modais de Transporte Ferroviário e Rodoviário
Trabalho de atividades práticas supervisionadas, designado aos alunos do 10º semestre de Engenharia Civil, sendo apresentado á Universidade Paulista – UNIP.
SÃO PAULO
 2018
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
 ENGENHARIA CIVIL 
AUTORES:
Danilo Julio Krinas RA: C14961-6 Turma: EC0Q39
Erico Verissimo dos Santos RA: C24732-4 Turma: EC0P39
Jéssica Ferreira dos Santos RA: CO5EDA-0 Turma: EC0Q39
Luiz Claudio Paizan dos Santos RA: C00CAD-2 Turma: EC0P39
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISONAS:
Modais de Transporte Ferroviário e Rodoviário
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
 _______________________/__/___ 
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
 _______________________/__/___
 Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP 
_______________________/__/___ 
Prof. Nome do Professor Universidade Paulista UNIP
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 1 – Trem linha 10..........................................................................................21
Imagem 2 – Trem da CPTM atual..............................................................................24
Imagem 3 – Trem da CPTM para o futuro..................................................................24
INTRODUÇÃO
Os modais de transporte são muito importantes para a sociedade, pois através dos meios de transporte podemos transportar pessoas ou bens de um local para o outro.
O transporte rodoviário é o mais conhecido e utilizado no território nacional e vem crescendo desde a década de 50 por meio de caminhões e carretas, possui acessibilidade em quase todos os territórios brasileiros para levar produtos com alto valor agregado. Além disso, o transporte rodoviário é muito utilizado no dia a dia por pessoas que desejam se locomover de um local para o outro, por exemplo o ônibus. Além do transporte rodoviário o transporte ferroviário também é muito utilizado como transporte de pessoas, por conta da flexibilidade de rota.
OBJETIVO
 
Este trabalho tem como objetivo abordar a disponibilidade, acessibilidade e qualidade de serviço dos modais rodoviário e ferroviário. Para o modal rodoviário iremos falar do terminal de São Bernardo do Campo, especificamente a curva ABD e para o modal ferroviário a estação Prefeito Celso Daniel da CPTM da linha 10 turquesa.
Objetivos desenvolvidos
Trabalho em grupo
Pesquisa em campo
Globalização do transporte
METODOLOGIA
Para a elaboração do trabalho, definimos o nosso método como pesquisa em campo, utilizando-se também de uma pesquisa em documentos para adquirir mais informações. Deste modo, foram realizadas pesquisas através de livros publicados e artigos acadêmicos que por sua vez, abordam assuntos como disponibilidade, acessibilidade e qualidade dos modais.
CONHECENDO A HISTÓRIA DOS MODAIS 
Modal rodoviário de acordo com o site logística e o mundo 
“As primeiras rodovias brasileiras surgiram no século XIX, mas a ampliação da malha rodoviária ocorreu no governo Vargas (1932), com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) em 1937 e, mais tarde, com a implantação da indústria automobilística, na segunda metade da década de 1950, a aceleração do processo de industrialização e a mudança da capital federal para Brasília.
A partir daí a rede rodoviária se ampliou de forma notável e se tornou a principal via de escoamento de carga e passageiros do país. Na década de 1980, o crescimento acelerado deu lugar à estagnação. A perda de receitas, com a extinção, em 1988, do imposto sobre lubrificantes e combustíveis líquidos e do imposto sobre serviços de transporte rodoviário, impediu a ampliação da rede e sua manutenção.
No setor rodoviário, de cargas, o caminhão é o principal meio de transportes. A frota nacional de caminhões em circulação representa 70% e tem mais de 15 anos de idade.
A idade avançada da frota implica em quebras constantes, acidentes muitas vezes fatais com um custo estimado de 4 bilhões de dólares ano e um alto consumo de óleo diesel, por isso se faz necessária uma renovação da frota existente buscando eficiência e avanço tecnológico.
Principal modal do transporte de cargas, representando hoje aproximadamente 60 % das cargas transportadas no país, é praticado por três tipos de operadores: empresas transportadoras, empresas de cargas próprias e transportadores autônomos. Os autônomos representando 70% da frota existente.
O transporte público urbano é responsável pelo deslocamento de 59 milhões de passageiros diariamente, respondendo por mais de 60% dos deslocamentos mecanizados nas cidades brasileiras.” - Publicado em 19 de julho de 2017
O Transporte RODOVIÁRIO Representa a maior parte do transporte terrestre. Mais utilizado no Brasil, responsável por 96% do movimento de passageiros e 58% do transporte de cargas.
O transporte rodoviário em sua maioria é realizado por veículos automotores, como carros, autocarros e caminhões. Segundo a ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres), existem cerca de 130 mil empresas de transporte de cargas no Brasil com mais de 1,6 milhões de veículos que oferecem trabalho, diretamente, a pelo menos 5 milhões de pessoas. Segundo o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPEAD*, o transporte corresponde a 6% do PIB nacional.
Na logística, o transporte rodoviário é uma das áreas mais importantes. Segundo a COPPEAD, os custos com transporte chegam a 60% dos custos logísticos e a redução de custos nessa área é muito importante, pois corresponde em média 20% do custo total das empresas. Cada vez mais as empresas estão de olho nessa fatia do mercado, pois o transporte no Brasil chama a atenção por faturar mais de R$ 46,2 bilhões e movimentar quase 3/5 do total de carga do país.
4.2. Modal ferroviário de acordo com o site logística e o mundo 
“ O Modal Ferroviário é um dos modais com o melhor custo benefício dentro do sistema  de transporte, porém infelizmente, ao contrário de outros países como Canadá, EUA e muitos da Europa, o Brasil esqueceu ou abandonou esse modal, para se ter uma ideia, nos Estados Unidos o modal ferroviário é mais usado que o rodoviário, enquanto no Brasil é menos da metade do rodoviário.
há muito tempo não temos expansões de ferrovias, e as que temos são antigas e sem padronização das bitolas, o que acarreta na inviabilização de integração das ferrovias.
O transporte ferroviário é um tipo de deslocamento que ocorre por meio de vias férreas, transportando, dentre outros, pessoas e cargas. Esse meio de transporte é um dos mais antigos, seu surgimento está ligado diretamente com a Primeira Revolução Industrial, acontecimento histórico que sucedeu na Europa no final do século XVIII e início do século XIX.
Como todo tipo de evolução, o transporte ferroviário surgiu de uma necessidade humana de locomover pessoas e cargas de um local a outro com maior rapidez.
A primeira locomotiva do mundo foi criada pelo Escocês Richard Trevithick (1771-1833), foi a primeira locomotiva a vapor a transportar carga sobre trilhos. Tal feito ocorreu em 1804, e a carga era de 10 toneladas o trajeto foi de Pennydaren até Abercynon, no País de Gales. A locomotiva não levava apenas a carga, mas também 70 pessoas.
Tem a capacidade de transferir cargas ou pessoas de lugares extremamente distantes, a malha ferroviária no Brasilocupa cerca de 29.000km, é composto por vagões e comboio automotora ou um veiculo semelhante, esse transporte é caracterizado com operação de pontos fixos, por estações e pátios de cargas e descargas, sendo competitivo em destino de carga fixa e para longas distancias.
Como visto que esse modal é pouco explorado no Brasil apesar de se caracterizar por sua capacidade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias, portanto aqui ainda usufruímos desse sistema basicamente para o transportes de minérios e grãos, veja abaixo cargas típicas do modal ferroviário:
Produtos Siderúrgicos; Grãos; Cimento e Cal; Derivados de Petróleo; Minério de Ferro; Adubos e Fertilizantes; Calcário; Carvão Mineral e Clinquer;
O sistema ferroviário nacional é o maior da América Latina, em termos de carga transportada, atingindo 162,2 bilhões de tku (tonelada quilômetro útil), em 2001.” - Publicado em 19 de julho de 2017.
DESENVOLVIMENTO
5.1. Corredor ABD
5.1.1. Data construção
Em dezembro de 1988 a EMTU/SP iniciou a operação do Corredor Metropolitano ABD, na Região Metropolitana de São Paulo, no trecho entre os Terminais Metropolitanos Ferrazópolis e São Mateus.
5.1.2 Região atendida
O Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) é um corredor exclusivo para ônibus e trólebus gerenciado pela EMTU/SP, com extensão total de 33 quilômetros, e que liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios do ABC: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.
Esse Corredor possui nove terminais metropolitanos, gerenciados pela EMTU/SP: São Mateus, São Bernardo do Campo, Santo André Leste, Santo André Oeste, Piraporinha, Diadema, Sônia Maria, Ferrazópolis e Jabaquara.
Tem 45 km e reúne algumas características de BRT, como vias segregadas na maior parte do trajeto e ônibus com maior eficiência. A média de velocidade comercial é de 21km/h.. Em 33 km, liga a região de São Mateus, na zona Leste de São Paulo, com o Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, atendendo as cidades de Santo André, Mauá (Terminal Sonia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema. A inauguração do primeiro trecho foi em 1988. A extensão de 12 km entre Diadema e a estação Berrini da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, na zona Sul de São Paulo, opera desde 2010, mas em 2000, a concessionária Metra começou a fazer a ligação por vias comuns. A demanda diária é de cerca de 300 mil pessoas.
5.1.3. Demanda
 
Hoje em dia, o Corredor ABD, operado pela Metra, e considerado referencial para o projeto, tem 45 quilômetros de extensão e atende a cerca de 300 mil passageiros por dia.
Em 1994, o Corredor Metropolitano ABD passou a apresentar números notáveis em sua operação: naquele período alcançou o índice de 30.995 Km por falha; em março de 1995 a média do número de passageiros transportados por dia atingiu 260 mil pessoas e, no ano seguinte, saltou para cerca de 280 mil. O recorde anterior a 1995 era de quase 250 mil passageiros transportados.
No Corredor ABD, o usuário desempregado tem direito à isenção tarifária. O trabalhador demitido, há no mínimo dois meses e no máximo seis meses, com registro em carteira por pelo menos seis meses contínuos tem direito à isenção. 
5.1.4. Reforma já executada
Em outubro de 1990 foi inaugurado o trecho restante, atendendo importantes municípios da região do ABCD (Diadema, São Bernardo, Santo André e Mauá), em São Paulo. Trata-se de um sistema de transporte de média capacidade que hoje é referência nacional e internacional para o setor.
5.1.5. Acessibilidade
O terminal atende o decreto Lei 3.298/99, referente a politica nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência, os terminais e estações foram construídos na década de 80 e 90 e estação padronizados nas antigas normas de acessibilidade, visando a melhoria e adequação as normas vigentes a EMTU/SP contratou uma empresa para a realização do projeto de adequação, sendo estabelecidas prioridades como sanitários especiais para P.N.E, corrimãos, rampas de acesso, plataformas elevatórias e elevadores, sinalização tátil.
Para melhor movimentação de cadeirantes e deficientes visuais, lixeiras e quiosques comerciais foram realocados a fim de providenciar uma movimentação mais rápida e segura para os portadores de necessidades especiais. um diferencial do terminal São Bernardo do Campo, foi a instalação de portões automáticos entre as plataformas e a monitoria desses portões por uma equipe especializada em portadores de necessidades especiais, proporcionando uma segurança maior evitando possíveis acidentes.
Dentro dos terminais, em locais onde a circulação de passageiros é maior do que a de ônibus, foi instalada travessias elevadas, que fazem com que os veículos diminuam a velocidade melhorando o fluxo dos pedestres, reduzindo o risco de acidentes.
As adequações, não se restringem somente a área interna dos terminais, abrangem a área externa, como por exemplo, os passeios ao redor do terminal, bilheterias e ate sanitários públicos próximos ao terminal.
Os ônibus que atendem o terminal São Bernardo do Campo já dispõem de assentos reservados para deficientes e seus acompanhantes, os portadores de deficiência tem acesso livre as viagens, que é uma garantia da lei federal n°8899.
5.1.6. Situação geral
O terminal dispõe de faixas exclusivas, que proporcionam um melhor deslocamento entre as estações (vias segregadas ao transito), recebe no seu terminal ônibus tipo trólebus, híbridos e movidos a diesel. O contrato com a empresa gestora do terminal foi ampliado possibilitando mais investimentos, possibilitando a implantação de ônibus modernos e novas tecnologias ao terminal. Na questão da segurança, hoje o terminal é monitorado por uma central (centro de controle operacional) que utilizam telões, rádios para comunicação, computadores e câmeras, possibilitando um maior acompanhamento das movimentações dentro do terminal. Esses equipamentos também estão sendo utilizados para o controle de trafego dentro do terminal, evitando que um ônibus fique parado atrás do outro, gerando um maior fluxo dentro do terminal e reduzindo os atrasos das viagens.
Atualmente o terminal recebe 17 linhas de ônibus que fazem a transferência para o corredor de trólebus, para essa transferência, existe a necessidade do pagamento de passagem. 
5.1.7. Conceitos positivos e negativos
Em relação aos conceitos positivos citaremos os serviços que são disponibilizados pelo terminal, como o Achados e perdidos, onde o documento é guardados por três dias, se nesse período o portador não for ao achados e perdidos, o documento é enviado para o terminal ferrazopolis, onde ficara por mais 90 dias, após esse período será encaminhado para o órgão responsável pelo documento perdido, no caso de objetos, após esse período, se não for achado o dono, o objeto é encaminhado para doação.
Possui também o programa acessa são Paulo, que leva o acesso a internet aos usuários possibilitando uma inclusão digital. O terminal possuiu um bicicletário, onde o usuário é devidamente cadastrado, cada usuário deve dispor do seu próprio item de segurança como cadeados e correntes ou similares, a ideia do bicicletário é a integração de um transporte não poluente com o terminal de ônibus.
O terminal está localizado próximo ao terminal rodoviário, o que possibilita um deslocamento mais acessível para as pessoas que chegam na cidade, e para a que necessitam realizar viagens com destinos a outras cidades.
O terminal está localizado próximo ao poupa tempo, possibilitando um acesso viável as pessoas que precisam utilizar os serviços do poupa tempo. na questão sócio ambiental, o terminal recebe ônibus a hidrogênio, reduzindo a emissão de poluentes.
O ponto negativo, o terminal não possui integração com a CPTM ou Metro, o usuário que precisa desse serviço, precisa se deslocar a cidades próximas para a utilização dos serviços.
5.1.8.Atendimento
O terminal possibilita ao usuário o deslocamento dentro do município de SBC e o deslocamento com os municípios próximos, proporcionando um deslocamento dentro da cidade, com 17 linhas de operações e o corredor ABD EMTU o terminal atende a locomoção e a necessidades dos munícipes. 
Existe projetos de melhorias, como adequação as normas vigentes a questão dos portadores de necessidades especiais, com a implantação de rampas de acessos, piso tátil, e elevadores para P.N,E. modernização dos pontos de embarque com o uso de tecnologias para proporcionar uma cobrança de tarifas mais eficazes e a redução de filas nas bilheterias.
5.1.9. Crítica e sugestões
Apesar do terminal estar localizado no centro de São Bernardo do campo, sua sinalização viária não é clara, por não haver sinalização, um motorista pode acabar adentrando o terminal erroneamente, não existe recuo para embarque e desembarque de passageiros que utilizem taxi ou aplicativos de mobilidade urbana ao seu redor.
Em relação a sugestões, instalação de telas informando ao usuário os horários atualizados de chegada e partida dos ônibus auxiliaria muito o usuário para a realização do seu deslocamento melhorando sua funcionalidade, instalação de pontos de redes wi-fi possibilitando uma maior inclusão digital. Existe a necessidade da implantação de um recuo para a parada de taxi e aplicativos de mobilidade atendendo as normas de trânsito melhorado a funcionalidade ao redor do terminal.
5.2. Estação Santo André Celso Daniel
5.2.1. História
A estação foi inaugurada em 16 de fevereiro de 1867, e fazia parte da extinta Estrada de ferro Santos-Jundiaí. Inicialmente a estação Chamava-se Estação São Bernardo, pois o ABC paulista na época era uma vila, chamada de Santo André da Borda do Campo e posteriormente vila de São Bernardo, porém o nome da estação permaneceu até 1934, 
Em 1938, o interventor federal Ademar de Barros determina, pelo Decreto nº 9.775 de 30 de novembro de 1938, que o Distrito de Santo André passa a ser a sede do município, e não mais a vila de São Bernardo, o que se justificaria pela maior prosperidade do Distrito de Santo André, em virtude da proximidade com a ferrovia. O próprio nome do município é alterado para Santo André e a antiga sede municipal passa a ser considerada como o Distrito de São Bernardo, que posteriormente reobtém sua autonomia, em 1944. 
Com o crescimento da região metropolitana especificamente o ABC Paulista, a estação foi gradualmente priorizando o serviço de trens urbanos para passageiros, e em 1977 a estação foi demolida em função do crescimento da demanda e construída uma nova estrutura inaugurada em 6 de março 1979, que permanece até os dias atuais. 
Em 20 de dezembro de 2002 foi acrescido ao nome da estação o nome de Celso Daniel, prefeito assassinado alguns meses antes.
Até 1996 a estação deixou de ir até a cidade de Santos, desde então a linha passou a fazer o trecho Rio Grande da Serra até a estação Luz, posteriormente a linha deixou de atender a Estação da Luz, e atualmente atende até a estação Brás. A linha possui 13 estações, e os principais destinos são, Brás, Tamanduateí, São Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. 
5.2.2. Estação Prefeito Celso Daniel – Santo André
A estação Prefeito Celso Daniel – Santo André, é uma estação ferroviária localizada no município de Santo André- SP e pertence à linha 10 -Turquesa da CPTM. A estação está localizada na rua Itambé, 87 no centro da cidade.
Atualmente a estação atende 55 mil usuários diários, e a linha funciona das 4h00 às 00h00 e aos finais de semana das 4h00 às 01h00. A linha 10 Turquesa vai da Estação Brás à estação Rio Grande da Serra. 
Devido à necessidade de mais ferrovias no ABC, também foi implantado um trem expresso que vai da Estação Pref. Celso Daniel - Santo André à estação Tamanduateí, primeira estação com transferência para o metrô de São Paulo.
Atualmente a estação é de propriedade do Governo do estado de São Paulo e administrada pela Companhia de Trens Metropolitanos CPTM.
5.2.3. Infraestrutura
A estrutura da estação é constituída por 1 hall de entrada, onde é possível fazer o embarque/desembarque dos passageiros, a mesma ainda conta com um nível subterrâneo, neste nível também é possível fazer o embarque ou desembarque, acessar outras plataformas ou ir aos dois terminais de ônibus.
A construção conta com Cinco vias férreas e três plataformas para embarque e desembarque, duas plataformas centrais e uma plataforma lateral, sendo elas:
Plataforma 1: Expresso turístico da CPTM (não faz parada na estação)
Plataformas1, 2: linha 10 – Turquesa da CPTM sentido Brás podendo embarcar e desembarcar por ambos os lados do trem.
Na plataforma 2: linha 10 expressa da CPTM, pode-se embarcar na linha expressa sentido Tamanduateí
Plataforma 3: linha 10 expressa da CPTM desembarque da linha expressa
Plataforma 3: linha 10 – Turquesa da CPTM desembarque sentido Rio Grande da Serra
5.2.4. Região Atendida
A estação além de atender a população cidade, possui muitos usuários das outras cidades do ABC que trabalham em Santo André, pois a estação está localizada no centro da cidade, onde há uma vasta demanda de trabalho, principalmente na área de serviços.
Com a migração da indústria da cidade, muitos andreenses passaram a trabalhar na capital ou em outras cidades do abc, sendo que na maioria das vezes a opção mais viável para ir à essas cidades acaba sendo o trem, isso acarretou numa superlotação na malha em horários de pico. 
Uma medida que está para sair do papel para diminuir essa sobrecarga na linha 10 –Turquesa é a construção do monotrilho que iria atender a cidade de São Bernardo do Campo, vizinha a Santo André, que há muito tempo clama por um meio de transporte que diminua o tempo de viagem até a capital, o que diminuiria a sobrecarga na linha 10, esta nova linha também passaria em Santo André e São Caetano do Sul.
5.2.5. Integração
A estação fica localizada no centro da cidade, onde na frente da edificação há dois terminais de ônibus da cidade, facilitando o embarque e o escoamento dos usuários que fazem uso deste meio. 
Além disso nos terminais de ônibus ainda há uma integração paga com o Corredor Metropolitano Berrini – Diadema – São Mateus da EMTU, trata-se de uma linha de trólebus que interliga o terminal de São Mateus, na zona leste de São Paulo as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema e zona sul de São Paulo, Jabaquara, Morumbi e Berrini.
5.2.6. Acesso
A estação por estar localizada no centro da cidade, e contar com os terminais de ônibus, é um importante acesso à capital e a outras cidades do ABC, pois grande parte dos usuários vem de ônibus para estação, ou utilizam o ônibus para chegar ao seu destino
5.2.7. Conceitos positivos e negativos
Como já citado anteriormente a estação é fundamental no sistema de transporte da cidade, sendo responsável também pela prosperidade da cidade em seu desenvolvimento no século passado. Hoje a estação é o meio mais rápido para se chagar a capital, São Caetano do Sul e Mauá, principais cidades que são destinos dos usuários. A estação que também ajuda suprir a demanda de usuários de São Bernardo do Campo, já que a cidade não possui um meio de transporte deste porte para a capital. 
A linha 10 – Turquesa devido crescimento da região, hoje opera com sua capacidade máxima, ou seja, em horários de pico é muito difícil embarcar nessas estações, principalmente as estações prefeito Celso Daniel – Santo André e a estação São Caetano, já que muitos trabalham na capital. Segundo dados, a região do ABC Paulista necessita com urgência de mais trilhos, pois a região conta com aproximadamente 2,5 milhões de habitantes, e apenas a linha 10 como principal meio de acesso a capital paulista.
A linha 18 Bronze, que ligaria a região de São Bernardo do Campo ao Tamanduateí, passando por Santo André e São Caetano do Sul, seria a solução para desafogar a linha 10 – Turquesa, e melhorar o acesso a São Bernardo do Campo, o projeto já tevepelo menos três adiamentos. Em agosto de 2014, quando foi assinada a PPP,  o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que as obras seriam iniciadas em 90 dias, o que não aconteceu. Em abril de 2015, o governo prometeu começar o projeto, no máximo, até dezembro do mesmo ano – a promessa não foi cumprida. Após duas prorrogações, a gestão Alckmin estipulou uma nova data para o pontapé inicial nos serviços: o segundo semestre de 2016, prazo que também não foi cumprido. Até hoje nada saiu do papel. 
5.3. PROJETO PARA A LINHA TURQUESA SANTO ANDRÉ
De acordo com a matéria no site Ric Mais, a linha turquesa da CPTM visa a ativação de da antiga parada pirelli que foi desativada em 2006, veja a matéria á seguir:
“SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A prefeitura de Santo Andre, sob gestão de Paulo Serra (PSDB), tem articulado junto à CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) a construção de uma nova estação da CPTM na cidade. O plano inicial era que houvesse a reativação da antiga Parada Pirelli, estação histórica de Santo André, que por muitos anos atendeu aos funcionários da fábrica de mesmo nome, mas que foi desativada em 2006 por falta conta da baixa demanda.
Ficou acordado entre a CPTM, empresa sob gestão Márcio França (PSB), e a prefeitura de Santo André uma cooperação mútua para viabilizar a construção, onde o município faria parte de um convênio para executar o projeto básico e adiantar o processo de licitação da obra, por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).
No último dia 19 de julho, foi entregue para a CPTM uma minuta de convênio na tentativa de agilizar o processo de implantação da nova estação. De acordo com a CPTM, a antiga Parada Pirelli não será reativada. A nova estação ficará nas proximidades da antiga parada, sendo que a localização exata será definida após a conclusão dos projetos pela prefeitura de Santo André.
A gestão municipal afirma que tem realizado conversas com empresas que ficam no entorno da possível localização da nova estação. A prefeitura diz que, neste momento, está no estágio de preparação para iniciar a PPP, que deverá ser publicada ainda neste ano.” Publicada em 14/08/2018 | 23h07 
5.3.1. SITUAÇÃO DE SATURAÇÃO 
De acordo com a reportagem á seguir, realizada por Alexandre Pelegi, a linha turquesa é responsável pelo segundo menor volume de passageiros de todo o sistema de trens metropolitanos. Confira a matéria a seguir publicada no site Trasnporte Diário.
Linha 10-turquesa perde 8 milhões de passageiros em 5 anos
Imagem 1 – Trem linha 10.
Fonte: William Molina Fotógrafo diário dos transpontes.
 	Perda de passageiros pode ter várias causas, como a crise econômica, a falta de integração tarifária e o aumento do custo do transporte público. Moradores com melhor renda podem ter optado em trocar trens pelo transporte individual
A Linha 10-Turquesa da CPTM perdeu quase 8 milhões de passageiros nos últimos 5 anos, resultado que contrasta com o resultado positivo alcançado por demais linhas da Região Metropolitana. O Diário do Grande ABC obteve os dados com exclusividade. A Linha 10 é responsável pelo segundo menor volume de passageiros de todo o sistema de trens metropolitanos.
A Linha 10-Turquesa da CPTM, que liga a região central de São Paulo (Brás) até a região do ABC Paulista, cruza a região sudeste do município de São Paulo e os municípios de São Caetano do Sul, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
No comparativo anual feito pela CPTM, a Linha 10, que atende média de 181,4 mil usuários somente no Grande ABC, perdeu 7% da quantidade de passageiros entre 2011 e 2016. Há cinco anos a Linha transportou 110,7 milhões, número que caiu para 102,8 milhões no ano passado.
A explicação para a queda no movimento, segundo a CPTM, se deve a uma “consequência da crise econômica que afeta todos os setores do País e do aumento do desemprego”. No entanto, observa o Diário, esta queda não foi observada em todo o sistema de trens da CPTM, composto por seis linhas. A matéria aponta que no mesmo período, compreendido entre 2011 e 2016, a companhia estadual teve acréscimo de 17% na quantidade de passageiros transportados entre 2011 e 2016.
Para a arquiteta, urbanista e doutora em planejamento urbano Silvana Zioni, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC), ouvida pela matéria do jornal Diário do Grande ABC, a explicação é mais complexa. “A perda de passageiros no Grande ABC pode sim ter sido consequência da crise, mas também é necessário avaliar outros fatores. A falta de integração tarifária e também o aumento do custo do transporte público podem ter contribuído para que moradores da região que possuem um poder aquisitivo razoável tenham optado por trocar o sistema pelo transporte individual, que em alguns casos tem custo até melhor”, avalia a professora.
A CPTM destaca que tem realizado investimentos na Linha 10 de R$ 223,5 milhões em todo o itinerário. No entanto, aponta a matéria do Diário, o sistema responsável por atender nove estações de trens espalhadas pelo Grande ABC “apresenta há tempos sinais de saturação”. Somado à superlotação diária, o abandono do sistema pode ser observado em problemas estruturais nas estações, aponta o jornal.
A Linha 10-Turquesa tem atualmente frota composta por 25 trens, todos antigos, com ano de fabricação entre 1974-1977 (Série 2100), uma das mais antigas de toda a Companhia. Para piorar o quadro, não existe previsão para que a região receba algumas das novas composições adquiridas pelo Estado (ao todo 65), que estão sendo distribuídas desde 2016 pelas outras linhas.
Publicado em 15 de maio de 2017 por Alexandre Pelegi –jornalista especializado em transportes em CPTM, Uncategorized 
5.3.2. Saturação
O mesmo Diário do Grande ABC publicou matéria em novembro de 2015 em que afirmava que em cinco anos de operação, a Linha 10-Turquesa da CPTM registrara alta de 10,24% no número dos usuários em sua média diária. Levantamento da Companhia apontava que a quantidade de embarques feitos em dias úteis saltara de 330,1 mil em 2010 para 363,9 mil em 2015. Diante do crescimento de mais de 15% da população da região no mesmo período – 55% dos usuários da linha – o jornal afirmava que o aumento fora inexistente. 
Publicado em 15 de maio de 2017 por Alexandre Pelegi –jornalista especializado em transportes em CPTM, Uncategorized.
5.3.3. Sugestão de Projeto
Substituição dos trens mais antigos por modelos mais modernos e eficientes.
Investimento para manutenção e reformas nas estações.
Instalação de telas informando ao usuário os horários atualizados de chegada dos trens 
Instalação de pontos de redes wi-fi nas estações possibilitando uma maior inclusão digital.
Painel digital para informar as estações e lado para embarque e desembarque como nos metros.
Imagem 2 – Trem da CPTM atual.
Fonte: Google imagens.
Imagem 3 – Trem da CPTM para o futuro
Fonte: Google imagens.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi muito importante para agregar conhecimento na área do transporte, que por sua vez, é essencial no desenvolvimento da sociedade.
Através dos cinco modais de transporte podemos viajar, trabalhar, se deslocar para qualquer lugar e conhecer o planeta em que vivemos. Além disso o transporte é essencial para transportar alimentos, grãos, combustível, bens e vários tipos de mercadorias que são essenciais para a sobrevivência.
Contudo, é necessário uma logística, planejamento e projetos para melhorar cada vez mais os nossos meios de transporte, sendo assim, devemos analisar os pontos positivos e negativos, custo e os impactos que o uso da tecnologia pode causar na sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referência e elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e
documentação: numeração progressiva das seções de um documento: apresentação.
Rio de Janeiro, 2012.
https://diariodotransporte.com.br/2017/05/15/linha-10-turquesa-perde-8-milhoes-de-passageiros-em-5-anos/- Publicado em 15 de maio de 2017
Disponível em : (https://ricmais.com.br/sc/noticias/santo-andre-vai-construir-nova-estacao-de-trem) em 2018.
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