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Questões de Processo Civil (Tutelas Provisórias e Proc. Especiais) – Turma Especial
Como estão classificadas tutelas provisórias no Novo CPC e ao final explique cada uma e como estas se subdividem.
A tutela provisória tem caráter provisório porque ela pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo (CPC, art. 296). Para tornar-se permanente, deve ser substituída por um provimento definitivo. As tutelas provisórias podem ser classificadas em levando-se em consideração sua natureza, sua fundamentação ou o momento de seu requerimento. 
Quanto à fundamentação, as tutelas provisórias são classificadas em tutela de urgência e tutela de evidência. CPC, Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.
Esta classificação considera os fundamentos pelos quais o juiz pode deferir a tutela provisória, que podem ser urgência ou evidência.
Tutela de Urgência – fumus boni juris + periculum in mora – art. 300.
Tutela de Evidência – fumus boni juris + hipóteses do art. 311. Fundamentos da tutela de urgência probabilidade do direito (fumus boni juris); perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).
Quais os princípios que norteiam as tutelas provisórias no CPC.
Inafastabilidade do Controle Jurisdicional: Por tal princípio entende-se que além do Poder Judiciário estar franqueado á todos os cidadãos que dele queiram se socorrer, o processo deve conceder a quem tem razão a tutela jurisdicional de forma efetiva, ainda que não somente ao final do processo, sendo tal situação evidente. 
Efetividade: podendo ser entendido no sentido de que o processo tem que ser efetivo, ou seja deverá assegurar a parte detentora do direito aquilo que ela precisa quando esta precisar, sendo desta forma um complemento ao Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional;
Razoável Duração do Processo: entende-se por tal princípio que o processo deve ter duração adequada a fim de que a tutela jurisdicionada a ser concedida mantenha sua eficácia, assegurando a parte, desta forma, o bem da vida objeto do litígio;
Proporcionalidade: sempre que houver colidência de princípios, este Princípio traz qual o caminho, qual princípio terá prevalência numa situação concreta, uma vez que um princípio não revogará o outro, pois sempre coexistirão de forma autônoma no ordenamento. 
Explique sobre Poder Geral de Cautela inserto no CPC.
Poder geral de cautela consiste na possibilidade do juiz, no caso especifico, conceder tutela cautelar de ofício. Essa possibilidade de concessão de medida cautelar de oficio encontra fundamento no art. 798 do Código de Processo Civil, onde há previsão de o juiz determinar medidas provisórias que julgue adequadas ao caso concreto.
O que ver a ser procedimento cautelar satisfativo e não satisfativo.
A tutela cautelar tem por objetivo preservar direitos, podendo ser antecedente/preparatória (antes do oferecimento do pedido principal) ou incidental (durante o trâmite do pedido principal), tendo em ambos casos por requisitos o fumus boni juris e o periculum in mora. Importa apontar que quando a tutela cautelar é requerida de forma antecedente, deverá constar qual será o pedido principal.
Tutela satisfativa, também denominada de tutela provisória antecipada, visa assegurar a efetividade do direito material podendo ser antecedente/preparatória (antes do oferecimento do pedido principal) ou incidental (durante o trâmite do pedido principal).
Em caso de deferimento de tutela provisória em caráter antecedente quais as providências que o autor deverá adotar quanto ao mérito principal do seu pedido e se existe prazo para tal providencia.
Tal como a tutela se passa com a tutela cautelar, a tutela provisória de urgência de natureza antecipada pode ser requerida antes do ajuizamento da petição inicial, no bojo da petição inicial ou no curso do processo (arts. 294, parágrafo único e 303, CPC/2015).
Explique a consignação em pagamento no CPC, abordando em quais providências poderá haver tal consignação, quais os motivos que o mesmo poderá consignar e quais as formas para a consignação.
A consignação em pagamento se relaciona com a imputação da mora ao credor, no entanto, não é obrigatório ao devedor recorrer à ação de consignação para conseguir solucionar seu débito com o credor. A mora do credor pode ser reconhecida na ação que este move contra o devedor: se o devedor é cobrado judicialmente e alega que não paga porque o credor não cumpriu sua parte na avença, tem-se a aplicação da exceptio non adimpleti contractus, reconhecida essa situação, restará caracterizada a mora do credor.As formas ocorrem no moldelo extrajudicial, judicial, quanto a dúvida da titularidade do crédito, alugueres, 
Quanto a Ação Monitória explique seu procedimento e caso o Réu seja citado e permaneça totalmente inerte no processo explique o procedimento a ser adotado pelo juiz para prosseguimento do feito.
A ação monitória que deixa de ser um procedimento obrigatório para sê-lo facultativo. Artigo 700, caput, do Código de Processo Civil que assim dispõe: "A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz.". Passado o prazo do mandado citatório sem que o réu o tenha cumprido ou oferecido os embargos à ação monitória, a decisão que determinou a expedição do mandado constituir-se-á de pleno direito em título executivo judicial, aplicando-se, daí em diante as regras do cumprimento de sentença. A formação do título executivo judicial é o marco para o início do cômputo dos juros.
No inventário, explique quais os tipos existentes e o prazo para abertura da sucessão e qual sanção caso não ajuizada no prazo legal.
A abertura da sucessão se dá com a morte do autor da herança, conforme dispõe o art. 1.791 do Código Civil, sendo judicial ou extrajudicial. Até o momento da partilha, os bens formam um todo unitário, surgindo como um condomínio sucessório a título provisório. bens, é estabelecido o prazo de 2 meses para a instauração do processo de inventário e partilha, devendo ser ultimado nos 12 meses subsequentes, conforme estipula o art. 611. O CPC/73 previa que diante a omissão dos herdeiros, caberia ao juiz determinar o início do processo, contudo o CPC/15 não manteve tal dispositivo, e alterou o prazo de 60 dias para 2 meses.
REFERÊNCIAS
NERY, Rosa Maria de Andrade Nery. Código De Processo Civil Comentado. 17ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018.

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