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Pericardite em equinos - clínica

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Equino com peritonite séptica difusa, propicio para apresentar pericardite 
 
Trata-se de uma doença de cunho infeccioso que 
atinge o pericárdio dos equinos. Pode ter como 
causas infecções Bacterianas, Virais, Traumáticas, 
Neoplásicas, Cardíacas e Pericárdica. 
Essa patologia está associada principalmente a 
infecções secundárias (cerca de 70%) estando 
relacionada com pneumonias e pleurites. 
 
Com a instalação da infecção ocorre a inflamação do 
pericárdio, havendo eventos inflamatórios como dor, 
rubor, calor, edema, perda da função. Ocorre a 
migração celular para ao local, bem como a 
deposição de fibrinogênio no liquido pericárdico. 
Com essa resposta inflamatória no pericárdio o 
fibrinogênio é convertido formando uma rede de 
fibrina no exsudato promovendo uma aderência do 
coração ao pericárdio. 
O coração precisa estar livre dentro do saco 
pericárdico para 
realizar seu batimento correto, e o liquido viscoso 
presente dentro desse espaço, auxilia nesse 
processo. Com a alteração nesse liquido e com a 
aderência do coração ao pericárdio, os sons 
cardíacos pode ser ouvidos com fricção, ou 
chamado de "rosse" pericárdico. 
 
 
 
 Com dificuldade de realizar os movimentos 
cardíacos, o coração aumenta a sua frequência e 
força de batimento compensatória, tornando-se 
hipertrofiado. Essa hipertrofia associada a presença 
de liquido no espaço pericárdico e a aderência do 
coração no pericárdio, provoca um tamponamento 
cardíaco. 
O animal acometido pela pericardite poderá 
apresentar os seguintes sinais clínicos: 
Aumento da frequência cardíaca 
Diminuição da amplitude dos movimentos cardíacos 
Hipertrofia cardíaca (compensatória) 
Taquisfigmia (aumento do pulso) 
 
A diminuição do espaço pericárdico pelo acúmulo de 
líquidos e pela aderência do coração ao pericárdio, 
provoca uma diminuição da amplitude dos 
movimentos cardíacos com diminuição do pulso, 
apresentando-se portanto filiforme e fraco. 
 
O animal com pericardite poderá apresentar dor na 
região torácica; 
Respiração abdominal, evitando portanto mexer na 
região torácica; 
Relutância em movimentar-se e andar cuidadoso; 
Abafamento das bulhas cardíacas com o rosse 
pericárdico; 
Distensão da jugular, devido alteração no retorno 
venoso. 
 
No hemograma esse animal poderá apresentar 
leucocitose com neutrofilia com desvio à esquerda, 
por tratar-se de um processo infeccioso grave. 
 
Diagnóstico consiste na pericardiocentese, com 
presença de fibrina e exsudato e ecocardiograma. 
 
Tratamento: 
 
Cirúrgico com pericardiocentese realizando a 
lavagem do pericárdio. 
Penicilina Benzatina 22000UI a 44000UI/kg BID 
Gentamicina 3,3mg/kg TID 
Tratamento de 4 a 8 semanas.

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