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Trabalho Gestão de Saúde

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LISTA DE ABREVEATURAS
AME - Ambulatório Médico de Especialidades
APS - Atenção Primária à Saúde
CAPS - Centros de Atenção Psicossocial
CECCO - Centros de Convivência e Cooperativa
CRAS - Centro de Referência de Assistência Social
CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social
ESF - Estratégia Saúde da Família
NASF- Núcleos Ampliado de Saúde da Família
RAPS - Rede de Atenção Psicossocial 
RAS - Rede de Atenção à Saúde
SRT- Serviço Residencial Terapêutico
SUAS - Sistema Único de Assistência Social
UBS - Unidades Básicas de Saúde
UA - Unidade de Acolhimento
UPA - Unidade de Pronto Atendimento
INTRODUÇÃO
 As Redes de Atenção à Saúde (RAS) surgem em meio a necessidade de atender melhor a população brasileira, dentro de seu novo contexto na saúde. Com as mudanças epidemiológicas, houve uma alteração nas principais necessidades a serem tratadas. O país possui um maior número de atendimentos a casos de condições agudas atualmente, porém, possui um maior índice de condições crônicas as quais pedem maior atenção por parte dos sistemas. 
Segundo Mendes (2012), as condições agudas são aquelas que possuem um período mais curto de tratamento em seus casos, com em média, três meses de duração. Enquanto as condições crônicas têm seu período de duração maior que este de três meses, podendo se estender para até o final de vida do paciente. Sendo assim, o Ministério da Saúde, define no ano de 2010, um novo tipo de gestão aos serviços de saúde no Brasil, Portaria GM/MS nº 4.279, o qual visa melhor atender as demandas da população.
As RAS, são implementadas de maneira regionalizada, e não hierarquizada como nos serviços de atenção primário, secundário e terciário do SUS. O objetivo disto se dá simplesmente por visar garantir a universalidade, integralidade e equidade, que são os princípios do SUS. 
Como principal porta de entrada, as RAS contam com a APS (Atenção Primária a Saúde) como porta de entrada do usuário para a garantia dos serviços. Baseiam-se na ESF (Estratégia de Saúde da Família), a qual procura compreender o indivíduo em seus contextos sociais, econômicos e físicos. 
As Redes de Atenção Psicossociais estabelecem os pontos de atenção a serviços da saúde pra pessoas com sofrimentos ou transtornos mentais, bem como o uso de álcool e drogas. Nestes locais, além do acolhimento, há oferta de cuidado terapêutico de acordo com as necessidades de cada paciente. São tratados casos como depressão, bipolaridade, transtorno borderline, dentre outros. Seu objetivo está na qualidade de atendimento a esta parte da população que possui algum tipo de transtorno, substituindo o modelo manicomial existente no passado. 
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE E REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
O objetivo das RAS – Redes de Atenção à Saúde - é garantir atenção integral à população atendida de maneira regionalizada, com resolubilidade e qualidade, visando atender suas principais necessidades, priorizando certas linhas de cuidado. “A população de responsabilidade das RAS não é a população dos censos demográficos, mas a população cadastrada e vinculada a uma unidade de APS.” (CONASS, 2015. p.26)
Cada população cadastrada é organizada em famílias, e cadastradas de acordo com os riscos sanitários e sociais. Por isso, torna-se necessária a boa distribuição destes atendimentos, visando priorizar os casos de baixa e alta complexidade. Para que isto se torne efetivo, o setor de Atenção Primária a Saúde tem papel fundamental para o funcionamento das RAS. Devendo colaborar na distribuição dos recursos do sistema, satisfazendo as necessidades da população e atendendo as demandas as quais são exigidas. 
Como principais papéis, a APS possui os de oferecer serviços humanizados para seus atendidos, cabendo a equipe responsável, garantir que esse contato aconteça entre todos os envolvidos. O serviço prestado deve ser contínuo, de acordo com as necessidades de cada indivíduo e nos modelos que requerem maior atenção. Cabendo também, a equipe, compreender a cultura de cada família, suas condições sociais, físicas e econômicas essenciais. (STARFIELD, 2002)
O cuidado dentro das RAS é multiprofissional, ou seja, necessita de visões profissionais diferentes, pois os problemas de saúde são diversos e exigem muitas vezes a colaboração de mais de uma especialidade. A equipe deve agir de maneira interdisciplinar, para a garantia do cuidado. 
Como exemplos destes atendimentos, temos a Rede Cegonha, a qual visa garantir cuidados para a mulher durante o planejamento da gravidez, e garantir a criança um desenvolvimento e crescimento saudáveis. 
A Rede de Atenção Psicossocial se divide em pontos estratégicos, oferecendo serviços abertos à comunidade que necessita de cuidados devido a transtorno ou sofrimento psíquico, assim como às pessoas que fazem uso abusivo de álcool e drogas. Também contam com uma equipe multidisciplinar, a qual atende o indivíduo próximo a sua região. Quando não há o serviço ofertado na região em que o paciente reside, o mesmo deve ser atendido nos postos de saúde ou em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) .
Uma das estratégias da RAPS é a redução de danos (RD), visando reconhecer a singularidade de cada indivíduo, tornando-o menos vulnerável, no que diz respeito ao uso de drogas. A RAPS utiliza-se do Projeto Terapêutico Singular (PTS), sendo uma ferramenta que é feita unicamente para cada usuário, de acordo com as suas necessidades. Por isso, torna-se necessário o conhecimento da equipe da cultura das pessoas que utilizam o sistema, suas condições, e da região onde residem. (Brasil,2017. p.3)
Os Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) atuam de forma territorial, acompanhando os usuários do sistema em seus momentos de crise, e as que estão em um processo de reabilitação. O cuidado se dá através de vários contextos, ou seja, não se restringe apenas ao atendimento nos centros em específico, mas procurando atender aos familiares dos usuários também, em locais da comunidade, garantindo com que o ser atendido se conecte com o ambiente ao qual está inserido, o reincluindo na sociedade. 
Segundo o Portal do Ministério da Saúde, no Brasil, a cada 100 pessoas, 30 podem ter ou venham a ter sofrimentos psíquicos. Dentre os principais acometidos no país são casos de: depressão, ansiedade, depressão pós-parto, esquizofrenia, síndrome do pânico, síndrome de burnout e gastrite nervosa. Tendo isto, a Política de Saúde Mental prevê a promoção de um atendimento de qualidade, e garantia de direito a pessoas em sofrimento, visando a melhoria no tratamento da saúde mental do país. De maneira que não inclua as hospitalizações a longo período, e procure inserir o indivíduo na comunidade, através de serviços abertos.
DIAGRAMA REPRESENTANDO AS REDES: RAS E RAPS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CENTRO de Atenção Psicossocial (CAPS) – São Paulo. Disponível em: <http://www.spdmpais.org.br/institucional/o-que-fazemos/53-caps-centro-de-atencao-psicossocial.html>. Acesso em: 23 out. 2018.
SÃO PAULO. MINISTÉRIO DA SAÚDE. (Ed.). Estratégia Saúde da Família. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php>. Acesso em: 23 out. 2018.
SÃO PAULO.MINISTÉRIO DA SAÚDE. (Ed.). Núcleo Ampliado de Saúde da Família. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_nasf.php>. Acesso em: 23 out. 2018.
SÃO PAULO. MINISTÉRIO DA SAÚDE. (Ed.). Saúde mental: o que é, doenças, tratamentos e direitos Política de Saúde Mental Estrutura de atendim. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental>. Acesso em: 23 out. 2018.
SÃO PAULO. PREFEITURA DE SÃO PAULO. (Ed.). SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: SERVIÇOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL. Disponível em: <http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/saude-e-bem-estar/saude-mental/saude-mental-na-atencao-basica>. Acesso em: 23 out. 2018.
MATO GROSSO DO SUL. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA. (Ed.). Centro Especializado Municipal.Disponível em: <http://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/artigos/cem-centro-de-especialidades-medicas/>.Acesso em: 23 out. 2018.

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