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* * Linfadenite Caseosa M.V.Daniela Santos Almeida Mestranda em Patologia Experimental UFBA/FIOCRUZ * * Linfadenite Caseosa Enfermidade infecto-contagiosa crônica que acomete caprinos e ovinos e tem como principal característica a presença de abscessos nos linfonodos superficiais e viscerais. * * Sinonímia “Mal do caroço” Pseudotuberculose * * Importância Econômica Diminuição da produção de carne, leite, lã Condenação de carcaças Gastos com medicamentos e serviços veterinários Descarte precoce de animais com boa produção Baixa qualidade da pele (cicatrizes) * * Etiologia Corynebacterium pseudotuberculosis Bacilo Gram positivo (pleomórficos) Intracelular facultativo Anaeróbio facultativo, fermentador Não esporulam nem forma cápsula Imóveis * * Etiologia Corynebacterium pseudotuberculosis Mesófilos Resistentes à dessecação (8 meses no solo) (Sobrevivência no ambiente) Sensíveis a penicilina ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, gentamicina e tetraciclina * * Epidemiologia Doença mundialmente distribuída Caprino e ovinocultura: atividade significante EUA, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Inglaterra Endêmica no Brasil Nordeste: prevalência no rebanho caprino Prevalência estimada: 50% * * Epidemiologia Equinos e bovinos: Biotipo equi Linfangite ulcerativa de extremidade distal Abcessos na região peitoral e ventral Caprinos e ovinos: Biotipo ovis Linfadenite caseosa Maior incidência em ovinos * * Epidemiologia Isolado de outros animais Pombos, dromedários, suínos Potencial zoonótico Caprino e ovinocultores Profissionais ligados à criação de pequenos ruminates * * Epidemiologia Transmissão: Direta: secreções infectantes de abscessos supurados (rompidos) ou drenados Indireta: contaminação ambiental Equipamentos (tosquiadeira, tesouras, canivetes) Instalações (pisos, cercas, brete, cama e solo), Cochos (alimentos e sal mineral), e Bebedouros (água) * * Epidemiologia Vias de Transmissão: Respiratória Oral Pele e mucosas * * Epidemiologia Fatores predisponentes Ferimentos Ectoparasitas Alta lotação de baias Alta umidade e baixa incidência de luz solar Condições de precárias de higiene Tosquia, castração descorna, marcação aplicação de vacinas Superfícies cortantes ou perfurantes * * Epidemiologia Vegetação do Nordeste Cercas vivas * * Patogenia Fatores de virulência Lipídios da parede celular Escape das enzimas lisossomais no interior de fagócitos Citotóxicos => Caseificação Piogênicos Fosfolipase D ↑ Permeabilidade dos vasos linfáticos e sanguíneos Hemolisina de ação necrosante = > hidrólise da esfingomielina das paredes celulares * * Patogenia Entrada: pele ou superfícies mucosas(ferimento) Linfonodo: sobrevivência e multiplicação em intracelular Disseminação linfática ou hematogênica Abcessos em linfonodos ou órgãos internos Morte celular = formação de abcessos DEBILITAÇÃO PROGRESSIVA * * Sinais Clínicos Formas Clínicas Superficial x Visceral * * Sinais Clínicos Formas Clínica: Superficial Aumento de volume de um ou mais linfonodos Consistência firme e sensíveis à palpação Flutuantes e de consistência caseosa Conteúdo: pús amarelo- esverdeado envolvido por cápsula fibrosa * Sem Sinais sistêmicos * * Sinais Clínicos Formas Clínica: Superficial Distribuição dos abcessos * * Sinais Clínicos Formas Clínica: Visceral Síndrome da Ovelha Magra Perda de peso crônica, Diminuição da fertilidade Queda na produção de leite Nascimento de menor número de cordeiros * * Sinais Clínicos Formas Clínica: Visceral Sinais dependentes da localização dos abcessos Pulmões, linfonodos mediastínicos e fígado * * Sinais Clínicos Glândula Mamária e Testículos * * Sinais Clínicos Testículos e anexos * * Diagnóstico Presuntivo: Anamnese e Exame Clínico Perda de peso Baixos índices produtivos e reprodutivos Presença de abcessos * * Diagnóstico Microbiológico: cultivo e isolamento Aspiração ou drenagem asséptica do exudato do abcesso * Tricotomia, antissepsia com solução de iodo * * Diagnóstico Teste alérgico cutâneo Linfadenina 0,25mg/mL Mensuração antes e depois da inoculação * * Diagnóstico Testes sorológicos Inibição da hemólise (AHI) Inibição da Hemólise Sinérgica Elisa Dot Blot Técnicas moleculares PCR * * Tratamento Antibioticoterapia Não eficaz Remoção cirúrgica: Retirada do abscesso inteiro (com a cápsula) Objetivo: evitar a contaminação ambiental * * Tratamento Drenagem cirúrgica: Tricotomia e Antissepsia local = solução de iodo a 10% * * Tratamento Drenagem cirúrgica: Fonte:thtp://ovinosecaprinos.iepec.com/noticia/linfoadenite-caseosa-mal-do-caroco ERRADO * * Tratamento Drenagem cirúrgica: Fonte:http://ovinosecaprinos.iepec.com/noticia/linfoadenite-caseosa-mal-do-caroco Gase embebida com solução de iodo a 10% * * Tratamento Drenagem cirúrgica: Cuidados Aplicação de "spray" repelente ao redor da lesão Manter animal isolado até completa cicatrização Incinerar o material purulento (secreção caseosa) Desinfetar os instrumentos em álcool por imersão e flambar ou em água fervente * * Controle e Profilaxia Inspeção rotineira dos animais Isolamento imediato dos animais afetados - Remoção dos abcessos Descarte de animais com lesões reicidivantes Quarentena de animais recém adquiridos e que retornam à propriedade (feiras, exposições) * * Controle e Profilaxia Limpeza e desinfecção de instrumentos Limpeza e desinfecção de instalações, cochos, bebedouros e saleiros Cuidado com objetos perfuro cortantes Controle de parasitas externos Banhos carrapaticidas de imersão não recomendados * * Controle e Profilaxia Vacinas Vacina EBDA C. pseudotuberculosis , viva atenuada, LINFCOVAC , Vencofarma C. pseudotuberculosis viva, atenuada, liofilizada, BIODECTIN® , Fort Dodge Licenciada no Ministério da Agricultura 1999 Multivalente * * Controle e Profilaxia Vacinas: não protegem 100% dos animais Reduz nº de animais com sinais clínicos da doença Redução no nº de abscessos nos animais infectados. Máximo aproveitament da vacina Cabritos e cordeiros : dois meses com reforço após 30 dias Fêmeas gestantes : no terço final da gestação Concentração adequada de anticorpos no colostro Vacinação anual do rebanho * * Literatura Recomendada ALVES, F.S.F.; SANTIAGOS, L.B.; PINHEIRO, R.R. Linfoadenite Caseosa: o estado da arte. Sobral: Embrapa Caprinos, 2007 * *
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