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RESUMO PROTESE MOLDEIRA DE ESTOQUE Para edentulos, são rasa e tem cabo biangulado. MATERIAL DE MOLDAGEM Necessita ter: Tempo de trabalho adequado Grau de plasticidade adequado, Alteração dimensional mínima Resistência à fratura Inócuo aos tecidos bucais, ou seja, não toxico. TECNICA MOLDAGEM Inferior: com as duas mãos na moldeira, pela frente do paciente, paciente reclinado levemente. Superior: Com as duas mãos na moldeira, pelas costas do paciente, paciente reclinado levemente. SILICONA Para grandes áreas ósseas no rebordo = reabsorções severas Moldeira de estoque – silicone pesada Silicone leve ALGINATO DESVANTAGENS Sofre muita alteração dimensional, por isso ele deve ser vazado imediatamente após a obtenção do molde; Não tem resistência à fratura, mas para áreas desdentadas funciona bem; Afastamento deficiente dos tecidos moles; Escoamento incontrolado Sofre compressão pela moldeira; VANTAGENS Fácil manipulação; Menor deformação nos tecidos; Boa fidelidade de cópia; Técnica fácil; Barato; GODIVA Material a base de resinas termoplásticas VANTAGENS Otimo afastamento dos tecidos moles; Adaptavel a varias moldeiras; Permite correção; DESVANTAGENS Comprime e deforma mais os tecidos do que outros materiais Muito denso e pesado Pode caisar sobre extensão tecidual Difícil manuseio Muito rígido TECNICA COM GODIVA Plastifica em agua quente (55 / 60º ) Posiciona sobre a moldeira Retorno ao plastificador Posicionamento na boca Movimentos funcionais do fundo do vestíbulo Resfriamento com jatos de ar Remoção da boca. DESINFECÇÃO Imersão em Hipoclorito de sódio a 1% - 10 minutos MODELO DE GESSO MOLDEIRA INDIVIDUAL Adequada reprodução da área chapeavel e selado periférico Vedamento em toda periferia da base da prótese Confinamento de película de saliva Maior precisão da moldagem CONFECÇÃO MOLDEIRA Delimitar a área chapeavel Delimitar a área da moldeira individual ( 2 a 3 mm aquém do limite da área chapeavel ) Identificar áreas retentivas Identificar áreas de alivio AREA BASAL OU CHAPEAVEL Principal: Local onde os dentes forma extraídos Secundário: Vertentes e linguais dos rebordos Periféricos: faixa de 2 a 3 mm de largura que contorna a área basal Posterior: limite entre palato duro e mole, tem por função selar a porção posterior, e corrige a deficiência do material de moldagem na região. Alivio: região que deve ser aliviada na moldagem para que a mucosa não receba os esforços, exemplos: rafe palatina, espiculas ósseas, rebordo em lâmina de faca. DELIMITAÇÃ DE AREA BASAL OU CHAPEAVEL PARA MAXILA: Freio mediano Freios laterais Inserção do bucinador Sulco hamular ou pterigopalatino Limite entre palato duro e mole Contorno da musculatura periférica PARA MANDIBULA: Freio mediano Freios laterais Linha obliqua externa Triângulo retromolar Linha milohidea Freio lingual Contorno musculatura periférica CONTINUAÇÃO - CONFECÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL Aplicar isolante no modelo anatômico Resino acrílica ativada quimicamente – Proporção 3 pó : 1 liquido Fase plástica Espessura de 2 a 3 mm Posicionamento do cabo – inclinação para vestibular Remoção de excesso e acabamento CARACTERISTICAS DA MOLDEIRA Tamanho: ter a mesma dimensão do modelo anatômico Extensão: recobrir toda a área chapeavel Bordas: 2 a 3 mm aquém do fundo de sulco gengivovestibular e assoalho bucal, limite entre o palato mole e duro, e no limite da tubeosidade palatina. Na moldeira inferior, o limite posterior é a papila retromolar. Identificar áreas retentivas e de alivio. Não apresentar dificuldade e dor de adaptação e remoção Não interferir nos movimentos leves do lábio, bochecha e língua Bordas devidamente acabadas e polidas. MOLDAGEM FUNCIONAL Obter uma prótese com extensão da base corret, por meio do ajuste da moldeira individual e pela moldagem; Obtenção do vedamento periférico funcional; Contato adequado entre a base da prótese e rebordo. MATERIAIS DA MOLDAGEM FUNCIONAL Godiva em bastão ; Pasta ZincoEnolica; Silicone Poliester MOVIMENTOS FUNCIONAIS Movimentos da musculatura paraprotetica realizada pelo paciente e pelo cirurgião – dentista - simula movimento muscular - vedamento - melhor adaptação da moldeira individual - adaptação e retenção da prótese total SELAMENTO PERIFERICO - Gerar uma prótese com maior estabilidade e retenção Godiva de baixa fusão Espessura adequada Superfície fosca Contorno arredondado Sem dobras ou rogosidades MOLDAGEM CORRETIVA Moldagem dinâmica dos tecidos moles Simula movimento muscular Refinamento da região de selamento periférico Moldagem das demais estruturas de suporte Maior estabilidade e retenção para a prótese AVALIAÇÃO DO MOLDE Superficie uniforme Sem excesso de compressão Defeitos por falta de material Detalhes anatômicos incompletos Desinfecção do molde Debrum ?? Encaixotamento - ceras??? Gesso especial Gesso comum Separar modelo do molde em agua quente Quando existem os dentes naturais, a posição Oclusão Centrica entre a mandíbula e a maxila é regida pela relação das superfícies dos dentes. Máxima Intercuspidação Habitual ( MIH ) maior numero de pontos de contato entre ambos os na qual são coincidentes arcos dentários. Relação de oclusão Centrica: é uma posição maxilo- mandibular a posição dentaria ( MIH ) e a crânio mandibular ( RC ) RELAÇÃO CENTRICA Esta posição pode ser determinada através de : Registros gráficos : extra ou intra – oral Registro em cera ou direto Registro fisiológicos ou funcionais: deglutição, fonética, levantamento da língua. Nos desdentados: Desaparece a oclusao central Posição da mandíbula governada pelo equilíbrio entre os vários músculos que atuam sobre ela. Não temos as referencias dentais, e então é a partir do registro de relação Centrica ( rc ) que reposicionamos a mandíbula no sentido anteroposterior em relação ao crânio e , então restabelecer o relacionamento oclusal entre a arco superior e inferior. A relação central portanto é uma posição condilar, dentro da fossa mandibular, próxima ou coincidente aquela ocupada pelo condilo quando os dentes estavam em oclusão METODO DEGLUTIÇÃO Consiste em um método simples de determinação da RC, onde ao deglutir a saliva: a mandíbula sai de sua posição de repouso para determinar simultaneamente a Dimensão Vertical de Oclusão ( DVO ) e a relação Central, de uma forma funcional. Com os planos de cera plástica plastificados em boca. Pede-se ao paciente para deglutir a saliva. A cera, estando plástica, é comprimida ate completar a deglutição. O espaço intermaxilar registrado no plano é a DVO que se quer determinar. METODO DE LEVANTAMENTO DA LINGUA O ato de posicionar a ponta da língua em direção ao palato mole combinado com o fechamento da boca exerce uma força muscular na mandíbula levando-a para a posição de relação central. Alguns pacientes não possuem o controle neuromuscular da língua, para estes deve-se colocar um pedaço de cera na região central mais posterior da base de prova orientando a posicionar a língua nessa marcação. METODO FONETICO Pronunciar fonemas sibilantes ( S,F,V,P) ou a letra M. Observar o EFL de pronuncia. DVO normal será quando o espaço mínimo de falar for 0.5-1.0mm METODO MANIPULATIVO Para pacientes com pouco domínio muscular. Orienta -se o paciente a abrir e fechar a boca durante 10 segundos para fadiga muscular. Manipulação da mandíbula ate a posição de relação central. Marcações podem ser realizadas nas bases de prova para orientar o dentista no ato de repetir a manipulação para confirmar a posição. DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO ( DVR ) - DIMENSÃO VERTICAL DE POSTURA ( DVP ) É A distancia entre a maxila e a mandíbula quando esta se encontra em repouso. É a posição em coordenação reciproca dos músculos elevadores e depressores, com os dentes superiores e inferiores separados. Mutavel. Não é uma posição e sim uma zona de repouso. Nesta posição os lábios se tocam ligeiramente mas os dentes estão sem contato. DIMENSÃO VERTICALDE OCLUSÃO ( DVO ) - DIMENSÃO VERTICAL MORFOLOGICA É a distancia entre a maxila e mandíbula, quando os dentes estão em contato. ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE ( EFL ) - ESPAÇO INTEROCLUSAL É o espaço que existe entre a posição de repouso e a posição de oclusão. Diferença entre a Dimensão Vertical de repouso e a Dimensão VerticaL de oclusão. Mede em media de 2 a 4 mm. METODO FISIOLOGICO – DOIS PONTOS Paciente sentada em 90º, marca-se na pele do paciente, de preferencia sobre a linha mediana: um ponto na ponta do nariz e outro na base do mento. Mede -se por meio de um compasso a distancia entre estes dois pontos. A mandíbula do paciente devera estar em repouso. Da medida obtida, fecha-se o compasso de 2 a 4 mm, que corresponde ao EFL DVR – EFL = DVO O PLANO DE CERA SUPERIOR DEVERA SER PARALELO AO PLANO PROTETICO LATERALMENTE, E NA REGIAO ANTERIOR, PARALELO À LINHA BIPUPILAR. PLASTIFICAR O PLANO DE CERA INFERIOR LEVAR A BOCA PEDINDO AO PACIENTE PARA IR FECHANDO LENTAMENTE A CERA PLASTIFICADA VAI SENDO “ AMASSADA” OBSERVAR QUANDO AS PONTAS DO COMPASSO COINCIDIREM COM AS MARCAS NA PELA DO PACIENTE. ESTA COINCIDENCIA SIGNIFICA QUE A MANDIBULA ESTA NA POSIÇÃO DE DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSAO E QUE A ALTURA DO PLANO INFERIOR ESTA DEFINIDA. ANALISE DO PLANO INFERIOR APÓS O REGISTRO DA DVO O PLANO DE CERA INFERIOR DEVE TER UMA ALTURA ADEQUADA PARA QUE A FISIOLOGIA DA LINGUA E DA MASTIGAÇÃO SEJA FACILITADA NESTA CONDIÇÕES: A SUPERFICIE OCLUSAL DO PLANO INFERIOR DEVE ESTAR NO MESMO NIVEL DO ÂNGULO DA BOCA QUANDO A MESMA ESTIVER LIGEIRAMENTE ABERTA. A ALTURA DO PLANO NA REGIAO POSTERIOR DEVE ESTAR DE 2 A 3 MM ABAIXO DA PORÇÃO MAIS ALTA DA PAPILA RETROMOLAR METODO METRICO – METODO DE WILLIS Consiste em se observar igualdade das distancias entre: a base do nariz ao mento – comissura bucal à comissura do olho. Compasso em forma de L, com uma haste móvel que corre ao longo do corpo do compasso. Registro da distancia da comissura externa do olho ate a comissura labial. Diminuição de cerca de 3 a 4 mm (EFL), para estabelecer a altura do plano de orientação inferior, e então obtenção da DVO. LIMPEZA DA PT PRE – INSTALAÇÃO Lavagem em água corrente Esfregaço triplo com álcool 70º Nova lavagem em água corrente Conservar molhada Obs: quantidade de saliva produzida pelo paciente AJUSTES DA BASE AJUSTES PREVENTIVOS PRE- INSTALAÇÃO Analise visual minuciosa Analise tátil Remoção de excrescências e rugosidades Peça reta, brocas, mandril, disco de feltro, pedra pomes, branco de espanha, politriz. AJUSTES DURANTE A INSTALAÇÃO Pasta evidenciadora ou elastômero de baixa viscosidade Áreas sem material evidenciador = sobrecontorno da pt Peça reta, broca, mandril, lixas, discos de feltros, pedra pomes, branco de espanha, politriz. MOVIMENTOS MANDIBULARES PROTRUSIVO – LATEROTRUSIVO – RETRUSIVO O alinhamento intra arcadas refere-se ao relacionamento dos dentes entre si na arcada dental Curva de spee Curva de wilson Quando o plano de oclusão é examinado fica claro que ele não é um plano. VISTA LATERAL Linha imaginaria traçada lateralmente através das pontas de cúspides dos dentes posteriores Forma-se uma linha curva convexa em relação a maxila e côncava em relação a mandíbula Estas linhas se encaixam perfeitamente em oclusão VISTA FRONTAL Linha traçada através das pontas das cúspides vestibulares e linguais de ambos os lados dos dentes posteriores PROTRUSIVO Ocorre quando a mandíbula move-se para frente a partir da posição centrica Em uma relação normal de oclusão os contatos protrusivos predominantes ocorrem nos dentes anteriores entre as bordas incisais e vestibulares dos incisivos inferiores com as áreas palatinas da fossa e bordas incisais dos incisivos superiores. Posteriormente podem ocorrer entre: vertentes distais das cúspides os com as vertentes mesias das fossas e cristas marginais opostas; vertentes mesiais das cúspides vi e as fossas e crista marginais opostas; vertentes distais dos dentes superiores e as vertentes mesiais dos dentes inferiores. LATERALIDADE Os dentes direitos e esquerdos cruzam seus dentes opostos em diferentes direções CONTATOS MEDIOTRUSIVOS – SÃO DE BALACEIO CONTATOS LATEROTRUSIVOS – SÃO DE TRABALHO RETRUSIVO Ocorre quando a mandíbula desloca-se posteriormente da oclusão centrica. Movimento contrário ao protrusivo. RELAÇÃO NORMAL DE OCLUSAO DOS POSTERIORES VIPS X LIPS CUSPIDES VESTIBULARES INFERIORES -> FOSSA CENTRAL DOS SUPERIORES CUSPIDES PALATINAS DOS SUPERIORES -> FOSSA CENTRAL DOS INFERIORES CUSPIDES CENTRICAS OU DE SUPORTE São responsáveis pela manutenção da distância entre a maxila e mandíbula; papel importante na mastigação; são amplas e arredondadas CUSPIDES DE BALANCEIO OU NÃO FUNCIONAIS São pontiagudas e bem definidas; minimizam o impacto no tecido; proporcionam estabilidade à mandíbula; direcionam a mandíbula nos movimentos de lateralidade, fechamento e abertura; controlam a mastigação. AJUSTE OCLUSAL EM PT Deve haver pelo menos um contato em cada cúspide Centrica com sua fossa antagonista correspondente; LATERALIDADE: a partir dos caninos todos os dentes devem se tocar, em ambos os lados. PROTRUSÃO: contatos posteriores bilaterais USAR CARBONO DESGASTES - CUSPIDES COM CONTATO PREMATURO EM CENTRICA E EM LATERALIDADE, DESGASTA - CUSPIDE COM CONTATO PREMATURO APENAS EM CENTRICA, DESGASTAR A FOSSA ANTAGONISTA. POR QUE SE DESGATSR A CUSPIDE, ESSA FICARA SEM CONTATO QUANDO EM LATERALIDADE. HIGIENIZAÇÃO DAS PT´S Associação mecânico + químico Estomatite protética contem candida albicans Trauma +M.O ( fungos e bactérias ) Resinas= rugosidade e porosidade METODO MECANICO: ESCOVA DENTAL + SABAO NEUTRO (DENTIFRICIO = ABRASIVIDADE) METODO QUIMICO: IMERSÃO – DEVE REMOVER MANCHAS E RESIDUOS, DEVE SER BACTERICIDA E FUNGICIDA. NÃO EXISTE DESIFETANTE IDEAL. A CUSPIDE MESIO VESTIBULAR INFERIOR DO 1º MOLAR OCLUI NA AREA AMEIA ENTRE O 2º PRE MOLAR SUPERIOR E O 1º MOLAR A CUSPIDE MESIO VETSIBULAR DO 1º MOLAR SUPERIOR ALINHA-SE DIRETAMENTE SOBRE O SULCO VESTIBULAR DO 1º MOLAR INFERIOR A CUSPIDE MESIO LINGUAL DO 1º MOLAR SUPERIOR SITUA NA AREA CENTRAL DA FOSSA DO 1º MOLAR INFERIOR (PONTAS DE CUSPIDE E CRISTA MARGINAL) ADESIVOS Características: atóxico, não irritante e biocompatível com a mucosa. Não deve permitir crescimento de M.O; solúveis e não solúveis; 12 a 16 horas; creme ou gel não são removidos pela saliva, ao contrário dos pós; retenção e estabilidade.
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