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72 Ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos movida por requerente menor


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12	PRIMEIRO MODELO (ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos movida por requerente menor)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo. CUIDADO: havendo organizada no Foro Vara de Família e Sucessões, a ela deve ser endereçada a petição (na dúvida, consulte as normas de organização judiciária do seu estado). 
R. H. de M., brasileira, menor impúbere, representada por sua genitora C. R. da S. M., brasileira, solteira, desempregada, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail crsm@gsa.com.br, residente e domiciliada na Avenida Gilberto Rodrigues de Souza, nº 00, Jardim Camila, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Francisco Martins, nº 00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, 
onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença Vossa Excelência propor ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos, observando-se o procedimento comum, em face de C. F., brasileiro, solteiro, ajudante de pedreiro, portador do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço eletrônico conhecido, residente e domiciliado na Avenida Monte Sião, nº 00, Parque Morumbi, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
1. A representante da autora manteve relacionamento amoroso com o réu, que incluía relações sexuais, durante o período de meados do ano de 0000 até final do ano de 0000. A incúria do casal quando das relações sexuais resultou em gravidez.
2. Após o nascimento da autora, a sua genitora procurou o réu instando-o a assumir sua paternidade em face da menor, contudo este se recusou a fazê-lo formalmente.
3. As necessidades de criança na idade da autora são muitas e notórias, englobando, entre outras: alimentação, vestuário, moradia, educação, assistência médica e lazer.
4. O réu exerce atividade de ajudante de pedreiro, auferindo boa renda mensal, não tendo condições a autora, no entanto, de especificar o seu montante total.
Ante o exposto, considerando que a pretensão da autora encontra arrimo nas disposições do § 6º, art. 227, da Constituição Federal, no art. 1.606 do CC e na Lei nº 5.478/68-LA, requer:
a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa;
b) intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito;
c) a citação do réu para que, querendo, ofereça resposta no prazo legal, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;
d) seja declarada a paternidade do réu em face da autora, que deverá passar a se chamar “R. H. de M. F.”, expedindo-se o competente mandado de averbação para o cartório de registro civil, fixando-se, ademais, a guarda da menor para a mãe e disciplinando o direito de visita do genitor em finais de semanas alternados;
e) seja o réu condenado a pagar pensão alimentícia para sua filha no valor de 1/3 (um terço) dos seus rendimentos líquidos, incluindo-se 13º salário, férias, horas extras e verbas rescisórias, quando empregado com vínculo, e 1/2 (meio) salário mínimo quando desempregado ou trabalhando sem vínculo. Em qualquer dos casos, a pensão será devida a partir da citação.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), perícia médica (DNA) e social, oitiva de testemunhas e depoimento pessoal do réu.
Nos termos do art. 319, VII, do CPC, a requerente registra “que não se opõe à designação de audiência de conciliação”.
Dá ao pleito o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Termos em que
p. deferimento.
Mogi das Cruzes, 00 de março de 0000.
Gediel Claudino de Araujo Júnior
OAB/SP 000.000

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