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105304 INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS

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16/09/2017
1
INFECÇÕES 
ODONTOGÊNICAS
Raphaela L. Travassos
Cirurgia e Traumatologia bucomaxilofacial
Introdução
• Def.: Infecção é a invasão do corpo por patógenos, como bactérias, 
fungos, protozoários ou vírus .
• Origem: 
• Odontogênica – Atingida através dos ameloblastos, tecidos pulpares, 
tecidos periodontais, tecidos periapicais, ou pericoronários.
MICROBIOLOGIA DAS INFECÇÕES
• Cocos aeróbios Gram-positivos, cocos anaeróbios e 
bastonetes Gram-negativos. –causadores de cáries 
dentais, Doença periodontal e gengivite.
• Infecções causadas por:
• Bactérias aeróbias 5%
• Bactérias anaeróbias 35%
• Flora mista 60%
• Bactérias aeróbias causadoras mais comuns –
estreptococos 90% e 6% estafilococos. Maior 
variedade de espécies.
• Bactérias anaeróbias- desempenham papel 
patogênico importante: 
• Cocos (+)(Streptococcus,Peptococcus e 
Peptoestreptococcus ssp.)
• Bastonetes ( _ )(Bacterióides e Fusobacterium
ssp.)
• Pouca importância:
• Cocos aeróbios ( _ ) e bastonetes anaeróbios (+)
ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES
• PERIAPICAL
Etapa 3
INFECÇÃO PERIAPICAL
Etapa 2
NECROSE PULPAR
Etapa 1
CÁRIE
ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES
• PERIONDONTAL
Etapa 3
INFECÇÃO PERIODONTAL
Etapa 2
BOLSA PERIODONTAL
Etapa 1
GENGIVITE
FATORES PREDISPONENTES
16/09/2017
2
INSTALAÇÃO DA INFECÇÃO
• Fatores determinantes :
• Virulência do microorganismo
• Imunidade do hospedeiro
DISSEMINAÇÃO DA INFECÇÃO
• Microorganismo – quantidade e virulência . 
• Considerações anatômicas – áreas de menor resistência
• Imunidade do hospedeiro.
• FATORES GERAIS
DEFESA DO HOSPEDEIRO/RESISTÊNCIA
1- FATORES LOCAIS:
• Revestimento epitelial da derme e Membrana mucosa
• Secreção e drenagem dos tecidos corporais
• Comensais da flora normal 
2- IMUNIDADE HUMORAL:
• Imunoglobulinas – produzidas por cel. B
3- IMUNIDADE CELULAR
• Ação fagocítica dos Linfócitos T
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
• Sinais inflamatórios 
cardinais(Flogísticos):
• Linfadenopatia
• Pirexia (febre)
INFECÇÃO LEVE
• SINAIS CARDINAIS + SINAIS 
DE TOXICIDADE 
• Palidez
• Taquipnéia
• Taquicardia
• Calafrios
• Pirexia
• Letargia
• Diaforese (exudação, sudorese)
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
INFECÇÃO SEVERA
• SINAIS : CARDINAIS + DE 
TOXICIDADE + ALTERAÇÕES 
NO SNC
• Mobilidade oftálmica 
reduzida/visão
• Redução do nível de consciência
• Irritação meníngea (cefaleias 
severas, rigidez da nuca, vômito)
• Edema palpebral
• Comprometimento de vias aéreas
• Dificuldade de deglutição 
INFECÇÃO EXTREMA
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
16/09/2017
3
Diagnóstico
• Abcesos simples : sem exame de 
laboratório
• Abcesso complicado:
• Contagem de células Brancas
• Leucocitose e neutrofilia
• Cultura (antes de iniciar a ATB)
• Aspiração para cultura
• Abcessos Simples: Sem exames 
• Abcessos complicados: 
• Radiografias PA, Lateral , 
Panorâmica.
• TC com contraste intravenoso 
(relação com estruturas nobres)
HEMATOLOGICO
RADIOGRÁFICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• ESTÁGIOS DE PROGRESSÃO DE 
INFECÇÃO AGUDA:
• Osteíte periapical ou periodontite apical –
Infecção confinada ao osso alveolar
• Celulite – Infecção disseminada através do 
osso, periósteo no tecido mole
• Estagio de formação de Abcesso- Supuração e 
localização dentro de 72hs de celulite.
Vias de Infecção
• Solução de continuidade
• Cárie – polpa – periápice – espaços
• Sanguínea
• Venosa – trombose seio cavernoso
• Arterial – bacteremia – endocardite
• Bainhas Nervosas
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4
MANEJO DE INFECÇÕES :8 STEPS
1) Determinar a severidade da infecção
2) Avaliar as defesas do hospedeiro
3) Decidir os tipos de cuidados
4) Tratar cirurgicamente
5) Suporte médico
6) Escolher e prescrever a terapêutica
7) Administrar o antibiótico
8) Reavaliar o Paciente.
Avaliar a severidade da doença
• Para determinar o grau de severidade da doença é necessário :
• Determinar a região anatômica envolvida
• Taxa de progressão da doença
• O potencial comprometimento de vias aéreas devido a infecção.
Características dos Espaços Fasciais
• Limitados por fáscias
• Virtuais
• Preenchidos por gordura e tecido conjuntivo
• frouxo
• Pouco vascularizados
• Fácil propagação
• Tratamento mais complexo
Espaços fasciais Primários
MANDÍBULA
• Bucal
• Submentual
• Submandibular
• Sublingual
MAXILA
• Canino
• Bucal
• Infratemporal
ESPAÇOS DIRETAMENTE ADJACENTES À ORIGEM DAS INFECÇÕES
Espaços Fasciais Primários
MAXILA
ESPAÇOS FASCIAIS : INFECÇÕES 
COMPLEXAS
• ENVOLVEM :
• Seio Maxilar
• Trombose do Seio
• Cavernoso
• Celulite Periorbital
RISCO DE AVC 
RISCO DE MENINGITE
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5
Espaços Fasciais Primários
MANDIBULA
ESPAÇOS FASCIAS PRIMARIOS: ANGINA 
DE LUDWIG
• Espaço submandibular bilateral
• Espaço sublingual bilateral
• Espaço submentual
• RISCO DE VIDA – OBSTRUÇÃO
• VIA AÉREA!
Espaços fasciais secundários
• PTÉRIGOMANDIBULAR
• MASSETÉRICO
• TEMPORAL SUPERFICIAL E PROFUNDO
• MASTIGATÓRIO
• INFRATEMPORAL
• FARÍNGEO LATERAL
• RETROFARÍNGEO
• PRÉ-VERTEBRAL
ESPAÇOS ENVOLVIDOS APÓS A DIFUSÃO DA INFECÇÃO PARA OS ESPAÇOS PRIMÁRIOS
RISCO DE 
DIFUSÃO PARA O 
MEDIASTINO
ESPAÇO DE 
RISCO
ESPAÇOS DE GRODINSKY E HOLYOKE
• ESPAÇO 1 – ENTRE O PLATISMA E A FASCIA SUPERFICIAL 
• ESPAÇO 2- ENTRE AS FASCIAS SUPERFICIAL E INFRA-HIOIDEA
• ESPAÇO2a –ENTRE OS MUSCULOS INTRA-HIOIDES
• ESPAÇO 3- ESPAÇO PRÉ-TRAQUEAL E RETROVISCERAL
• ESPAÇO 4 -ESPAÇO DE RISCO E FASCIA PRÉ-VERTEBRAL B/W E ALAR
• ESPAÇO 4 a- ENTRE AS FASCIAS PRÉ-VERTEBRAL E A FASCIA SUPERFICIAL ACIMA DA CLAVÍCULA
• ESPAÇO 5- NO INTERIOR DA FASCIA PRÉ-VERTEBRAL
16/09/2017
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TAXA DE PROGRESSÃO DA INFECÇÃO
• Através de análise histórica
• Achados físicos
• Resultados dos estudos laboratoriais – virulência 
bacteriana
AVALIAR A DEFESA DO HOSPEDEIRO
• ATRAVÉS DE EXAMES HEMATOLÓGICOS : 
• CONTAGEM E DIFERENCIAL DE CELULAS BRANCAS
• ALIMENTAÇÃO – GRAU DE ABERTURA BUCAL, GRAU DE 
OBRSTRUÇÃO DA OROFARINGE.
• AVALIAR ALTERAÇÕES SISTÊMICAS DO HOSPEDEIRO
Fatores associados a pacientes debilitados DECISÃO SOBRE O TRATAMENTO
• Febre elevada aumenta necessidades metabólicas e as perdas de fluido, o que podem levar a
desidratação
• Sinais clínicos de pele seca, lábios rachados, perda de turgor da pele, mucosa e seca membranas,
a desidratação pode ser avaliada na presença de soro normal de creatinina por uma densidade
urinária elevada (mais de 1.030) ou um de ureia no sangue elevados (BUN), o que indica pré-renal
azotemia.
• Infecções em espaços profundos que têm um escore de gravidade de dois ou mais podem
dificultar o acesso à via aérea para intubação causando trismo, comprimir diretamente as vias
aéreas por edema ou ameacem estruturas vitais diretamente.
• Infecção envolvendo o espaço mastigador, os espaços perimandibular, ou mais profundo espaços
indica internação
Tratamento cirúrgico
• Consite em :
• Manutenção das vias aéreas.
• Remoção da causa
• Aspiração do conteúdo purulento +cultura e antibiograma
• Drenagem cirúrgica + terapia antimicrobiana 
16/09/2017
7
Métodos de drenagem
• Via tratamento endodôntico
• Remoção do dente causador
• Incisão e drenagem dos tecidos 
moles.
• Manutenção dos drenos
Questionamentos
• Quando remover o dreno?
• Quando cessar o uso de antimicrobianos?
• Quando liberar o paciente?
• Como saber quando o paciente está apto a retornar a suas atividades 
normais?
COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES
16/09/2017
8
OBRIGADA!!!!

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