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ODONTOLOGIA PEDIÁTRICA - RESUMO (manejo do comportamento, anamnese, exame clínico, radiografia, diagnóstico, antibioticoterapia, tratamento endodontico, periodontia e etc)

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ODONTOLOGIA PEDIÁTRICA
MANEJO DO COMPORTAMENTO INFANTIL
- Tem como objetivo diminuir o medo e a ansiedade da criança ao promover a compreensão da necessidade da saúde bucal e do processo para obtê-la.
Comportamento da Equipe Odontológica;
Comportamento do Cirurgião-Dentista
Comunicação 
- Diálogo
- Tom de voz
- Expressão facial
- Linguagem corporal
- O nível de desenvolvimento cognitivo da criança ditará o nível e a quantidade de intercâmbio de informação que pode ocorrer.
 CD Emissor
 CRIANÇA Receptor
- O profissional deve, consequentemente, ter uma compreensão básica do desenvolvimento cognitivo da criança assim como fazer uso do vocabulário apropriado, com mensagens ao nível de desenvolvimento intelectual da criança.
Avaliação do paciente: O CD deve incluir uma avaliação do potencial cooperativo da criança como parte do plano de tratamento.
Barreiras: 
- Atrasos no desenvolvimento, incapacidade física ou mental e a doença aguda ou crônica
- Na criança saudável: medos transmitidos pelos pais, uma experiência odontológica ou médica desagradável precedente, preparação inadequada para o primeiro encontro no ambiente odontológico ou práticas familiares disfuncionais.
- Para aliviar essas barreiras, é necessária uma boa comunicação.
Tratamento postergado
- Adiar parte ou todo o tratamento ou empregar intervenções terapêuticas (por exemplo, ART, verniz fluoretado, antibióticos) até que a criança possa cooperar pode ser conduta apropriada quando baseada em uma avaliação individualizada dos riscos e benefícios.
- Consentimento do pai ou responsável
- Deve-se considerar adiar ou retardar o tratamento nos casos em que o comportamento do paciente se torna histérico ou incontrolável. Nesses casos, o CD deve parar o procedimento o mais cedo possível, discutir a situação com o paciente e pais, a fim de selecionar uma outra tática de aproximação ou adiar o tratamento baseado nas necessidades do paciente.
Consentimento informado: 
- As decisões a respeito do uso de técnicas de adaptação do comportamento, à exceção da abordagem linguística ou comunicativa, não podem ser feitas unicamente pelo dentista. Devem envolver os pais e, se apropriado, a criança. 
- O pai compartilha com o profissional a decisão de tratar ou não tratar e deve ser consultado a respeito das estratégias do tratamento e dos riscos potenciais.
- Consequentemente, a conclusão bem-sucedida de serviços diagnósticos e ações terapêuticas é vista como uma parceria do dentista, dos pais e da criança.
- Para se obter o consentimento informado, é fundamental explicar aos pais sobre a natureza, o risco e os benefícios da técnica a ser usada, e de todas as técnicas alternativas profissionalmente reconhecidas ou baseadas em evidência. Deve-se responder a todas as perguntas de acordo com a compreensão dos pais.
RECOMENDAÇÕES PARA ADAPTAÇÃO DO COMPORTAMENTO: RECURSOS BÁSICOS
- Comunicação e abordagem linguística
DIGA-MOSTRE-FAÇA
- A técnica envolve explicações verbais dos procedimentos em frases apropriadas ao nível de desenvolvimento do paciente (DIGA); demonstrações para o paciente dos aspectos visuais, auditivos, olfativos e táteis do procedimento em um ajuste com cuidado definido e não ameaçador (MOSTRE); e, então, sem desviar da explicação e da demonstração, faz-se a conclusão do procedimento (FAÇA).
- Habilidades de comunicação verbais e não verbais e reforço positivo
- Objetivos: Ensinar os aspectos importantes da visita odontológica e familiarizar o paciente com os elementos do consultório; moldar o comportamento da criança aos procedimentos.
- Indicação: Pode ser usada para todos os pacientes.
- Contraindicação: Nenhuma.
Controle de Voz
- Alteração controlada do volume, do tom ou do ritmo da voz para influenciar e dirigir o comportamento do paciente. 
- Explicação prévia aos pais a fim de impedir um mal entendido.
- Objetivos: Ganhar a atenção e cooperação do paciente; prevenir o comportamento negativo ou recusa da criança; estabelecer papéis apropriados na relação “adulto-criança”.
- Indicações: Pode ser usada para todos os pacientes.
- Contraindicação: Pacientes com problemas auditivos.
Comunicação não verbal
- Se estabelece por meio da postura, expressão facial e linguagem corporal do profissional. Ela pode funcionar como um reforço para a obtenção de um comportamento apropriado da criança.
- Objetivos: Aumentar a eficácia de outras técnicas de abordagem comunicativa; ganhar ou manter a atenção e a cooperação do paciente.
- Indicações: Pode ser usada para todos os pacientes.
- Contraindicações: Nenhuma.
Reforço positivo
- Técnica eficaz em recompensar comportamentos desejados e, assim, fortalecer o retorno desses comportamentos, modulação positiva da voz, expressão facial, elogio verbal e demonstrações físicas apropriadas de afeto por todos os membros da equipe odontológica. Pode-se usar reforçadores não sociais como brinquedos e lembrancinhas.
- Objetivo: Reforçar o comportamento desejado.
- Indicações: Pode ser usada para todos os pacientes.
- Contraindicações: Nenhuma.
Distração
- Técnica de desviar a atenção do paciente do que possa ser percebido como um procedimento desagradável. Dar ao paciente uma pausa curta durante um procedimento estressante pode ser um uso eficaz da distração antes de considerar a aplicação de técnicas mais avançadas de orientação de comportamento.
- Objetivos: Diminuir a percepção dos estímulos desagradáveis; evitar o comportamento do negativo ou de recusa.
- Indicações: Pode ser usada para todos os pacientes.
- Contraindicações: Nenhuma.
Presença/ Ausência materna
- Cooperação durante o tratamento
- Objetivos: Ganhar a atenção do paciente e melhorar a colaboração; evitar o comportamento do negativo ou de recusa; estabelecer papéis apropriados na relação dentista-criança; realizar uma comunicação eficaz entre o CD, a criança e os pais. Minimizar a ansiedade e conseguir uma experiência dental positiva.
- Indicações: Pode ser usada para todos os pacientes.
- Contraindicações: Pais que não têm desejo ou capacidade de dar apoio afetivo (quando necessário).
Inalação com Óxido Nitroso/ Oxigênio
- Técnica segura e eficaz no sentido de reduzir a ansiedade e possibilitar uma aceitação do tratamento de maneira adequada.
Estabilização protetora: contenção
- É a limitação da liberdade de movimentos do paciente, com ou sem sua permissão, a fim de diminuir o risco de ferimento ao permitir a conclusão segura do tratamento. A limitação pode envolver uma outra pessoa, um dispositivo de imobilização do paciente ou uma combinação disso.
- Objetivos: Reduzir ou eliminar o movimento intempestivo; proteger o paciente; a equipe de funcionários, o dentista ou os pais de qualquer ferimento; facilitar a realização do tratamento odontológico de qualidade. 
- Indicações: Falta de maturidade; incapacidade mental ou física; segurança do paciente, CD e equipe e pais; pacientes sedados a fim de reduzir movimentos intempestivos.
- Contraindicações: Pacientes cooperativos não sedados; pacientes com experiências traumáticas antecedentes físicas ou psicológicas; tratamento não emergencial que requeira consultas longas.
Sedação
- Pode ser usada com segurança e eficácia em pacientes incapazes de receber o cuidado odontológico por razões de idade ou da condição mental, física ou médica.
- Objetivos: Manter a segurança e o bem-estar do paciente; minimizar a dor e o desconforto; controlar a ansiedade, trauma psicológico e maximizar o potencial para amnésia; controlar o comportamento e/ou o movimento para permitir a conclusão segura do procedimento, retornar o paciente a um estado de alta segura sob supervisão médica. 
- Indicações: pacientes medrosos, ansiosos, que não podem cooperar devido à falta de maturidade psicológica ou emocional e/ou incapacidade mental, física ou médica.
- Contraindicações: pacientes cooperativos com necessidades odontológicas mínimas; condições médicas que tornariam desaconselhável a sedação.Anestesia geral
Mão sobre a boca
- A utilização da técnica possibilita o tratamento em crianças normais que demonstrem comportamentos desafiadores, histéricos, extremamente não cooperativos e impeditivos da realização do tratamento. Nesta técnica, o CD deve colocar a mão sobre a boca da criança, cuidando para não restringir-lhe a respiração, dizendo em baixo tom, próximo ao ouvido, que para retirar a mão, a criança deve parar de gritar e escutar, pois somente pretende conversar e explicar-lhe o tratamento. Enquanto a criança estiver se recuperando, o profissional não deve fazer menção do ocorrido e o tratamento pode ser continuado. 
- Objetivo: Ganhar a atenção da criança para que ela escute o que o CD está lhe dizendo.
ANAMNESE E EXAME CLÍNICO
- Histórico de aspectos médicos e odontológicos
- Exame clínico geral e intrabucal
- Histórico pré-natal, natal e pós-natal
- Transtornos metabólicos, medicamentos, saúde bucal
- Urgências
- Verificar os dentes presentes
- Exame intrabucal: superfícies dentárias, presença de anomalias, lesões cariosas, defeitos estruturais de esmalte, erosão, atrição, abfração
Anomalia da Forma
- Ocorre na fase de morfodiferenciação da odontogênese (fase de campânula).
- Tipos: Fusão, geminação, dens in dent, taurodontismo e concrescência.
Fusão
- União de dois germes dentários
- 1 dente com duas coroas e duas raízes
Geminação
- 2 coroas e uma raiz
Dens in dent
- Dente invaginado
Taurodontismo
- Aumento do volume da câmara pulpar
Concrescência
- União através do cemento
Anomalia de Número
- Lâmina dentária
- Ocorre na fase de formação dos botões epiteliais primitivos.
- Tipos: Anodontia (parcial ou total) e supranumerários.
Anomalia de Tamanho
- Microdontia e Macrodontia
- Pode ser localizada ou generalizada – nanismo ou gigantismo
- micro: hereditária, síndrome de Down.
Anomalia de Estrutura
- Ocorre durante a amelogênese
- Hipoplasia (ocorre na fase de oposição) – quantitativo
- Opacidade (ocorre na fase de mineralização) – qualitativo
- Fluorose: relacionada à ingestão de fluoreto
Erosão Dentária
- É a perda progressiva de estrutura dentária, em decorrência da exposição crônica a ácidos de origem não bacteriana
- Perda de volume permanente 
- Superfície remanescente se mantém amolecida
- Perda irreversível de estrutura dentária pelo desgaste
EXAMES POR IMAGENS
Indicações para exames radiográficos: 
- Detecção de lesão de cárie
- Alterações no desenvolvimento dentário
- Traumatismos
- A radiografia deve ser indicada apenas após o exame clínico, já que são métodos complementares ao diagnóstico
- A radiografia interproximal é indicada para a determinação da presença/ausência de cárie em esmalte e/ou dentina bem como a sua profundidade. 
- 1 ANO é o intervalo sugerido para a realização do exame radiográfico em crianças com alto risco de cárie
Técnicas radiográficas modificadas
- oclusal (filme adulto) – substitui as periapicais anteriores
- interproximal (filme adulto)
- Radiografias intrabucais para crianças: oclusal, interproximal e periapical.
- Radiografias extrabucais: Panorâmica (sempre após a erupção do 1º dente permanente)
 Intervalo entre os exames radiográficos
	 Faixa etária
	 Baixo Risco
	 Alto risco
	5 anos
	3 anos
	1 ano
	8/9 anos
	3/4 anos
	1 ano
	12/16 anos
	2 anos
	1 ano
DOENÇA PERIODONTAL NA INFÂNCIA
DOENÇAS GENGIVAIS INDUZIDAS POR PLACA
- A gengivite é caracterizada pela presença de inflamação gengival sem perda detectável de osso ou ligamento periodontal, e é comum em crianças.
PERIODONTITE – Agressiva, Crônica e como manifestação de doenças sistêmicas
- As características primárias da periodontite agressiva incluem uma história familiar de perda de osso e ligamento. Pode ser localizada ou generalizada. 
Na periodontite agressiva localizada, os pacientes têm perda de ligamento interproximal em pelo menos dois primeiros molares permanentes e incisivos,
ENDODONTIA EM ODONTOPEDIATRIA
- Teste de sensibilidade pulpar não é recomendado para dentes decíduos, em função de respostas não confiáveis.
- Dentes que apresentarem sinais ou sintomas como história de dor espontânea, fístula, inflamação periodontal não resultante de gengivite ou periodontite, mobilidade incompatível com traumatismo ou período de rizólise, radiolucidez apical ou na região de furca, reabsorções interna ou externa são compatíveis com diagnóstico de pulpite irreversível ou necrose pulpar. Essas características indicam o tratamento endodôntico. 
- Dentes que apresentarem dor provocada com curta duração ou por escovação, aliviada com a remoção do estímulo e uso de analgésicos, são compatíveis com o diagnóstico de pulpite reversível e candidatos ao tratamento para polpa vital, que vão desde o capeamento pulpar indireto até a pulpotomia.
- A exodontia deve ser considerada como opção de tratamento quando o processo infeccioso não puder ser paralisado pelos tratamentos indicados. 
TERAPÊUTICA PULPAR PARA DENTES COM DIAGNÓSTICO DE POLPA SAUDÁVEL OU PULPITE REVERSÍVEL
Proteção do complexo dentino-pulpar: Na parede pulpar de um preparo cavitário, é sugerida a colocação de uma base protetora, com o objetivo de recobrir os túbulos dentinários expostos, agindo como uma barreira protetora entre o material restaurador e o complexo dentinopulpar (minimizar injúrias à polpa). Nestes casos, a colocação de um material que apresente propriedades biofísicas adequadas como o hidróxido de cálcio ou um cimento de ionômero de vidro.
Pode ser feita em dentes com diagnóstico de polpa saudável, em lesões cariosas que atingiram até a metade da espessura da dentina.
- Objetivos: Proservar a vitalidade dental, promover cicatrização pulpar e formação de dentina terciária, e minimizar microinfiltração.
Tratamento pulpar indireto: Procedimento de intervenção mínima realizado em dentes com lesão cariosa ativa profunda. O tecido cariado amolecido e irreversivelmente lesado é removido, e o tecido parcialmente desmineralizado localizado próximo à polpa é mantido para evitar exposição pulpar e coberto por material biocompatível. Hidróxido de cálcio ou óxido de eugenol é colocado sobre o remanescente dentinário afetado para estimular a cicatrização e o reparo. Posteriormente o dente é restaurado com material que o proteja contra microinfiltrações.
- Indicações: Dentes decíduos e permanentes com lesão cariosa profunda, com alteração pulpar reversível.
- Objetivos: Criar um microambiente favorável à remineralização dentinária, à formação de dentina reacional ou terciária e à reparação pulpar. 
- O tratamento pulpar indireto pode ser realizado por meio de três técnicas de intervenção mínima: Escavação gradativa, ART e capeamento indireto.
Capeamento pulpar indireto: Técnica onde se faz a remoção parcial de dentina cariada. A dentina parcialmente desmineralizada remanescente é passível de remineralização. Aplicação de hidróxido de cálcio e posteriormente faz-se a restauração. 
Capeamento pulpar direto: Casos de pequena exposição acidental da polpa durante um preparo cavitário ou após lesão traumática. Aplicação de hidróxido de cálcio ou agregado de trióxido mineral (MTA) na exposição pulpar. O dente é restaurado posteriormente. Em caso de exposição pulpar causada por cárie, o tratamento em questão não é indicado.
Pulpotomia: Amputação da porção coronária da polpa de um dente vital, em situações de exposição pulpar extensa por traumatismo ou durante a remoção de tecido cariado. A polpa radicular vital é mantida e deve ser tratada com um medicamento como hidróxido de cálcio, formocresol (não é biocompatível) ou sulfato férrico, com eletrocauterização e, mais recentemente o MTA ou de proteínas dentinogênicas. A câmara pulpar é preenchida com uma base, e o dente é restaurado posteriormente.
TERAPIA PULPAR PARA DENTESDECÍDUOS E PERMANENTES DIAGNOSTICADOS COM PULPITE IRREVERSÍVEL OU NECROSE PULPAR
Tratamento endodôntico radical: É realizado quando o tecido pulpar radicular está irreversivelmente infectado ou necrótico devido a lesão de cárie ou traumatismo. O teto da câmara pulpar é totalmente removido para se obter acesso apropriado aos canais e eliminar toda a polpa coronária. Para dentes decíduos a pulpectomia é realizada, e os canais radiculares saneados, alargados, desinfectados e preenchidos como material reabsorvível como hidróxido de cálcio, pasta de Guedes-Pinto e o óxido de zinco e eugenol não reforçado. O dente é obturado posteriormente.
Apicificação (fechamento do ápice radicular de dentes permanentes): Remoção do tecido coronário e radicular não vital junto ao final da raiz e preenchimento com hidróxido de cálcio ou MTA. Posteriormente o tratamento endodôntico é completado.
ANTIBIOTICOTERAPIA
Analgésico: Dipirona (1º)
 Paracetamol (2º)
Posologia: Dipirona 500mg -> 1 gota para 2kg ou ½ gota por kg
 -> Dose máxima 20 gotas
 -> 6 em 6 horas 
 -> 3 dias
	Paracetamol 200mg -> 1 gota/ 1 kg
 -> Dose máxima 35 gotas
 -> 6 em 6 horas
	-> 3 dias
-------- Dor leve a moderada
Antiinflamatório: Ibuprofeno (Alivium) (1º)
	Cetoprofeno
Posologia Ibuprofeno 50mg -> 1gota/kg
	-> Dose máxima 40 gotas
	-> 8 em 8 horas
	-> 3 dias
-------- Dor severa
Antibiótico Amoxicilina (1º) Solução oral/ *250mg/5ml
	Azitromicina para alérgicos
-infecção dentária, abcesso, local contaminado
Posologia 50mg/dia/kg
 Tomar 8/8h
 7 dias

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