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AVALIAÇÃO MOTORA + Completa CDF

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�PAGE �108�
CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO – Prof. Dr. VAGNER ROBERTO BERGAMO
Capítulo I
O MÉTODO CINEANTROPOMÉTRICO
1. Fundamentos
	Freqüentemente necessitamos programar uma série de exercícios físicos para um indivíduo ou para um conjunto de pessoas, buscando um objetivo específico, que é em geral definido como a capacitação plena para desenvolver uma determinada atividade ou habilidade motora. Isto ocorre sempre que elaboramos o treinamento de coronarianos, sedentários, escolares ou atletas. Cada um dos participantes destes diferentes grupos possui, no entanto, um conjunto de aptidões e limitações oriundas do seu potencial genético, de atividades físicas prévias ou, até mesmo, de eventuais disfunções orgânicas. Torna-se pois imprescindível que estas qualidades e deficiências sejam diagnosticadas, analisadas, comparadas aos valores-padrão estabelecidos, classificadas e adequadamente orientadas. Este processo, fundamental para a maior eficiência do aprendizado, caracteriza a avaliação funcional.
	Embora o ser humano seja um todo indivisível e não possua compartimentos estanques, é didático e operacional fracionar esta unidade em três grandes seções, que são denominadas variáveis da performance. Entre as várias classificações encontradas na literatura, descreveremos aquela proposta por Astrand e modificada por De Rose que é apresentada no quadro 1.
Quadro 1 - Classificação das Variáveis de Performance, Modificada de Astrand e Rodah
	1. 
	Variável Cineantropométrica
	2.
	Variável Metabólica
	3.
	Variável Neuromuscular
	
	- Proporcionalidade
	
	- Metabolismo aeróbico
	
	- Velocidade de reação
	
	- Composição corporal
	
	- Metabolismo anaeróbico alático
	
	- Força
	
	- Somatotipo
	
	- Metabolismo anaeróbico lático
	
	- Técnica
RIBEIRO, J.P.; LUZARDO. A.; DE ROSE. E.H. Potência Anaeróbica em Indivíduos Treinados e Não Treinados. Revista Brasileira do Esporte. São Caetano do Sul, 1(3):11-15. maio. 1980.
	A razão de ser deste artifício consiste em traduzir o desempenho físico por um conjunto de variáveis mensuráveis e não por fatores aleatórios ou fortuitos que não permitem uma análise científica. A performance passa a ser o somatório da adequação e condicionamento de cada uma destas três variáveis ao tipo de atividade desenvolvida.
	É lógico que não existe uma participação quantitativamente idêntica destes fatores nas diversas modalidades de atividade física. Um maratonista depende sobretudo de sua capacidade de produzir energia aeróbica, enquanto um atleta de saltos ornamentais tem sua performance basicamente determinada pela estruturação e condicionamento da variável neuromuscular. A classificação das modalidades esportivas proposta por Venerando indica a variável predominante e propicia uma excelente orientação para elaborar uma bateria de testes específica (Quadro 2).
Quadro 2 - Classificação das Variáveis de Performance
	1.
	Atividades de Potência Anaeróbica Alática
Lançamentos, saltos e 100m rasos em atletismo, levantamento de peso
	4.
	Modalidades Aeróbicas
5.000m e 10.000 e Maratona, em atletismo
2.000m em remo tiro 
	2.	
	Modalidades Anaeróbicas Láticas
200m rasos em atletismo
400m rasos em atletismo 
100 natação
	5.
	Modalidades Aeróbicas - Anaeróbicas Alternadas
Jogos de equipe: futebol, vôlei, basquete e handebol, jogos de combate: esgrima, judo, boxe e luta
	3.
	Modalidades Aeróbicas - Anaeróbicas Maciças
200m em natação
800m em atletismo 
1500m em atletismo
	6.
	Atividades de Destreza
Ginástica Olímpica, esgrima e saltos ornamentais, equitação, pilotagem, vela e 1.500m em natação
VENERANDO, A. & LUBICH, T. Medicina Dello Sport. Roma. Universo. 1974.
	Uma bateria de testes é caracterizada por um conjunto de medidas. Medir é obter um determinado dado expresso quantitativamente e que constitui, ao se inter-relacionar com outras informações da mesma ordem, a base do sistema de avaliação funcional. Este processo se conclui pela decisão em termos de tipo, intensidade, freqüência e tempo de duração dos exercícios a serem prescritos, visando atingir um determinado objetivo.
	Dois aspectos são importantes nesta sistemática. O primeiro é a caracterização do conjunto de medidas, testes e avaliação como uma atividade-meio e não uma atividade-fim; o segundo caracteriza avaliação como um processo contínuo, que propicia constantemente a realimentação do sistema estabelecido em direção ao produto final desejado. Desta forma, a avaliação vincula-se ao controle e à verificação do produto final obtido.
2. Demarcação dos Pontos Anatômicos
	Para que as medidas antropométricas sejam feitas de forma correta, devem seguir uma metodologia definida internacionalmente, a fim de que os resultados publicados sejam claramente entendidos e possam ser igualmente utilizados por outros autores. Diversas tentativas foram feitas no sentido de padronizar internacionalmente os métodos antropométricos, algumas elaboradas por autores de forma isolada, outras desenvolvidas por grupos de pesquisadores vinculados à instituições ligadas à Educação Física. A Cineantropometria, no entanto, possui técnicas específicas que foram estabelecidas inicialmente para a análise dos atletas participantes dos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976 (Projeto MOGAP). Esta metodologia, desenvolvida por Behnke Jr., Carter, Hebbelinck e Ross, é hoje utilizada universalmente em estudos nesta especialidade para análise de composição corporal, somatotipo e proporcionalidade.
	Inicialmente, define-se uma postura específica chamada posição anatômica, que deve ser assumida pelo indivíduo a ser medido. Arbitrariamente, ela é caracterizada pela postura ereta, a cabeça e os olhos voltados para a frente, os braços caídos ao lado do corpo com a palma das mãos em supino e os pés juntos e orientados também para a frente. Para situar adequadamente a cabeça na posição anatômica foi estabelecido o plano de Frankfurt. Este plano, utilizado sobretudo na determinação do vértex, é gerado a partir de uma linha imaginária que passa pelo ponto mais baixo do bordo inferior da órbita direita e pelo ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo externo correspondente.
	Estando o indivíduo na posição descrita, são determinados os seguintes pontos anatômicos; que servirão como referência para a tomada de medidas antropométricas (figura 1):
Vértex: Localiza-se na parte mais superior do crânio, estando a cabeça posicionada com o plano de Frankfurt horizontalizado em relação ao solo. É usado para determinar estatura e altura sentada.
Acromial: Ponto mais lateral do bordo superior e externo do processo acromial. Esta referência é usada para a determinação do diâmetro biacromial, do comprimento do membro superior e do braço.
Radial: Ponto mais alto do bordo superior e lateral da cabeça do rádio. Usa-se na determinação do comprimento do braço e do antebraço.
Estiloidal: Localiza-se no ponto mais distal da apófise estilóide do rádio. É a referência utilizada para estabelecer o comprimento do antebraço e da mão.
Dactiloidal:	Ponto mais distal da extremidade do dedo médio da mão direita. Utiliza-se na medida da altura total, comprimento do membro superior, envergadura e da mão.
Ileocristal: Ponto mais lateral do bordo superior da crista ilíaca. É a referência utilizada para a medida do diâmetro bi-ileo-cristal e dobra cutânea supra-ilíaca.
Trocantérico: Situa-se no grande trocânter do fêmur, em seu ponto mais alto. Como referência, usa-se na determinação do diâmetro bitrocantérico, do comprimento do membro inferior e da coxa.
Mesofemural: Situa-se entre o ponto médio do trocânter e do côndilo femural. É usado na medida de circunferência e dobra cutânea da coxa.
Tibial: Ponto localizado no bordo superior da tuberosidade medial da tíbia. É usado na medida do comprimento da coxa e da perna.
Maleolar: Situa-se no ponto mais inferior do maléolo tibial. Esta referência é usada para determinar o comprimentoda perna e membro inferior.
Pternial: Ponto mais posterior do calcanhar. Usa-se para medir o comprimento do pé.
Acropodial: Ponto mais anterior dos dedos do pé, que eventualmente poderá ser a extremidade do primeiro ou segundo pododáctilo, dependendo do indivíduo. Usa-se para medir o comprimento do pé.
 
�
Classificação das Medidas Antropométricas
	As medidas cineantropométricas são classificadas a partir de seus expoentes em lineares (L), de superfície (L2), e de massa (L3). Neste capítulo abordaremos apenas as duas primeiras, já que a variável massa é discutida na área de composição corporal.
	Embora cada medida tenha sua metodologia específica, existem algumas regras básicas que devem ser observadas para assegurar a correção do que se determina. Assim, o indivíduo estudado deve estar sempre que possível nu e, evidentemente, descalço. O pleonasmo justifica-se para defesa do método. Entretanto, o rigor científico não é muitas vezes bem compreendido por pessoas ou instituições, e uma veste sumária pode ser a alternativa, desde que não seja usada sobre os pontos anatômicos ou em contato com os equipamentos de medição. O plano base sobre o qual se posiciona o indivíduo ou o equipamento deve estar nivelado. Não devemos esquecer também que o material usado deve ser freqüentemente calibrado e convém ainda que nada ou ninguém perturbe a coleta dos dados, pois um erro feito neste momento dificilmente poderá ser corrigido. A postura do indivíduo será sempre a posição anatômica, salvo quando explicitado de outra forma. O antropômetro e o paquímetro devem ser ajustados sem que haja maior pressão, e sempre colocado perpendicularmente aos pontos anatômicos.
	Medidas Anatômicas: As medidas lineares são divididas, segundo os planos e os eixos em que se encontram, em longitudinais, transversais, ântero-posteriores e circunferências. As dobras cutâneas são, também, medidas lineares. Em geral, seguem o eixo transversal e, eventualmente, o oblíquo. Entretanto, por serem usadas para estimar o percentual de gordura, são descritas no capítulo de composição corporal.
	Medidas Longitudinais: São medidas lineares realizadas no sentido vertical e recebem o nome de alturas. Teoricamente. qualquer ponto do corpo humano pode gerar uma distância ao solo, estando o indivíduo em posição anatômica, caracterizando assim uma variável que permite a análise cineantropométrica. As alturas mais utilizadas na rotina de avaliação são descritas a seguir e apresentadas na figura 2.4.
Estatura: Distância entre o vértex e a região plantar, estando a cabeça com o plano de Frankfurt paralelo ao solo e o corpo na posição anatômica, procurando por em contato com o instrumento de medida as superfícies posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular e região occipital. Esta medida é chamada de estatura e é tomada com o indivíduo em inspiração profunda (apnéia inspiratória), sendo aplicada uma discreta tração na região cervical, destinada a corrigir o achatamento dos discos vertebrais, que são mais acentuados ao final do dia. São feitas três medidas, sendo que entre uma medida e outra o valor não pode ser superior a 5 mm.
Observação: Somente na avaliação de estatura são realizadas três vezes consecutivas, nas demais avaliações uma única medida é suficiente.
	
 Estatura
Precauções Estatura:
o avaliador deve preferencialmente se posicionar a direita do avaliado; 
registrar a hora em que a medida foi realizada;
evitar que o indivíduo se encolha quando o cursor tocar sua cabeça; 
exigir mudança de posição entre uma medida e outra. 
Quadro 2.3. Principais cálculos para avaliação cineantropométrica
	Referência Altura
	Masculina
	Feminina
	Pequena Altura
	130 - 160 cm
	121 - 149 cm
	Média Altura
	161 - 169 cm
	150 - 158 cm
	Grande Altura
	+ de 170 cm
	+ de 159 cm
	Tabela 1. Valores Absolutos (cm) e Porcentagem de Maturação de Altura em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	
	_
	
	
	
	X
	S (
	(%
	X
	S (
	(%
	07
	122,88
	5,91
	71,33
	121,21
	5,54
	75,41
	08
	124,84
	6,01
	72,47
	130,26*
	7,00
	81,05
	09
	131,42
	6,96
	76,29
	133,88
	6,40
	83,31
	10
	137,50
	6,72
	79,82
	137,59
	5,68
	85,61
	11
	140,77
	6,71
	81,72
	146,28*
	6,48
	91,02
	12
	146,93
	6,30
	85,30
	150,07*
	5,51
	93,38
	13
	154,97
	7,42
	89,96
	154,63
	6,17
	96,22
	14
	162,63
	8,59
	94,41
	156,84*
	5,02
	97,59
	15
	165,14
	6,45
	95,87
	160,54*
	7,05
	99,89
	16
	169,99
	8,94
	98,68
	161,00*
	7,06
	100,18
	17
	174,81
	7,95
	101,48
	159,75*
	9,30
	99,40
	18
	172,26
	7,25
	100,00
	160,71*
	5,37
	100,00
	* (p < 0,05) “t” Student
Gráfico 1. Curva de Altura (cm) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
�
Peso: O avaliado deve se posicionar em pé de costas para a escala da balança, com afastamento lateral dos pés estando a plataforma entre os mesmos. Em seguida coloca-se sobre e no centro da plataforma, ereto com o olhar num ponto fixo à frente. No sentido de avaliar grandes grupos, permite-se que o avaliado esteja vestindo apenas calção e camiseta.
Índice de Massa Corporal (IMC)
É determinado pela divisão do peso corporal do indivíduo em quilogramas (kg), pela altura corporal em metros ao quadrado (m2) (GUEDES e GUEDES, 1998).
Quadro 3.2. Valores para o Índice de Massa Corporal de adultos
	Peso
	IMC
	Peso insuficiente
	<18,5
	Normal
	18,5 a 24,9
	Peso excessivo
	25,0 a 29,9
	Obeso I
	30,0 a 34,9
	Obeso II
	35,0 a 39,9
	Extremamente obeso
	
>39,90
Exemplo de como calcular o Índice de Massa Corporal (IMC): 
80kg / 1,80m x 1,80m = 24,69 (Normal)
Apresentamos a seguir o IMC para crianças e jovens, que corresponde ao 25 (sobrepeso) e 30 (obesidade)de adultos (>18 anos) (Cole TJ. Establishing a standard definition for child overweight and obesity worldwide: international survey. Brit Med Jour. May 6, 2000)
 
Idade (anos) Meninos Meninas Meninos Meninas
2 18.4 18.0 20.1 20.1
2.5 18.1 17.8 19.8 19.5
3 17.9 17.6 19.6 19.4
3.5 17.7 17.4 19.4 19.2
4 17.6 17.3 19.3 19.1
4.5 17.5 17.2 19.3 19.1
5 17.4 17.1 19.3 19.2
5.5 17.5 17.2 19.5 19.3
6 17.6 17.3 19.8 19.7
6.5 17.7 17.5 20.2 20.1
7 17.9 17.8 20.6 20.5
7.5 18.2 18.0 21.1 21.0
8 18.4 18.3 21.6 21.6
8.5 18.8 18.7 22.2 22.2
9 19.1 19.1 22.8 22.8
9.5 19.5 19.5 23.4 23.5
10 19.8 19.9 24.0 24.1
10.5 20.2 20.3 24.6 24.8
11 20.6 20.7 25.1 25.4
11.5 20.9 21.2 25.6 26.1
12 21.2 21.7 26.0 26.7
12.5 21.6 22.1 26.4 27.2
13 21.9 22.6 26.8 27.8
13.5 22.3 23.0 27.2 28.2
14 22.6 23.3 27.6 28.6
14.5 23.0 23.7 28.0 28.9
15 23.3 23.9 28.3 29.1
15.5 23.6 24.2 28.6 29.3
16 23.9 24.4 28.9 29.4
16.5 24.2 24.5 29.1 29.6
17 24.5 24.7 29.4 29.7
17.5 24.7 24.8 29.7 29.8
18 25 25 30 30
�
�
�
Conforme os gráficos do CDC, os valores de IMC inferiores ao percentil 5 indicam desnutrição,do 5 ao 85 indicam peso normal, do 85 ao 95 indicam sobrepeso e acima do 95 indicam obesidade.
Baseado nas tabelas do CDC para meninos e meninas, anote nos quadros 3.3 para meninas e 3.4 para meninos, os valores referentes aos índices para desnutrição, peso normal, sobrepeso e obesidade, para as idades de 7 a 18 anos.
Quadro 3.3. Valores de IMC para meninas entre 7 a 18 anos de idade.
	Idade
	Desnutrição 
Abaixo de 5
	Peso Normal
Entre 5 e 85
	Sobrepeso
De 85% a 95%
	Obesidade
Acima de 95
	7
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	18
	
	
	
	
Quadro 3.4. Valores de IMC para meninos entre 7 a 18 anos de idade.
	Idade
	Desnutrição 
Abaixo de 5
	Peso Normal
Entre 5 e 85
	Sobrepeso
De 85% a 95%
	Obesidade
Acima de 95
	7
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	18
	
	
	
	
Sugestão para Leitura:	
Katch, F.I. & McArdle, W.D.. Nutrição, Controle de Peso e Exercício. Editora MEDSI. São Paulo, 1984.
HEYWARD VH; STOLARCZYK LM. Avaliação da composição corporal. Barueri-SP, Editora Manole, 2000.
	
�
 
	Tabela 2. Valores Absolutos (kg) e Porcentagem de Maturação de Peso em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	
	_
	
	
	
	X
	S (
	(%
	X
	S (
	(%
	07
	20,05
	8,96
	32,58
	23,40*
	4,34
	43,57
	08
	24,08
	6,09
	39,13
	27,58*
	5,29
	51,35
	09
	27,38
	8,32
	44,49
	31,02*
	4,56
	57,75
	10
	33,91
	8,57
	55,10
	31,80
	5,20
	59,21
	11
	34,37
	6,06
	55,85
	37,81
	7,16
	70,40
	12
	37,85
	5,08
	61,46
	43,06*
	6,70
	80,17
	13
	42,78
	6,75
	69,52
	47,39*
	5,94
	88,13
	14
	49,76
	7,66
	80,86
	49,40
	8,91
	91,98
	15
	53,83
	8,52
	87,47
	52,58
	8,00
	98,13
	16
	58,09
	10,90
	94,39
	53,78*
	6,73
	100,00
	17
	64,15
	8,87
	104,24
	54,51*
	9,30
	101,49
	18
	61,54
	8,00
	100,00
	53,71*
	6,64
	100,00
	* (p < 0,05) “t” Student
Gráfico 2. Curva de Peso (kg) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
�
Medidas Transversais: Definição ( São medidas lineares realizadas em projeção entre dois pontos considerados, que podem ser simétricos ou não, situados em planos geralmente perpendiculares ao eixo longitudinal do corpo. As medidas podem ser realizadas em ambos os lados do corpo, mas quando o fator tempo para aplicação for considerado, o lado direito deverá ser o escolhido por convenção internacional. Sua aplicação está relacionada com a determinação do peso ósseo e do somatotipo.
	Os DIÂMETROS ÓSSEOS mais utilizados em Cineantropometria são os seguintes (figura 2.5):
Bi Epicôndilo Umeral: Distância entre as bordas externas dos epicôndilos e epitróclea, que são respectivamente os côndilos medial e lateral do úmero, estando o avaliado em pé com o cotovelo e ombro em flexão a 900. As hastes do paquímetro devem estar a 450 em relação a articulação do cotovelo. O avaliador deve posicionar-se à frente do avaliado, devendo delimitar o diâmetro bi-epicôndilo com auxílio dos dedos médios enquanto os indicadores controlam as hastes do paquímetro.
Bi estiloidal Radial: Distância entre as apófises estilóides do rádio e do cúbito. O braço é estendido e a mão dorso flexionada para efetuar a medida.
Bi Côndilo Femoral: Distância entre as bordas externas dos côndilos medial e lateral do fêmur. O avaliado deve estar sentado com a perna e a coxa formando um ângulo de 900 e os pés livres. As hastes do paquímetro são ajustadas à altura dos côndilos em um ângulo de 450 em relação a articulação do joelho, os côndilos são delimitados pelos dedos médios, enquanto os indicadores controlam as hastes do paquímetro.
	Precauções:
Ao se medir, o aparelho não deve ficar frouxo nem fazer pressão excessiva;
Observar a colocação do aparelho em relação ao diâmetro a ser medido;
São feitas três medidas considerando-se a média;
O resultado é dado em cm com precisão de 0,1 cm .
	
� 
Diâmetro do úmero
	
�
Diâmetro do fêmur
Figura 2.5. Diâmetro do úmero e do fêmur
	
�
	Tabela 6. Valores Absolutos (cm) e Porcentagem de Maturação de Diâmetro de Úmero em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	
	_
	
	
	
	X
	S (
	(%
	X
	S (
	(%
	07
	4,97
	0,38
	73,20
	4,97*
	0,58
	82,56
	08
	5,12
	0,35
	75,41
	5,17*
	0,37
	85,88
	09
	5,43*
	0,33
	79,97
	5,48*
	0,37
	91,03
	10
	5,81*
	0,51
	85,57
	5,39*
	0,31
	89,53
	11
	5,66*
	0,38
	83,36
	5,65*
	0,24
	93,85
	12
	6,04*
	0,38
	88,95
	5,75*
	0,30
	95,51
	13
	6,37*
	0,45
	93,81
	5,91*
	0,40
	98,17
	14
	6,39*
	0,44
	94,11
	6,01
	0,30
	99,83
	15
	6,62*
	0,54
	97,50
	6,00
	0,41
	99,67
	16
	6,73*
	0,37
	99,12
	6,05
	0,29
	100,50
	17
	6,72
	0,35
	98,97
	6,00
	0,33
	99,67
	18
	6,79
	0,31
	100,00
	6,02
	0,35
	100,00
	* (p < 0,01) ANOVA one way
Gráfico 7. Curva de Diâmetro de Úmero (cm) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Tabela 7. Valores Absolutos (cm) e Porcentagem de Maturação de Diâmetro de Fêmur em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	
	_
	
	
	
	X
	S (
	(%
	X
	S (
	(%
	07
	7,58
	0,42
	77,82
	7,23*
	0,53
	80,51
	08
	7,78
	0,41
	79,88
	7,68*
	0,47
	85,52
	09
	8,16*
	0,47
	83,78
	8,22*
	0,62
	91,54
	10
	8,66*
	0,74
	88,91
	8,01*
	0,38
	89,20
	11
	8,53*
	0,65
	87,58
	8,30*
	0,48
	92,43
	12
	8,97*
	0,59
	92,09
	8,47*
	0,46
	94,32
	13
	9,22*
	0,54
	94,66
	8,67*
	0,63
	96,55
	14
	9,22*
	0,60
	94,66
	8,86*
	0,44
	98,66
	15
	9,49*
	0,57
	97,43
	9,10
	0,60
	101,34
	16
	9,48*
	0,49
	97,33
	8,89
	0,49
	99,00
	17
	9,72*
	0,54
	99,79
	8,98
	0,56
	100,00
	18
	9,74*
	0,45
	100,00
	8,98
	0,63
	100,00
	* (p < 0,01) ANOVA one way
Gráfico 8. Curva de Diâmetro de Fêmur (cm) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
�
Medidas Circunferenciais ou Perimetrais: As medidas antropométricas de circunferência correspondem aos chamados perímetros. Podem ser definidos como perímetro máximo de um segmento corporal quando medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo. Conforme as diferentes escolas, que utilizam estes tipos de medida, variam os pontos em que elas são tomadas. Os perímetros aparecem no trabalho de quase todos que usaram a referência antropométrica para aferir quer o tipo físico, quer sua correlação com a performance. O Comitê Internacional para a Padronização dos Testes de Aptidão Física padronizou alguns perímetros: perímetro de tórax (normal, inspiratório e expiratório máximo), braço e coxa. Esta padronização, contudo, revela-se insuficiente, pois, como veremos ao analisar o capítulo de Somatotipologia. Abordaremos aqui apenas os perímetros que são utilizados no estudo de proporcionalidade, composição corporal e somatotipo (figura 2.6).
Perímetro da Cintura: É a medida da região abdominal em seu menor perímetro. Deve ser paralelamente ao solo, estando o indivíduo em pé. O avaliador se posiciona de frente para o avaliado.
Perímetro do Abdome: É a medida de região abdominal à altura do umbigo. Deve ser paralelamente ao solo, estando o indivíduo em pé. O avaliador se posiciona de frente para o avaliado.
Perímetro de Quadril: É a medida da circunferência ao nível dos pontos trocantéricos direito e esquerdo, abordando a parte mais proeminente da região glútea. Deve ser feita paralelamente ao solo, estando o indivíduo em pé e o avaliador lateralmente.
Perímetro do Braço: Pode ser estudado com o braço descontraído e na posição anatômica, ou fletido e em contração isométrica máxima. No primeiro caso, considera-se como referência o ponto umeral médio. No segundo caso, o avaliado deve estarem pé, com cotovelo formando ângulo de 900. Com a mão esquerda, segurando internamente o punho direito, de modo a opôr resistência a este. Ao sinal das palavras de comando Atenção! Força! - O avaliado realiza uma contração da musculatura flexora do braço. Devemos procurar medir a maior circunferência estando a fita métrica em um ângulo reto em relação ao eixo do braço. O avaliador posiciona-se postero-lateralmente ao avaliado. Medida utilizada na análise da performance e somatotipo.
Perímetro da Perna: É a medida da maior circunferência da perna direita. Para facilitar a colocação da fita métrica, o indivíduo posiciona-se de pé, afastando levemente as pernas, distribuindo seu peso igualmente nos dois pés. Colocar a fita métrica a altura da panturrilha na sua maior circunferência, de modo que a fita fique perpendicular ao eixo longitudinal da perna. O avaliador deve postar-se à frente do avaliado.
�
	
Circunferência de braço contraído
	
Circunferência de perna relaxada
	
Circunferências - Antebraço, braço e cintura
	
Circunferências - Coxa e perna
Figura 2.6. Alguns dos principais perímetros utilizados em cineantropometria.
	Precauções:
Não utilizar fita muito larga;
Nunca utilizar uma fita elástica ou de baixa flexibilidade;
Cuidado com a compressão exagerada, colocar a fita levemente na maior circunferência;
Não deixar o dedo entre a fita e a pele;
Medir sempre sobre a pele nua;
São feitas três medidas considerando-se a média.
	Sugestão para Leitura:
	MARINS, J.C.B. & GIANNICHI, RS, Avaliação & prescrição de atividade física. Editora Shape, 1996.
	MATSUDO, V.K.R., Testes em ciências do esporte. Gráficos Burti Fotolito Editora Ltda., São Paulo, 1984.
	MOLIN KISS, M.A.P.D., Avaliação em educação física: Aspectos biológicos e educacionais. Editora Manole Ltda., 1987.
	PINTO, J.R., Caderno de Biometria. Universidade Castelo Branco.
	DE ROSE, E.R; PIGATTO,E. e DE ROSE, R.C.F. Cineantropometria, Educação Física e Treinamento Desportivo. Prêmio Liselott 		Diem de Literatura Desportiva, 1981. Ministério da Educação e Cultura, Fundação de Assistência ao Estudante, Rio de 		Janeiro, 1984.
�
Apresentamos a seguir, normas para a proporção entre as circunferências da cintura e do quadril (ICQ).
Normas para a proporção entre Circunferências da Cintura e do Quadril (ICQ) para Homens e Mulheres.
	ICQ = circunferência da cintura em cm / circunferência do quadril em cm
	
Sexo
	
Idade
	Risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares
	
	
	Baixo
	Moderado
	Alto
	Muito Alto
	Homens
	20-29
	<0,83
	0,83-0,88
	0,89-0,94
	>0,94
	
	30-39
	<0,84
	0,84-0,91
	0,92-0,96
	>0,96
	
	40-49
	<0,88
	0,88-0,95
	0,96-1,00
	>1,00
	
	50-59
	<0,90
	0,90-0,96
	0,97-1,02
	>1,02
	
	60-69
	<0,91
	0,91-0,98
	0,99-1,03
	>1,03
	
	Mulheres
	20-29
	<0,71
	0,71-0,77
	0,78-0,82
	>0,82
	
	30-39
	<0,72
	0,72-0,78
	0,79-0,84
	>0,84
	
	40-49
	<0,73
	0,73-0,79
	0,80-0,87
	>0,87
	
	50-59
	<0,74
	0,74-0,81
	0,82-0,88
	>0,88
	
	60-69
	<0,76
	0,76-0,83
	0,84-0,90
	>0,90
�
	
	Tabela 4. Valores Absolutos (cm) e Porcentagem de Maturação de Circunferência de Braço em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	
	_
	
	
	
	X
	S (
	(%
	X
	S (
	(%
	07
	18,75
	1,24
	64,32
	18,24*
	1,74
	70,37
	08
	19,20
	2,31
	65,87
	19,81*
	2,14
	76,43
	09
	20,35
	2,00
	69,81
	21,49*
	2,57
	82,91
	10
	21,76
	2,75
	74,65
	20,52*
	1,99
	79,17
	11
	21,46
	2,01
	73,62
	21,22*
	1,72
	81,87
	12
	23,50
	2,84
	80,62
	22,40*
	1,77
	86,42
	13
	23,87*
	2,51
	81,89
	24,23*
	2,56
	93,48
	14
	24,79*
	2,62
	85,04
	26,17
	2,98
	100,96
	15
	26,47*
	2,96
	90,81
	26,12
	2,51
	100,77
	16
	27,13*
	2,19
	93,07
	26,11
	2,64
	100,73
	17
	28,43*
	2,06
	97,53
	26,10
	1,46
	100,69
	18
	29,15*
	2,16
	100,00
	25,92
	2,56
	100,00
	* (p < 0,01) ANOVA one way
Gráfico 5. Curva de Circunferência de Braço (cm) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
�
	Tabela 5. Valores Absolutos (cm) e Porcentagem de Maturação de Circunferência de Perna em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	
	_
	
	
	
	X
	S (
	(%
	X
	S (
	(%
	07
	24,21*
	1,82
	73,20
	24,00*
	1,50
	82,50
	08
	24,92*
	2,45
	75,41
	25,92*
	2,37
	85,88
	09
	26,89*
	2,51
	75,05
	27,96*
	2,71
	82,50
	10
	27,96*
	3,76
	78,04
	27,27*
	1,74
	80,47
	11
	27,29*
	2,70
	76,17
	28,41*
	2,94
	83,83
	12
	30,06*
	2,89
	83,90
	30,09*
	2,29
	88,79
	13
	30,99*
	2,55
	86,49
	32,06*
	3,44
	94,60
	14
	31,43*
	2,81
	87,72
	33,83*
	2,26
	99,82
	15
	33,22*
	3,33
	92,72
	34,26
	2,66
	101,09
	16
	33,68*
	2,66
	94,00
	33,85
	2,74
	99,88
	17
	35,54*
	2,56
	99,19
	34,29
	2,25
	101,18
	18
	35,83*
	3,01
	100,00
	33,89
	2,93
	100,00
	* (p < 0,01) ANOVA one way
Gráfico 6. Curva de Circunferência de Perna (cm) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
�
Métodos Não Laboratoriais – COMPOSIÇÃO CORPORAL
	Compreende, basicamente, as técnicas antropométricas. O ser humano pode ser descrito com grande precisão através de medidas da sua morfologia externa, tais como alturas, diâmetros, perímetros e dobras. Deutsch e Ross referem em 1978 mais de 800 trabalhos relacionados com a composição corporal, e a maioria deles são equações utilizando uma ou várias medidas antropométricas para determinar o percentual de gordura, e que se fundamentam, sobretudo, na medida da dobra cutânea. Esta medida linear é feita, como já vimos, através de compassos cuja característica é uma pressão idêntica em todas as aberturas. Quando se mede esta variável é essencial caracterizar com exatidão a referência anatômica, além de seguir um procedimento técnico adequado. O compasso é tomado na mão direita, e com a esquerda pinçamos o tecido adiposo entre o polegar e o indicador. As extremidades do compasso são ajustadas, perpendicularmente, a uma distância de cerca de 1cm deste ponto, aguardando-se dois segundos para efetuar a leitura. Em geral toma-se a medida três vezes, utilizando-se o valor médio. As dobras cutâneas são medidas sempre do lado direito, estando o indivíduo na posição anatômica e com a musculatura relaxada.
	Os pontos anatômicos onde são medidas as dobras cutâneas são os seguintes (figura 3.1 e 3.2):
Bíceps: É determinada no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face anterior, na altura da maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps, estando o avaliado na posição ortostática e membro superior em repouso.
Tríceps: É determinada no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face posterior, na distância média entre a bordo súpero-lateral do acrômio e o bordo inferior do �póie�no, estando o avaliado em pé, com os braços relaxados ao longo do corpo.
Subescapular: É determinada no sentido oblíquo, ao eixo longitudinal do corpo, seguindo a orientação dos arcos intercostais, dois cm abaixo do ângulo inferior da escápula, estando o avaliado em pé (ombros descontraídos), com os braços ao longo do corpo.
Supra-Ilíaca: É determinada no sentido oblíquo, ao eixo longitudinal do corpo, dois cm acima da espinha ilíaca-ântero-superior na altura da linha axilar anterior, estando o avaliado em pé.
Peitoral: É determinada no sentido oblíquo ao eixo longitudinal do corpo, tendo como ponto de referência o ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo (homens), e a um terço da distância da linha axilar anterior e a mama.
Axilar Média: É determinada no sentido oblíquo, ao eixo longitudinal do corpo, tendo como ponto de reparo a orientação dos espaços intercostais, localizado na intersecção da linha axilar média com a linha imaginária horizontal que passaria pelo apêndice xifóide, estando o avaliado empé.
Abdominal:	É determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo, dois cm a direita da borda da cicatriz umbilical, com o cuidado de não tracionar o tecido conectivo fibroso que constitui as bordas da cicatriz umbilical, estando o avaliado em pé. É uma medida especialmente difícil em indivíduos obesos, devendo o pesquisador estar seguro de ter incluído todo o tecido adiposo na dobra cutânea.
Coxa: É determinada no sentido do eixo longitudinal do corpo, na face anterior da coxa, no ponto médio entre o trocânter e a tíbia, estando o avaliado em pé, com o membro inferior relaxado.
Panturrilha: É determinada no sentido do eixo longitudinal da perna, na borda medial da tíbia na altura da maior circunferência da perna, procurando o indicador esquerdo definir o tecido celular subcutâneo do músculo adjacente, devendo o avaliado estar sentado, com o joelho em 900 de flexão, tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio no solo. Alguns autores sugerem que o indivíduo �póie o pé direito sobre um bloco de madeira com 15cm de altura para facilitar esta medida.
Peso: O avaliado deve se posicionar em pé de costas para a escala da balança, com afastamento lateral dos pés estando a plataforma entre os mesmos. Em seguida coloca-se sobre e no centro da plataforma, ereto com o olhar num ponto fixo à frente. No sentido de avaliar grandes grupos, permite-se que o avaliado esteja vestindo apenas calção e camiseta.
Precauções – Dobras:
A dobra cutânea é medida entre o polegar e o indicador, procurando-se definir o tecido celular subcutâneo do músculo subjacente;
A borda superior do compasso é aplicada na maioria das dobras a um cm abaixo do ponto de reparo, sendo algumas a dois cm do ponto de reparo;
Recomenda-se aguardar 2 segundos para que toda pressão das bordas do compasso possa ser exercida;
No caso de ocorrer discrepância entre uma medida e as demais, uma nova determinação deve ser feita;
As mensurações devem ser realizadas no hemi-corpo direito do avaliado;
São realizadas três medidas sucessivas no mesmo local, considerando-se a média das três como valor adotado para efeito de cálculo.
Precauções – Peso:
a balança deverá estar calibrada;
a leitura deve ser feita na borda interna da escala;
os cilindros deverão estar bem encaixados no momento da leitura e devem retornar ao ponto zero assim que terminar a pesagem;
recomenda-se que seja calibrada a cada 10 pesagens no caso de avaliação em massa;
verificar o nivelamento do solo sobre o qual se vai ser apoiado a balança;
é feita apenas uma medida que será anotada em kg com aproximação de 0,1kg.
	
�
Panturrilha Medial
	
�
Axilar Média
	
�
Abdominal
	
�
Subescapular
	
�
Tríceps
	
�
Bíceps
	
Apicômetro
	
�
Compasso Científico (CESCORF)
Figura 3.1. Pontos anatômicos para coleta de dobras cutâneas.
 
Figura 3.2. Pontos anatômicos para coleta de dobras cutâneas.
	Sugestão para Leitura:
	MARINS, J.C.B. & GIANNICHI, R.S., Avaliação & prescrição de atividade física. editora Shape, 1996.
	MATSUDO, V.K.R., Testes em ciências do esporte. Gráficos Burti fotolito editora Ltda, São Paulo, 1984.
	DE ROSE, E.H.; DE ROSE, R. C. & PIGATTO, E. Cineantropometria, Educação Física e Treinamento Desportivo. Rio de 		Janeiro: FAE: Brasília: SEED, 1984.
	GUEDES, D.P. & GUEDES, J.E.R.P.. Crescimento, composição corporal e desempenho motor em crianças e adolescentes. 		Editora CLR Balieiro, londrina-Paraná, 1997.
�
	Tabela 3. Valores Absolutos (mm) de Dobras Cutâneas em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	_
	
	_
	
	_
	
	
	X
	3 DC
	X
	7 DC
	X
	3 DC
	X
	7 DC
	
	_
	
	_
	
	_
	
	_
	
	
	X
	S (
	X
	S (
	X
	S (
	X
	S (
	07
	7,54
	4,69
	7,35
	4,00
	7,92
	2,94
	7,69
	2,95
	08
	7,18
	1,99
	6,99
	2,17
	8,81*
	3,85
	8,49
	3,97
	09
	8,14
	4,82
	8,00
	4,69
	9,53
	3,44
	9,34
	3,18
	10
	9,60
	6,65
	9,32
	5,97
	9,22
	2,79
	9,26
	2,99
	11
	8,00
	2,93
	7,61
	2,55
	10,40*
	4,24
	9,74*
	3,67
	12
	7,57
	2,24
	7,12
	2,01
	10,89*
	2,91
	10,36*
	2,55
	13
	7,48
	2,14
	7,10
	3,38
	12,10*
	4,21
	11,64*
	3,79
	14
	7,73
	3,39
	7,03
	2,70
	11,92*
	5,41
	11,37*
	5,08
	15
	8,30
	3,30
	7,78
	3,17
	13,72*
	3,01
	13,36*
	2,95
	16
	8,31
	2,47
	8,03
	3,07
	13,09*
	4,01
	12,51*
	3,80
	17
	8,61
	2,52
	8,25
	2,33
	13,26*
	4,89
	12,74*
	4,87
	18
	7,99
	2,61
	7,61
	2,68
	12,91*
	3,63
	12,14*
	3,40
	*(p < 0,01) “t” Student
	Gráfico 3. Curva de Dobras cutâneas 
	X
	(3DC) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
�
	Tabela 3. Valores Absolutos (mm) de Dobras Cutâneas em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	_
	
	_
	
	_
	
	
	X
	3 DC
	X
	7 DC
	X
	3 DC
	X
	7 DC
	
	_
	
	_
	
	_
	
	_
	
	
	X
	S (
	X
	S (
	X
	S (
	X
	S (
	07
	7,54
	4,69
	7,35
	4,00
	7,92
	2,94
	7,69
	2,95
	08
	7,18
	1,99
	6,99
	2,17
	8,81*
	3,85
	8,49
	3,97
	09
	8,14
	4,82
	8,00
	4,69
	9,53
	3,44
	9,34
	3,18
	10
	9,60
	6,65
	9,32
	5,97
	9,22
	2,79
	9,26
	2,99
	11
	8,00
	2,93
	7,61
	2,55
	10,40*
	4,24
	9,74*
	3,67
	12
	7,57
	2,24
	7,12
	2,01
	10,89*
	2,91
	10,36*
	2,55
	13
	7,48
	2,14
	7,10
	3,38
	12,10*
	4,21
	11,64*
	3,79
	14
	7,73
	3,39
	7,03
	2,70
	11,92*
	5,41
	11,37*
	5,08
	15
	8,30
	3,30
	7,78
	3,17
	13,72*
	3,01
	13,36*
	2,95
	16
	8,31
	2,47
	8,03
	3,07
	13,09*
	4,01
	12,51*
	3,80
	17
	8,61
	2,52
	8,25
	2,33
	13,26*
	4,89
	12,74*
	4,87
	18
	7,99
	2,61
	7,61
	2,68
	12,91*
	3,63
	12,14*
	3,40
	*(p < 0,01) “t” Student
	Gráfico 4. Curva de Dobras utâneas (
	X
	7DC) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
�
8.	Métodos de Fracionamento do Peso Corporal
	Em nosso meio, as técnicas mais utilizadas para fracionamento do peso corporal total são as seguintes:
Fracionamento em dois componentes;
Fracionamento em três componentes;
Fracionamento em quatro componentes.
	Fracionamento em dois componentes: Introduzida pelo LABOFISE no início da década de 70, consistia na utilização da fórmula de Yuhasz, modificada por Faulkner, que determina o percentual de gordura através da equação:
 % gordura (%G) = somatória (() de 4 medidas x 0,153 + 5,783
	Segundo De Rose, as dobras cutâneas da axila e da coxa constituíam-se em fatores de erro, razão pela qual utilizava apenas a subescapular, tricipital, supra-ilíaca e abdominal.
	Assim, medidas estas quatro dobras, é estimado o percentual de gordura (%G) e calculado o peso de gordura (PG) e a massa corporal magra (MCM), assim:
P G = Peso Total (PT) x (%G/100)							
MCM = PT - PG
	Fracionamento em Três Componentes: Também descrita pela equipe do LABOFISE, a partir da modificação proposta por Rocha para a equação do cálculo do peso ósseo (PO) elaborada por Von Dobeln: P O = 3,02 (H2 x R x F x 400)0.712
	Onde:	Peso ósseo é determinado em kg
	H = estatura, expressa em m
	R = diâmetro biestilóide do rádio, expresso em m
	F = diâmetro biepicondiliano do fêmur, expresso em m
	Dois procedimentos são apresentados aqui, sendo o primeiro deles descrito por De Rose e Guimarães para a análise dos atletas escolares brasileiros no projeto ANTROPOJEBS, e o segundo elaborado por Drinkwater a partir da utilização do Modelo e do índice z.
	Fracionamento em Quatro Componentes: A equação básica é a proposta por Matiegka, na qual o peso corporal total (PT) é a soma dos pesos de gordura (PG), ósseo (PO), muscular (PM) e residual (PR):
PT = PG + PO + PM + PR		(I)		Onde:	PT = Peso total		 PM = Peso muscular 			PG = Peso gordura 	
PR = Peso residual			PO = Peso ósseo 
	O peso de gordura é calculadoatravés do percentual determinado pela equação de Faulkner, a partir das dobras de subescápula, tríceps, supra-ilíaca e abdômen. O peso ósseo é estimado pela equação de Von Dobeln modificada por Rocha. O peso residual é estruturado a partir de uma relação proposta por Wurch em relação ao peso corporal total, que é de 24,1% para homens e 20,9% para mulheres. Este tipo de raciocínio é idêntico ao de Matiegka e ao de Drinkwater. Assim teremos:
PR = PT x (24,1 / 100) (masculino) 			Onde:	PR = Peso residual
PR = PT x (20,9 / 100) (feminino) 				PT = Peso total
	O peso muscular é definido pela equação derivada da fórmula básica de Matiegka, sendo conhecidos os pesos de gordura, ósseo, residual e total.
Peso muscular = PT - (PG + PO + PR)
Onde:	Peso muscular em kg 		PO = Peso ósseo
	PT = Peso corporal total 	PR = Peso residual		PG = Peso gordura
 	Como exercício, vamos fracionar o peso corporal de um indivíduo do sexo masculino com as seguintes medidas:
	Peso corporal
	67,3 kg
	Estatura
	174,l cm
	Diâmetros
	Dobras Cutâneas
	Biepicondiliano de úmero
	6,9 cm
	Subescapular
	8,1 mm
	Biestilóidiliano de rádio
	5,6 cm
	tricipital
	5,8 mm
	Biepicondiliano de fêmur
	9,8 cm
	Supra-ilíaca
	5,3 mm
	
	
	Abdominal
	7,9 mm
	Percentual de gordura (% G)
	( 4 dobras = subescapular + tricipital + supra-ilíaca + abdominal
	( = 8,1 + 5,8 + 5,3 + 7,9 = 27,1 mm
	%G = ((4 x 0,153) + 5,783
	%G = (27,10 x 0,15) + 5,78 = (4,14) + 5,78 = 9,93
	%G = 9,93
	Peso de gordura (PG)
	PG = PT x (%G / 10 0) = 67,3 x (9,93 / 100) = 67,3 x (0,0993)
	PG = 6,68 kg
	Peso ósseo (PO)
	PO = 3,02 (H2 x R x F x 400)0.712
	PO = 3.02 (1,7412 x 0,056 x 0,098 x 400)0,712
 	PO = 3,02 (3,03 x 0,056 x 0,098 x 400)0,712
	PO = 3,02 (6,65)0,712 = 3,02 (3,86)
	PO = 11,66 kg
	Peso residual (PR)
	PR = PT x (24,1 / 100) = 67,3 x (0,241) = 16,15
	PR = 16,15 kg
	Peso muscular (PM)
	PM = PT - (PG + PO + PR) = 67,3 - (6,68 + 11,66 + 16,15)
	PM = 67,3 - 34,49 = 32,81
	PM = 32,81kg
	Conclui-se então que o fracionamento do peso corporal de 67,3kg do indivíduo estudado, em quatro componentes, é assim representado por 6,68kg de gordura, 11,68kg de ossos, 32,79kg de músculos e 16,15kg de peso residual ou de outros tecidos.
Quadro 3.1. Padrões de Percentual de Gordura para Homens e Mulheres.
 Níveis Recomendados de Gordura Corporal (%)
	
	Não recomendado
	
Baixo
	
Médio
	
Superior
	Homens
	
	
	
	
	 Adulto jovem
	<5
	5
	10
	15
	 Adulto médio
	<7
	7
	11
	18
	 Idoso
	<9
	9
	12
	18
	Mulheres
	
	
	
	
	 Adulta jovem
	<16
	16
	23
	28
	 Adulta média
	<20
	20
	27
	33
	 Idosa
	<20
	20
	27
	33
FÓRMULA PARA CÁLCULO DA % GORDURA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE AMBOS OS SEXOS 
E ETNIAS DIFERENTES
	Rapazes / Brancos
	Rapazes / Negros
	Pré-púbere
	% Gord.
	1,21 (∑2) – 0,008 (∑2)2 – 1,7
	Pré-púbere
	% Gord.
	1,21 (∑2) – 0,008 (∑2)2 – 3,5
	Púbere
	% Gord.
	1,21 (∑2) – 0,008 (∑2)2 – 3,4
	Púbere
	% Gord.
	1,21 (∑2) – 0,008 ((∑2)2 – 5,2
	Pós-púbere
	% Gord.
	1,21 (∑2) – 0,008 (∑2)2 – 5,5
	Pós-púbere
	% Gord.
	1,21 (∑2) – 0,008 (∑2)2 – 6,8
	
Moças de ambos os aspectos raciais de qualquer nível maturacional, usar a fórmula abaixo
	% Gord.= 1,33 (∑2) – 0,013 (∑2)2 – 2,5
	
Para valores superiores a 35 mm, independente da raça, usar a fórmula abaixo
	Rapazes
	% Gord.
	0,783 (∑2) + 1,6
	Moças
	% Gord.
	0,546 (∑2) + 9,7
�
FICHA INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO 
 Nome:________________________________ RA:_____________ Data________________
	Massa Corporal
	Peso
	
	Índice de Massa Corporal = Peso (kg)
 Estatura(m)2
	
	
	
	Estatura
	
	
	
	
	
	Altura Tronco-cefálica
	
	PVC MENNINOS = – 9,236 + [0,0002708 x (Comprimento Perna xTronco Cefálica)] + [–0,001663 x (IdadexCP)] + [0,007216 (IxTC)] + [0,02292 x (Peso/Estatura)x100]
PVC MENINAS = – 9.376 + [0,0001882 x (Comprimento Perna xTronco Cefálica)] + [0,0022 x (IdadexCP)] + [0,005841 x (IxTC)] – [0,002658 x (IxP)] + [0,07693 x (Peso/Estatura)x100]
	
	
	
	
	CP – comprimento perna (estatura (cm) – altura tronco-cefálica (cm))
TC – comprimento tronco-cefálico (cm) 
I – idade (anos e meses) P – peso (kg) E – estatura (cm)
	
	
Circunferência
	Braço relaxado
	
	Coxa
	
	Equação idade óssea
	
	
	
	
	
	Idade óssea = 11.620 + 7.004 (1) + 1.226.(2) + 0.749 (3) – 0.068 (4) + 0.214 (5) – 0.588 (6) + 0.388 (7)
	
	Braço contraído
	
	Perna
	
	1 = estatura (m); 2 = valor referente ao sexo. Moças =1; rapazes = 0; 3 = idade (anos)
4 = dobra do Triceps (mm); 5 = circunferência do braço corrigida (cm); 
6 = diâmetro do úmero (cm) ; 7 = diâmetro do fêmur (cm)
	
	Punho
	
	Cintura
	
	
	
	Antebraço
	
	Abdômen
	
	
	
	
	
	
	Quadril
	
	
	
	Diâmetro
	Úmero
	
	Peso Ósseo
 PO=3,02 x (Estatura(m)2 x Diâmetro Rádio (m) x Diâmetro Fêmur (m) x400)
 1,72
	
	Rádio
	
	
	
	
	Fêmur
 
	
	
	
	Dobras
	Bíceps
	
	
	
	Peitoral
	
	
	
%
	
	Triceps
	
	BOILEAU (1985) 8-28 idade
%G=1,35 (TR+SE) - 0,012 (TR+SE)² - 2,4
	
	Subescapular
	
	
	
	
	Axilar Média
	
	 6 Dobras cutâneas (DC): Subescapular, tríceps; coxa;
 supra-ilíaca; abdome e peitoral (S6=somatória de todas)
Protocolo de Yuhasz G%= (S6) x 0,095 + 3,64
	
	Supra Ilíaca
	
	
	%
	
	Abdominal
	
	DC Homens (18- 61anos)
= 1,1093800 - 0,0008267(X1) + 0,0000016 (X1)² - 0,0002574 (X3) 
(X1=somatória de peitoral, abdome e coxa; X3= idade em anos)
	
	Coxa
	
	Após achar a Densidade Corporal (DC) substituir na fórmula abaixo
%= [(4,95/Densidade Corporal) - 4,50] x100 (fórmula de Siri)
	%
	
	Panturrilha
	
	DC Mulheres (18-55 anos)
= 1,0994921 - 0,0009929(X2) + 0,0000023 (X2)² - 0,0001392 (X3) 
X2=somatória de tríceps, supra-ilíaca e coxa, X3= idade em anos)
	Peso Residual
ou
Viseral
	PR ♀ = PT x (20,9 / 100) = x (0,209) 
	 Kg 
	
	PR ♂ = PT x (24,1 / 100) = x (0,241) 	 
	 kg
	Peso Ideal (*)
	Peso Ideal (♂) = ((Altura (cm) / 2,539) x 4,0 – 128) x (0,453) + (10% Circunferência Pulso > 17,7 )
	 Kg 
	
	Peso Ideal (♀) = ((Altura (cm) / 2,539) x 3,5 - 108) x (0,453) + (10% Circunferência Pulso > 16,5) 
	 kg
	Cálculo da % de gordura Desejada
	Peso Ideal (PI) = Massa Corporal Magra = MCM = _____ 
 1 – % desejada (20%) 1 – 0,20 0,80
		 kg
Obs.:Para o cálculo do Peso Ideal (PI), primeiro você deve calcular a massa corporal magra, depois determinar qual é ao % de gordura ideal para a pessoa. Após determinar a % de gordura ideal, utilizar o valor em% e subtrair de 1. O valor encontrado será o divisor da Massa Corporal. O peso ideal pode ser encontrado também pela fórmula do Peso Ideal (*)
�
DISCIPLINA DE CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO
FICHA PARA CÁLCULO INDIVIDUAL DO PESO RELATIVO
 FICHA INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO – DISCIPLINA DE CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO
 Nome:________________________________________ RA:_____________ Data________________
Percentual de gordura Adulto (% G)
	( 4 dobras = subescapular + tricipital + supra-ilíaca + abdominal
	( = _____ + _____ + _____ + ______ = (4______ mm
	%G = ((4 x 0,153) + 5,783
	%G = (______ x 0,153) + 5,78 = _______%G
	 
	Peso de gordura (PG)
	PG = PT x (%G / 100) = _____ x (_____ / 100) = PG = ______kg
	Peso ósseo (PO)
	PO = 3,02 (Estatutra(m)2 x Diâmetro Rádio (m) x Diâmetro Fêmur (m) x 400)
							1,72
	PO =3.02 (_______x _____x _____ x 400)	 PO = _______ kg
					1,72
 	Peso residual (PR)
	PR ♀ = PT x (20,9 / 100) = ______ x (0,209) = 	 	PR = _______ kg 
	PR ♂ = PT x (24,1 / 100) = ______ x (0,241) = 	 	PR = _______ kg 
	Peso muscular (PM) 
	
PM = PT - (PG + PO + PR) = _____ - (_____ + ______ + ______)
	PM = _____ - ______ = 					 	PM = _______ kg
	
Massa Corporal Magra
MCM = PT – PG 
MCM = ________ - ______ =________kg
Peso Ideal (♂) = ((Altura (cm) / 2,539) x 4,0 – 128 x (0,453) + (10% Circunferência Pulso > 17,7 )
Peso Ideal (♀) = ((Altura (cm) / 2,539) x 3,5 - 108 x (0,453) + (10% Circunferência Pulso > 16,5) 
Peso Ideal (PI) = 		 MCM = MCM = MCM
				1 – % desejada (20%) 1 – 0,20 0,80
�
 FICHA INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO – 
DISCIPLINA DE CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO
 Nome:________________________________ RA:_____________ Data________________
 	
Classificação PESSOAL 				Classificação - REFERÊNCIA
Figura 4. Valores obtidos com base na coleta de dados
 FICHA INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO – DISCIPLINA DE CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO
 Nome:______________________________________ RA:_____________ Data__________
Classificação – REFERÊNCIA 	 Classificação PESOAL
Figura 4. Valores obtidos com base na coleta de dados
 
�
 
FICHA INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO – CÁLCULO SOMATOTIPO
DISCIPLINA DE CRESCIMENTO E DESEMPENHO FÍSICO
 Nome:________________________________ RA:_____________ Data________________
ENDOMORFO
1º passo: soma (() das dobras cutâneas tricipal, subescapular e suprilíaca (mm) 
2º passo: corrigir a somatório das dobras ((c) – usar a fórmula abaixo
(c = ( x 170,18 / Estatura (resultado colocar nos parênteses)
3º passo: calcular o componente endomorfo – usar fórmula abaixo
Endo = - 0,7182 + 0,1451((c ) – 0,00068((c )² + 0,0000014((c )³ 
Endo = - 0,7182 + 0,1451( ) – 0,00068( )² + 0,0000014( )³
MESOMORFO
1º passo: corrigir o perímetro do braço e da perna
Fórmula: circunferência do braço contraído em cm MENOS dobras cutâneas do tríceps em cm (transformar os valores em mm para cm = dividir por 10) 
Fórmula: circunferência do perna cm MENOS dobras cutâneas do panturrilha em cm (transformar os valores em mm para cm = dividir por 10) 
2º passo: substituir os dados na fórmula.
Meso = 0,858(U) + 0,601(F) + 0,188(B) + 0,161(P) – 0,131(E) + 4,50 
Onde: U – úmero cm; F – fêmur cm; B – braço corrigido cm; P – perna corrigida cm; E – estatura em cm
Meso = 0,858( ) + 0,601( ) + 0,188( ) + 0,161( ) – 0,131( ) + 4,50 
ECTOMORFO
Índice Ponderal (IP) = E / 3√p
E: estatura em cm
P peso em kg
se o índice ponderal for maior 40,75 o grau de ecto = 0,732 (IP) – 28,58 se o índice ponderal for maior 38,25 e menor ou igual 40,75 o grau de ecto = 0,463 (IP) – 17,63
se o índice ponderal for menor ou igual 38,25 o grau de ecto = 0,1
IP maior que 40,75 = 0,732 ( ) – 28,58
IP for maior 38,25 e menor ou igual 40,75 = 0,463 ( ) – 17,63
IP menor ou igual 38,25 o grau de ecto = 0,1
�
	AVALIAÇÃO MOTORA
MEDIDAS DA POTÊNCIA ANAERÓBICA
Victor keihan R. Matsudo
1. INTRODUÇÃO 
A principal fonte de energia nos exercícios de pequena duração é de origem anaeróbica. Nas atividades de "curtíssima" duração, ou seja, com até 10 segundos, a energia provém principalmente dos estoques de ATP-CP, sendo este mecanismo metabólico denominado de anaeróbico alático. Portanto, são exemplos de eventos "anaeróbicos aláticos" as provas de salto em altura, extensão, triplo e com vara, o arremesso de peso, os lançamentos de disco, dardo e do martelo, modalidades de saltos ornamentais, halterofilismo, assim, como todo início de eventos esportivos de qualquer duração. 
Nas atividades de "curta" duração, ou seja, com duração em torno de 40 segundos, a energia provém principalmente do metabolismo do glicogênio estocado, sem participação significante do oxigênio, sendo um mecanismo denominado de "anaeróbico lático". Assim, são exemplos de eventos "anaeróbicos láticos" a prova de 400 m, com e sem barreiras, as provas de 100 m nos diferentes estilos da natação, bem como os períodos de 30 a 60 segundos iniciais de exercícios de qualquer duração. 
Esta variável quando relacionada pelos resultados absolutos em escolares e jovens atletas, apresenta maturação precoce, sendo encontrado para as escolares, já aos 7 anos de idade 85% de sua maturação final e 104,8 aos 13 anos de idade, enquanto que para os jovens atletas, aos 13 anos encontramos 96,6% da maturação. Esses valores altos mesmo no período pré-púbere, provocou interesse em alguns pesquisadores entre eles, BAR-OR (1988). 
Esse autor constatou que mesmo quando a capacidade anaeróbica era expressa por quilograma de peso corporal, apresentava valores nitidamente mais baixo que a de grupos mais velhos. 
Através da aplicação de um teste anaeróbico (Wingate) em uma criança de 8 anos, encontrou uma produção de apenas 45-50% de força mecânica produzida por um menino de 14 anos de idade. Quando corrigido pelo peso corporal o valor foi ainda baixo, 65-70%. 
Pelo método da biópsia muscular verificou-se que, a concentração de ATP, CP e glicogênio no músculo em repouso das crianças são os mesmos, ou apenas levemente menores que aqueles dos adultos jovens, ERIKSSON (1980). Contudo, a não diferença relacionada à idade no índice de utilização do ATP ou CP, não corresponde ao índice de utilização de glicogênio, que está bastante diminuído na criança. O reflexo dessa diminuição na utilização do glicogênio reflete no índice de produção de lactato no músculo que é de 65-70% em meninos de 13 a 15 anos de idade, em comparação a concentração atingida por adultos durante o exercício máximo, ERIKSSON (1974). 
Crianças menores atingem níveis de lactato muscular e níveis de atividade de fosfofrutoquinase mais baixos comparados com adultos, sendo que a enzima fosfofrutoquinase é considerada limitada na glicose. Esses achados sugerem que a produção de lactato no músculo está relacionado ao nível de maturação sexual de meninos pubescentes, portanto, essa variável apresenta maturação tardia, contrário ao que se pensava. 
Este fato é apenas uma indicação adicional de que as crianças são menos adequadas para tarefas anaeróbicas, especialmente aquelas dependentes do seu índice de glicólise. 
MARGERKURTH (1988), citado por MATSUDO (1988) et alli, revelou que as correlações entre os testes de Wingate e 40 segundos aumenta significativamente quando corrigido pelo peso corporal deste último. A curva de percentual de maturação funcional foi corrigida pelo peso corporal (peso x distância/40 seg.), permitindo concluir que a maturação do processo anaeróbico, quando medido pelo teste de 40 segundos, evidencia picos de aceleração na fase pubertária, contrário quando utilizado o valor absoluto, onde o pico de aceleração ocorre na fase pré-púbere. 
Apesar desta variável ser muito solicitada em treinamento tanto físico quanto técnico-tático, pesquisa recente KOKUBUN e DANIEL (1992), mostrou pouca relação com a prática do basquetebol. 
Vemos assim que a potência anaeróbica é um importante fator metabólico, da aptidão física geral e por conseguinte, sua avaliação tem merecido a atenção de muitos pesquisadores. Assim, nos últimos anos diversos métodos foram desenvolvidos sendo que neste capítulo apenas mencionaremos aqueles que apresentam maior adequação às condições de trabalho no Terceiro Mundo. 
2. DESCRIÇÃO DOS TESTES
I - TESTE DE CORRIDA DE 40 SEGUNDOS (POTÊNCIA ANAERÓBICA LÁTICA) 
A - Objetivo: Medir indiretamente a potênciaanaeróbica total (alática + lática). 
B - Material: 1) Pista de atletismo demarcada metro a metro, ou pelo menos de 10 em 10 metros; 
2) 2 cronômetros (precisão de segundos); 
3) folha de protocolo; 
4) apito (opcional). 
C - Procedimentos: O avaliador principal (A) munido de um cronômetro orientará o avaliado sobre o objetivo do teste que é percorrer correndo a maior distância possível no período de 40 segundos. Com as palavras "Atenção! Já!!" dará início ao teste acionando concomitantemente o cronômetro e andando em direção ao avaliador auxiliar (B) que estará posicionado em um ponto médio entre 200 e 300 metros munido de um cronômetro. Esse cronômetro auxiliará o posicionamento do avaliador B o mais próximo possível do avaliado no momento dos quarenta segundos, fato que será anunciado pelo avaliador principal (A), com as palavras "Atenção! Já!!". Nesse instante o avaliador auxiliar (B) deverá observar o último pé que estará em contato com o solo e esse ponto deverá ser assinalado como ponto de referência. Com auxílio de uma trena, quando a pista estiver demarcada de 10 em 10 metros, ou apenas pela visualização direta, quando a pista for marcada de metro em metro, determinaremos a distância percorrida, com precisão para o último metro, ou seja, se a distância percorrida foi de 243 m e 40 cm o resultado para efeitos de cálculo será de 243 m. 
D - Precauções: 
1) Podemos permitir o aquecimento particularmente dos avaliados que estão acostumados a esse procedimento. Observar, no entanto, os dois minutos de repouso entre o final do aquecimento e o início do teste. 
2) O teste também poderá ser feito com um só cronômetro. Nesse caso, o avaliador principal ficará com o mesmo e na altura dos 30 segundos anunciará o momento com a palavra "TRINTA!". Essa mesma conduta pode ser usada rotineiramente para melhor orientação do avaliador auxiliar e do avaliado. 
3) As condições de temperatura devem ser anotadas, sendo que cuidados especiais devem ser tomados quando a temperatura estiver abaixo de 150C ou acima de 250C. 
4) Devemos também observar as condições do vento, sendo que os ventos transversais à pista não tem tantos efeitos negativos como os longitudinais, particularmente quando atingirem velocidades superiores a 5m/segundo. 
5) O teste somente deve ser administrado na forma individual. 
6) O exame médico é um pré-requisito recomendável. 
7) Ao final do teste o avaliado não deve interromper bruscamente a corrida. 
8) Quando as condições permitirem alguns procedimentos podem ser acrescentados como um maior número de avaliadores, o uso de intercomunicadores ("walkie-talkie") e bandeiras de saída. 
TESTE DE LACTACIDEMIA 
A utilização da lactacidemia é bem difundida nos países desenvolvidos, no Brasil representa uma realidade quase que restrita aos centros de pesquisa em Fisiologia do Esforço, sendo praticamente inexistente nos locais de treinamento de forma sistemática. 
Objetivo: O teste de lactacidemia mede a concentração de ácido lático no sangue após um determinado esforço e permite ao avaliador diagnosticar a curva de formação do lactato de acordo com a intensidade que está sendo proposta ao avaliado. Desta forma, é possível estabelecer uma relação entre esforço e participação do metabolismo anaeróbico lático, trazendo informações extremamente úteis para o planejamento de um treinamento ou para a elaboração de uma estratégia durante uma competição. 
A dosagem do ácido lático é, normalmente, realizada através da coleta de uma pequena quantidade de sangue arterializado no lóbulo da orelha. O ideal é haver um intervalo entre 2 e 4 minutos após o esforço, visando obter a melhor curva de dosagem, uma vez que o ácido lático, formado no interior da célula, necessita de algum tempo para ser removido, facilitando assim sua detecção. O protocolo de realização do teste de lactacidemia ainda requer uma série de cuidados na preparação da pele, manuseio do reagente e utilização do aparelho dosador (Kiss, 1987). 
O protocolo de testagem, normalmente compreende o registro do ácido lático em repouso (inferior a 2 mMol/l). Quando se submete o avaliado a um esforço, com aumento gradual de intensidade e interrupção para dosagem da quantidade de lactato em cada estágio, estabelece-se a curva de intensidade que poderá estar correlacionada com a freqüência cardíaca ou ao percentual de trabalho em VO2 max empregado. 
De uma maneira geral, Kinderman segundo Kiss (1987), considera dois valores de referência para uma prescrição de treinamento: o limiar aeróbico, com a concentração de lactato corresponde a uma concentração de 4 mMol/l. O segundo referencial permite a dosificação do exercício com uma maior ou menor participação do sistema anaeróbico, informação extremamente útil para uma perfeita elaboração de um treinamento. O gráfico a seguir apresenta, de forma ilustrativa, o comportamento da curva de lactato durante um exame de lactacidemia. 
�
Figura 2 - Representação gráfica de um teste de lactacidemia. 
	Tabela. Valores Absoluto (m) e Porcentagem de Maturação de Potência Anaeróbia (kg.m.seg-1) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
	Idade
	Homens
	Mulheres
	
	_
	
	
	_
	
	
	
	X
	S (
	(%
	X
	S (
	(%
	07
	178,03*
	12,24
	68,04
	166,42
	11,91
	82,76
	08
	191,95*
	19,37
	73,35
	169,50
	12,89
	84,29
	09
	197,29
	13,72
	75,39
	186,42
	17,50
	92,70
	10
	200,21*
	17,01
	76,51
	189,93
	10,52
	94,45
	11
	203,34*
	19,24
	77,71
	195,09
	24,33
	97,02
	12
	213,15*
	19,37
	81,46
	195,82
	18,16
	97,38
	13
	221,48*
	15,93
	84,64
	201,78
	25,79
	100,34
	14
	230,29*
	23,23
	88,00
	204,35
	20,11
	101,62
	15
	246,54*
	12,76
	94,22
	202,16
	18,96
	100,53
	16
	250,70*
	16,56
	95,80
	197,29
	15,64
	98,11
	17
	240,20*
	17,32
	91,79
	197,12
	10,01
	98,02
	18
	261,67*
	19,85
	100,00
	201,09
	10,98
	100,00
	* (p < 0,01) “t” Student (% = m.kg.seg-1)
Figura. Curva de Potência Anaeróbia (m) em escolares brasileiros (MATSUDO, 1992).
Conceitos Estatísticos Básicos
As medidas e observações fornecem informações quantitativas sobre crescimento, maturação e estágio de desempenho e/ou progresso da criança ou grupo de crianças. Essa informação, por sua vez, deve ser reduzida e avaliada, portanto, isso pode ser utilizado para o entendimento dos conceitos básicos do desenvolvimento humano. Para esse fim, os conhecimentos básicos estatísticos são essenciais. A seguir estão breves definições sobre os conceitos estatísticos mais comumente utilizados.
Média – a média para uma determinada variável (por exemplo, uma dimensão corporal ou grande desempenho) em uma amostragem de crianças é calculada pela soma dos resultados de todas as crianças e dividindo-os pelo número de amostragem.
Desvio-padrão – o desvio-padrão é a medida de dispersão dos resultados individuais pela média.É um parâmetro útil para quantificar a variabilidade ou a diferença individual em uma amostragem de crianças. O desvio-padrão é expresso nas mesmas unidades nas quais os estudos são realizados. O significado de mais ou menos um desvio-padrão incide sobre cerca de 68% dos indivíduos da amostragem; significado de mais ou menos dois desvios-padrão inclui cerca de 95% dos indivíduos de uma amostra.
�
Teste de Hipótese
	“Será que minha equipe melhorou O VO2 máximo absoluto (l/min) e relativo (ml.kg-1.min-1) durante esta temporada?”
	“Será que o VO2 máximo de meus alunos é maior que a dos alunos de outro colégio?”
	O objetivo do teste de hipótese é o de comparar duas médias e determinar se a diferença existente entre elas é significativa ou produto de um erro amostral, ou então mera casualidade.
	1o. Caso:- O professor do colégio A deseja comparar os resultados médios dos alunos do seu colégio no teste de Vai e Vem, com os resultados encontrados pelo professor do colégio B, tendo as amostras o mesmo número de participantes;
FÓRMULA -1
1o. Passo: Cálculoda razão “t”.
2o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
	gl = N1 + N2 - 2			0,05 =				0,01 =
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
Valores de "t" aos níveis de significância de 0,05 e 0,01
	Gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	01
	12,702
	63,657
	09
	2,262
	3,250
	17
	2,110
	2,898
	25
	2,060
	2,787
	02
	4,303
	9,925
	10
	2,228
	3,169
	18
	2,101
	2,878
	26
	2,056
	2,779
	03
	3,182
	5,841
	11
	2,201
	3,106
	19
	2,093
	2,861
	27
	2,052
	2,771
	04
	2,771
	4,604
	12
	2,179
	3,055
	20
	2,086
	2,845
	28
	2,048
	2,763
	05
	2,571
	4,032
	13
	2,160
	3,012
	21
	2,080
	2,831
	29
	2,045
	2,756
	06
	2,447
	3,707
	14
	2,145
	2,977
	22
	2,074
	2,819
	30
	2,042
	2,750
	07
	2,365
	3,499
	15
	2,131
	2,947
	23
	2,069
	2,807
	40
	2,021
	2,704
	08
	2,306
	3,355
	16
	2,120
	2,921
	24
	2,064
	2,797
	60
	2,000
	2,660
	
	120
	1,980
	2,617
�
	2o. Caso:- O técnico de voleibol deseja comparar o resultado médio do teste de Vai e Vem com o resultado médio apresentado no mesmo teste por uma equipe de basquetebol, tendo a amostra número diferentes de participantes;
FÓRMULA - 2
1o. Passo: Cálculo da razão “t”.
2o. Passo: Determinar o valor de “t” na tabela.
	gl = 	N1 + N2 – 2			0,05 = 			0,01 =
3o. Passo: Comparar a razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
Valores de "t" aos níveis de significância de 0,05 e 0,01
	Gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	01
	12,702
	63,657
	09
	2,262
	3,250
	17
	2,110
	2,898
	25
	2,060
	2,787
	02
	4,303
	9,925
	10
	2,228
	3,169
	18
	2,101
	2,878
	26
	2,056
	2,779
	03
	3,182
	5,841
	11
	2,201
	3,106
	19
	2,093
	2,861
	27
	2,052
	2,771
	04
	2,771
	4,604
	12
	2,179
	3,055
	20
	2,086
	2,845
	28
	2,048
	2,763
	05
	2,571
	4,032
	13
	2,160
	3,012
	21
	2,080
	2,831
	29
	2,045
	2,756
	06
	2,447
	3,707
	14
	2,145
	2,977
	22
	2,074
	2,819
	30
	2,042
	2,750
	07
	2,365
	3,499
	15
	2,131
	2,947
	23
	2,069
	2,807
	40
	2,021
	2,704
	08
	2,306
	3,355
	16
	2,120
	2,921
	24
	2,064
	2,797
	60
	2,000
	2,660
	
	120
	1,980
	2,617
�
3o. Caso: O técnico de futebol de salão deseja comparar os resultados médios de um teste Vai e Vem, realizado pela sua equipe no início da fase de treinamento (1o. teste) e após 2 meses de treinamento (2o. teste).
FÓRMULA -3
	
		
		
	
1o. Passo: Cálculo do desvio padrão da diferença.
2o. Passo: Cálculo da razão “t”.
	
	t = 
3o. Passo: Determinação do valor de “t” na tabela.
		g1 = N - 1		0,05 =			0,01 =		
4o. Passo: Comparação da razão “t” (calculado) com o valor de “t” tabelado.
Valores de "t" aos níveis de significância de 0,05 e 0,01
	Gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	gl
	0,05
	0,01
	01
	12,702
	63,657
	09
	2,262
	3,250
	17
	2,110
	2,898
	25
	2,060
	2,787
	02
	4,303
	9,925
	10
	2,228
	3,169
	18
	2,101
	2,878
	26
	2,056
	2,779
	03
	3,182
	5,841
	11
	2,201
	3,106
	19
	2,093
	2,861
	27
	2,052
	2,771
	04
	2,771
	4,604
	12
	2,179
	3,055
	20
	2,086
	2,845
	28
	2,048
	2,763
	05
	2,571
	4,032
	13
	2,160
	3,012
	21
	2,080
	2,831
	29
	2,045
	2,756
	06
	2,447
	3,707
	14
	2,145
	2,977
	22
	2,074
	2,819
	30
	2,042
	2,750
	07
	2,365
	3,499
	15
	2,131
	2,947
	23
	2,069
	2,807
	40
	2,021
	2,704
	08
	2,306
	3,355
	16
	2,120
	2,921
	24
	2,064
	2,797
	60
	2,000
	2,660
	
	120
	1,980
	2,617
	
POSTO PERCENTIL
Proposta de uma forma de Classificação para os Resultados
Sandra Caldeira
	Percentis – um percentil é uma unidade em uma escala de 1 a 100. Um dado percentil estabelece a porcentagem de indivíduos que estão abaixo dele. Por exemplo, uma criança que tenha uma estatura no 90º percentil para crianças da mesma idade e sexo é mais alta que 90% das crianças para mesma idade e sexo. Porém, parece razoável admitir que os valores correspondentes entre os percentis 25 e 75 possam ser os almejados em análises individuais futuras. Para aquelas crianças e aqueles adolescentes que apresentarem espessuras de dobras cutâneas ente os percentis 75 e 90, ou, entre os percentis 25 e 10, recomenda-se intervenção por meio de procedimentos que venham a inibir, respectivamente, um maior aumento ou uma diminuição mais acentuada na quantidade de gordura corporal. E, ainda, valores de espessura das dobras cutâneas localizadas acima do percentil 95 ou abaixo do percentil 5 sugerem que sejam dadas prioridades quanto ao encaminhamento a uma avaliação clínica para se alcançar um diagnóstico mais criterioso e confiável quanto à obesidade e à magreza.
Os dados de referência são normalmente apresentados como várias curvas, representando percentis diferentes, para acomodar a faixa de variabilidade de individual normal. A mediana, ou 50° percentil, aproxima-se da média. Cinquenta por cento das crianças em uma amostragem estão acima desse ponto, e 50% estão abaixo dele. As faixas de percentis para os dados de referência são bastante amplas. As utilizadas nos Estados Unidos para crianças incluem os 5°, 10°, 25°, 50°, 75°, 90° e 95° percentis. Se um menino tem uma estatura no 5° percentil, isto significa que 95% dos meninos em sua faixa etária são mais altos que ele. Uma menina com uma estatura no 90° percentil de sua faixa etária é mais alta que 90% das meninas.
Os percentis tem uma utilidade considerável na avaliação do estado de crescimento das crianças. Uma menina cuja estatura está no 50° percentil para sua idade, mas cujo peso está no 75° percentil, tem peso excessivo para sua estatura. Ela é, provavelmente, uma criança robusta. Inversamente, um menino cuja estatura e peso estão, ambos, no 10° percentil para sua faixa etária é proporcionalmente pequeno. Os percentis dessa criança, no entanto, não informam se ele é geneticamente pequeno ou se tem um problema de crescimento. Para isso, seriam necessários exames clínicos mais detalhados.
	“Realizei 35 abdominais em 1 minuto”. Qual será minha classificação? Esta pergunta normalmente é feita por todos aqueles que são submetidos a uma avaliação. Como respondê-la é a preocupação comum de professores de educação física, técnicos desportivos e profissionais que atuam nas diversas áreas de atividade física. O objetivo deste trabalho é propor a utilização de um método estatístico-Porsto Percentil como solução para tais situações. Os postos percentis são os melhores indicadores de posição real do indivíduo em sua classe e podem ser determinados utilizando-se a média e o desvio padrão dos resultados encontrados pelo grupo em, estudo, de acordo com o seguinte procedimento
�
	Fórmula para classificar os escores derivados de percentis para variáveis de desempenho motor
	P5 = 1,64 x dp - média
P95 = 1,64 x dp + média
P99 = 3,00 x dp + média
	P10 = 1,38 x DP - média
P90 = 1,38 x dp + média
	P25 = 0,67 x dp - média
P75 = 0,67 x dp + média
	dp = desvio padrão da referência média =média da referência
	Delta % (Maturação Funcional) = valor médio de cada idade / valor médio dos 18 anos
Estimativas de média , desvio padrão e distribuição de percentis dos resultados do teste IVC/2 (cm) administrado em crianças e adolescentes do sexo masculino.
	Faixa etária
	Média
	Desvio padrão
	Delta %
	P5
	P10
	P25
	P50
	P75
	P90
	P95
	P99
	07
	178,03
	12,24
	68,04
	
	
	
	178,03
	
	
	
	
	08
	191,95
	19,37
	73,35
	
	
	
	191,95
	
	
	
	
	09
	197,29
	13,72
	75,39
	
	
	
	197,29
	
	
	
	
	10
	200,21
	17,01
	76,51
	
	
	
	200,2111
	203,34
	19,24
	77,71
	
	
	
	203,34
	
	
	
	
	12
	213,15
	19,37
	81,46
	
	
	
	213,15
	
	
	
	
	13
	221,48
	15,93
	84,64
	
	
	
	221,48
	
	
	
	
	14
	230,29
	23,23
	88,00
	
	
	
	230,29
	
	
	
	
	15
	246,54
	12,76
	94,22
	
	
	
	246,54
	
	
	
	
	16
	250,70
	16,56
	95,80
	
	
	
	250,70
	
	
	
	
	17
	240,20
	17,32
	91,79
	
	
	
	240,20
	
	
	
	
	18
	261,67
	19,85
	100,00
	
	
	
	261,67
	
	
	
	
Estimativas de média , desvio padrão e distribuição de percentis dos resultados do teste IVC/2 (cm) administrado em crianças e adolescentes do sexo feminino.
	Faixa etária
	Média
	Desvio padrão
	Delta %
	P5
	P10
	P25
	P50
	P75
	P90
	P95
	P99
	07
	166,42
	11,91
	82,76
	
	
	
	166,42
	
	
	
	
	08
	169,50
	12,89
	84,29
	
	
	
	169,50
	
	
	
	
	09
	186,42
	17,50
	92,70
	
	
	
	186,42
	
	
	
	
	10
	189,93
	10,52
	94,45
	
	
	
	189,93
	
	
	
	
	11
	195,09
	24,33
	97,02
	
	
	
	195,09
	
	
	
	
	12
	195,82
	18,16
	97,38
	
	
	
	195,82
	
	
	
	
	13
	201,78
	25,79
	100,34
	
	
	
	201,78
	
	
	
	
	14
	204,35
	20,11
	101,62
	
	
	
	204,35
	
	
	
	
	15
	202,16
	18,96
	100,53
	
	
	
	202,16
	
	
	
	
	16
	197,29
	15,64
	98,11
	
	
	
	197,29
	
	
	
	
	17
	197,12
	10,01
	98,02
	
	
	
	197,12
	
	
	
	
	18
	201,09
	10,98
	100,00
	
	
	
	201,09
	
	
	
	
ESCORE Z
A análise Z possibilita a comparação de indivíduos de deferentes idades, sexo, nível de aptidão física, sempre usando como referência o grupo da mesma idade e sexo. Assim, um menino de 13 anos de idade cronológica será comparado com o grupo-padrão de referência, o grupo de 13 anos de idade do sexo masculino. Quando esse garoto completar 14 anos de idade será utilizado, então, o padrão de referência 14 anos do mesmo sexo e assim por diante. Dessa forma poderemos monitorizar seu crescimento, dado pelos valores absolutos, por exemplo, saltar 40 cm aos 13 anos e passar para 44 cm aos 14 anos, como também seu desenvolvimento, através dos valores de Z, por exemplo, ter um Z de 1,0 aos 13 anos e de 1,5 aos 14 anos, significa dizer que o menino não só cresceu como também desenvolveu, pois saltou de 40 para 44 cm e o Z de 1 foi para Z 1,5, tornando-se assim uma das técnicas mais simples, prática e ao mesmo tempo precisa diferenciar crescimento de desenvolvimento, ou, ainda efeito de crescimento de efeito de treinamento físico. Ele quer saber se terá chance de alcançar a seleção nacional de voleibol, que salta em média 72 cm. Imaginando-se que o valor-padrão de referência desta mesma idade (14 anos) seja 40 cm, com um desvio-padrão de referência desta mesma idade de 2,0 cm, aplicando a fórmula do índice Z, verifica-se que o garoto se encontra a 2 desvios-padrões de referência acima da média. Agora se procura determinar o índice Z da seleção nacional de voleibol. Imaginando que o valor padrão de referência para esse grupo seja de 60 cm e o desvio-padrão de 3 cm, correspondendo a um índice Z de 4, compara-se, então, o valor de Z do garoto ao do Z da seleção nacional, chega-se à conclusão que para essa variável o garoto não apresenta perfil requerido para alcançar a seleção nacional. Como o talento não é definido a partir de apenas uma variável de aptidão física, repetem-se o procedimento com o conjunto das variáveis medidas, verificando-se até que ponto existe similaridade entre o garoto e a seleção nacional, principalmente nas chamadas características chaves, ou seja, aquelas que se afastam mais da média populacional.
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ESTRATÉGIA Z
Qual será o significado de um voleibolista de 12 anos que atingiu a distância de 235 metros no teste de 40 segundos e se encontra na fase pré-púbere (referência da população de 12 anos igual a 213,50 m (média) e de 19,37 m (desvio), sabendo que atleta da seleção brasileira atinge a distância de 260 m (referência da população de 18 anos é igual a 261,67m (média) e de 19,85 m (desvio). Para análise da questão faça os seguintes passos:
Localizar o Posto Percentil em que se encontra a atleta para cada idade;
Determinar a estratégia “Z” para adolescente de 12 anos comparado com a média da população da mesma idade;
Determinar a estratégia “Z” para os dados extrapolados da criança aos 18 anos e comparado com a média da população da mesma idade;
Determine a estratégia “Z” para atletas da Seleção Brasileira de Voleibol comparado com a média da população de 18 anos.
Segundo os resultados encontrados pela estratégia “Z”, responda se o/a adolescente tem chance de atingir a Seleção Brasileira Adulta, com base no comportamento de crescimento da variável antes durante e após o período em que ocorre o Pico de Velocidade de Estatura (PVE). 
( ) Sim 	( ) Não. Por que?
�
Figura 3 - Esquema de aplicação do teste: 
Exemplo de cálculo do teste TVPA (Potência absoluta) de um atleta de basquetebol infanto-juvenil com peso corporal de 76 kg, no primeiro tiro de 35m com o tempo de 4,52s. 
Resultados: Cálculo da potência máxima 
Potência Máxima = 1008 Watts P = Peso x Distância2 / Tempo3 
Potência Mínima = 525 Watts P = 76 x (35x35)/(4,52x4,52x4,52) 
Potência Media = 736 Watts P = 76 x 1225 / 92,345408 
IF = 483 / 30.48 = 15,8 Watts/seg. P = 93100 / 92,345408 
P = 1008watts 
3. ZONAS DE INTENSIDADE DE TREINAMENTO 
No quadro 1 são apresentadas cinco zonas de intensidade de trabalho físico com prováveis freqüência cardíaca, porcentagem do consumo de oxigênio, concentração de lactato e duração máxima do trabalho. 
Quadro 1 - Classificação de Cargas de Treino pelas Zonas de Intensidade
	ZONAS
	CRITÉRIOS FISIOLÓGICOS
	DURAÇÃO MÁXIMA
	
	FC bpm
	Em %O2
	Lactato mMol/1
	DE TRABALHO
	I
	Aeróbica
	até 140
	40 - 60
	até 2
	Algumas horas
	II
	Aeróbica (de limiar)
	140 - 160
	60 - 85
	até 4
	Mais de 2 horas
	III
	Mista
(Aeróbica-Anaeróbica)
	160 - 180
	70 - 95
	4 - 6
6 - 8
	30 min - 2h
10 - 30 min
	IV
	Anaeróbica (glicolítica)
	+ 180
	95 - 100
	8 - 15
10 - 18
14 - 20
	5 - 10
2 - 5
até 2 min
	V
	Anaeróbica (alática)
	
	95 - 90
	
	10 - 15 seg.
Fonte: Zakharov, 1992 
Quadro 2 - Percentual de pessoas que passaram ou encontram-se no limiar anaeróbico em relação ao percentual da capacidade máxima.
	% FCmáx
	50
	60
	70
	80
	90
	100
	% VO2
	28
	42
	56
	70
	83
	100
	% de pessoas no limiar aeróbico
	0
	0
	3
	55
	100
	100
	erro de + 8%
�
DIMENSÃO METABÓLICA
Teste Aeróbio de Corrida Vai-e-Vem de 20 metros
Para avaliação da potência aeróbia utilizou-se o teste aeróbio de corrida vai-e-vem adaptado, originalmente desenvolvido por Léger e Lambert (apud DUARTE; DUARTE, 2001), validado no Brasil por Duarte e Duarte (2001) e adaptado para atletas com deficiência mental por Palandrani, Frigene e Bergamo (2005d).
Material: 	Para realização do teste foram necessários os seguintes itens: CD do teste, aparelho de som, fita crepe, 2 cones por atleta, folha de anotação (anexo 1), monitores de freqüência cardíaca (POLAR A3). 
	Os participantes foram treinados para a realização e entendimento quanto à execução do teste, durante três semanas, ou seja, seis encontros/sessões de treino.
Procedimentos: 	O teste foi aplicado para grupos de até 4 pessoas, considerando que os atletas eram orientados a realizar o teste em dupla, ou seja, aqueles atletas com menor comprometimento, nível de limitação leve (Grupo L), realizavam o teste atuando como tutores daqueles atletas com nível de limitação severa (grupo S), auxiliando na identificação do ritmo de corrida exigido. 
	Os atletas corriam juntos num ritmo cadenciado pelo CD, gravado segundo as especificações do teste original, devendo cobrir um espaço de 20 metros delimitados por duas linhas paralelas, utilizando os cones, posicionados um de cada lado logo atrás das linhas paralelas, como pontos de referência

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