Buscar

MÉTODOS DE TRATAMENTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC 
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 
CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA 
Prof. Dr. ADELSON SANTOS 
 
FRATURAS: MÉTODOS DE 
TRATAMENTO 
 
A. MÉTODOS GERAIS 

REDUÇÃO DA FRATURA 
IMOBILIZAÇÃO DOS FRAGMENTOS 
REABILITAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES E TECIDOS MOLES 
 
 
B. PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÁSICOS DE REDUÇÃO FECHADA. 
MANUTENÇÃO DA REDUÇÃO DOS FRAGMENTOS 

REDUZIR AS FRATURAS COM DESVIO 
REDUZIR PREVIAMENTE AS FRATURAS COM DESVIO, ANTES DA FIXAÇÃO INTERNA 
USAR TRAÇÃO AXIAL E INVERSÃO DO MECANISMO DA FRATURA 
CORRIGIR OU RECONSTITUIR O COMPRIMENTO, A ROTAÇÃO E ANGULAÇÃO 
 
C. REDUÇÃO 

TRAÇÃO 

aplicação de força no sentido longitudinal do osso para evitar o 
encurtamento do osso por contração muscular. 

FORMAS DE TRAÇÃO 

Tração esquelética: pinos transfixados nos ossos 
Tração de pele: peso é preso à pele 

MODALIDADES DE TRAÇÃO 

Tração fixa com tala (tala de Thomas) 
Tração fixa por gravidade 
Tração deslizante 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC 
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 
CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA 
Prof. Dr. ADELSON SANTOS 
D. MÉTODOS DE IMOBILIZAÇÃO PÓS LESÃO TRAUMATOLÓGICA 

Faixas, talas, braçadeiras externas (articulada ou não articulada) 
Faixas com ataduras 
Talas: uso de atadura e gesso em goteira. Não é rígida. Indicada pós-fratura pela 
formação de edema. Mantém uma fratura estável 
Imobilizadores rígidos (gesso) 
 
 FAIXAS 

Bandagem triangular de antebraço e cotovelo 
Colar e manguito para fraturas do úmero (alinhamento por gravidade e liberação 
da articulação do ombro) 
Bandagem corporal usada para ombro no pós-operatório 
 
 TALAS EM GESSO E ATADURA 

1. Luva gessada 
2. Pinça gessada (braço) 
3. Joelheira gessada 
4. Bota gessada 
 
 BRAÇADEIRA IMOBILIZADORA ARTICULADA → joelho 
 
 
E. FIXADORES EXTERNOS 
 
 INDICAÇÃO: 

Fraturas abertas infectadas 
Fratura com perda de pele 
Fraturas maxilofaciais 
Cirurgias coluna vertebral Fixador + tração halopélvica 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC 
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 
CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA 
Prof. Dr. ADELSON SANTOS 
F. FIXADORES INTERNOS 

Uso de parafusos, placas, fios e hastes 
Indicações: 

Fraturas irredutíveis 
Fraturas múltiplas 
Fraturas intra-articulares com desvio 

Desvantagens: 

Risco de infecção durante cirurgia 
Desvitalização de ossos e tecido mole pelo trauma cirúrgico 
 
DISPOSITIVOS USADOS: 
 
- Parafusos: 1. Cortical 
2. Esponjoso 
3. Parafuso de Herbert 
4. Parafuso maleolar 
 
- Placas → usadas para manter a redução e a união de duas extremidades ósseas por 
compressão (placa de compressão) 
 
→ usadas para unir fragmentos ósseos em fraturas osteoporóticas em idosos 

Desvantagens 

Exposição cirúrgica tem que ser ampla 
Dificuldade para suturar a ferida sobre a placa 
Rigidez da placa com aumento do estresse nas extremidades e desuso por 
osteoporose do osso subjacente 
Obrigatoriedade para se retirar as placas do fêmur e tíbia (rigidez da placa 
e suas consequências) 
 
- Hastes intramedulares → usadas para fraturas justa-articulares 

Desvantagens 

Necessidade de ampliar o centro do canal medular 
As hastes não controlam a rotação (usam-se os parafusos de bloqueio) 
Pode ocorrer desvitalização do osso pela ampliação do canal medular 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC 
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 
CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA 
Prof. Dr. ADELSON SANTOS 
- Hastes intramedulares travadas → usadas na fratura segmentar de ossos longos porque 
mantém comprimento, rotação e alinhamento do osso 
 
- Haste com bloqueio → parafusos atravessam o osso e a haste acima e abaixo da fratura para 
manter a extensão do osso 
 
- FIOS 
BANDA DE TENSÃO o fio é usado como alça na parte externa da fratura, que causa 
tensão quando a articulação está flexionada (patela) 
CERCLAGEM usada nas fraturas em espiral com deslocamento mínimo 
FIXAÇÃO DIRETA o fio rígido mantém os fragmentos unidos 
Desvantagens 

Deslizamento ou quebra do fio 
Fio pode ser palpável sob a pele 
Não garante uma fixação rígida 
Risco de estrangular o osso 
Não produz estabilidade rotacional 
 
 
 
COMPLICAÇÕES 
 
 
A. COMPLICAÇÕES DA TRAÇÃO 

HIPERDISTRAÇÃO: 
 
aumento da extensão do osso fraturado produzindo distúrbios circulatórios, 
danos aos nervos e separação dos fragmentos 
 
PERDA DA POSIÇÃO (PERDA DA REDUÇÃO) DOS FRAGMENTOS: 
 
cavalgamento, deslizamento, sobreposição angular 

ÚLCERAS DE PRESSÃO: 
 
pressão na pele pelas talas, anéis 
 
INFECÇÃO NO ORIFÍCIO DE ENTRADA DOS PINOS 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC 
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 
CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA 
Prof. Dr. ADELSON SANTOS 
 
B. COMPLICAÇÕES NAS IMOBILIZAÇÕES 

DISTÚRBIO CIRCULATÓRIO: 
 
compressão do membro pela imobilização gessada 
 
SINAIS: - edema dos dedos 
- limitação da extensão dos dedos 
- diminuição da sensibilidade 
- pele fria 
 
ÚLCERA DE PRESSÃO: 
 
pressão num ponto da pele pelo gesso 

INFECÇÃO 
RIGIDEZ ARTICULAR: 
 
ocorre nas articulações não imobilizadas. Ex: gesso na fratura de Colles pode 
provocar rigidez nos dedos, cotovelo e no ombro 
 
 
C. COMPLICAÇÕES DA FIXAÇÃO INTERNA 

INFECÇÃO: 
 
causada pela cirurgia para colocar a fixação interna 
 
NECROSE DA PELE: 
 
a pele lesada pode necrosar ou não cicatrizar 

DANO NEUROVASCULAR: 
 
as lesões ocorrem pela manipulação durante a cirurgia

Outros materiais